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5 Sessão Modelo Auto-Avaliação BE Parte I
5 Sessão Modelo Auto-Avaliação BE Parte I
(PARTE I)
5ª sessão
C.1. Apoio a actividades livres, extra- C.1.1. Apoio à aquisição e C.1.2. Dinamização de actividades
curriculares e de enriquecimento desenvolvimento de métodos de trabalho livres, de carácter lúdico e cultural na
curricular. e de estudo autónomos. escola.
PLANO DE AVALIAÇÃO
PROBLEMA/DIAGNÓSTICO A BE apoia as actividades livres de leitura, A escola é muito activa, possui grande
pesquisa, estudo e execução de trabalhos (talvez até excessivo) número de actividades
escolares, realizadas pelos alunos fora do no PAA, mas muitas vezes estas são
horário lectivo e dos contextos formais de dispersas pelos vários sectores, disciplinas,
aprendizagem. Departamentos.
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Literatura Portuguesa e da História e trabalho específico no PAA, como também
acedendo sempre que necessário ao uso do pela função de disponibilização de recursos
computador e da internet. Requisitam materiais e de informação que é inerente à
também vários livros no âmbito dos própria BE.
contratos de leitura e do
Projecto Além disso, a dinamização de actividades
Individual de Leitura, respectivamente nas culturais e lúdicas promove a BE, dando-lhe
disciplinas de Português (Básico e visibilidade e ajuda a promover a articulação
Secundário) e Literatura Portuguesa. entre as turmas e os professores.
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MÉTODOS E INSTRUMENTOS A O5- Grelha de observação da utilização QA3 – Questionário aos alunos
UTILIZAR da BE pelos alunos em contexto livre, Questionário aos professores (a criar), que
privilegiando as questões 01, 03,04, 05, os interpele sobre a sua participação nas
06,07,10 e 11. actividades e a utilização livre da BE e dê
Levantamento dos registos dos alunos conta da sua evolução.
que acedem aos computadores e da Registos informais de opiniões e sugestões
respectiva utilização (a partir do livro de de professores e alunos.
registos existente para o efeito).
Caixa de sugestões da BE.
Observação directa do uso dos PC,
Registo do nº de participantes em cada
nomeadamente do acesso à informação
actividade cultural da BE, anos lectivos e
através de motores de busca generalistas
turmas ou cursos.
ou de directórios ou ainda dos links do
blogue da BE criados com o objectivo de Divulgação das actividades na página Web
ajudar a direccionar a pesquisa, indicando, da escola ou da BE e no blogue da BE, bem
por exemplo, bibliotecas digitais. como através de cartazes na escola (em
pontos estratégicos) e na sala de
Observação directa do uso dado à
professores.
informação: copy/paste ou tratamento da
mesma, com técnicas de leitura e estudo? Contacto pessoal com os professores, de
modo a aferir/delimitar público-alvo para
Registo das observações em portefólio.
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Registo fotográfico e videográfico. cada iniciativa.
Inferências.
Entrevistas semi-directas às
Coordenadoras dos DT ou às
Coordenadoras de Área de Projecto do
Ensino Básico e Secundário, com o
objectivo de compreender a percepção
geral que têm sobre a influência da BE nas
aprendizagens nas turmas dos diferentes
ciclos da escola, no início do 2º Período e
no final do ano lectivo.
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quantitativa e qualitativa.
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portefólio de registo de observações e de de textos de divulgação dos eventos antes
um guião de entrevista semi-dirigida. (anúncio) e depois (impacto) da sua
realização, no blogue da escola.
ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DA Análise dos dados realizada pela Tratamento estatístico dos dados dos
INFORMAÇÃO Professora Bibliotecária e pela Equipa questionários e sua divulgação periódica.
da BE. Comunicação à Direcção da Comunicação através do blogue da BE e
Escola, ao Conselho Pedagógico e aos no CP em momentos formais de avaliação
Departamentos Curriculares de per si, das actividades da BE e/ou do PAA.
devendo estar presentes nessa
comunicação pelo menos dois membros da
equipa da BE, para complementar
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perspectivas e comunicar processos de
avaliação/tratamento dos dados.
LIMITAÇÕES, LEVANTAMENTO DE Necessidade de tempo para tratamento Pouca sensibilização dos professores para
NECESSIDADES (RECURSOS das entrevistas. actividades que impliquem a sua
HUMANOS, FINANCEIROS, Dimensão demasiado ambiciosa da deslocação à BE.
MATERIAIS…) avaliação, para que seja fiel e abarque
dados de natureza qualitativa e
quantitativa.
Actualmente, mais do que apostar na dicotomia qualitativo/quantitativo, ambas as abordagens são reconhecidas como legítimas e,
inclusivamente, complementares (LESSARD-HEBERT et al.: 1990). Se a lógica que subjaz à investigação quantitativa visa a explicação dos
factos, remetendo para o binómio causa-efeito, a investigação qualitativa, por seu lado, procura a “compreensão”, o “significado” dos
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fenómenos e da realidade, tal como eles são entendidos pelos sujeitos. A investigação qualitativa privilegia a subjectividade, a interpretação
semântica das experiências e dos relatos humanos.
Uma das características deste tipo de investigação é, precisamente, a descrição dos dados (que podem ser recolhidos por entrevista,
material fotográfico ou videográfico ou por suporte documental). A análise dos dados tende a ser realizada de modo indutivo, partindo dos
materiais, do seu conteúdo, que emerge à medida que aquela progride e se aprofunda. Não existem, portanto, juízos apriorísticos sobre as
conclusões a retirar da aplicação do MAABE nestes pontos em concreto, mas antes a preocupação em verificar o que os dados “transmitem”,
segundo regras que, obviamente, ultrapassem a mera subjectividade e a intuição pessoal.
As entrevistas permitirão um estudo diacrónico, em fases distintas do processo, salientando permanências e/ou mutações do pensamento
das entrevistadas, no que se refere à influência da BE nas aprendizagens dos alunos, o que terá de ser cruzado posteriormente com outros
documentos, uma vez que a BE não actua isoladamente e que se torna difícil delimitar a sua actuação e as consequências da sua avaliação de per
si.
BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR:
BOGDAN, R. e Sari BIKLEN (1999). Investigação Qualitativa em Educação – Uma Introdução à Teoria e aos Métodos, Porto: Porto
Editora, col. Ciências da Educação, nº12 (ed. original:1991).