Você está na página 1de 3

Iniciamos a atividade com uma dinmica de conta-contos para toda a turma.

L-se a
fbula A cigarra e a formiga (ficha 1).
Posteriormente dividimos os alunos em grupos e propomos o seguinte:
"Na fbula que acabmos de ler h duas personagens protagonistas, a formiga que uma
boa poupadora e a cigarra que prefere cantar e descansar em vez de trabalhar. O que
vamos fazer agora criar um terceiro personagem. Cada grupo decidir como quer que
seja este novo personagem, pode ser um animal, um inseto ou o que desejarem. O mais
importante que ele deve procurar uma forma para que a formiga e a cigarra encontrem
uma soluo juntas para esta situao.
Podemos dar uma cpia da fbula a cada grupo para que os alunos possam voltar a ler a
histria se necessitarem. Damos 20 minutos para que criem o terceiro personagem e
estabeleam o papel que ter na histria.
Para os alunos mais novos, pediremos que faam um desenho que represente o terceiro
personagem e a soluo encontrada, enquanto que aos alunos mais velhos, propomos
que escrevam outro final para a histria.
Finalmente, faz-se um intercmbio de ideias para que cada grupo exponha o que
trabalhou. Desta maneira, esperamos que apaream personagens que representem os
diferentes pontos de vista da turma em relao ao tema da poupana e que se acabe por
criar uma conscincia grupal sobre a necessidade de poupar.
Para continuar a explorar este tema recomendamos que trabalhe com os alunos o atelier
n 40 Poupar para o futuro do Livro do Professor, no qual se analisam diferentes
formas de poupana (individual, familiar, grupal, etc).

FICHA 1
A CIGARRA E A FORMIGA
A cigarra era feliz desfrutando o vero: o sol brilhava, as flores desprendiam o seu aroma
e a cigarra cantava e cantava. Ao mesmo tempo, a sua amiga e vizinha, uma pequena
formiga, passava todo o dia a trabalhar, recolhendo alimentos.
- Amiga formiga! No te cansas de trabalhar tanto? Descansa um pouco comigo enquanto
canto alguma coisa para ti. Dizia a cigarra formiga.
- Farias melhor em recolher provises para o inverno e deixar-te de tanta diverso
respondia a formiga, atarefada a transportar os gros.

A cigarra ria-se e continuava a cantar sem dar importncia ao que dizia a sua amiga.
At que um dia, sentiu o frio intenso do inverno. As rvores tinham ficado sem folhas e
do cu caam flocos de neve. Caminhando pelo campo, com frio e fome, a cigarra
avistou ao longe a casa da sua vizinha formiga. Aproximou-se para pedir-lhe ajuda.
- Amiga formiga, tenho frio e fome. No podes dar-me alguma coisa de comer? Tu tens
muita comida e uma casa quente, enquanto que eu no tenho nada.
A formiga entreabriu a porta da sua casa e disse cigarra;
- Diz-me amiga cigarra: que fazias tu enquanto eu madrugava para trabalhar? Que fazias tu
enquanto eu carregava os gros de trigo de um lado para o outro?

- Cantava e cantava ao sol respondeu a cigarra.


- Era isso o que fazias? Ento, se cantavas durante o vero, agora dana durante o
inverno.
E fechou a porta, deixando de fora a cigarra que tinha aprendido a lio,

Você também pode gostar