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GRUPO I
Lê com atenção o texto seguinte.
Nas camisolas, nos chapéus ou na alface das sandes que os participantes trouxeram na
5 marmita, o verde está em todo o lado. Mas aquele que querem mesmo ver é o verde das
bandeiras que anseiam levar para casa.
É o Dia das Bandeiras Verdes, o dia em que as escolas mais ecológicas do país são
premiadas pelos seus esforços em salvar o planeta. Sabes aquelas bandeiras azuis que
encontras nas praias a indicar que não estão poluídas? A ideia é mais ou menos a mesma. Há
10 20 anos que o programa Eco-Escolas, promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa
(ABAE), responsável pela atribuição das bandeiras azuis às praias, atribui a Bandeira Verde às
escolas que mais trabalharam para proteger o ambiente.
Dezenas e dezenas de autocarros acumulam-se no estacionamento do Parque de Feiras e
Exposições de Aveiro. E não é de estranhar! De que outra forma ali chegariam os perto de 5 mil
15 alunos que vêm à cerimónia de entrega dos prémios? Marés de turmas enchem o recinto. Lá
dentro, uma feira de exposições, onde escolas, organizações e empresas mostram aquilo que
têm para dar pelo ambiente. Ao mesmo tempo, concertos, exibições de dança e passagens de
modelos de materiais reciclados animam o pavilhão. No auditório, são anunciados os
vencedores dos desafios Eco-Escolas, concursos em que os alunos usaram a imaginação para
20 promover temas como as energias renováveis, a reciclagem ou a alimentação biológica.
Por fim, chega o momento tão esperado: a gala final de entrega da Bandeira Verde! Desde
jardins de infância a universidades, este ano, mais de 1300 escolas mereceram a distinção. A
Madeira é a grande vencedora – neste arquipélago, mais de 60% das escolas são ecológicas! O
dia termina ao som dos Xutos e Pontapés, que emprestaram a música «Não sou o único» para
25 ser o hino das Eco-Escolas. Agora, é tempo de regressar às escolas e continuar a ajudar o
planeta.
Se queres que a tua escola também faça parte da rede Eco-Escolas, pede ajuda a um dos
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teus professores. É preciso que a direção da escola dê autorização e que um professor seja
responsável por coordenar o projeto. Depois, têm de saber se a vossa Câmara Municipal vos
quer ajudar a serem uma escola ecológica e vos apoia no pagamento da inscrição. Se todas
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estas condições estiverem reunidas, façam a inscrição na plataforma online do Eco-Escolas e
depois é só darem o vosso melhor para proteger o ambiente!
Responde aos itens seguintes, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Assinala com X, de 1.1 a 1.4, a única opção que completa cada frase, de acordo com o sentido
do texto que acabaste de ler.
1.3. A frase «Marés de turmas enchem o recinto.» (linha 15) significa que há
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2. Assinala com X todos os passos necessários para que uma escola faça parte da rede Eco-
-Escolas, de acordo com a informação das linhas 27 a 31.
3. Lê a afirmação seguinte.
A entrega dos prémios Eco-Escolas e das Bandeiras Verdes é um evento cultural.
Explica por que razão esta afirmação é verdadeira, de acordo com as informações do texto.
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GRUPO II
Quando a campainha atordoa todos os sítios, ninguém corre para dentro das salas. O
senhor Inácio, o contínuo, costuma dizer que parecemos bichos gordos a caminho do
açougue.
E é quase verdade. No princípio do ano, corremos para as salas para conhecer os
5 professores. Mas, à medida que o tempo vai passando, a vontade esmorece. Cada
professor tem a sua mania, um tique especial.
E há colegas meus que passam todo o ano a fazer provocações. Lembro, por
exemplo, o dia em que o Luís levou para a sala um rato de borracha. Pô-lo em cima da
mesa, escondido entre os livros. A professora de matemática, que tinha por hábito passar
a aula de pé, percorrendo mesa por mesa, pôs uma mão na mesa do Luís. E ele não
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perdeu tempo: com a ponta da esferográfica empurrou o rato devagarinho... devagarinho.
Quando chegou aos dedos da mão da professora, esta deu um grito muito forte e,
tresloucada, abriu a porta e desapareceu.
Voltou pouco depois, branca como a cal e, secamente, informou que o Luís tinha de ir
ao Conselho Executivo da escola.
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15 O Luís lá foi e, mais tarde, não quis contar o que lá lhe tinham dito. Na aula seguinte,
muito sério, pediu desculpa à professora e explicou que lhe tinha passado aquela ideia
pela cabeça: gostava de ver como as pessoas reagiam ao verem de repente um
inocentíssimo rato de borracha...
Confesso que em algumas aulas sinto o coração a bater com mais rapidez. Há
20 disciplinas que não são lá muito do meu agrado, e eu detesto tirar negativas.
Se eu fosse professor, explicava sempre o porquê das coisas, com palavras mais
fáceis para que toda a gente compreendesse. Se eu fosse professor, não dizia “isto é
azul”. E ponto final. Ou será que há coisas que não têm explicação?
Nos intervalos, a afluência ao bar da escola é grande. As empregadas não têm mãos
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para tantos braços levantados, tanta gritaria, tanta confusão. Raras vezes lá apareço.
Fico a um canto a falar com o Nicolau, agarrado ao pão com marmelada, queijo ou
manteiga que minha mãe nunca se esquece de meter na pasta.
Responde às perguntas seguintes com frases corretas e completas, sempre que necessário.
1. Localiza a ação no espaço escolar, referindo quatro locais onde as personagens se movimentam.
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2.2 “O senhor Inácio, o contínuo, costuma dizer que parecemos bichos gordos a caminho do
açougue.” (ll. 1-3)
Explica, por palavras tuas, esta comparação.
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3. O que pretendia o Luís quando, com a ponta da esferográfica, “empurrou o rato devagarinho...
devagarinho” (linha 11)?
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Enumeração
Personificação
Metáfora
Comparação
5.2 De que modo contribui esse recurso para tornar mais expressivo o sentido da frase?
Assinala com X a opção mais adequada.
a. O narrador quer dizer que a professora tinha desmaiado.
6. “O Luís lá foi e, mais tarde, não quis contar o que lá lhe tinham dito.” (linha 16)
Indica o local a que se refere o advérbio destacado na frase.
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7. “Se eu fosse professor, não dizia ‘isto é azul’. E ponto final.” (linhas 23 e 24)
Neste contexto, o que pretende transmitir o narrador com a frase destacada?
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8. A narrativa serve de pretexto para algumas reflexões do narrador sobre o comportamento
de certos alunos da sua escola. Consideras que as suas reflexões se adequam aos alunos
de hoje? Justifica, apresentando dois argumentos.
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GRUPO III
a. _________________________________________________________________________
A cerimónia de entrega de prémios das Eco-Escolas decorreu em Aveiro.
b. _________________________________________________________________________
Milhares de alunos deslocaram-se até ao Parque de Feiras e Exposições porque pretendiam
participar na cerimónia de entrega dos prémios.
c. _________________________________________________________________________
A música «Não sou o único» dos Xutos e Pontapés ouviu-se no final do dia.
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4. Preenche o quadro com palavras da mesma família.
“final” finalizar
c. Palavras compostas
Complemento
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7. Marca com X qual das frases seguintes contém um sujeito composto.
“As empregadas não têm mãos para tantos braços levantados (…)”
8. Preenche o quadro com as informações relativas à forma verbal sublinhada na frase seguinte:
O Pedro foi para um canto do recreio conversar com o Nicolau.
Infinitivo
Conjugação
Tempo e modo
Pessoa e número
GRUPO IV
“Confesso que em algumas aulas sinto o coração a bater com mais rapidez.” (linha 19)
À semelhança do Pedro Alecrim, também o teu coração bate com mais rapidez
nalgumas aulas, não é verdade? Escreve uma carta a alguém especial falando desta
experiência. Podes contar-lhe:
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I – Leitura II – Educação literária III – Gramática IV – Escrita
20 pontos 30 pontos 20 pontos 30 pontos
Questões 2 3 1 3 4 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 30 Total
1 1 1 1 2 2 5 5
9
. . . . . . . .
1 2 3 4 1 2 1 2
1 1
Cotação 3 3 3 3 3 5 2 2 4 3 3 2 3 2 3 6 , 3 3 3 , 3 1 2 2 100
5 5
FIM
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