Dominando A Tecnica de Ligadura

STARS Escola de Música Método de Guitarra: Dominando a Técnica de Ligaduras
Vilmar Gusberti - © 2015 - Todos os direitos reservados 1

APRESENTAÇÃO
Muito utilizada por guitarristas de todos os estilos, a técnica de

ligaduras, também conhecida como Hammer-on e Pull-off, possibilita
economizar palhetadas e tocar em alta velocidade, além de proporcionar
uma sonoridade mais fluida ao fraseado de quem a domina.
Possuir o domínio de uma técnica significa, mais do que tocar
com velocidade, ter a precisão necessária para fazer soar as notas com
clareza e assim poder expressar-se musicalmente. Para dominar a
técnica de ligaduras é preciso uma rotina de estudos que possibilite
desenvolver a “mão da escala” (esquerda para os destros) sem traumas,
e é justamente com este objetivo que foi elaborado este método:
desenvolver de forma gradual a técnica de ligaduras e conseqüentemente
a coordenação motora, a força, o domínio rítmico e a fluência da mão da
escala, priorizando sempre a aplicação musical da técnica. Para isso
procurei criar, adaptar e organizar os exercícios em uma seqüência lógica,
trazendo diferentes desafios em cada capítulo.
Este trabalho também é resultado de inúmeras pesquisas em
métodos, vídeo-aulas, revistas especializadas, sites especializados e
discos dos guitarristas considerados mestres no assunto. Assim, você
tem agora em mãos um material didático completo e organizado que, se
estudado corretamente, o ajudará a desenvolver muito sua mão da escala
e seu fraseado, trazendo também benefícios à execução de quaisquer
outras técnicas na guitarra.
Vilmar Gusberti

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 2
SUMÁRIO .......................................................................................................... 3
COMO ESTUDAR ESTE LIVRO ........................................................................ 4
I – ESTUDOS BÁSICOS .................................................................................... 5
II – PADRÕES DE PENTATÔNICA ................................................................... 8
III – PADRÕES DE ESCALA EM 1, 2 E 3 CORDAS ........................................ 18
IV – PADRÕES DE ESCALA NAS 6 CORDAS ................................................ 27
V – PADRÕES DE ESCALA COM SALTOS DE CORDAS .............................. 33
VI – ARPEJOS COM SALTOS DE CORDAS................................................... 37
VII – LICKS ...................................................................................................... 43
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 48
APRECIAÇÃO MUSICAL ................................................................................. 49
SOBRE O AUTOR ........................................................................................... 51
CONTATOS ..................................................................................................... 52
AGRADECIMENTOS ....................................................................................... 52

COMO ESTUDAR ESTE LIVRO
Temos muitas opções ou estratégias para o estudo deste material, sendo que
não existe uma que seja a ideal para todas as pessoas, pois cada um de nós possui diferentes
características físicas e psicológicas, dificuldades, facilidades, capacidade de concentração,
motivação, etc...
Você pode estudar os exemplos em ordem, praticando um único exercício por alguns
dias até conseguir executá-lo com precisão e naturalidade ou uma certa velocidade, e só
depois passar para o próximo. Quem já possui uma boa técnica pode ir direto ao capítulo ou
aos exercícios específicos que queira exercitar.
No entanto, pela experiência na utilização deste método comigo mesmo e com meus
alunos, considero mais interessante seguir a ordem, porém exercitando um ou mais exercícios
novos a cada dia ou seção de estudo. Desta forma, experimentando uma nova situação a cada
dia, o estudo torna-se menos repetitivo e enriquece o vocabulário, ao mesmo tempo em que
desenvolve intensamente a técnica.
Comece estudando cada exercício muito lentamente, sem utilizar metrônomo até
conseguir minimamente assimilar os movimentos necessários. Depois disso utilize o
metrônomo, iniciando no andamento sugerido abaixo de cada exemplo e repita cada exercício
muitas vezes neste andamento antes de tentar acelerar. Por exemplo, se você for repetir um
exercício 20 vezes, deve executar pelo menos 10 vezes no andamento inicial e depois
aumentá-lo aos poucos, acrescentando de 2 a 10 bpm a cada nova repetição até atingir o limite
em que consiga executar o exercício com precisão e com as mãos relaxadas. Anote o valor
deste limite na tabela, juntamente com a data, para que futuramente você possa medir seu
progresso.
Seguindo esta metodologia de estudo, em alguns meses você chegará ao final do livro,
e deverá recomeçar seu estudo do início, desta vez sentindo muito mais facilidade, pois sua
técnica terá evoluído consideravelmente. Você poderá medir sua evolução através das
anotações nas tabelas que acompanham os exercícios.
Você poderá ouvir os exercícios gravados em duas velocidades, e assistir vídeos com
dicas para um estudo mais eficiente, acessando o “Espaço do Aluno”, no site
www.starsescolademusica.com. Para ter acesso a este conteúdo, você precisará clicar em
“Login / Registre-se” e criar um perfil preenchendo seu e-mail e criando uma senha. Nas
próximas vezes que for entrar, você deverá clicar em “Já sou usuário, login” e efetuar seu login.

I – ESTUDOS BÁSICOS
Neste primeiro capítulo vamos trabalhar os fundamentos da técnica através

de estudos básicos que visam também melhorar a coordenação motora da mão da escala,
inicialmente com dois dedos de cada vez e depois com os quatro dedos em um mesmo
exercício. Preste atenção no sentido das palhetadas indicado em cada tablatura.
É importante também procurar realizar movimentos curtos com ambas as mãos e evitar
qualquer tipo de tensão muscular desnecessária. Para isso precisamos começar em
andamentos bem lentos, entre 50 e 60 bpm, por exemplo, utilizando um metrônomo ou bateria
eletrônica e devemos dividir o tempo sempre em partes iguais seguindo as figuras rítmicas
escritas em cada exercício, ajustando o andamento no metrônomo conforme a necessidade.
Somente siga adiante após conseguir executar cada exercício com clareza nas notas,
precisão no tempo e com a musculatura relaxada. A velocidade não é o foco, ela virá como
conseqüência do estudo focado na precisão, e é exatamente por isso que neste primeiro
capítulo não utilizaremos as tabelas para anotações de andamentos do metrônomo, porque
estes exercícios devem ser praticados lentamente. Mãos à obra!
PADRÕES DE 2 DEDOS
Ex. 01 – Ligadura ascendente (Hammer-on), digitações 1-2, 2-3 e 3-4:
Ex. 02 – Ligadura descendente (Pull-off), digitações 2-1, 3-2 e 4-3:

Ex. 03 – Digitações 1-3 e 2-4:
Ex. 04 – Digitações 3-1 e 4-2:
Ex. 05 – Digitação 1-4:
Ex. 06 – Digitação 4-1:
PADRÕES COM OS 4 DEDOS
Ex. 07 – Digitações 2-1, 3-1 e 4-1:

Ex. 08 – Digitações 2-1, 3-2, 4-3 e 4-2:
Ex. 09 – Digitações 1-2, 2-3, 3-4 e 2-4:

II – PADRÕES DE PENTATÔNICA
Nesta segunda etapa do nosso estudo da técnica de ligaduras, utilizaremos

diversos padrões da Escala Pentatônica, executados por muitos guitarristas, principalmente no
Rock e Heavy Metal. Por isso os próximos exemplos são bastante interessantes musicalmente,
podendo ser incorporados ao seu fraseado. Veja abaixo os 5 formatos da escala, cada um
começando em uma nota (grau) diferente, na tonalidade de Dó maior / Lá menor:
Formato 1 Formato 2
Formato 3 Formato 4
Formato 5
SEQÜÊNCIAS EM 2 CORDAS (MOVIMENTO HORIZONTAL)
Ex. 10 – Pentatônica de G/Em:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Data: bpm: Data: bpm: Data: bpm: Data: bpm:
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Ex. 11 – Pentatônica de G/Em:

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Ex. 12 – Pentatônica de C/Am:


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Ex. 14 – Pentatônica de C/Am em 6 notas por tempo:

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Ex. 15 – Pentatônica de G/Em utilizando slides:

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Aplique os padrões acima nas outras cordas e em outros formatos, fazendo as

adaptações necessárias para obedecer à escala em questão. Pratique-os também em outras
tonalidades e tente utilizá-los em seus improvisos.
PADRÕES DE PENTATÔNICA NAS 6 CORDAS (MOVIMENTO VERTICAL)
Todos os padrões abaixo utilizam o “formato 5” da respectiva pentatônica. Pratique-os

também nos outros 4 formatos e depois transponha-os para outras tonalidades.

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Ex. 17 – Pentatônica de A/F#m:

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Ex. 18 – Pentatônica de E/C#m:

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Ex. 20 – Pentatônica de A/F#m:

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Ex. 21 – Pentatônica de D/Bm:

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Ex. 22 – Pentatônica de D/Bm:

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Ex. 23 – Pentatônica de Bb/Gm:

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Ex. 24 – Pentatônica de Bb/Gm:

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Ex. 25 – Pentatônica de F/Dm:

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Ex. 26 – Pentatônica de F/Dm:

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Os exemplos 27 a 30 são padrões adaptados de lições do guitarrista Paul Gilbert.

Modifiquei o sentido das palhetadas a fim de economizar movimentos da mão direita (mão da
palheta).


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Após ter praticado estes padrões nos 5 formatos da escala Pentatônica, transpondo-as
também para outras tonalidades, ainda é possível pesquisar outros tipos de Pentatônica, como
por exemplo: penta m6, penta maior 7, penta m7(b5), etc...

III – PADRÕES DE ESCALA EM 1, 2 E 3

CORDAS
Neste capítulo trabalharemos com exercícios na escala diatônica em 1, 2 e 3
cordas, explorando diversas digitações e movimento horizontal pelo braço da guitarra. Além da
coordenação motora da mão da escala, estes exercícios melhoram o preparo físico e o domínio
das figuras rítmicas, servindo como uma preparação para diversas situações que
encontraremos no futuro ao executarmos frases e padrões de escala.
SEQÜÊNCIAS DE 3 E 6 NOTAS EM 1 CORDA
Ex. 31 – Digitações 4-3-1 / 4-2-1, na escala de F#m:

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Aplique o movimento horizontal nos próximos exemplos, explorando a escala em todas

as regiões e digitações do braço da guitarra.

Ex. 32 – Digitação 4-1-3: Ex. 33 – Juntando os padrões:
Andamento inicial recomendado: 60 bpm (Ex. 32) e 50 bpm (Ex. 33)

Ex. 32 Ex. 33
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Ex. 34: Ex. 35: Ex. 36 – Juntando os padrões:
Andamento inicial recomendado: 60 bpm. (Ex. 34 e Ex. 35) e 45 bpm (Ex. 36)
Ex. 34 Ex. 35 Ex. 36
Data: bpm: Data: bpm: Data: bpm:
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Ex. 37: Ex. 38: Ex. 39:
Andamento inicial recomendado: 60 bpm. (Ex. 37 e Ex. 38) e 45 bpm (Ex. 39)
Ex. 37 Ex. 38 Ex. 39
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SEQÜÊNCIAS DE 4 NOTAS EM 1 CORDA
Ex. 40 – Digitações 1-3-4-3 / 1-2-4-2, na escala de Cm:

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Novamente procure aplicar o movimento horizontal nos próximos exemplos.

Ex. 41: Ex. 42: Ex. 43: Ex. 44:

Ex. 41 Ex. 42 Ex. 43 Ex. 44
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Ex. 45: Ex. 46: Ex. 47: Ex. 48:

Ex. 45 Ex. 46 Ex. 47 Ex. 48
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Ex. 49 – Seqüência em A/F#m com digitações 4-1-3-1 / 4-1-2-1:

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Ex. 50 – Digitações 1-3-4-3-1 / 1-2-4-2-1 e 4-3-1-3-4 / 4-2-1-2-4 na escala de C/Am:


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Procure realizar o movimento horizontal aplicando estas seqüências nas outras regiões
do braço da guitarra respeitando a escala em questão.
Ex. 51 – Digitação 1-2-4-2-1-2-4: Ex. 52 – Digitação 4-3-1-3-4-3-1

Ex. 51 Ex. 52
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PADRÕES DE ESCALA DIATÔNICA EM 2 E 3 CORDAS
Ex. 53: Ex. 54: Ex. 55: Ex. 56:

Ex. 53 Ex. 54 Ex. 55 Ex. 56

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Ex. 57: Ex. 58: Ex. 59:
Ex. 57 Ex. 58 Ex. 59

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Ex. 60: Ex. 61:

Ex. 60 Ex. 61
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DESENHOS MELÓDICOS EM 2 CORDAS
Ex. 62 – Desenho melódico na escala de A/F#m:

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Siga aplicando o movimento horizontal também nos próximos exemplos.

Ex. 63: Ex. 64:

Ex. 63 Ex. 64
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Ex. 65: Ex. 66:

Ex. 65 Ex. 66
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IV – PADRÕES DE ESCALA NAS 6

CORDAS
Neste capítulo vamos aplicar os padrões da Escala Diatônica estudados no
capítulo anterior em todas cordas da guitarra realizando o que podemos chamar de movimento
vertical. Veja a seguir os sete formatos da escala de Fá maior em 3 notas por corda, cada um
começando em um grau da escala. Cada quadrinho representa uma das notas a serem
tocadas, o quadrinho com um pontinho branco representa a tônica, neste caso a nota Fá.
Formato 1 Formato 2
Formato 3 Formato 4
Formato 5 Formato 6
Formato 7
SEQÜÊNCIAS DE 3 NOTAS POR TEMPO
Ex. 67 – Digitações 1-2-4 / 1-3-4, aplicadas ao Formato 1:


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Aplique também as digitações:

1-4-2 / 1-4-3 4-1-2 / 4-1-3
2-1-4 / 3-1-4 4-2-1 / 4-3-1
2-4-1 / 3-4-1
Ex. 68 – Digitações 1-2-4-2 / 1-3-4-3, aplicadas ao Formato 2:

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1-4-2-4 / 1-4-3-4 1-2-1-4 / 1-3-1-4 2-1-2-4 / 3-1-3-4
4-2-1-2 / 4-3-1-3 1-4-1-2 / 1-4-1-3 4-2-4-1 / 4-3-4-1
4-1-2-1 / 4-1-3-1 2-4-2-1 / 3-4-3-1 4-1-4-2 / 4-1-4-3
Ex. 69 – Digitações 1-2-4-2-1 / 1-3-4-3-1 e 4-2-1-2-4 / 4-3-1-3-4, aplicadas ao Formato 3:


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Ex. 70 - Digitações 4-1-2-4-2-1 / 4-1-3-4-3-1, aplicadas ao Formato 4:

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4-2-1-4-2-1 / 4-3-1-4-3-1
1-4-2-1-2-4 / 1-4-3-1-3-4
1-2-4-1-2-4 / 1-3-4-1-3-4

Ex. 71 – Digitações 1-2-4-2-1-2-4 / 1-3-4-3-1-3-4, aplicadas ao Formato 5:

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4-2-1-2-4-2-1 / 4-3-1-3-4-3-1
DESENHOS MELÓDICOS
Ex. 72 – Desenho melódico no formato 7 da escala de G:


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Ex. 73 – Desenho melódico no formato 6 da escala de C:


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V – PADRÕES DE ESCALA COM SALTOS

DE CORDAS
Também conhecida como String Skipping, esta técnica permite realizar
melodias com saltos intervalares maiores, abrindo um novo leque de possibilidades para a
criação de solos e improvisos. O desafio está em obter clareza nas notas, sem deixar soar as
cordas não utilizadas, que devem ser abafadas pela mão direita. Este capítulo traz padrões
com saltos de cordas aplicados às escalas Diatônica e Pentatônica.
ESCALA DIATÔNICA
Os próximos exemplos estão na escala de G, explorando seus diversos formatos e

digitações com diferentes figuras rítmicas. Aplique estes padrões nos outros seis formatos da
escala.
Ex. 74 – Padrão em 2 notas por tempo:

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Ex. 76 – Padrão ascendente em 4 notas por tempo:

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Ex. 77 – Padrão descendente em 4 notas por tempo:


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Ex. 78 – Padrão ascendente em 4 notas por tempo:

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Ex. 79 – Padrão descendente em 4 notas por tempo:

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ESCALA PENTATÔNICA
Os dois exemplos a seguir exploram o formato 5 da escala pentatônica de D/Bm.

Aplique-os também nos outros formatos.

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VI – ARPEJOS COM SALTOS DE

CORDAS
Este capítulo mostra diversas formas de arpejar tríades e tétrades utilizando a
técnica de ligaduras aliada aos saltos de cordas. Os exemplos mostrados a seguir são apenas
uma amostra da infinidade de possibilidades que você terá ao explorar esta abordagem de
arpejos. Crie suas próprias seqüências e utilize-as em suas composições e improvisos.
ARPEJOS TRÍADES
Veja os formatos de arpejos de tipos de tríades:

Arpejo do acorde C Arpejo do acorde Cm
Arpejo do acorde Cm(b5) Arpejo do acorde C(#5)
Ex. 83 – Arpejos do campo harmônico de G utilizando somente 2 cordas:


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Ex. 84 – Arpejos do campo harmônico de C seqüência ascendente:

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Ex. 85 – Arpejos do campo harmônico de C seqüência descendente:


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DESENHOS MELÓDICOS COM ARPEJOS
Que tal aplicar alguns desenhos melódicos nos arpejos do exemplo anterior? Os
próximos 4 exemplos trazem desenhos melódicos aplicados no arpejo de C. Execute-os em
todos os arpejos do campo harmônico e depois transponha-os para outras tonalidades.
Ex. 86: Ex. 87:

Ex. 86 Ex. 87
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Ex. 88: Ex. 89:

Ex. 88 Ex. 89
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ARPEJOS TÉTRADES
Ex. 90 - Digitações dos principais tipos de tétrades com saltos de cordas:

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Ex. 91 - Tétrades do Campo Harmônico de C:

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Ex. 92 – Seqüência de arpejos com as tétrades do campo harmônico de F:


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VII – LICKS
Para finalizar este método, apresento alguns licks que possuem
sonoridades muito interessantes, causando um impacto mais virtuosístico. O objetivo
deste capítulo é tornar o estudo ainda mais musical e incentivar a pesquisa por novas idéias.
Ex. 93 – Seqüência horizontal em 6 notas por tempo na escala de A:

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Ex. 94 – Seqüência diagonal em 4 notas por tempo na escala de F:

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Ex. 95 – Seqüência diagonal em 8 notas por tempo na escala de Em:


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Ex. 96 – Seqüência com ligados e palhetada em 3 e 4 notas por tempo na escala de Bm:

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Ex. 97 – Seqüência em 4 e 5 notas por tempo na escala de A:


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Ex. 98 – Seqüência em 4 notas por tempo na escala Pentatônica de Em:

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Ex. 99 – Seqüência em 6 notas por tempo na escala Pentatônica Blues de Am:

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Ex. 100 – Seqüência com saltos de cordas na escala de G:

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REFERÊNCIAS
Estas são algumas das fontes importantes em minha formação, pelas quais por
muito tempo estudei este assunto e que também me inspiraram a elaborar este
material.
REVISTAS:
Revista Cover Guitarra.
Revista Guitar Player.
Guitar Techniques Magazine.
SITES:
http://www.ibreathemusic.com/
http://www.insaneguitar.com/
http://www.power-tab.net/
MÉTODOS:
ROCK DISCIPLINE, John Petrucci. Warner Bros Publications.
SPEED MECHANICS FOR LEAD GUITAR, Troy Stetina. Hal Leonard Corporation.
MÉTODO DE GUITARRA FRASEADO E IMPROVISO ROCK, Alex Martinho. Editora HMP.
MÉTODO DE GUITARRA TUDO SOBRE ARPEJOS, Wanderson Bersani. Editora HMP.
THE PRINCIPLES OF CORRECT PRACTICE FOR GUITAR, Jamey Andreas. Seven Eyes
Publications.
VÍDEOS:
SPEED, ACCURACY AND ARTICULATION, Vinnie Moore. Hot Licks Video.
SHRED GUITAR MANIFESTO, Rusty Cooley. Chops From Hell.

APRECIAÇÃO MUSICAL
Para uma boa formação musical, além do estudo da técnica, da teoria
musical, do repertório e da composição, é essencial a prática da apreciação musical, que nada
mais é do que ouvir boa música. Porém, muitas vezes a apreciação musical pode ser
direcionada em função de objetivos a serem alcançados.
Veja a seguir uma lista de sugestões de guitarristas com trabalhos importantes de

serem ouvidos, neste caso, com o objetivo enriquecer nossas referências auditivas com bons
exemplos de aplicação musical da técnica de Ligaduras:
 Jimi Hendrix;
 Jimmy Page (Led Zeppelin);
 Tony Iommi (Black Sabbath);
 Eddie Van Halen (Van Halen);
 Randy Rhoads (Ozzy Osbourne);
 Dave Murray (Iron Maiden);
 Kirk Hammet (Metallica);
 Michael Schenker (Scorpions, UFO, MSG e solo);
 Dimebag Darrel (Pantera e Damageplan);
 Richie Kotzen (solo, Mr. Big e The Winery Dogs);
 George Lynch (Dokken, Lynch Mob e solo);
 Nuno Bettencourt (Extreme);
 Reb Beach (Winger, Dokken e Whitesnake);
 Doug Aldrich (solo, Bad Moon Rising, Dio e Whitesnake);
 Allan Holdsworth (solo);
 Greg Howe (solo);
 Vinnie Moore (solo e UFO);
 Steve Vai (solo);

 Joe Satriani (solo e Chickenfoot);
 Paul Gilbert (solo, Racer X e Mr. Big);
 John Petrucci (solo, Dream Theater e Liquid Tension Experiment);
 Guthrie Govan (solo e The Aristocrats).

SOBRE O AUTOR
Vilmar Gusberti iniciou seus estudos de

guitarra em 1998, quando ainda morava no município de
Guaporé-RS, no interior do estado. Nesta época estudou de
forma autodidata, através de métodos, revistas e lições
encontradas na Internet. Após mudar-se para Porto Alegre-
RS, teve aulas durante aproximadamente um ano com o
guitarrista Richard Powell e depois continuou estudando de
forma autodidata.
No início de 2004, Vilmar passou a fazer parte da
banda de Heavy/Thrash Metal Dark Asylum, na qual atuou até 2008, tendo realizado diversos
shows em Porto Alegre, região metropolitana e no interior do estado.
Em agosto de 2005, Vilmar ingressou no Curso de Licenciatura em Música do Centro
Universitário Metodista – IPA e concluiu o mesmo em julho de 2008, obtendo o grau de
Licenciado em Música.
A partir de 2009, Vilmar passou a focar sua carreira no trabalho didático, dando aulas
de guitarra e violão no Espaço Cultural Zeppelin e na Escola de Música Maestro Léo
Schneider, em Porto Alegre. Atualmente Vilmar é proprietário e professor da STARS Escola de
Música, também localizada em Porto Alegre. Maiores informações no site
http://www.starsescolademusica.com.
Em 2011 entrou para a equipe de colunistas da revista GuitarLoad, na qual até o final
de 2014 se dedicou a escrever e gravar as lições da coluna "Técnicas". Você pode fazer o
download gratuito de todas as edições da revista pelo endereço
http://www.guitarload.com.br/edicao.
Também Trabalha na rede municipal de ensino de Porto Alegre, na EMEF Gabriel
Obino, onde leciona música para turmas do ensino fundamental e também é responsável pela
oficina de violão, que atende aproximadamente 40 alunos no turno inverso ao das aulas.
Acesse o blog da oficina: http://oficinadeviolaogabrielobino.blogspot.com.br.
Além disso, atua como professor na Oficina de Violão do CPCA, que integra o projeto
oficinas de música da Orquestra Villa-Lobos em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação (SMED) e com o Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco
de Assis (CPCA), localizado no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre - RS. Acesse o blog
da Oficina de Violão do CPCA: http://oficinadeviolaocpca.blogspot.com.br.

Vilmar também é um pesquisador dos aspectos didáticos da música, especialmente da
guitarra e do violão, e se dedica a escrever materiais didáticos como este e as lições que posta
periodicamente em seu blog http://vilmargusberti.blogspot.com.br.
Está em fase de composição e gravação do seu primeiro disco instrumental, ainda sem
previsão de lançamento.
CONTATOS
 Telefone/What’sApp: (51) 8433.3590
 E-mail: vilmargusberti@gmail.com / starsescolademusica@gmail.com
 Site: www.starsescolademusica.com
 Blogs: vilmargusberti.blogspot.com.br / starsescolademusica.blogspot.com.br
 YouTube: www.youtube.com/vilmargusberti / www.youtube.com/starsescolademusica
 Facebook: www.facebook.com/Vilmar.Gusberti / www.facebook.com/StarsEscoladeMusica
 Twitter: https://twitter.com/vilmargusberti / https://twitter.com/STARSEscola
AGRADECIMENTOS
Dedico este trabalho e agradeço à minha família, por todo o apoio e suporte, aos meus
alunos, que são responsáveis por uma boa parte do meu desenvolvimento musical e
profissional, e a você que adquiriu e está lendo e estudando este método.

Dominando A Tecnica de Ligadura

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STARS Escola de Música Método de Guitarra: Dominando a Técnica de Ligaduras

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Muito utilizada por guitarristas de todos os estilos, a técnica de

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COMO ESTUDAR ESTE LIVRO

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Neste primeiro capítulo vamos trabalhar os fundamentos da técnica através

Ex. 01 – Ligadura ascendente (Hammer-on), digitações 1-2, 2-3 e 3-4:

Ex. 02 – Ligadura descendente (Pull-off), digitações 2-1, 3-2 e 4-3:

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Ex. 04 – Digitações 3-1 e 4-2:

Ex. 05 – Digitação 1-4:

Ex. 06 – Digitação 4-1:

PADRÕES COM OS 4 DEDOS

Ex. 07 – Digitações 2-1, 3-1 e 4-1:

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Ex. 08 – Digitações 2-1, 3-2, 4-3 e 4-2:

Ex. 09 – Digitações 1-2, 2-3, 3-4 e 2-4:

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Nesta segunda etapa do nosso estudo da técnica de ligaduras, utilizaremos

SEQÜÊNCIAS EM 2 CORDAS (MOVIMENTO HORIZONTAL)

Ex. 10 – Pentatônica de G/Em:

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Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 11 – Pentatônica de G/Em:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 12 – Pentatônica de C/Am:

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Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 13 – Pentatônica de C/Am:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 14 – Pentatônica de C/Am em 6 notas por tempo:

Andamento inicial recomendado: 50 bpm.

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Ex. 15 – Pentatônica de G/Em utilizando slides:

Andamento inicial recomendado: 50 bpm.

Aplique os padrões acima nas outras cordas e em outros formatos, fazendo as

PADRÕES DE PENTATÔNICA NAS 6 CORDAS (MOVIMENTO VERTICAL)

Todos os padrões abaixo utilizam o “formato 5” da respectiva pentatônica. Pratique-os

Ex. 16 – Pentatônica de C/Am:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

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Ex. 17 – Pentatônica de A/F#m:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 18 – Pentatônica de E/C#m:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 19 – Pentatônica de C/Am:

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Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 20 – Pentatônica de A/F#m:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 21 – Pentatônica de D/Bm:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

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Ex. 22 – Pentatônica de D/Bm:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 23 – Pentatônica de Bb/Gm:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

Ex. 24 – Pentatônica de Bb/Gm:

Andamento inicial recomendado: 60 bpm.

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Ex. 25 – Pentatônica de F/Dm: