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PRELIMINARMENTE - DA COMPETÊNCIA
A lei em comento garante aos pobres na forma por ela definida, isenção de
taxas e emolumentos devidos ao Poder Público de quaisquer de suas
esferas, como forma de efetivar o princípio consubstanciado no acesso a
justiça e, na garantia constitucional de apreciação pelo Judiciário de
ameaça ou lesão efetiva aos direito, a todos assegurado.
DOS FATOS
Vale salientar ainda, que como se não bastasse ser submetido a uma
exaustiva carga horária semanal, o reclamante todos os dias ficava de
sobreaviso, exceto no período de gozo de férias anuais, tendo sempre que
manter consigo um rádio (bip) para fins de localização e chamados a
qualquer hora do dia ou da noite pela empresa, até mesmo durante o seu
repouso semanal e muito raramente era o mesmo indenizado por tal,
ficando sempre no prejuízo financeiro em prol do enriquecimento sem
causa da empresa ré.
I – DA CUMULAÇÃO DE FUNÇÕES
Como dito, foi contratado para prestar serviço na cidade de Patos, tendo
logo no primeiro dia sido designado, sem a sua anuência, a prestar
serviços na cidade de Cajazeiras, após 15 (quinze) dias de serviço
prestados foi o mesmo transferido, também a seu contragosto, para a
cidade de Pombal – PB, tendo laborado por um período aproximado de 01
(um) ano e 03 (três) meses e mais uma vez sido removido para a cidade de
Princesa Isabel – PB, onde prestou seus serviços até o dia 12 de Dezembro
de 2005 quando fora demitido sem justa causa.
O parágrafo terceiro do art. 469 da Consolidação das Leis do Trabalho
prevê a figura jurídica da ajuda de custo moradia com muita clareza:
Desta forma, requer a este juízo que uma vez reconhecida a mudança de
domicílio a contragosto do reclamante, seja o mesmo devidamente
indenizado na base de no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) do salário
percebido pelo reclamante por cada mês de serviço prestado durante todo
o pacto laboral.
III – DO SOBREAVISO
Desta forma, requer a este juízo que uma vez reconhecida o estado de
sobreaviso ao qual o reclamante era obrigado a ficar, seja o mesmo
devidamente indenizado na base de no mínimo 114 (cento e quatorze)
horas por cada mês de serviço prestado durante todo o pacto laboral.
V – DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Sendo assim, requer a este juízo que uma vez reconhecida o adicional de
periculosidade o qual o reclamante fazia jus, seja o mesmo devidamente
indenizado pelos reflexos nas demais verbas trabalhistas como horas
extras, férias + 1/3, 13º salário, aviso prévio, FGTS e multa rescisória,
adicional noturno, abonos salariais, sobreaviso, ajuda de custo moradia e
cumulação de funções durante todo o período do pacto laboral.
VI – DO SALÁRIO FAMÍLIA
São os seguintes meses que não foram quitados: Outubro de 2002 a Maio
de 2003, Novembro de 2003 a Julho de 2004, Novembro de 2004 a Abril de
2005, Junho de 2005 e Novembro de 2005, ou seja, um total de 24 (vinte e
quatro) parcelas de salário família não quitadas no período correto.
Desta forma, requer a este juízo que uma vez reconhecida a falta de
pagamento das verbas referentes ao salário família do reclamante seja o
mesmo devidamente indenizado na base de no mínimo 24 (vinte e quatro)
cotas mensais de salário família não quitadas durante o pacto laboral.
DO REQUERIMENTO FINAL:
Por todos os argumentos lastreados, requer o Reclamante que Vossa
Excelência se digne lhe seja concedido os benefícios da Justiça Gratuita
por ser pobre segundo os ditames da Lei; para no mérito:
DAS PROVAS:
DO VALOR DA CAUSA: