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RESUMO
Este artigo relata uma experiência de Educação Ambiental, a I Gincana do Meio Ambiente,
que envolveu crianças estudantes da 5ª a 7ª séries do Ensino Fundamental de um
município do interior de Alagoas – União dos Palmares – na oportunidade em que se
comemorou o dia mundial do meio ambiente. O objetivo principal do projeto foi
proporcionar aos jovens, espaços de discussão e engajamento no que se refere às
questões ambientais locais; promovendo oportunidades de aquisição de conhecimentos,
valores, atitudes e interesse ativo para proteger e melhorar o ambiente que nos cerca.
Trata-se de um projeto de intervenção educacional referenciado na metodologia da
pesquisa-ação participativa, que considera singular a participação dos sujeitos envolvidos
tanto no processo de produção de saberes quanto no exercício de tomada de decisões.
Através de atividades lúdicas e jogos variados, os participantes construíram
conhecimentos sobre o município, percebendo como podem e devem agir visando à
melhoria da qualidade de vida no lugar em que habitam. As crianças foram incentivadas a
levar essa preocupação ecológica aos demais membros de suas comunidades escolares.
INTRODUÇÃO
PROBLEMA
Como a juventude das comunidades escolares locais foi envolvida, a partir de jogos
lúdicos na discussão e no engajamento das questões ambientais postas na atualidade?
OBJETIVOS
METODOLOGIA
A I Gincana de Meio Ambiente de União dos Palmares teve como público alvo,
alunos de 5ª a 7ª séries do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas do
município que demonstraram interesse com relação ao evento.
As atividades desenvolvidas buscaram, sempre que possível, otimizar o
componente lúdico a fim de envolver os participantes num cenário de construção
prazerosa de novos saberes ambientais. Os trabalhos foram conduzidos a partir do tema
gerador, resíduos sólidos, com alunos do ensino fundamental de nove escolas da zona
urbana do município que se organizaram em equipes formadas por seis estudantes e um
professor coordenador. As atividades que nortearam a construção da proposta foram
palestras, coleta seletiva de lixo, plantio de árvores, e diversos jogos lúdicos e de
competição que objetivaram sensibilizar os envolvidos no que diz respeito à urgência de
temas ambientais da localidade.
A fim de realizar uma interpretação crítica de como se desenvolveu o componente
lúdico nessa gincana, foi utilizada a categorização proposta por Caillois (1990) a respeito
da natureza dos jogos humanos, que podem ser organizados a partir das qualidades que
apresentam. O referido autor identifica quatro tipologias para os jogos: jogos de
competição, jogos de sorte, jogos de vertigem e jogos de simulação.
A avaliação do processo foi realizada de acordo com a sugestão avaliativa de
Mergulhão e Trivelato (2005) que consisti em ouvir os principais envolvidos no evento, a
saber: os alunos.
RESULTADOS
Mas afinal, será que esses jogos agradaram? Saber em qual medida erramos e em
que grau acertamos, só foi possível ouvindo os principais protagonistas da gincana, ou
seja, os alunos. Para o grupo de educadores que desenvolveu a gincana, essa avaliação
externa revestiu-se de fundamental importância, especialmente no que tange à
continuidade do projeto.
Com esse objetivo, seguimos a proposta avaliativa de Mergulhão & Trivelato (2005)
ao questionarmos nossos alunos:
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sem resposta
Diversão
Oportunidade de brincar
Premiação
Temática ambiental
0 5 10 15 20 25 30
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
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Gráfico 2 – Avaliação das atividades desenvolvidas na gincana feita pelos alunos participantes.
O que tornou uma atividade ruim?
Pouca ação
14%
Outro motivo
34%
Demorada
28%
Pouco criativa
24%
Gráfico 3 – Aspectos que fizeram uma atividade ser “ruim” para os participantes da gincana.
25
20
15
10
0
Emoção Curiosidade Competição Brincadeira Mistério Novidade Medo Sem resposta
Gráfico 4 – Razões que tornaram uma prova “muito boa”, segundo os participantes da gincana.