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IV Congresso Distrital do Porto

Moção de estratégia sectorial

Gabinete da Mobilidade

Gabinete Distrital da Cultura

Subscritor

Ricardo Lopes – Juventude Popular de Gaia

Vila Nova de Gaia, Março de 2010


Gabinete Distrital da Mobilidade

Varios são os tópicos em ordem nos dias que correm. A tentativa do governo de
implementar portagens sem ter em conta o impacto negativo que poderá ter nas
populações, numa politica vampiresca de absorver o máximo de recursos. A
mobilidade e as políticas estratégicas de ordenamento do território nunca como agora
se encontraram tão ameaçadas, um problema transversal a vários concelhos,
afectando directa e indirectamente todos os concelhos do distrito.

Encontra-se em construção a conclusão da auto-estrada A41.

Quando concluída esta via rápida fará a ligação a Sul à A1, A29 e A32 e a Norte à A28, A3, A4 e
A42. Com um trajecto pelos limites da Área Metropolitana do Porto, esta via será uma solução
externa à malha urbana da Cidade do Porto e por conseguinte será uma solução para redução
de trânsito na malha urbana do Grande Porto, nomeadamente todo o tráfego que faz a viagem
norte - sul e vice-versa.

O inconveniente é que esta auto-estrada tem previsto a existência de portagens em parte do


seu troço.

Pela primeira vez para se atravessar o Rio Douro haverá portagem!

O troço previsto com portagem vai desde o Nó do Picoto, no Concelho de Santa Maria da feira,
até ao Nó da Ermida na Maia. Passando pelo sul de Vila Nova de Gaia, atravessando
Gondomar, passando por Valongo e Ermesinde.

Se o objectivo é retirar trânsito à malha urbana do Porto, esta via não será atractiva para os
utilizadores e prejudicará as finanças das empresas que optem por esta solução.

Pela diminuição do trânsito nos pontos críticos da Área Metropolitano do Porto, por exemplo
Ponte do Freixo, Ponte da Arrábida, Via de Cintura Interna, Rotunda AEP defendemos que esta
via seja uma alternativa gratuita e sem portagens. A qualidade do ar na cidade do Porto
agradece.
Gabinete Distrital da Cultura

A Juventude Popular pode ser decisiva na actividade cultural do distrito com a criação de um
Gabinete Distrital da Cultura.

Com a possibilidade de apoiar a organização de eventos no distrito, e, chamar a atenção para


alguns espaços culturais sem programação, entre outras actividades.

O Gabinete Distrital da Cultura deve estar atento aos espaços culturais em funcionamento, e
dedicar uma especial atenção aos que se encontram encerrados, ou sem programação regular.

Por exemplo, a Casa Manoel de Oliveira, o Cinema Batalha e a Casa das Artes.

Sobre a Casa das Artes é importante tentar perceber se a actual Ministra da Cultura é apenas o
terceiro Ministro da Cultura consecutivo que anuncia a abertura deste premiado espaço
cultural do Porto, que desde 2001 se encontra sem programação.

De destacar a falta de salas e espaços capazes de se serem pólos culturais da área


metropolitana.

Pode o Gabinete Distrital da Cultura ser o "subsídio" à cultura portuense ao encontrar espaços
e palcos para as diversas manifestações culturais e artísticas que só não acontecem devido à
ausência de recintos que os recebam.

A Juventude Popular com a Cultura da Área Metropolitana do Porto.

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