Você está na página 1de 24

ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PARANÁ

CURSO DE GRADUÇÃO EM SUPERIOR DE INSTRUMENTO


DISCIPLINA: METODOLOGIA CINTÍFICA

A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO CARTESIANO -


NEWTONIANO

KEISY PEYERL
SUELLEN QUELCELI RODRIGUES

CURITIBA - 2008
KEISY PEYERL
SULLEN QUELCELI RODRIGUES

RESUMO DA OBRA PONTO DE MUTAÇÃO

Trabalho apresentado ao curso superior de Instrumento


Disciplina de Metodologia Científica orientado pela professora Noili Morais

CURITIBA – 2008
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.........................................................................4
2.1- A concepção mecanicista da vida......................................................4
2.2- O modelo biomédico..........................................................................7
2.3- A psicologia newtoniana...................................................................15
2.4- O impasse da economia.....................................................................16
2.5- O lado sombrio do crescimento.........................................................20
3 ANÁLISE CRÍTICA..............................................................................23
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................24
INTRODUÇÃO

Em sua obra “Ponto de Mutação”, Capra descreve a aplicação do modelo


cartesiano-newtoniano em algumas áreas, entre elas a medicina, economia e
psicologia. Mas até que ponto o modelo newtoniano é uma boa abordagem que
sirva de base para as várias ciências, e onde estão os limites da visão de mundo
cartesiana nesse pontos?
Durante o terceiro capítulo, Capra aplica-se em responder essa questão,
com uma visão bastante abrangente das áreas citadas.
4. A concepção mecanicista da vida

Na busca por uma nova visão da realidade, Capra explora os campos da


física moderna e sua influência sobre o pensamento científico ocidental. Assim
chegou a conclusão de que a ciência precisava de novas teorias para chegar
mais perto da realidade. Ele ressalta a necessidade de nos preocupar mais
com a divisão de mundo mecanicista, e as limitações de cada ciência neste
contexto.
Em biologia a concepção cartesiana mecanicista dos organismos vivos são
comparada com máquinas que são vistas e estudadas com fragmentos, com o
objetivo de entender o todo. Vale ressaltar que o reducionismo foi bem
sucedido na Biologia, seu ápice foi a descoberta da natureza química dos
genes seu conceitos de hereditariedade e revelações do código genético,
porém com algumas limitações.
Quando o encontravam fenômenos que não podiam ser explicados em
termos reducionistas, os biólogos os consideravam como indignos de
investigações. Logo após desenvolveram métodos curiosos para lidar com
organismos vivos.
Embora tenha curtas limitações à maioria dos biólogos não se preocupou,
pois o modelo cartesiano produziu vários progressos. Porém, Capra encontrou
falhas na abordagem cartesiana, talvez pela fragmentação do sistema. Ele cita
como exemplo o cérebro que tem muitos mistérios a serem desvendados
principalmente em relação aos neurônios que não são entendidos pelos
biólogos.
Em sua análise o autor aposta na medicina para a solução dessas
limitações. Pois a medicina adotou a abordagem reducionista da biologia
moderna, usando o modelo cartesiano. Mesmo com reconhecimento por
médicos de que alguns problemas do nosso sistema médico vem do modelo
reducionista do organismo humano. Assim já estão sendo pressionados a
desenvolverem um enfoque mais amplo e holístico da saúde. Transcender o
modelo cartesiano será uma grande revolução na ciência médica.
Desde o século XVII, o modelo cartesiano tem sofrido altos e baixos na
biologia. Descartes criou a imagem de organismos vivos como sistemas
mecânicos. Giovanni Borello explicou a ação muscular em termos
mecanicistas e William Harvey aplicou o modelo mecanicista a circulação do
sangue. Alguns fisiologistas tentaram aplicar o método mecanicista a outras
funções corporais como a digestão e o metabolismo, mas resultaram em
completo fracasso.
Neste mesmo século, a fisiologia dividiu-se em dois campos opostos:
Iatroquímicos, que acreditavam que as funções eram explicadas em termos
químicos. E iatromecânicos, que acreditavam nos princípios mecânicos como
base das funções corporais, sendo a maioria.
Esse quadro alterou-se no século XVIII, com descobertas na química, e no
final do século um novo rumo foi dado à fisiologia com a descoberta de Luigi
Galvoni, de que a transmissão de impulsos nervosos estava associada a uma
corrente de elétrica.
Todos esses progressos levaram mudanças a fisiologia. Os modelos
mecânicos simplistas foram deixados, mas a idéia cartesiana sobreviveu.
Animais continuaram como máquinas embora mais complicadas pelos fatores
químicos e elétricos. Nessa fase a estrita fisiologia mecanicista encontrou um
apoio no polemico tratado de “O homem máquina” de Julien de La Mettrie.
Materialista que gerou muito debates e controvérsias, que chegaram a
perdurar dois séculos.
No século XIX ocorreram novas e impressionantes conquistas devido aos
progressos nas áreas da biologia. Esse século ficou marcado pela teoria da
evolução, formação da teoria celular, moderna embriologia, desenvolvimento
da microbiologia e a descoberta das leis da hereditariedade.
Pasteur foi um grande colaborados para a bioquímica pois descobriu as
bactérias. Mas com a interpretação simplista e reducionista os biomédicos
consideravam as bactérias como a única causa das doenças.
Por conseguinte surge a teoria da evolução que pressionou os cientistas a
abandonarem a máquina newtoniana construída pelo Criador substituindo pelo
sistema evolutivo. Mas isto não modificou o paradigma reducionista. Os
biólogos adaptaram a teoria darwiniana á estrutura cartesiana.
Outro grande colaborador para o estudo da genética foi Gregor Mendel que
resolveu algumas limitações da teoria darwiniana. Mendel explicou a existência
“Unidade de Hereditariedade”.
No século XX a genética tornou-se a principal pesquisa do campo
biológico, logo descobriu-se os cromossomos, que contem o material genético.
Mas recentemente surgiu uma teoria chamada Sociobiologia, que defende
a idéia de todo comportamento social é predeterminado pela estrutura
genética. Numerosos críticos difundiram essa teoria, que além de infundada é
bastante perigosa.
Uma conseqüência lamentável do organismo como máquinas, foi o uso da
vivissecção em pesquisas. Pois acreditavam que animais não sentiam dores,
pois eram como máquinas.
No século XX ocorreu uma mudança no foco da pesquisa biológica, antes
dedicadas as células a atenção voltou-se para as moléculas, que
posteriormente mudou para macromoléculas, que é o estudo de moléculas
grandes.
Um grande passo para a genética molecular aconteceu com a descoberta
das enzimas, que provoca reações químicas específicas. Logo os geneticistas,
também descobriram que a principal função do gene, era controlar a síntese
das enzimas. Apesar dessas descobertas os cientistas desconheciam a
estrutura química do gene e das enzimas. Porém essa situação mudou duas
décadas depois, com a descoberta do código genético que é a estrutura
química exata dos genes enzimas, mecanismos moleculares da síntese
proteínica e dos mecanismos de reprodução e mutação dos genes.
A estrutura básica das moléculas biológicas foi descoberta no começo da
década de 50, com a colaboração de três poderosos métodos de observação:
análise química, microscopia eletrônica e cristalografia de raio-x. O primeiro
avanço ocorreu quando Linus Pauling determinou a estrutura da molécula da
proteína. Posteriormente estudos mostraram como a estrutura específica das
enzimas lhe permite ligar as moléculas cujas as reações elas promovem.
Algumas décadas de muitos estudos levaram a níveis cada vez mais
avançados dos fenômenos de vida. Os biólogos descobriram que as
características de todos os organismos vivos estão codificados em seus
cromossomos, na mesma substância química. Os biólogos de hoje conhecem
a estrutura de uma série de genes, mas sabem pouco dos processos pelos
quais os genes se comunicam e cooperam no desenvolvimento do organismo.
Outra área que tem limitações da abordagem reducionista, é a
neurobiologia onde o sistema nervoso é holístico e suas atividades não podem
ser entendidas á mecanismos moleculares. Os neurocientistas podem ser os
primeiros a propor modelos holísticos do funcionamento cerebral, para explicar
fenômenos como: a percepção, memória e dor, que não podem ser entendidas
com o reducionismo. Isso exigirá, um conceito muito mais amplo do que é
usado hoje pela biologia. Os grandes avanços dos biólogos não ampliaram sua
filosofia, pois o paradigma cartesiano ainda domina as ciências humanas.

5. O modelo biomédico

O desenvolvimento da biologia, caminhou de mãos dadas com o da


medicina, portanto é natural que como a concepção mecanicista da vida
domina a biologia também domine a medicina.
A influência do paradigma cartesiano sobre o pensamento médico resultou
no modelo biomédico, onde o corpo humano é uma máquina, analisada em
termos de suas peças, a doença é como o mal funcionamento dos
mecanismos biológicos. O papel do médico é intervir físico ou quimicamente
para consertar o defeito do mecanismo enguiçado.
Concentrando-se em partes cada vez menores do corpo, a medicina perde
de vista o paciente como ser humano e ao reduzira saúde á um funcionamento
mecânico, não ocupa-se com o fenômeno da cura, segundo Capra, essa é
talvez a mais séria deficiência da abordagem biomédica. A execução do
fenômeno da cura, ocorreu pois não pode ser entendido em termos
reducionistas.
A saúde e fenômeno da cura, tem significados diferentes conforme a
época. O que se entende por saúde depende da concepção que se possua do
organismo vivo e sua relação com o meio ambiente, com essa concepção
muda de uma cultura para outra, as noções de saúde também mudam.
Segundo a Organização Mundial de Saúde “saúde é um estado de completo
bem estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doenças ou
enfermidades”.
Ao longo dos tempos a cura foi praticada por curandeiros, guiados pela
sabedoria tradicional que via a doença como distúrbio da pessoa como um
todo, seu corpo sua mente. Esses curandeiros que tratam a maioria dos
pacientes no mundo, adotam abordagens diferentes que são holísticas e usam
para as técnicas terapêuticas. Através de rituais e cerimônias tentam
influenciar a mente do paciente, ajudando-o a estimular os poderes curativos
naturais que todos os organismos vivos possuem.
Os pesquisadores biomédicos desprezam as práticas do curandeiros
populares, não admitindo sua eficácia. A prática da medicina popular tem sido
um cargo das mulheres, pois a arte de curar está a associada ao espírito de
maternidade. Com o surgimento da medicina e organizada de longa tradição,
os padrões patriarcais se impuseram e a medicina passou a ser dominada pelo
homem.
A mais nova mudança na história da medicina ocidental ocorreu com a
revolução cartesiana. Antes disso os terapeutas atentavam para as interações
de corpo e alma e tratavam seus pacientes no contexto de seu meio ambiente
social e espiritual. Mas como a visão do mundo mudou o mesmo aconteceu
com suas concepções de doenças e seus métodos de tratamento, mas eles
consideravam o paciente como o todo. A filosofia de Descartes mudou essa
situação. Houve a divisão entre corpo e mente, os médicos se concentraram
na máquina e negligenciaram os aspectos psicológicos sócias e ambientais da
doença.
No século XVII William Harvey, explicou a circulação sanguínea em termos
mecanicistas. Já no século XVIII, surgiram numerosos contra movimentos
tendo o sistema da homeopatia como o mais difundido e bem sucedido.
A demonstração de Pasteur em relação á bactérias e doenças, levou a
continuidade de debates médicos sobre a questão de uma doença específica
ser causada por um único fator ou por vários fatores agindo simultaneamente.
No século XIX esses dois pontos e vista foram enfatizados por Pasteur e
Bernard. Pasteur venceu o debate microbiano da doença que foi aceito pelos
médicos. Alem disso a idéia de uma doença ser causada por um único fator,
que concordava com a concepção cartesiana.
Os progressos da biologia no século XIX, foram acompanhadas pelo
avanço da tecnologia medica. Foram inventados novos instrumentos de
diagnostico como o estetoscópio e aparelhos para a tomada de pressão
sanguínea; e a tecnologia cirúrgica tornou-se mais sofisticada.
A especialização que atingiu seu auge no século XX foi a psiquiatria, mas
em vez de tentar entender as dimensões psicológicas da doença mental, os
psiquiatras concentraram-se na descoberta de causas orgânicas para as
perturbações mentais. Isso resultou num desenvolvimento problemático neste
século.
A medicina caracterizou-se pela grande progressão da biologia já citada no
tópico anterior. Mas o avanço que realmente resultou de novas aplicações, foi
o desenvolvimento de medicamentos e vacinas para o combate de doenças
infecciosas.
A descoberta da penicilina resultou na era dos antibióticos, um dos
períodos mais espetaculares da medicina moderna. Na década de 50 houve
uma grande novidade farmacológica. Foram os medicamentos psicoativos,
tranqüilizantes e antidepressivos. Com esses remédios os psiquiatras
controlavam os sintomas de seus pacientes, sem causar uma profunda
obnubilaçao da consciência.
Outro importante triunfo da medicina moderna, ocorreu na endocrinologia,
estudo que envolve os hormônios que regula varias funções corporais. O
principal evento desse estudo foi a descoberta da insulina que evitou a morte
de muitos diabéticos. Outro avanço importante foi a descoberta da cortisona. E
finalmente a endocrinologia compreendeu melhor os hormônios sexuais
desenvolvendo a pílula anticoncepcional.
Apesar dos benefícios causados por essas descobertas existem os efeitos
colaterais. A cortisona ficou conhecida pelos seus muitos efeitos colaterais, e a
insulina embora útil concentrou a atenção dos clinicou e pesquisadores nos
sintomas da diabetes, impedindo-os de investigar suas causas subjacentes.
Outros avanços contribuíram para cirurgias. Foram descobertos três grupos
sanguíneos, as transfusões de sangue tornaram-se possíveis, desenvolveu a
substancia que impede a formação de coágulos sanguíneos, e avanços em
matéria de anestesia.
Logo após apareceu os antibióticos, a proteção contra infecções tornou-se
muito eficiente, possibilitando a substituição de ossos e tecidos danificados por
outros materiais, sobretudo plásticos.
Esses avanços trouxeram benefícios e malefícios a saúde. Houve um
grande aumento de expectativa de vida nos paises desenvolvidos. Porem
houve muitos problemas psicológicos nesta época, principalmente nos Estados
Unidos, com o aumento do alcoolismo, violência, acidentes e suicídios,
sintomas de uma saúde social precária.
Uma conquista extraordinária na historia da saúde publica pela medicina
moderna foi o declínio das doenças infecciosas. A cem anos atrás doenças
como a tuberculose, cólera e a febre tifóide era uma constante ameaça e hoje
a maioria dessas doenças desapareceu quase completamente.
Essa mudança fantástica levou a crença de que ela foi ocasionada pelas
realizações da ciência medica. Essa crença esta inteiramente errada, pois
estudos dos tipos de doença mostram que a intervenção medica para o
declínio dessas doenças foi muito menor do que se acredita.
Uma das influencias para a diminuição da mortalidade, foram as melhorias
na nutrição, o que tornou as pessoas mais resistentes a infecções. Outra razão
para o declínio das doenças, foram as melhores condições de higiene e
saneamento.
Da relação entre medicina e saúde, parece que as intervenções
biomédicas, embora muito úteis, têm muito pouco efeito sobre saúde de
populações inteiras. A saúde dos seres humanos, é determinada não por
intervenção medica, mas pelo comportamento, alimentação e pela natureza de
seu meio ambiente. Assim, as doenças infecciosas que afligiram a América do
Norte e Europa no século XIX e que ainda hoje são responsáveis pelas mortes
do terceiro mundo, foram substituídas nos paises industrializados por doenças
que não estão associadas as precárias condições de vida. Mas a prosperidade
e complexibilidade tecnológica. São doenças crônicas e degenerativas
chamadas doenças da civilização.
Os médicos estão tendo dificuldades de lidar com doenças degenerativas,
dentro da estrutura biomédica. Mas em vez de ampliar essa estrutura, aceitam
essas doenças como conseqüências do desgaste geral, o qual não existe cura.
O modelo biomédico esta firmemente ligado no pensamento cartesiano.
Uma pessoa saudável, é como um relógio bem construído e em perfeitas
condições mecânicas. Uma pessoa doente é um relógio cujas peças não
funcionam apropriadamente.
Tal como os físicos em seus estudos da matéria, os médicos tentaram
compreender o corpo humano, reduzindo-os aos seus componentes básicos e
as suas funções fundamentais.
A historia da moderna ciência médica, mostrou que a redução da vida e
fenômenos moleculares é suficiente para compreender a condição humana,
seja na saúde ou na doença.
A divisão cartesiana influenciou a saúde em vários aspectos. Dividiu a
profissão em dois campos com pouca comunicação entre si. Os médicos que
tratam o corpo e os psicólogos e psiquiatras que tratam da cura da mente. A
falta de comunicação entre esses dois grupos é uma desvantagem, pois
impede os médicos de estudarem os papeis do estresse e dos estados
emocionais, no curso das doenças.
Como resultados dessa divisão existem dois corpos distintos na área da
saúde. Na literatura psicológica a importância dos estados emocionais na
doença é muito debatida e documentada. E a ligação entre esses estados
emocionais e câncer é perfeitamente conhecida no século XIX, mas raríssimos
médicos sabem desses trabalhos, mas não usam esses dados em suas
pesquisas.
Outro fenômeno que é pouco entendido é o da dor, pois os médicos não
sabem o que causa a dor e nem as vias de comunicação entre corpo e mente.
E quase sempre impossível saber quais são as fontes de dor e quais as
psicológicas.
O estado psicológico de uma pessoa não é só importante na geração da
doença, mas também da cura. Quanto ao tratamento, o método preferido
consiste em tratar as doenças mentais com sintomas do distúrbio, mas não o
cura. A extensão do modelo biomédico no tratamento de distúrbios mentais,
tem sido, em seu todo muito lamentável. Mas as limitações da abordagem
biomédica em psiquiatria estão ficando evidentes para um grande número de
profissionais que estão empenhados num rigoroso debate sobre a natureza
mental.
A concepção mecanicista do organismo humano levou a abordagem
técnica da saúde, na qual a doença é uma avaria mecânica e a terapia medica,
a manipulação técnica.em muitos casos essa abordagem foi bem sucedida. A
ciência e tecnologia desenvolveram formas de trocar partes do corpo e ate
substituí-las por artificiais.
Os médicos segundo pesquisas são muito afetados em relação ao
paradigma mecanicista, pois colocam suas vidas nesse contexto esquecendo
que tem sentimentos, dedicando-se totalmente ao trabalho e tento assim um
índice de vida menor do que o restante da população, alem de ter sérios
problemas como alcoolismo, drogas, etc.
A crescente dependência da assistência medica de uma tecnologia
complexa, acelerou a tendência para especificação e reforçou a estrutura
cartesiana dos médicos a tratar partes especificas do corpo, esquecendo do
ser total.
A pratica da medicina mudou do consultório para o hospital, onde tornou
desumana, os hospitais transformaram-se em instituições profissionais,
enfatizando mais tecnologia e ciência do que o contato com o paciente.
O custo da assistência medica aumentou num ritmo assustador, e a
tecnologia medica é a principal causa. Alem de anti-econômico essa tecnologia
causa dor e sofrimentos desnecessários, pois muitos pacientes contraem
doenças por meio de aparelhos usados em cirurgias, ou erros médicos. Alem
disso os médicos tem sido muito pressionados, pois as cirurgias são de sua
inteira responsabilidade.
O problema central da assistência a saúde é o modelo biomédico de
doença que a caracteriza como entidades que envolvem mudanças estruturais
em nível celular e tem raízes causais únicas. Com essa idéia de que cada
doença tem uma única causa, os pesquisadores médicos tentaram alcançar
três objetivos: a definição precisa da doença, a identificação de sua causa
especifica, e o desenvolvimento do tratamento, que seria alguma manipulação
técnica que elimine a raiz da doença. Essa teoria foi bem sucedida em alguns
casos especiais, mas na grande maioria não pode ser entendida em termos
dos conceitos reducionistas. Em vez de perguntarem por que ocorre uma
doença e eliminar as condições que levaram a ela, os médicos tentam
entender os mecanismo biológicos através do qual a doença age, para poder
interferir neles. Em resumo, as principais doenças dos seres humanos tornam-
se quebra-cabeças biológicos abordáveis e em ultimo caso solucionáveis.
Nas ultimas décadas, grandes somas em dinheiro foram aplicadas ao
estudo do câncer, mas com a abordagem reducionista, não foi possível
descobrir o vírus causador da doença, então a atenção voltou para causas
ambientais também investigadas num aspecto reducionista. Hoje afirmam que
a exposição a uma substancia cancerígena, é a única causa do câncer. Mas a
realidade é que qualquer influencia nociva do meio ambiente envolve o
organismo como um todo, incluindo o estado psicológico e o condicionamento
social e cultural da pessoa. Esses fatores são significativos no
desenvolvimento do câncer e tem que ser considerados para o entendimento
da doença.
Na relação entre a enfermidade e a doença, enquanto a enfermidade é
uma condição do ser humano total, a doença é a condição de uma parte do
corpo. E em vez de tratar pacientes que estão enfermos, os médicos
concentram-se em suas doenças. Vale ressaltar que as experiências clínicas
têm mostrado que uma pessoa pode estar enferma mesmo sem apresentar
qualquer doença.
Um desenvolvimento bastante importante foi o da quimioterapia que
permitiu que os médicos salvassem numerosas vidas e aliviassem muito
sofrimento, mas lamentavelmente levou a um uso abusivo e inadequado de
medicamentos, tanto por parte dos médicos, através de receitas como por
parte das pessoas. Nas duas últimas décadas as reações adversas a remédios
tornaram-se um sério problema na saúde pública, produzindo desconforto e
sofrimento a muitas pessoas. Já se afirmou que uma medicina de alta
qualidade pode ser praticada sem os vinte medicamentos mais receitados. E é
de fato que os remédios purificados, aos são melhores que o natural retirado
doas plantas, pois contém muitas substâncias que façam ter reações
indesejáveis.
Ultimamente as pessoas têm atitudes extremamente cartesianas, pois vem
o médico como alguém que vai concertar. Embora a intervenção médica possa
ser bem sucedida, aliviando a dor, nem sempre é suficiente para justificá-la.
De acordo com o modelo biomédico somente o médico sabe o que é
importante para a saúde do indivíduo, e só ele pode fazer qualquer coisa a
respeito disso.
Uma geração atrás, mais da metade de todos os médicos eram clínicos
gerias, agora 75% são especialistas, limitando sua atenção a um grupo etário,
ou parte do corpo. O clínico geral tem a tarefa de passar sensação de conforto
e tranqüilidade aos pacientes, tem sensibilidade para tratar problemas
emocionais e habilidades terapêuticas na condução dos aspectos psicológicos
da enfermidade. Essas atitudes e habilidades não são enfatizadas nos atuais
programas de treinamento médico, nos quais a identificação e o tratamento de
uma doença se apresentam como a essência da assistência médica. Os
pacientes, porém, estão cada vez mais insatisfeitos com os médicos. Pois
nossos centros médicos universitários, hospitais, são para a finalidade de
treinamento e pesquisa, e nada mais.
6. A psicologia newtoniana

A semelhança da biologia e da medicina, a psicologia foi moldada pelo


paradigma cartesiano. Os psicólogos adotaram métodos de estudos da
psiquiatria humana. Estudaram a mente através da introspecção e tentaram
analisar a consciência.
Uma das grandes figuras nesse campo é Sigmund Freud, que usou um
método livre para desenvolver a psicanálise. Embora isso fosse revolucionário
na época, seus conceitos básicos eram de natureza newtoniana.
As três principais correntes do pensamento no século XX, se basearam no
paradigma cartesiano e em conceitos newtonianos da realidade.
Quando a psicologia virou ciência no século XIX, vindo, vindo se filosofias
da antiguidade grega, produziu teorias psicológicas sérias, que estão sendo
reconhecidas como uma concepção estrita e culturalmente condicionada.
As especulações psicológicas dos antigos filósofos gregos revelam também
fortes influências orientais (indianas e chinesas), que os gregos assimilaram.
Sócrates usou a palavra “psique”, como sede de inteligência e caráter.
Uma das mais poderosas e influentes imagens da psique encontra-se na
Filosofia de Platão. No Fedro, a alma é descrita como um auriga conduzindo
dois cavalos: um representa as paixões do corpo e o outro, as emoções
superiores. Essa é uma metáfora que engloba as duas abordagens da
consciência - a biologia e a espiritual - gerando um problema “mente – corpo”,
que se refletisse em muitas escolas de Psicologia.
Mas foi no século XVII esse problema formou, moldou o desenvolvimento
da psicologia científica ocidental. Segundo Descartes, mente e corpo
pertenciam a dois domínios paralelos, diferentes. O corpo era governado por
leis mecânicas, mas a mente era livre e imortal.
A clareza de conceitos que desempenharam um papel tão importante na
filosofia e na ciência de Descartes, não era derivada do confuso desempenho
dos sentidos.
O paradigma cartesiano forneceu inspiração e desafio para dois filósofos
de século XVII, Baruch Spinoza e Gottfried Leibniz. Spinoza não aceitou o
dualismo de Descartes por algo místico. Enquanto Leibniz introduziu a idéia de
um número infinito de substâncias, unidades do organismo de natureza
psíquica, e alma humana ficavam em uma posição especial. Não existe
interação entre corpo e mente.
Mas os filósofos mesmo assim, voltaram-se para o paradigma mecanicista
de Descartes.
A psicologia moderna foi o resultado dos avanços em anatomia e fisiologia
no século XIX. Estudos feitos sobre o cérebro e sistema nervoso,
estabeleceram relações específicas entre funções mentais e estruturas
cerebrais.
Mas depois de muitos anos, já no século XX, a psicologia realizou grandes
progressos e adquiriu muito prestígio. Beneficiou-se da cooperação com outras
disciplinas – biologia, medicina, estatística, cibernética e à teoria da
comunicação – e encontrou importantes aplicações á saudade, educação,
indústria, áreas da atividade humana prática.
Durante as primeiras décadas do século, o pensamento psicológico foi
dominado por duas escolas: o behaviorismo e a psicanálise.
O behaviorismo é a culminação da abordagem mecanicista em psicologia,
eles criaram uma “psicologia sem alma”, uma versão da máquina humana de
La Mettire. Os organismos vivos eram máquinas complexas que reagiam a
estímulos externos e esse mecanismo de estímulo resposta teve por modelo, a
física Newtoniana.
Já a psicanálise, não se originou na psicologia, mas proveio da psiquiatria,
que na época era um ramo da medicina. Os psiquiatras estavam totalmente
comprometidos com o modelo biomédico e apontavam causas orgânicas em
todas as perturbações mentais.
Mas uma fase decisiva nessa evolução foi atingida durante o último quartel
no século XIX, quando Jean-Martins Charcot usou com êxito a hipnose para o
tratamento da histeria. Ele libertava as pessoas desse sintoma e esses
sintomas podiam voltar, pelo mesmo método. Freud se interessou tanto por
esse assunto que iniciou o uso da técnica hipnótica para tratar pacientes
neuróticos.
A contribuição de Freud foi fantástica, considerando-se o estágio em que se
encontrava a psiquiatria do seu tempo.
Desde os primeiros anos de suas explorações psicanalíticas até o fim de
sua vida, Freud se preocupou em fazer da psicanálise uma disciplina científica.
Embora fosse o introdutor da abordagem psicológica da psiquiatria, ele
manteve-se sob a influência do modelo biomédico, na teoria e na prática.
Assim continuou ele sua exortação aos psicanalistas: “ Eles se contentam
com fragmentos de conhecimento e com hipóteses básicas que carecem de
precisão e estão sempre sujeitas a revisão. Em vez de aguardarem o momento
em que estarão aptos a escapar do espartilho das leis conhecidas da física e
da química, eles esperam o surgimento de leis naturais mais extensivas e de
alcance mais profundo, ás quais estão prontos a submeter-se”.
A teoria clássica da psicanálise foi o brilhante resultado das tentativas por
parte de Freud de integração de suas muitas revolucionárias descobertas e
idéias em uma estrutura conceitual coerente e sistemática que satisfizesse aos
critérios da ciência do seu tempo.

7. O impasse da Economia

Definida como a disciplina que se ocupa da produção, da distribuição e do


consumo de riquezas, a economia é a ciência social mais dependente de
valores. Os sistemas econômicos estão em contínua mudança e evolução
dependendo dos sistemas ecológicos e sociais em que estão implantados. A
maioria dos economistas contemporâneos são fascinados pelo rigor do
paradigma cartesiano e pela elegância dos modelos newtonianos; assim, estão
cada vez mais distanciados das realidades econômicas , já que para entende-
los, necessitamos de um conceito que seja também capaz de mudar e de se
adaptar continuamente a novas situações.
O surgimento da economia como disciplina separada da filosofia e da
política coincidiu com o surgimento, no final da idade média, da cultura
sensualista. Atitudes e atividades que são altamente valorizados nesse
sistema incluem a aquisição de bens materiais, a expansão, a competição e a
obsessão pela tecnologia e ciência pesada.
O sistema de valores que se desenvolveu durante os séculos XVII e XVIII
substituiu valores e atitudes medievais ao institucionalizar pecados até então
considerados mortais, como a ganância e o egoísmo, por exemplo. Com isso
houve uma das mudanças mais importantes no final da idade média que foi a
ascensão do capitalismo.
Os sistemas econômicos estão em contínua mudança e evolução,
dependendo dos mutáveis sistemas ecológicos e sociais que estão
implantados. A evasão de questões relacionados com valores levou os
economistas a voltar-se pra problemas mais fáceis, porém menos importantes,
e a mascarar conflitos de valores mediante o uso de uma elaborada linguagem
técnica.
A abordagem fragmentária dos economistas contemporâneos, sua
preferência por modelos quantitativos abstratos e sua negligencia pela
evolução estrutural da economia, resultaram numa imensa defasagem entre a
teoria e a realidade econômica. A economia passa por uma profunda crise
conceitual. Problemas sociais e econômicos que ela na conseguiu resolver,
inflação, desemprego, má distribuição de renda e escassez de energia.
A ligação entre valores patriarcais e capitalismo, foi assinalada no século
XIX e tem sido enfatizada por gerações subseqüentes de marxistas.
Durante os séculos XVI e XVII surgiu a teoria do mercantilismo, seus
praticantes não eram economistas, mas políticos, administradores e
mercadores. A idéia mercantilista de balança comercial tornou-se um conceito
central do pensamento econômico subseqüente.
O período da economia política clássica foi inaugurado em 1776 quando
Adam Smith publicou “Uma investigação sobre a natureza e as causas da
riqueza das nações”, quando escreveu estava em plena transição de uma
economia agrária artesanal para uma economia dominada pelo vapor e por
máquinas operadas em grandes fábricas e usinas. Foram inventadas várias
máquinas. A nova empresa privada, as fábricas e a maquinaria acionadas por
uma energia mecânica, modelaram as idéias de Adam Smith.
A partir da idéia newtoniana predominante da lei natural, Smith deduziu que
é da natureza do homem trocar e negociar. Também considerou natural que os
trabalhadores tivessem que facilitar seu trabalho e melhorar sua produtividade
com a ajuda de maquinarias.
No inicio do século XIX, os economistas começaram a sistematizar sua
disciplina, numa tentativa de vazá-la do molde de uma experiência.
Uma abordagem bem intencionada, porém irrealista, levou a uma longa
série de formulações inesquecíveis, conhecidas mais tarde como economia do
bem estar. A teoria o bem estar persistiu até os dias atuais, embora tenha sido
mostrado de que a soma de preferências pessoais não equivale a escolha
social.
A sociedade e a economia foram vistas a partir da escolha social
explicitamente enunciada da luta entre trabalhadores e capitalistas, mas suas
idéias básicas sobre evolução social, permitiam examinar os processos
econômicos de um modo mais amplo.

8. O lado sombrio do crescimento

A visão cartesiana mecanicista do mundo tem exercido uma influência


poderosa sobre todas as nossas ciências e, em geral, sobre a forma de
pensamento ocidental.
A visão fragmentada, mecanicista, do mundo, que se estendeu por toda a
parte, e o sistema de valores unilateral, sensualista, que constitui a base dessa
visão de mundo, redundaram num profundo desequilíbrio cultural e geraram
numerosos sintomas doentios.
O excessivo crescimento tecnológico criou um meio ambiente no qual a
vida se tornou física e mentalmente doentia. Ar poluído, congestionamento de
tráfego, poluentes químicos e várias outras fontes de estresse físico e
psicológico passaram a fazer parte da vida cotidiana das pessoas.
São múltiplos riscos para a saúde, e outras ameaças ao nosso bem-estar. A
tecnologia humana está desintegrando a perturbando seriamente os processos
ecológicos que sustentam nosso meio ambiente natural, que é a base de
nossa existência.
Enormes quantidades de lixo químico são jogadas no ar, resultados de
crescimento tecnológico e econômico. Obcecados com a expansão, lucros,
aumento de produtividade, muitos países desenvolveram sociedades de alto
consumo.
Mas o pior de todos os danos, tanto para o meio ambiente quanto para a
saúde humana, provém da queima de carvão, que libera dióxido de enxofre,
muito perigoso, e o óxido de nitrogênio, principal ingrediente na poluição da
atmosfera.
Resultados de chuva ácida na Escandinávia, Canadá, matando peixes,
insetos e plantas e lagos. Mesmo com técnicas que procuram amenizar esse
problema, muitas indústrias se opõem a parar.
A falta de energia. O auto consumo, necessidade de energia reflete a
expansão geral de sistemas e econômicos e tecnológicos.
A criação de armas bélicas, bomba, lixo atômico, guerra nuclear, corridas
armamentistas. Tudo isso engloba a deplorável situação em que estamos.
A indústria de produtos alimentícios representa um notável exemplo dos
riscos de saúde gerados por interesses comerciais. Uma enxurrada de
comerciais nos impinge sucata alimentar, refrigerantes, sanduíches.
As pessoas estão ficando depressivas, problemas no trabalho agravam
grande parte das doenças. O alto consumo de remédios antidepressivos.
Os agricultores, tal como os médicos, lidam com organismos vivos que são
seriamente afetados pela abordagem mecanicista e reducionista de nossa
ciência e tecnologia. Á semelhança do organismo humano, o solo é um
sistema vivo que tem de permanecer em estado de equilíbrio dinâmico para
ser saudável. Quando esse equilíbrio é perturbado, ocorre um crescimento
patológico de certos componentes – bactérias ou células cancerosas no corpo
humano, ervas daninhas ou pragas nos campos. Esses efeitos se tornaram
graves na agricultura moderna por causa dos métodos de lavoura. Pois o uso
maciço de fertilizantes químicos afetou seriamente o processo natural de
fixação do nitrogênio ao danificaras bactérias do solo envolvidas nesse
processo.
Quanto mais estudamos os problemas sociais do nosso tempo, mais nos
apercebemos de que a visão mecanicista do mundo e o sistema de valores
que lhe está associado geraram tecnologia, instituições e estilos de vida
profundamente patológicos.
ANÁLISE CRÍTICA

O autor do livro ponto de mutação é um fantástico pensador. Suas idéias a


respeito das áreas abordadas por ele, levando em consideração a época em que
ele viveu são bem aceitas e avançadas, porem, algumas informações citadas no
livro não são mais a realidade de hoje.
Na área da medicina Capra diz que os neurônios não são entendidos pelos
médicos, e felizmente hoje com os muitos avanços, os médicos sabem qual parte
do celebro comanda cada uma das nossas ações, sem falar em outras
descobertas como a descoberta de células-tronco, a terapia gênica, tomografia
computadorizada, entre outras, mas é claro que a questão dos altos custos e dos
malefícios da tecnologia descritos por Capra ainda nos atingem.
A biologia como sempre continua caminhando com a medicina, o biólogo
celular Bruce Lipton explicou que para um individuo normal, temos uma proporção
de 200 mil neurônios conscientes e quatro milhões de neurônios inconscientes.
Ele afirma também que não são os genes que determinam nosso comportamento,
mas sim o meio que nos rodeia e a forma como respondemos a esse meio. Outra
importante descoberta da biologia foi a de novas proteínas.
Já no meio ambiente algumas medidas vem sendo tomadas, apesar de
serem poucas em relação a necessidade de nosso planeta. Fontes de energias
renováveis vêm sendo exploradas e pesquisadas, a energia solar é uma boa
opção que pode ser usada através de painéis solares e células fotovoltaicas.
Existem duas formas de utilizar a energia solar: ativa e passiva. O método ativo se
baseia em transformar os raios solares em outras formas de energia (térmica ou
elétrica) enquanto o passivo é utilizado para o aquecimento de edifícios ou
prédios, através de concepções e estratégias construtivas. Esta aplicação é mais
comum na Europa, onde o frio demanda opções para a calefação. A reciclagem é
outro meio de colaborar com o meio ambiente, diminuindo o lixo do mundo.
REFERÊNCIAS
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: A ciência, a sociedade e a Cultura
emergente. 25. ed. São Paulo: Cultrix, 1982.
http://www.planetaorganico.com.br/energiasrenov.htm
http://www.universia.es/html_trad/portada/actualidad/noticia_actualidad_trad/pa
rams/anyo/2006/mes/Octubre/noticia/jaege.html

Você também pode gostar