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Boa f
No incio do perodo arcaico, existia a fides romana. Ela
tinha vrias acees, algumas delas, ticas patentes nas
qualidades morais correspondentes a essas mesmas
garantia; e factcias, presentes em garantias de tipo
pessoal, prestadas pelos protetores aos protegidos. Havia
uma fides-poder (prpria das relaes entre patronus e
cliens), uma fides-promessa (progride, depois, para uma
ideia de respeito pela palavra dada) e uma fides-externa
(que sujeitava os povos vencidos a poder de Roma).
A fides, perde fora significativa, conheceu uma utilizao
pragmtica sem preocupaes tericas e traduz um
divrcio entre a linguagem comum e a linguagem jurdica.
Sendo assim, a fides aparece sem um sentido til preciso
estando disponvel para dar cobertura a inovaes
jurdicas. A fides foi utilizada no Direito romano, que
assentava em aes, pelo pretor quando este concedia
aes sem base legal expressa, assentes apenas na fides,
precedida do adjetivo bona: bona fides ou boa-f.
A boa f usada em ltimo recurso, ou seja, quando o
cdigo civil no tem uma norma para resolver um
problema usa-se a boa f. Nos EUA e Inglaterra a boa f
equity = equidade.
O artigo 334, do cdigo civil, defende que ilegtimo o
exerccio de um direito, quando o titular exceda
caraterizado
como
um
mero
desconhecimento ou ignorncia de certos fatos.
Aplicando o artigo 243/2 A boa f consiste na
ignorncia da simulao ao tempo em que foram
constitudos os respetivos direitos., ou seja, a boaf consiste na ignorncia da situao . A boa-f no
implica apenas a ignorncia, exige ausncia de
censura.
Esta boa f tem 2 teorias:
quem
se
encontre
num
desconhecimento no culposo, ou seja, quando o
sujeito
tem
a
obrigao
de
saber
o
ocorrido/acontecimento, mas no sabe. De acordo com
o artigo 1648/1 Considera-se de boa f o conjugue
que tiver contrado o casamento na ignorncia
desculpvel do vcio causador da anulabilidade, ou
cuja declarao de vontade tenha sido extorquida por
coao fsica ou moral. Ou seja, a ignorncia
desculpvel, aquele que no conhece e no tem a
obrigao de saber. Por m-f Entende-se () a
conscincia do prejuzo que o acto causa ao credor
artigo 612/2
Retroatividade
Artigo 12/1 A lei s dispe para o futuro; ainda que lhe seja
atribuda eficcia retroativa, presume-se que ficam ressalvados os
efeitos j produzidos pelos fatos que a lei se destina regular.