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MANUAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE ESTÍMULO AO


PRIMEIRO EMPREGO - PNPE JUNTO AS ENTIDADES SOCIAIS

PROJETO CONSÓRCIO SOCIAL DA JUVENTUDE

O Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para os Jovens –


PNPE do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE é uma das ações do Governo
Federal que vem se consolidando como política geradora de oportunidades de
trabalho digno, inclusão social e cidadania para a juventude em situação de maior
vulnerabilidade social, criando oportunidades de qualificação sócio-profissional e de
efetiva inserção de jovens no mercado de trabalho local.

O PNPE tem por objetivo atender jovens entre 16 e 24 anos em situação de


desemprego involuntário e que não tenham tido vínculo empregatício anterior,
integrantes de famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo e
que estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental ou médio.

O PNPE se estrutura em diferentes linhas de ação e dentre elas, estão os


Consórcios Sociais da Juventude, que estabelecem a parceria entre o Ministério
e a sociedade civil na execução das ações do Programa, com foco em seus três
eixos de organização: fomento à geração de postos de trabalho formais e formas
alternativas geradoras de renda, preparação para o primeiro emprego e articulação
com a sociedade civil.

No modelo de gestão dos Consórcios Sociais da Juventude o Ministério


do Trabalho e Emprego celebra convênio com uma entidade da sociedade civil
organizada, denominada entidade âncora, que por sua vez contrata, nos termos da
Lei nº 8.666, de 1993, uma rede de entidades para a execução das ações de
qualificação básica, social e profissional e de inserção de no mínimo 30% dos
jovens no mundo trabalho.

O objetivo das ações no eixo dos Consórcios Sociais da Juventude é


preparar os jovens pertencentes a grupos de maior exclusão social, com ações de
qualificação, destacando-se o apoio à elevação da escolaridade, à inclusão digital,
aos valores humanos, à ética e à cidadania, à saúde, à qualidade de vida e à
educação ambiental, além da capacitação técnico-profissional. Vale ressaltar que as
ações dos Consórcios Sociais da Juventude não se restringem à qualificação,
constituindo-se, esta, em uma das etapas para a inserção dos jovens no mundo do
trabalho.

LINHA DE AÇÃO

1. SELEÇÃO DA ENTIDADE ÂNCORA (entidade que irá celebrar convênio


com o MTE) - A escolha da entidade âncora será sugerida pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, dentre aquelas selecionadas na Audiência Pública, e
validada pela rede de entidades e parceiros locais, com base nos critérios
estabelecidos no Termo de Referência dos Consórcios Sociais da Juventude.

2. SELEÇÃO DAS ENTIDADES EXECUTORAS - Ocorrerá por meio da


realização de Audiência Pública, realizadas pelo MTE em articulação com a
Delegacia Regional do Trabalho do Ministério - DRT, com a participação de
entidades da sociedade civil organizada que atuam junto à juventude em
ações de qualificação ou de inserção dos jovens no mundo do trabalho. Nas
Audiências Públicas realizadas serão apresentadas a concepção e gestão dos
Consórcios Sociais da Juventude, habilitando segundo os critérios
estabelecidos no Termo de Referência dos Consórcios Sociais da Juventude,
as entidades interessadas em participar, para uma contratação futura por
parte da entidade âncora (Lei 8.666/93).

3. ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO - Após a realização da


Audiência Pública é constituído um Grupo de Trabalho (GT) coordenado por
técnicos das DRTs, pela entidade âncora e por 4 a 5 entidades,
representando a rede das entidades executoras interessadas em participar
do Consórcio.

O MTE e a DRT orientarão quanto à elaboração do projeto a ser apresentado


pela entidade âncora ao MTE, para análise e aprovação, o qual deverá
conter: identificação do projeto, diagnóstico da situação dos jovens e do
mercado de trabalho local, justificativa, metas de qualificação e inserção,
objetivos geral e específicos, prazo de execução, jovens beneficiários, ações
de qualificação social/básica e qualificação profissional (oficinas-escola), com
a descrição dos conteúdos programáticos, carga horária, metodologia
utilizada, sistema de monitoramento e avaliação, cronograma de execução
e orçamento, com o detalhamento dos recursos necessários para
qualificação, para o pagamento do auxílio financeiro, custeio, e dos
investimentos necessários para a estruturação do Centro de Juventude e das
Oficinas-Escola. No orçamento a entidade âncora também deverá apresentar
a contrapartida a ser oferecida (no mínimo 10% do valor do recurso a ser
repassado pelo MTE) de forma detalhada e passível de comprovação.

4. ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (IN/STN 01/97) - Parte


integrante do Projeto a ser enviado ao MTE, cabe a entidade âncora, após o
recebimento dos formulários, proceder ao preenchimento de todos os dados
exigidos, conforme especificado em anexo.

5. ENVIO DOS DOCUMENTOS E DAS DECLARAÇÕES AO MTE - A entidade


âncora deverá enviar pelo Correio ofício de encaminhamento do Projeto, o
Projeto detalhado, o Plano de Trabalho e a documentação exigida pela
IN/STN 01/97, comprovando a regularidade fiscal, trabalhista e
previdenciária da mesma. Esta documentação está relacionada em anexo,
bem como, os modelos das declarações exigidas. As certidões negativas de
contribuições federais podem ser obtidas no site www.comprasnet.gov.br

6. CUSTOS A SEREM OBSERVADOS NA ANÁLISE DAS PROPOSTAS DE


ESTRUTURAÇÃO DOS CONSÓRCIOS SOCIAIS DA JUVENTUDE

Como parte integrante do Projeto apresentado pela entidade âncora, cabe


também o detalhamento das planilhas orçamentárias, devendo as mesmas
estarem de acordo com os valores estabelecidos por rubricas pelo Ministério
do Trabalho e Emprego, conforme a seguir:
6.1. Despesas com Qualificação – o valor hora/aula não poderá
ultrapassar ao valor praticado pelo Plano Nacional de Qualificação – PNQ do
MTE. Hoje o valor hora/aula permitido é de até R$ 2,57(dois reais e
cinqüenta e sete centavos).
6.2. Despesas de Custeio – não poderão ultrapassar 40% dos recursos
repassados para as ações de qualificação. Nesta rubrica deve-se incluir as
despesas com o pessoal da secretaria executiva dos Consórcios Sociais da
Juventude, despesas necessárias para adaptação e manutenção do Centro
de Juventude, despesas com diárias e passagens para participação nos
Encontros Técnicos promovidos pelo MTE e despesas de Desenvolvimento e
Fortalecimento Institucional.
6.3. Despesas de Capital – não poderão ultrapassar 20% dos recursos
repassados para as ações de qualificação. Nesta rubrica deve-se incluir as
despesas de estruturação e equipagem do Centro de Juventude e das
Oficinas-Escola.
6.4 Despesas com o pagamento do Auxílio Financeiro – conforme
dispõe a Lei 9.608/98, poderão ser pagas até seis parcelas no valor de R$
150,00 (cento e cinqüenta reais), ou seja, R$ 900,00 (novecentos reais) por
jovem. O Ministério do Trabalho e Emprego de acordo com a disponibilidade
orçamentária à época nesta rubrica indicará o número de parcelas e valores
correspondentes, que poderá ser atendido. Como esses recursos serão
pagos diretamente aos jovens por instituições financeiras conveniadas com o
MTE, não entrarão no cálculo da contrapartida a ser dada pela entidade
âncora, uma vez que não se caracterizam em ações de execução por parte
das entidades.
Vale ressaltar que os valores acima citados referem-se a convênios com
vigência de seis meses, de forma a manter-se um custo mensal de R$
280,00 (duzentos e oitenta reais) por jovem, excluindo-se os custos do
item 6.4. Caso o MTE decida implantar convênios com vigência superior a
seis meses, deverá ser mantida a proporcionalidade do custo mensal de até
R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) por jovem.

APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO


Após análise da viabilidade técnico-pedagógica por parte da equipe da
Coordenação-Geral dos Consórcios Sociais da Juventude do MTE, o Projeto,
já sob a forma de processo é enviado para a Coordenação-Geral de
Contratos e Convênio para análise financeira do Projeto e da entidade, bem
como de toda a documentação apresentada pela entidade ãncora. Nessas
etapas, caso haja necessidade de reajustes técnicos, pedagógicos e/ou
financeiro, bem como de alguma documentação pendente, as Coordenações
orientam a entidade neste sentido, dando um prazo de 10 dias úteis para o
encaminhamento do solicitado. Estando o processo devidamente instruído,
contendo os pareceres favoráveis das Coordenações citadas, o processo é
submetido à análise jurídica do Ministério. Após manifestação da área
jurídica do Ministério, quanto à legalidade e compatibilidade da minuta de
convênio, será o Termo de Convênio encaminhado para assinatura, se for o
caso.

7. LEVANTAMENTO DA NECESSIDADE DE QUALIFICAÇÃO SOCIAL E


PROFISSIONAL E DAS TENDÊNCIAS DE MERCADO - A qualificação
básica/social e profissional deverá seguir os parâmetros do Termo de
Referência dos Consórcios Sociais da Juventude, sendo as oficinas-
escolas definidas com base nas áreas temáticas e em levantamento da
necessidade de qualificação profissional no mercado de trabalho, junto ao
empresariado local, considerando inclusive as potencialidades locais para a
criação de cooperativas, associações e auto-emprego, visando o
cumprimento da meta de inserção de no mínimo 30% dos jovens
qualificados.

8. ASSINATURA DO CONVÊNIO - O MTE encaminhará por meio eletrônico o


Convênio que deverá ser impresso em três vias, assinado e rubricado pelo
representante legal da entidade âncora e devolvido pelo Correio no prazo
máximo de 5 dias úteis a contar do envio do mesmo, para que seja assinado
pelo representante do MTE e publicado no Diário Oficial da União, quando
adquire validade legal.

9. DIVULGAÇÃO DO PROJETO APROVADO - Divulgar o Projeto aprovado do


Consórcio Social da Juventude nos meios de comunicação locais, logo
após a assinatura do Convênio, pela DRT e pela entidade âncora, como
forma de visibilidade aos jovens interessados, quando da realização do
processo seletivo, garantindo assim a sua democratização e transparência.

10. CADASTRAMENTO E SELEÇÃO DOS JOVENS - Após o cadastramento e a


seleção dos jovens, com base no perfil dos jovens definido por meio da Lei
nº 10.748 de 2003, que cria o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro
Emprego para os Jovens e do Termo de Referência dos Consórcios Sociais
da Juventude, a entidade âncora, com o apoio da DRT, deverá proceder ao
cadastramento dos jovens no Sistema Informatizado fornecido pelo MTE,
que em momento oportuno orientará as entidades sobre os procedimentos a
serem adotados.

Nesta etapa, as entidades âncoras deverão verificar nas unidades locais do


SINE se existem jovens cadastrados que se quadram no perfil do público dos
Consórcios Sociais da Juventude e que desejam participar deste
processo formativo. Caso isto ocorra, as entidades executoras cadastrarão
em suas bases sociais, somente o quantitativo de jovens necessário para
completar o alcance da meta prevista no convênio.

11. PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DAS ENTIDADES EXECUTORAS - A


entidade âncora deverá contratar as entidades executoras com base nos
procedimentos previstos na Lei nº 8.666, de 1993, observando o disposto no
Termo de Referência dos Consórcios Sociais da Juventude, no item
“Critérios a serem observados na habilitação de Entidades Executoras”.

12.ASSINATURA DO TERMO DE ADESÃO E PAGAMENTO DO AUXÍLIO


FINANCEIRO
Encerrado o processo seletivo, imediatamente a entidade deverá levantar as
necessidades de documentação civil e trabalhista dos jovens que não
possuírem o Registro Civil, CPF e a Carteira de Trabalho, e tomar as
providências necessárias para que todos os obtenham, contando inclusive
com a ajuda da Delegacia Regional de Trabalho, caso seja necessário.
Iniciadas as ações de qualificação o jovem beneficiário interessado, receberá
um auxílio financeiro, conforme disposto na Lei nº 9.608, de 1998, e do
Decreto nº 5.313, de 2004, desde que se comprometa a prestar 100 horas
de serviço voluntário junto à comunidade nos finais de semana, enquanto
estiver participando das ações de qualificação dos Consórcios Sociais da
Juventude. Para assegurar este compromisso, o jovem assinará o Termo de
Adesão junto a uma instituição pública ou privada, conforme definida no Art.
1º da Lei nº 9.698, de 1998 ( modelo anexo).
A entidade âncora cadastrará os jovens que assinaram o Termo de Adesão,
em sistema a ser fornecido pelo Ministério, para fins do pagamento do
auxílio financeiro a que o jovem fará jus, encaminhando mensalmente a
uma instituição financeira, a lista de jovens aptos a receber o benefício. A
instituição financeira providenciará o cartão eletrônico, para que os jovens
possam sacar o auxílio financeiro mensal a que terão direito, a partir da data
efetiva de início da Prestação do serviço voluntário à comunidade.

13. ACOMPANHAMENTO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO -


Cabem as entidades executoras participantes dos Consórcios Sociais da
Juventude, o acompanhamento da efetiva prestação do serviço voluntário
pelos jovens, observando o cumprimento da carga horária exigida, enviando
mensalmente à entidade âncora a relação nominal dos jovens aptos a
receberem o Auxílio Financeiro. Também deverá ser enviado para a entidade
âncora, as declarações fornecidas pelas Instituições, atestando a prestação
do serviço voluntário prestado pelos jovens junto às mesmas.
14. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES - O monitoramento das
ações dos Consórcios Sociais da Juventude se dará por parte das
entidades âncoras e pelas DRTs. As entidades âncoras deverão acompanhar
e avaliar processualmente o cumprimento das ações de qualificação e
inserção dos Consórcios Sociais da Juventude junto às entidades executoras
contratadas, mantendo cadastro individualizado dos beneficiários, bem como
as listas de freqüência, que comprovem a freqüência dos jovens nos cursos
realizados.
Cabe as entidades âncoras e as DRTs, o envio à Coordenação-Geral dos
Consórcios Sociais da Juventude dos instrumentos de monitoramento e
avaliação, previamente definidos pelo Ministério, contendo relatórios
mensais, parciais e finais, para avaliação por parte da mesma.
Cabe ainda a entidade âncora, franquear ao Ministério o acesso às
informações referentes às ações executadas por ela e pela rede das entidades
executoras, sempre que solicitadas.

15. DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE INSERÇÃO - Durante o


desenvolvimento do Projeto, a entidade âncora em parceria com a DRT,
deverá promover ações e eventos junto ao empresariado local, divulgando
as ações dos Consórcios Sociais da Juventude e sensibilizando-o quanto
a inserção do jovem no mercado formal de trabalho e junto às linhas de
crédito disponíveis no mercado financeiro local, para apoio à formação de
cooperativas e associações, ou ainda junto a outros agentes que poderão
alavancar ações de empreendedorismo, disponibilizando infra-estrutura ou
qualquer tipo de incentivo, visando a colocação de, no mínimo, 30% desses
jovens no mundo do trabalho.
A entidade âncora poderá oferecer aos empresários a adesão ao PNPE pela
linha de ação do “Incentivo à Contratação” e conseqüente recebimento de
uma subvenção econômica (R$ 1.500,00 em 06 parcelas de R$ 250,00 por
posto de trabalho criado), visando reduzir os custos na contratação do jovem
ou pela participação na linha de “Responsabilidade Social”, sem o
recebimento dos recursos financeiros governamentais. Para o recebimento da
subvenção deverá haver regularidade fiscal e tributária, comprovada por meio
de certidões do INSS, FGTS, Receita Federal e Dívida Ativa da União e o
cadastro no Sistema Informatizado.

16. INSERÇÃO DOS JOVENS NO MUNDO DO TRABALHO - Após a


qualificação, os jovens poderão ser encaminhados ao mundo do trabalho,
visando o cumprimento da meta de inserção. Será permitido o
encaminhamento dos jovens que já tenham passado por uma freqüência de
80% das 400 horas de qualificação, conforme previsto no Cronograma de
Execução do Plano de Trabalho do convênio. Caso não existam vagas para
todos os jovens, deverão ser estabelecidos critérios de seleção dos jovens
para o preenchimento das vagas disponíveis, sejam elas pela via da
“Subvenção Econômica” ou não, bem como para o desenvolvimento das
ações de empreendedorismo.
Para o pagamento da Subvenção Econômica junto às empresas, será formado
um processo que envolve o empenho, a publicação no Diário Oficial da União
e o pagamento das respectivas parcelas, processo este, de responsabilidade
do Ministério do Trabalho e Emprego.

17. PRESTAÇÃO DE CONTAS AO MTE - Cabe a entidade âncora, proceder à


prestação de contas final junto ao MTE, no prazo máximo de 60 dias, após o
término da vigência do convênio. Caso o repasse do recurso financeiro
ocorra em mais de duas parcelas, cabe à entidade âncora efetuar a
prestação de e contas parcial, nos termos da IN/STN nº 1, de 1997.

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO PLANO DE TRABALHO

I. DADOS CADASTRAIS
É obrigatório o preenchimento de todos os campos exceto o número da conta
bancária. A entidade deverá informar apenas a agência bancária.

II. OUTROS PARTÍCIPES


Este campo não deve ser preenchido, uma vez que a entidade âncora deverá
após a assinatura do convênio, contratar as entidades executoras com base na Lei
nº 8.666, de 1993. .

III. DESCRIÇÃO DO PROJETO


JUSTIFICATIVA - Descrever com clareza as razões que levaram a entidade âncora a
se interessar pelo Projeto, evidenciando os benefícios econômicos e sociais a serem
alcançados pela comunidade, bem como os resultados a serem obtidos com a
realização do convênio.

IV. CRONOGRAMA
Permitem visualizar a implementação do convênio em suas áreas, metas,
etapas ou fases, os respectivos indicadores físicos e prazos correspondentes a cada
uma delas.

V. PLANO DE APLICAÇÃO
Refere-se ao desdobramento da dotação orçamentária e a sua conseqüente
utilização em diversas espécies de gastos correspondentes aos elementos de
despesa de acordo com a legislação vigente.
• NATUREZA DA DESPESA - Refere-se ao elemento de despesa correspondente à
aplicação dos recursos orçamentários.
• CÓDIGO - Registra o código referente a cada elemento de despesa.
• ESPECIFICAÇÃO - Registra o elemento de despesa correspondente a cada código.
• TOTAL - Registra o valor em unidade de milhar, desprezando-se os centavos,
por elemento de despesa.
• CONCEDENTE - Registra o valor do recurso orçamentário a ser transferido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.
• PROPONENTE - Indica o valor do recurso orçamentário a ser aplicado pela
entidade âncora a título de contrapartida.
• TOTAL GERAL - Indica o somatório dos valores atribuídos aos elementos de
despesa.
Os valores dos elementos de despesas deverão corresponder aos valores
apresentados no orçamento feito pela entidade por ocasião da elaboração do
projeto.
A contrapartida apresentada pela entidade pode ser através de pessoal,
equipamentos e espaço físico disponibilizados para a execução do Projeto.

VI. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO


Refere-se ao desdobramento da aplicação dos recursos financeiros em parcelas
mensais de acordo com a previsão de execução das metas do convênio.
• META - Indica o número de ordem seqüencial da meta.
• CONCEDENTE - Registra o valor a ser transferido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego.
• PROPONENTE - Registra o valor mensal (contrapartida) a ser desembolsado pelo
proponente.

VII. DECLARAÇÃO
Por exigência legal (IN-STN 01/97), o convenente deve declarar que não está
em situação de mora ou inadimplência junto a qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública Federal direta ou indireta. Constar o local, data, nome
completo e assinatura do representante legal da entidade.

VIII. APROVAÇÃO
Constar o local, data, nome completo e assinatura do Secretário de Políticas
Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego.

ANEXOS

1. Termo de Referência dos Consórcios Sociais da Juventude


2. IN/STN/01, de 1997 e anexos (Plano de Trabalho) que disciplina a celebração de
convênios de natureza financeira, que tenham por objeto a execução de projetos
ou realização de eventos.
3. Relação de Documentos necessários à celebração do convênio.
4. Modelos das declarações de adimplência, contrapartida e funcionamento
regular.
5. Termo de Adesão para prestação do Serviço Voluntário e recebimento do
Auxílio Financeiro.
6. Leis 10.748, de 2003 que cria o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro
Emprego para os Jovens – PNPE.
7. Lei 9.608, de 1998 que dispõe sobre o serviço voluntário.
8. Decreto 5.313, de 2004 que regulamenta a prestação do serviço voluntário
pelos jovens do PNPE.
9. Lei 8.666, de 1993 que institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública.
10. Instrumentais de Monitoramento e Avaliação das ações dos Consórcios
Sociais da Juventude.

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