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ROTEIRO VÍDEO EVIDÊNCIAS – ISRAEL 2017

Roteiro e Texto: Rodrigo Silva/Sharline


Cinegrafista e editor de imagens – ?????

Sequência Marcações
tabernáculo

Cenas OFFs, Cabeça (TP), Trilha Sonora e Efeitos


Seqüência 01 - Cabeça (TP):
A mensagem do santuário infelizmente tem sido esquecida,
Imagens: negligenciada e despercebida por muitos. Durante os anos de
pesquisa temos visto pessoas fazendo todo tipo de perguntas,
como por exemplo: que proveito poderá ter, o cristão do
século 21, estudar as cerimônias ritualísticas praticadas pelos
israelitas em um passado tão remoto? Como esse tipo de
assunto pode enriquecer a vida espiritual? Qual a relação de
tudo isso com a vida e morte de Jesus. Essas e outras
perguntas serão respondidas agora nessa visita que faremos a
uma réplica do santuário hebreu.

<passagem>

a vida religiosa do povo de Israel girava em torno do


santuário, referências ao sistema ritual permeiam todas as
Escrituras. Nós encontramos esse assunto não só no
Pentateuco, mas em vários lugares da bíblia inclusive,
também no Novo Testamento. Inclusive várias passagens da
Bíblia só podem ser totalmente compreendidas a menos que
tenhamos algum conhecimento do santuário e suas
cerimônias tipológicas.

<imagens vida de Jesus Mel Gibson> É interessante notar que


incidentes como o julgamento do mestre, quando, Caifás que
era sumo-sacerdote (Mt 26:63-65), rasga as vestes ao Jesus
afirmar ser o Messias, a atitude do sumo-sacerdote era
expressamente proibida, até sob pena de morte (Lv 21:10 e
10:6). Dessa forma o verdadeiro condenado ali seria o próprio
Caifás e não Jesus de Nazaré, pois ele quebrara leis do seu
próprio sacerdócio. Acontecimentos como esse nos são mais
claros pelo fato de compreendermos melhor o tema do
santuário.

<Volta> As profecias de Daniel e Apocalipse também estão


cheias de símbolos relacionados ao Santuário, logo se
pretendemos entendê-las devemos entender o Santuário.

<imagens ilustrativas + GC> Quando vamos até o Pentateuco


encontramos 45 capítulos sobre o santuário. Nos profetas,
encontramos mais 45 e nos Salmos encontramos 150 versos
específicos sobre o santuário.

<volta> No NT encontramos muito Jesus cumprindo as


festividades relacionadas ao templo e a maior parte do livro
de Hebreus é sobre esse assunto, isso sem contar que no
Apocalipse, encontramos sete partes sendo que cada uma
inicia com algo do santuário. Noutras palavras, Jesus é a
concretização de todo o santuário. Portanto, é seguro dizer
que na Bíblia temos mais sobre o santuário do que de
qualquer outra doutrina.

.<passagem>
Deus sempre desejou um relacionamento íntimo com seu
povo, no jardim do Eden a divindade andava lado a lado com
o ser humano e esse podia se deleitar na presença de Deus,
mas você conhece a história bíblica,

<imagem adão e eva sendo expulsos do eden> veio o pecado


e a humanidade foi privada da contemplação direta das coisas
espirituais. A companhia de Deus e os anjos não poderia ser
mais tão intima como nos primeiros dias da criação

<volta> Mas Deus continuava desejando que seu povo


desfrutasse de uma relação íntima com sua divindade, mas
para isso deveria criar um contexto em que os mesmos não
fossem destruídos por sua glória. Esse contexto envolvia de
certa forma um ocultamento da gloria divina e, ao mesmo
tempo, uma manifestação revelada de Deus que ensinasse aos
homens o plano da redenção. É aí que entra a importância
desse lugar, do santuário que Deus mandou o povo hebreu
construir no deserto.

<passagem>

<imagens do santuário> cada parte do edifício, cada mobília,


cada cor, enfim todos os detalhes foram especificamente
orientados por Deus para ilustrar e representar o sacrifício de
Cristo em favor do ser humano.

<GC> Disse Deus a Moisés: E me farão um santuário, e


habitarei no meio deles. 9 Conforme tudo o que eu te
mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos
os seus móveis, assim mesmo o fareis. Exodo 25:8-9.

<volta> Na verdade, pelo que encontramos na Bíblia, o


sistema de sacrifícios orientado por Deus já existia bem antes
dos hebreus erguerem seu santuário no deserto. Vários
patriarcas são vistos oferecendo sacrifícios a Deus no livro do
Gênesis e, de acordo com a interpretação de muitos, Deus em
pessoa realizou o primeiro sacrifício no Eden quando vestiu
Adão e Eva de peles de animal, isto está em Genesis 3:21.
Aquela vitima inocente era o retrato vivo do que aconteceria
no futuro em favor da humanidade quando o filho de Deus
fosse morto na cruz do calvário. Mas vamos agora conhecer
um pouco mais esse interessante edifício móvel e seu
significado em relação ao ministério de Cristo Jesus

<passagem>

<imagens do santuário OFF> A palavra tabernáculo vem


do latim tabernaculum, "tenda", "cabana" ou "barraca" e
designa o santuário portátil onde durante o Êxodo até os
tempos do Rei Davi os israelitas guardavam e transportavam
a arca da Aliança, a menorá e demais objetos sagrados.
Em hebraico se chamava mishkan, ‫משכן‬, "moradia", (local
da Divina morada). Também se denominava mow'ed, ֵ‫מועֹעד‬,
"Tenda da Reunião". Era composto de três
dependências: Átrio Exterior (ou pátio), Santo Lugar e Santo
dos Santos.

<no pátio pelo lado de fora> O Pátio é o local onde estamos,


sua construção está detalhada em Ex. 27.9-19. Era a área
externa do santuário, onde, com poucas exceções todos
podiam ter acesso. Até as medidas dele foram orientadas por
Deus e foram dadas em côvados. Para facilitar seu
entendimento, vamos considerar que o CÔVADO (medida
usada na época) seja igual a 50cm. Mas, na verdade, um
côvado seria a medida que iria do cotovelo à ponta dos dedos
de um homem, sendo admitido que valha algo em torno de
43cm ou 45cm ou ainda 50cm. Então Olhando de longe, vê-
se um cercado em forma de retângulo demarcado por uma
cortina (50 x 25m) de linho branco , com 2,5m de altura,
sustentado por 60 firmes colunas, apoiadas em base de
cobre (Ex. 27:9 e 12).

<passagem>

<na porta> Todas as vezes que era armado, sua única porta
(10m x 2,5m) ficava para o nascente. As 12 tribos faziam
acampamento ao redor do Tabernáculo, formando grupos de
03 tribos à frente, 03 do lado direito, 03 do lado esquerdo e
03 na retaguarda. O Tabernáculo ficava sempre no meio do
acampamento, indicando que Deus deseja estar no centro do
nossas vidas.

<GC> "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém


vem ao Pai, senão por mim. - João 14:6.

<volta> Jesus é a porta que nos dá entrada para o caminho


que conduz ao céu.

<GC> Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á,


e entrará, e sairá, e achará pastagens.
João 10:9

<volta> curioso que a primeira coisa que notamos ao entrar


nesse lugar é que o santuário era uma tenda móvel. E você
deduz qual a razão disso?

<imagens do povo hebreu no deserto> O povo caminhava


em direção à terra prometida e o tabernáculo compatível
com isso por ser portátil.

<volta> Deus tinha Se revelado a Seu povo de cima do


Monte Sinai. Quando o povo deixasse o Sinai em direção à
terra prometida de Canaã, precisariam de algum lugar
portátil para a presença de Deus ser manifestada. Como o
tabernáculo era um tenda, o problema foi solucionado.

<passagem>

<volta> agora entrando no pátio percebemos que Existiam


alguns objetos importantes aqui, o Altar do Holocausto
(Ex.27.1-8) e a Pia com água para lavagem (ou lavatório
Ex.30.17-21)

<passagem>
<volta> O Altar do Holocausto: Era o local onde era feito
o sacrifício. Aqui Matava-se o animal sobre o altar e em
seguida colocava-se fogo. O fogo ficava aceso 24 horas
<GC> O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se
apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e
sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará
a gordura das ofertas pacíficas.
O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.
Levítico 6:12,13

<volta> o animal sacrificado aqui representava Cristo,


geralmente era um cordeiro e é por isso que João Batista ao
ver Jesus se aproximando dele no Jordão disse:
<GC> o dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e
disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

<volta para mim> essa expressão: o Cordeiro de Deus que


tira o pecado do mundo era Uma designação de Jesus como
aquele que levaria os pecados do mundo em cumprimento de
todos os sacrifícios do sistema sacrificial do Antigo
Testamento. Apenas o sangue do Filho do próprio Deus
poderia purificar toda a humanidade de seus pecados. Esta
afirmação também atesta a perfeição pessoal e moral de
Jesus, pois João sabia que apenas o cordeiro “imaculado e
incontaminado” poderia ser o Cordeiro de Deus. Como
Também vemos em (1 Pedro 1.19:

<GC> Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como


prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de
viver que por tradição recebestes dos vossos pais,
Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro
imaculado e incontaminado,
1 Pedro 1:18,19
<volta> a seguir temos O Lavatório ou a pia de bronze,
este é o único objeto cujas dimensões não foram
claramente reveladas mas imaginemos que seria assim:
Era o local onde os sacerdotes se purificavam para
ministrarem, isso era extremamente vital, porque não
podiam fazer exatamente nada sem se lavarem primeiro.
Esse era um símbolo da purificação que somente podemos
ter mediante Cristo Jesus para que possamos ter acesso
diante da presença de Deus. João viu o trono de Deus e ao
redor desse trono uma multidão, e indagou: Quem são
esses? Veio então a resposta:
<GC> “Estes são os que… lavaram as suas vestes e as
branquearam no sangue do Cordeiro.” Apoc. 7:14.
<GC> Bem-aventurados aqueles que lavam as suas
vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o
direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.
Apoc. 22:14.
<volta para mim> Quando falamos em vestimentas lavadas
pelo sangue de Cristo, significa que se aceitarmos sua graça
ela nos capacitará a deixar de lado os pecados, a vida do
mundo, cheia de vícios e de excessos, de sentimentos e de
práticas condenáveis e, finalmente, ter acesso à presença de
Deus, representada pelos objetos que estão dentro do
santuário.
<passagem>
<perto das cortinas> Uma cortina ou cobertura muito
bonita, fazia parte do cenário, ela vinha nas cores púrpura,
carmesim, estofo azul e fundo branco, e davam as boas
vindas para os adoradores ao adentrarem no átrio e
contemplarem o tabernáculo. Estas cores falam da
santidade, realeza, servidão e divindade de Jesus Cristo.
<passagem>
<volta> O Tabernáculo tinha quatro cobertas, a primeiro era
de linho, a segunda era de pelos de cabras, a terceira era de
pele de carneiro tingida de vermelho, e a quarta era de peles
de texugos. A pele de texugo a única coberta que era vista
do lado de fora.
<imagens da camada exterior OFF>
A palavra hebraica para peles de texugo ' tachash' pode se
referir a um texugo ou algum tipo de animal marinho como
foca. Embora não se saiba ao certo a qual tipo de pele se
refere, sabe-se que era algo muito valioso que os hebreus
provavelmente trouxeram do egito.

<volta> Agora é interessante que alguns pensam que essa


cobertura de cima não tinha nenhum atrativo físico, apesar de
ser valiosa. Uma vez mais no tabernáculo, havia uma
progressão do mais bonito para o menos atraente. Da primeira
coberta de linho branco tecida com azul, purpúra e escarlata e
decorada com querubins, à pele de texugo sem atrativo que
cobria no lado de fora. Imagine o que um estrangeiro que
passava deve ter pensado ao ver esta tenda sem atrativos
como o ponto central da adoração a Yaweh. Mas, como com
tudo no reino de Deus, quanto mais profundamente nós
buscamos as coisas de Deus, mais beleza e esplendor nós
encontramos.

<passagem>

<volta> Agora falta conhecer a parte interna do Santuário


com seus móveis e seu significado, mas isso faremos depois
do intervalo, não saia daí, pois o evidências volta já já
<intervalo>
<volta> os querubins tecidos nas cortinas como também as
duas imagens dentro do lugar santíssimo que veremos a
seguir são claramente representantes das hostes celestiais
intimamente interessadas e envolvidas com o conflito
cósmico envolvendo nosso mundo, afinal estamos na luta
do bem contra o mal e o santuário, bem como o ser humano
que adora nele, estão no centro dessa batalha sem tréguas.
<passagem>
<volta> esse aqui era o lugar santo, como você vê sem
muita suntuosidade. Aliás um lugar modesto com poucos
moveis embora feitos com grande espero. Ao lado
esquerdo, fica o candelabro dos sete bicos, fabricado de
ouro puro e cujas sete luzes ardiam continuamente". Pesava
um talento, ou seja 43 kg. E representava a presença do
Espirito Santo no meio do povo de Deus.
"Ao lado direito, ficava a mesa dos pães de
proposição, também coberta de ouro. Em cima dela
estavam colocados 12 pães ázimos [sem fermento] da
farinha mais fina, que deviam renovar-se em cada sábado.
Esses paes representavam as doze tribos de israel e, por
extensão, o povo eleito de Deus. Mas também apontavam
para Cristo,
<imagem de Jesus> O Senhor Jesus declarou ser o pão da
vida (João 6:35), portanto podemos pensar nos pães como
símbolos de Cristo.
<volta> "Ao meio, diante da cortina do Santo dos Santos,
achava-se o altar dos perfumes, feito de madeira de acácia
e coberto do ouro mais fino. Aí queimava-se todos os dias,
pela manhã e à noite, um incenso precioso, composto de 24
essências. Segundo o apocalipse esse altar representa nossas
orações que sobem a Deus como um cheiro suave.
<GC> Aproximou-se um outro anjo e se colocou em pé
junto ao altar, portando um incensário de ouro. A ele foi
entregue grande quantidade de incenso para oferecer com as
orações de todos os santos sobre o altar de ouro diante do
trono. 4E da mão do anjo elevou-se na presença de Deus a
fumaça do incenso juntamente com as orações dos santos.
Apoc. 8:3 e 4
<volta> é muito interessante notar que Deus aprecia nossas
orações como alguém de bom gosto aprecia um perfume
valioso. E não somente isso, Deus, cheira nossas preces e se
perfuma com elas,
<GC OFF> E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar
em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a
fragrância do seu conhecimento.
Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo 2
Coríntios 2:14,15
<volta> os sacerdotes ministravam diariamente nesse lugar,
mas não entravam no lugar santíssimo que ficava além
daquele véu, ali somente o sumo sacerdote poderia entrar e
mesmo assim uma vez por ano, no dia da expiação. Vamos
ver o que temos lá dentro.
<passagem>
<Santissimo> Aqui estava a representação máxima do poder
de Deus que aliás, se manifestava neste lugar com intenso
brilho. Se alguém entrasse aqui sem seguir detalhadamente as
prescrições dadas pelo Senhor, a pessoa seria fulminada na
mesma hora como aconteceu com Nadabe e Abiú, dois
sacerdotes do tempo de Moisés

<GC> Mas Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um


o seu incensário, puseramlhe fogo e incenso sobre ele,
trazendo assim fogo estranho perante o Senhor —
contrariamente àquilo que o Senhor expressamente ordenara!
Então saiu fogo da presença do Senhor que os consumiu.
Levítico 10:1 e 2.
<volta>Aproveitando que falamos nisso, deixe-me corrigir
um velho equivoco neste sentido que é repetido em púlpitos,
fontes da internet e outros materiais sobre o santuário.
<mudar de câmera> É muito comum os pregadores da palavra
falarem, sites da Internet mostrarem é até mesmo em
comentários de livros bíblicos explicarem que os sumo
sacerdotes levavam uma corda amarrada a cintura quando por
motivos de serviço religioso entravam no Santo dos Santos. A
razão desse costume era a imaginação que se o sacerdote
morresse no interior do santo dos santos poderia ser resgatado
seu corpo caso fosse consumido pela ira divina.
<mudar de câmera> Entretanto a maioria dos estudiosos do
Antigo Testamente, afirmam que é isso não passa de uma
lenda e mito. Esse costume “não é encontrado em nenhuma
fonte antiga, incluindo a Bíblia hebraica, o Novo Testamento,
os Manuscritos do Mar Morto, Flávio Josefo [historiador
judeu do primeiro século], os apócrifos, a Mishnah, o
Talmude babilônico ou o Talmude de Jerusalém” nada disso
sustenta tal ideia que, ao que tudo indica, não passa de uma
lenda.
<passagem>
Após o segundo véu, estava o Lugar Santíssimo, onde só o
sumo sacerdote podia entrar e somente uma vez ao ano (no
Dia da Expiação).
<ilustração> Os sacerdotes do Velho Testamento entravam
diariamente no Santo Lugar, executando o seu serviço. Mas
somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos.
Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote
entrava no Santo dos Santos com o sangue de um touro, por
seus próprios pecados e, novamente, com o sangue de um
bode, pelos pecados do povo (9:6-7). Ele pegava este sangue
e o aspergia sobre o propiciatório, a cobertura da arca da
aliança, oferecendo-o a Deus. Era no Santo dos Santos que
um homem podia chegar à presença de Deus, mas somente o
sumo sacerdote era capaz de entrar e era exigido que se
defumasse a sala com incenso, antes de entrar! Leia Levítico
16 para ver uma descrição completa do ritual que o sumo
sacerdote seguia no Dia da Expiação.
<voltar> Nesta parte de santuário se encontrava a Arca da
Aliança que continha as tábuas da lei, o Decálogo, Os 10
Mandamentos escritos pelo dedo de Deus (representando a
justiça como um dos fundamentos do governo divino), um
vaso com maná (que representa a graça do Eterno Deus dada
através de Cristo, o verdadeiro maná,
<GC> Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta:
Que creiais naquele que ele enviou.
Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o
vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito:
Deu-lhes a comer o pão do céu.
Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo:
Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o
verdadeiro pão do céu.
Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao
mundo.
Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a
mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
João 6:29-35
<volta> aqui também ficava a vara de Arão que brotou (que
significa a aceitação do sacerdote como intercessor válido
entre o homem e o Eterno Deus.

Do lados da arca foi colocado o “livro da lei” para servir


como testemunha contra o povo de Israel caso quebrassem a
aliança
<GC> Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da
aliança do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por
testemunha contra ti.
Deuteronômio 31:26

<volta> A arca era feita de madeira de acácia e estava


completamente recoberta de ouro. Sobre ela, a modo de
tampa, foi colocado o propiciatório, feito de ouro fino. Nas
extremidades do propiciatório, foram feitas imagens de
querubins (uma de cada lado). As asas dos querubins cobriam
o propiciatório (formando um arco) e as faces de ambos
olhavam para o propiciatório. Era entre estes querubins que se
manifestava a glória do Eterno Deus (a manifestação do
Eterno em forma de uma luz gloriosa). Neste sentido, a arca
representava o trono do Eterno Deus.
<imagem do Gênesis> É interessante notar que em Gênesis
3:24 o Eterno Deus colocou querubins e a “chama de espada
fulgurante” guardando a entrada ao Éden.
<volta> Alguns comentaristas veem neste verso uma
referência à glória do Eterno Deus manifestada entre os
querubins. Desta forma, quando o adorador entrava ao átrio,
ou os sacerdotes ministravam diariamente no Lugar Santo ou,
com maior razão, o sumo sacerdote entrava no Lugar
Santíssimo, era como se, simbolicamente, se aproximasse à
entrada do Éden perdido.
<passagem>
Sob a Lei de Moisés, o povo de Israel tinha um santuário (o
tabernáculo) e um sumo sacerdote que servia como um
intercessor pelo povo diante de Deus. O autor de Hebreus já
identificou Jesus Cristo como nosso Sumo Sacerdote, um
ministro do tabernáculo verdadeiro (4:14; 8:1-2). No capítulo
nove, o escritor discute o serviço de Jesus no tabernáculo
verdadeiro. Interessante que ao falar desse santuário celestial
o próprio autor de Hebreus continua dizendo:
<GC> Sendo assim, irmãos, temos plena confiança para
entrar no Santo dos Santos mediante o sangue de
Jesus, Hebreus 10:19
<volta> de fato, O véu que separava o Santo Lugar do Santo
dos Santos simbolizava a realidade de que o caminho à
presença de Deus ainda não estava aberto para a humanidade.
Quando Jesus morreu na cruz, o véu entre o Santo Lugar e o
Santo dos Santos foi rasgado (isto está Mateus 27:51). Este
foi o modo de Deus mostrar que o acesso a sua presença era
agora disponível a todos, através do sacrifício de Jesus.
<imagem de Jesus crucificado e no santuário celestial> Como
os sumos sacerdotes do Antigo Testamento, Jesus ofereceu
sangue na presença de Deus, porém Jesus ofereceu seu
próprio sangue, derramado na cruz, e ofereceu-o no
verdadeiro tabernáculo, que está no céu
<volta> Interessante que o evangelho de Joao traz algo que
vincula intimamente o santuário ao ministério de Cristo na
terra
Em João 1:14 é dito:
<GC> “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a
sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça
e de verdade.”)
<volta> vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta
palavra “habitou” no grego é skenoo = quer dizer literalmente
armou seu tabernáculotabernáculo. Então, o correto é ler “E o
Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e…”.
Porque não existe tradução que sobreponha àquilo que foi
escrito no original. Se João escreveu que Jesus se fez carne e
tabernaculou conosco ele quis dizer que Cristo era o mesmo
que no passado disse “e me farão um santuário ou tabernáculo
para que eu possa habitar no meio deles. A diferença dessa
vez é que o tabernáculo era seu próprio corpo humano,
entregue por amor de nós. Isso é simplesmente maravilhoso
<terminar com história do condenado que recusou perdão>
Uea

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