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70 dC - O GARGALO PARA OS CRENTES DO TEMPLO. 4. O que parecia ser um dissabor no ano 70, a destruição do templo, passou a ser a
libertação de uma vida religiosa, pois, quando não era a ansiedade, era a vaidade que
Mt 24.1: E, quando Jesus ia saindo do templo , aproximaram-se dele os seus me levava no templo. Estava muito longe de ser comunhão com o Deus Vivo.
discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
Mt 24.2: Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não 5. Na Nova Aliança, não precisamos ir a lugar algum, pois o Senhor fez questão de
ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. habitar em nós, e isso nos sarou. Na verdade, vamos ao “Invisível” (Ex 20.21; Hb
11.27), dentro de nós mesmos. Não precisamos ir a templos, nem sinagogas, nem nos
1. Crentes judeus, inclusive os apóstolos, que iam constantemente ao templo em envolver com “costume” algum. A Sua Graça (seu Espírito) nos basta (II Co 12.9).
Jerusalém (At 2.46; 3; 21.23-30), chamados aqui de “crentes do templo” ,
estavam perto de terem um dissabor: No ano 70, o templo de Jerusalém, recém 6. Crer em Jesus (Jo 14.10 e 11) era o “1º passo” de uma caminhada para “dentro”, e não
“reformado” por Herodes I, seria “redestruído” novamente. mais para “fora”. Pois, crendo, Deus em Espírito “entraria dentro” do espírito
(consciência) da mente do crente (Ef 2.22; 4.23). Agora, Deus e o “homem crente”
Hb 8.13: Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, podem se relacionar (ter comunhão) 24 h/d, 7 d/s, dentro do templo da Nova Aliança,
e se envelhece, perto está de acabar. chamado o “espírito” da mente do crente.

2. A morte de Jesus simbolizava o fim da Velha Aliança. A ressurreição de Jesus era o 7. Esta “vida de dentro” vai sendo dispensada a outros, e à medida que a “família” vai
início da Nova Aliança. Na prática, quer dizer que, tudo o que era visível, crescendo, as diferenças vão se findando, pois todos agora têm uma única comunhão
“obrigatoriamente” teria que se tornar invisível, ou seja, tudo o que era “simbolismo, com o Deus Vivo, que é dentro deles mesmos. Quando crentes dispensam pra não
rudimentos, alegoria, parábola”, externo (visível), teria que se internalizar (se tornar crentes, o assunto é Cristo. Quando cristos se encontram, o assunto continua sendo
invisível) na vida do crente. Uma “correção” (Hb 9.10), conversão, era necessária aos Cristo. Sem liturgias religiosas, e sem idas a locais especiais, como templos e cultos
“crentes do templo”: externos (costumes de homens, ânsias desta vida passageira).
a. O tabernáculo (templo) agora era o espírito da mente do crente (Ef 2.22; 4.23).
b. A lei passou a ser o amor: I Jo 4.19; Mt 22.37; 39 (leia no blog: 3 amores de 8. “Costumes” se diferenciam, de grupos para grupos, e é justamente o contrário do que a
Deus). comunhão vem fazer. A comunhão vem unir, não em uma denominação religiosa ou
c. O serviço (culto) não era mais ir ao tabernáculo (templo). Passou a ser a em costumes, mas no relacionamento, descanso, confiança: O crente e o Espírito
comunhão individual (íntima), o relacionamento, entre o crente e o Deus Vivo, Santo dentro do crente. Costumes se diferenciam, se dividem, criam denominações.
agora, mergulhado (batizado) dentro dele, no seu espírito (Mt 6.6; 22.37). Qual a correta? Todas? Nenhuma? Sem o “costume” do templo em Jerusalém, agora,
judeus e gentios, quando ambos creem (em Jo 14.10 e 11), se tornam um povo só: os
3. A morte de Jesus acontece no ano 33, mas o templo de Jerusalém continuou de pé. crentes. Se estes permanecerem sem “costumes”, confirmam que são a família do
Foi destruído, somente, no ano 70. Portanto, nestes 38 anos (70-33+1), os Senhor, o corpo de Cristo, a igreja.
“costumes” continuariam sendo praticados, pelos “crentes do templo”, apesar de não
terem efeito algum para a comunhão entre o Deus Vivo e o crente. Profeticamente 9. Acontece que, como a “mentira da serpente” gerou em Adão e Eva a “insegurança
(historicamente), este período de “esperar 38 anos”, já havia se repetido antes: da plenitude” (leia no blog: A mentira da Serpente), o Adversário (o Diabo, a antiga
a. Israel tinha passado rodeando o monte Seir, no período do Êxodo (Dt 2.14). Há Serpente, que é Satanás, o futuro Dragão) vai “tentar” gerar nos crentes a mesma
um rodear (ciclo vicioso) na vida do “crente do templo” que não o leva ao “insegurança da plenitude”, tentando desfazer a vida familiar. Desfazê-la em
aperfeiçoamento da consciência (Hb 9.9). Não estamos falando de cultura bíblica, “costumes”, que vão gerar divisões (denominações).
mas até isto fica estagnado.
b. O enfermo no tanque de Betesda (Jo 5) esperou para ser curado. É algo que 10. A “ceia do Senhor”, também chamada pelos primeiros irmãos de “partir do
ninguém deseja, mas, muitas vezes cremos que os “costumes” possam nos ajudar, pão” era a singeleza de estarem juntos para “conversarem” sobre o Senhor.
e esperamos, mas não é de Deus. Podiam até orar, cantar, ou comer algum alimento. Mas muito longe de ser
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uma liturgia religiosa (costumes), coisa da vaidade de homens e que causam a. A conversão ao 1º amor (I Jo 4.19), ou seja, a volta à comunhão com o Deus Vivo
divisões e criam denominações. Jesus deixou o exemplo, na simplicidade dentro (2º amor, Mt 22.37, Ap 2.5).
daquele ato de “ceiar com os amigos”, aquilo que era a coisa mais fantástica b. O relacionamento com o próximo, em todo o canto que a “vida” nos der esta
destes 2.000 anos: “a comunhão interna” (o crente e o Deus Vivo), o 2º oportunidade (3º amor, Mt 27.39). Isto é vida profética.
amor, (Mt 22.37), e que resultaria na comunhão da família igreja e entre
16. Uma vez que falo do Senhor pra alguém, não mando ir ao templo ou a culto algum.
crentes e próximos (3º amor, Mt 22.39). Se ele estiver entendendo e quiser continuar, eu sou o templo dele, o caminho pra ele
ter o Pai também, ou seja, passar a ser templo também (leia no blog: Você é o
11. Com a “mentira da serpente”, a simplicidade de estar com o irmão (ceiar) foi caminho e ninguém vai ao Pai se não for por você). Uma vez que ele tiver o Pai
se enrijecendo. A casta de dominadores (nikós) foi crescendo e, (consciência de Deus dentro dele, ou seja, batismo do Espírito Santo), passamos a ser
consequentemente, a casta de leigos (laikós, alunos (sem luz), leigos) família. E onde a família se reúne? Num templo? Claro que não. Não precisa explicar
também, até que a liberdade de ceiar (conversar, principalmente sobre as família pra ninguém. Não precisa explicar como fazer amigos pra ninguém. Não
riquezas e o descanso que o evangelho nos traz), se tornou o “culto da ceia”. precisa dizer como amigos vão pra “beira do rio”, pra ninguém.
Criaram seus próprios templos e costumes. Paulo teve que intervir e tentar
“corrigir”, pois a “liberdade da Vida” estava se transformando num 17. Vá à “casa” do próximo, procure conversar sobre as coisas do Senhor. O Espírito
“costume” (I Co 11.17-34). Santo orienta tudo. Não há regras. Seja amigo. Seja irmão. Quantos ensinos
maravilhosos têm a bíblia. O que você leu e meditou naqueles dias, leve pra ele.
Receba dele. Sem regras. Longe das vaidades humanas e da falsa santidade (do
12. É sobre esta volta ao erro, ao desvio, aos costumes, ao legalismo bíblico (leia
“grupo fechado”). Com simplicidade. Convide o próximo para ir à sua casa, ou à
no blog: Legalismo bíblico – o desvio) o motivo das 7 cartas do livro das beira de um rio, como Paulo fazia (At 16.13). Pode ser no sábado, ou em outro dia.
Revelações (ou Apocalipse, Ap 2 e 3). Por isso em Hb 9.10, fala-se do Na verdade, todos os dias são sábados, quando se trata do Senhor. Combine com o
“tempo da correção” (leia no blog: Tempo da correção; Aperfeiçoando a próximo. Isto é a igreja. Sem pregador (nikós) e sem platéia (laikós), ou seja, sem
consciência). Por isso Paulo foi levantado, junto com vários irmãos, dentre nicolaítas (Ap 2.6 e 15).
eles Priscila e Áquila.
18. Todos os dias são o “ano 70”, o ano que o exterior tem que cair por terra e nascer a
13. Por causa da volta ao erro (aos costumes religiosos, ao legalismo bíblico) Vida interior, a da “comunhão íntima” (relacionamento) com o Deus Vivo, 24 h/d, 7
que Priscila e Áquila corrigem o eloqüente pregador Apolo (At 18), e d/s.
também, Paulo corrige alguns crentes em Éfeso (At 19), quanto à entrada do
19. Não é mais tempo de ser “crentes do templo”. O tempo da correção nos levou a
Espírito Santo dentro do crente e a valorização disto (comunhão, Mt 22.37).
sermos “crentes do espírito” (Jo 4.23 e 24).
Tirando deles um olhar exterior do “costume” do batismo de João (nas
águas), o qual não pode aperfeiçoar a consciência (Hb 9.9). Jo 4.23: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai
em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
14. Saiu de Jerusalém “batismo do Espírito Santo”, estava chegando a Éfeso Jo 4.24: Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em
“batismo de João”. Por que esta defasagem? Se no 1º de 7 quilômetros verdade.
(períodos) desviaram, imagine 2.000 anos depois? Isto precisava e precisa
ser “corrigido”. 20. Isto não é pra ser pregado, é pra ser vivido na nossa intimidade (Is 26.20; Mt 6.6).

15. O “tempo da correção” (Hb 9.10) é:

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