rumo3ceu.blogspot.com
com
7 PERÍODOS DA IGREJA.
Ap 1.11: Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês,
escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna,
e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
1. As 7 igrejas (Ap 2 e 3), são 7 períodos de tempo, diferentes em duração e
acontecimentos, onde a Nova Aliança vai atuar. Antecedem o Milênio (leia no blog:
Antes do novo céu e da nova Terra). Alguns dos acontecimentos se acumulam, do
período antecessor para os posteriores, como: “deixar o 1º amor” (Ap 2.4) e a
influência dos nicolaítas (Ap 2.6 e 15).
2. Cada período está relacionado a uma parábola de Mt 13.
3. A 2ª, 3ª e 4ª parábolas de Mt 13 (joio, grão de mostarda e o fermento) apontam as
diferentes formas da “operação do erro” (II Ts 2.11), que chamamos de “legalismos
bíblicos” (leia no blog: Legalismo bíblico – o desvio; Os aguilhões de Paulo).
4. A 5ª, 6ª e 7ª parábolas (tesouro, pérola e rede) apontam, profeticamente, para o
período histórico das “Grandes Navegações”, onde a Palavra sai da Europa e cruza
os oceanos. Elas apontam o “acerto” em relação ao “desejo de Deus”: “A pérola
dentro do tesouro” (leia no blog: Desejo de Deus; Comunhão).
5. O 1º Período, Éfeso (33~64; Ap 2.1-7) é onde o “semeador” (Jesus, Mt 13.37) sai a
semear (Mt 13.3-8; 18-23) a boa semente (Mt 13.38), os crentes da comunhão
(Leia no blog: Onde a semente caiu). Neste início de caminhada (da igreja), algo
maravilhoso acontece, como aconteceu com Jesus: “Deus em Espírito vem habitar
no espírito da mente do crente (Ef 2.22; 4.23), ou seja, “o batismo do Espírito
Santo”. Isto é a capacitação da parte de Deus, para que o seu “desejo” se cumpra
(leia no blog: Capacidade e capacitação). O batismo (mergulho) do Espírito Santo (I
Jo 4.19) é o 1º amor (Leia no blog: Primeiro amor).
6. Já no início, aparecem os opositores (Ap 2.2):
a. “Os maus”, que são os “opositores externos” (judeus religiosos). Estes prendiam
e matavam os irmãos.
b. “Os que se dizem ser apóstolos e o não são, e tu os achastes mentirosos”, que são
os “opositores internos” ou “Crentes Legalistas Judeus” usando do Legalismo
Judeu (At 15.1, 5 e 24; Gl 6.12; I Jo 2.18 e 19). São crentes “exteriores, ou
anticomunhão, ou anticristos”.
rumo3ceu.blogspot.
7. Como Paulo mesmo falou: “As más conversações corrompem os bons costumes” (I
Co 15.33). Toda a “oposição” já aparente neste 1º Período, Éfeso, vai gerar o 1º e
grande desvio, que influenciará todos os outros períodos. Alguns deixaram o 1º
amor (Ap 2.4), ou seja, a “comunhão íntima”, a plenitude de ter Deus dentro.
Deixaram, não no sentido de não crer. Observe At 18 e 19: Saiu de Jerusalém,
batismo do Espírito Santo, e chegou a Éfeso, batismo de João (nas águas). Se,
desviaram assim no 1de7 períodos, imagina 2.000 anos depois, que confusão.
8. “A mentira da serpente” (a incerteza da plenitude) vai fazer gerar, em alguns
crentes judeus, a necessidade de cumprir o “legalismos bíblicos” para (falsamente,
erroneamente) tentarem alcançar a Deus “fora” (leia no blog: A mentira da serpente).
Mas como, se o Senhor já estava habitando “dentro”?
9. O conselho que, também, vale pra todos os outros períodos é: “Lembra de onde caiu
(deixou, desviou) e retorna (arrepende), a praticar a comunhão (primeiras obras), ou
seja, o retorno ao (a valorização do) “1º amor” (Ap 2.5), Deus dentro.
10. Os “nicolaítas” são Crentes Legalistas Gentios (usam o Legalismo Crente-
Gentio). Estes tentaram a primazia no 1º Período, Éfeso, como Diótrefes, mas os
apóstolos o resistiram (III Jo 1.9). Irão conseguir se estabelecer no 3º Período,
Pérgamo (Leia no blog: Nikós Laikós (Laos) Dikéia).
11. O 2º Período, Esmirna (64~313; Ap 2.8-11) é o período onde o Legalismo Judeu e
o Legalismos Crente-Gentio irão crescer devido as 10 ondas de perseguição sobre a
igreja (Ap 2.10). Pedro e Paulo já haviam adormecidos.
12. Esmirna quer dizer mirra, uma erva que quanto mais se espreme, mais perfume
libera. Portanto, a maioria dos irmãos deste tempo ainda guardam a comunhão com o
Espírito no espírito: “Mas tu és rico” (Ap 2.9).
13. As oposições internas continuam, da parte dos Crentes Legalistas Judeus,
considerados como sinagoga de Satanás (Ap 2.9), falsos irmãos, falsa igreja, com
nome de igreja. Estes são o “joio” (At 15.1, 5 e 24; Gl 6.12; I Jo 2.18 e 19).
14. As oposições externas, agora, são por parte dos imperadores romanos. A perseguição
aos judeus, reflete na igreja (At 18.2). Serão 10 imperadores romanos os opressores
(Ap 2.10): Nero (54-68), Domiciano (81-96), Trajano (98-117), Adriano (117-138),
Marco Aurélio (161-180), Maximino Trácio (235-238), Décio (249-251), Valeriano
(235-260), Diocleciano (284-305), Maximiano (286-305), Galério (305-311).
rumo3ceu.blogspot.com
15. O 3º Período, Pérgamo (313~380; Ap 2.12-17) é onde “alguns” Crentes Gentios
(“grão de mostarda”), que se tornaram Crentes Legalistas Gentios vão “ser
plantados” no campo de interesse do imperador romano Constantino. Este, por ver
na abrangência geográfica da igreja, um império em potencial, talvez maior que o
romano, vai “tentar” dominá-lo, se tornando um deles. Tal “árvore” (Mt 13.32)
crescerá e, aproximadamente, 1.000 anos depois, se “ramificará” (dividirá) em
denominações religiosas.
16. A palavra “pérgamo” quer dizer “união pervertida”. “Alguns muitos” Crentes
Legalista Gentios, que se diziam igreja, agora vão se unir ao (ter comunhão fora
com o) imperador romano Constantino. Devido às suas atitudes (benevolências aos
crentes), enganosamente, Constantino se torna como “deus na terra”. Agora já não é
mais a “sinagoga”, mas sim, o “trono” de Satanás (Ap 2.13), em referência ao trono
do imperador romano Constantino e seus sucessores. Ele arrebanha, boa parte dos
que se dizem ser “igreja”, através do Édito de Milão (313) e do Concílio de Nicéia
(325). Cessam as mortes aos crentes.
17. Seguem a doutrina de Balaão (Ap 2.14), ou seja, principais dos crentes desviados
do 1º amor, que ensinavam a Balaque (Constantino) a enganar (com legalismo
bíblico). Efetiva-se o nicolaitismo (Ap 2.15), divisão vertical (em cleros e leigos),
falsa cruz.
18. O 4º Período, Tiatira (380~1517; Ap 2.18-29) é onde a “mulher Jezabel” (a falsa
profetiza, a falsa igreja chefiada por Roma) mistura seu fermento (Crentes
Católico-Romano), através do Legalismo Católico-Romano. Crentes Católicos
Romanos = Crentes Legalistas Gentios + Pagãos (gentios). Fortalece-se o
nicolaitismo.
19. O 5º Período, Sardes (1517 ...; Ap 3.1-6) é onde o “tesouro” da Palavra volta a ser
descoberto. A bíblia começa a ser impressa nos principais idiomas da Europa, e a
Palavra “ilumina” o “caminho” para “voltarem ao 1º amor”. É achada e
“escondida” (levada pra intimidade, pro espírito) na comunhão. Esta é a
parábola, mas quantos realmente voltaram ao 1º amor? Tem nome de que “vives”,
mas está “morto” diz respeito aos Crentes Legalistas Protestantes (Legalismo
Protestante), porque “as obras não foram achadas perfeitas”, pois não voltaram ao
1º amor, à “comunhão íntima”, à plenitude. Simplesmente, tentaram corrigir os
erros do Legalismo Católico-Romano, e “ramificaram-se” (Mt 13.32), dividiram-
se em denominações religiosas, divisão horizontal (falsa cruz), contrárias à
unidade do corpo de Cristo. Ao invés de voltarem aos Crentes Gentios, voltaram
somente aos Crentes Legalistas Gentios.
rumo3ceu.blogspot.com
20. O 6º Período, Filadélfia (Ap 3.7-13) é onde a “pérola de grande valor” foi
encontrada dentro do “tesouro”, ou seja, “aqueles restantes que estavam pra morrer”
(Ap 3.2), ou seja, “as poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e com o
Senhor, andarão de branco, pois são dignas”, vão ser “a igreja fiel” do Período
Filadélfia. Eles viram o erro do legalismo católico-romano e do legalismo protestante
no Período Sardes, e “voltaram ao 1º amor” (à comunhão com Deus dentro). A porta
da ceia (comunhão dentro da casa, do espírito) volta a ser aberta (Ap 3.20).
21. A “sinagoga de Satanás” volta a ressurgir, ou seja, o legalismo bíblico volta a se
fortalecer, pois aumenta o número de divisões (ramificações, denominações).
22. O 7º Período, Laodicéia (Ap 3.14-22) tem como conselho: Comprar do “próprio
Senhor”, ou seja, comprar com o preço que Ele pagou na cruz. Novamente, portanto,
o apelo é voltar ao 1º amor. Quando valorizamos o Espírito Santo dentro do nosso
espírito (consciência), valorizamos o sacrifício do Senhor Jesus, ou seja, dizemos que
“não foi em vão” e que isto nos basta.
23. Os itens a serem comprados são a vida nos “3 amores de Deus” :
a. 1º amor: Ouro provado no fogo tipifica o batismo do Espírito Santo.
b. 2º amor: Vestes brancas para a “comunhão íntima” (individual).
c. 3º amor: Colírio para que vejas “o próximo” e o socorra (dispensação).
24. O objetivo do Deus Vivo é se relacionar com o crente, no espírito do crente. Se eu
vivo esta comunhão (junto ao fogo do Espírito), sou quente. Se sou crente, mas a
tentativa de comunhão com Deus é buscada fora, no legalismo bíblico, então sou
“morno”. O ser frio é o mesmo que ser “não crente”, ou um “descrente”.
25. A ênfase do Senhor em não ser “morno”, se refere à necessidade de voltar à
“comunhão íntima”, pois, a quantidade de crentes legalistas neste último período, e
de denominações religiosas é fenomenal. Qual a correta? Todas? Nenhuma?
26. É necessário voltar ao 1º amor, ao Deus que Se mergulhou (batizou) “dentro” do
crente. Ele não mergulhou para o buscarmos fora. Mergulhou no espírito, para
buscarmos no espírito (consciência) e sermos plenos nisto.
Jo 4.23: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai
em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Jo 4.24: Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em
verdade.
27. Isto não é pra ser pregado, é pra ser vivido na nossa intimidade (Is 26.20; Mt 6.6).