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Tema: A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL – COMO VIVER NESTE MUNDO DOMINADO
PELO ESPÍRITO DA BABILÔNIA.
COMENTARISTA – Douglas Baptista
SUMÁRIO
Lição 1 – A Igreja diante do Espírito da Babilônia
Lição 2 – A Deturpação da Doutrina Bíblica do Pecado
Lição 3 – O Perigo do Ensino Progressista
Lição 4 – Quando a Criatura Vale mais que o Criador
Lição 5 – A Dessacralização da Vida no Ventre Materno
Lição 6 – A Desconstrução da Masculinidade Bíblica
Lição 7 – A Desconstrução da Feminilidade Bíblica
Lição 8 – Transgênero – Que transrealidade é essa
Lição 9 – Uma Visão Bíblica do Corpo
Lição 10 – Renovação Cotidiana do Homem Interior
Lição 11 – Cultivando a Convicção Cristã.
SUBSÍDIOS
LIVROS DE APOCALIPSE.
Em termos gerais:
a linha interpretativa, adotada pela Assembleia de Deus, a
respeito da escatologia sumariamente são: quanto ao tipo,
Futura; quanto a linguagem, literal e simbólica; quanto a
hermenêutica, futurista.
Em relação a volta de Jesus, somos pre-tribulacionista e no que
tange ao milênio somos Pre-milenista.
"Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas."
• "COISAS QUE VISTE" corresponde, Apocalipse 1: a visão que descreve o Cristo ressurreto.
• "COISAS QUE SÃO" corresponde ,Apocalipse 2-3: que abrangem a era da Igreja.
A estrutura de Apocalipse é vista por algumas como cíclicas e não linear. Logo, seria um espiral
de 7 ciclos: Ciclo Um: A Abertura dos Sete Selos 4-7, Ciclo Dois: O Som das
Sete Trombetas 8-11, Ciclo Três: Sete Personagens Apocalípticos 12-14
Ciclo Quatro: As Últimas Sete Pragas 15-16, Ciclo Cinco: Babilônia, a
Grande Prostituta 17.1-19.10, Ciclo Seis: Conflito e Triunfo 19.11-19.21
Ciclo Sete: O Milênio 20.
Totalmente desconexa esta ideia com a fala de Jesus análoga sobre o tempo
do fim com as dores de uma parturiente que tem graus de dores que
chamamos de contrações.
De tal modo, é a interpretação apocalíptica não em ciclos, mas, em graus de
dores maiores em mesmas sentenças.
O pecado permeou todo o universo, incluindo cada reino na criação e afetando cada raça
e espécie entre as criaturas, com resultados de morte.
EPISTEMOLOGIA
A epistemologia antecede à lógica e esta, por mais coerente que seja, se partir de uma
premissa equivocada nos conduzirá a conclusões erradas e, portanto, a uma ética com
fundamentos duvidosos e inconsistentes. Deve ser dito que toda verdade é lógica, no entanto,
por algo nos parecer lógico, não significa que seja verdadeiro. Portanto, a questão
epistemológica antecede à práxis e em grande parte a determina. “Uma cosmovisão contém as
respostas de uma dada pessoa às questões principais da vida, quase todas com significante
conteúdo filosófico. É a infraestrutura conceitual, padrões ou arranjos das crenças dessa
pessoa”.7
Deve ser entendido desde o início que todo o pensamento humano é pressuposicional,
ou seja, o homem não é intelectualmente neutro [não tem a mente completamente
aberta], mas se aproxima de um determinado assunto com certos pressupostos que
regem o seu processo de pensamento. Isto certamente é evidente no âmbito da
teologia e da metafísica. Questões como a finitude da razão humana, a natureza da
revelação especial Divina2, e os efeitos noéticos do pecado3, todos estes três exercem
uma influência determinante sobre o tema da origem do pecado e do problema do
mal.
Ciência da ciência. Ela se dedica ao estudo da forma com a qual o ser humano conhece a si
próprio e o meio que o circunda.
I. TRANSGRESSÃO.
A transgressão é sempre uma desobediência explicita, sendo assim a transgressão é uma forma
agravada do pecado! Porque ele tem a lei escrita em sua frente, explicitamente, mas ele
resolve não atender esta lei, ultrapassar os limites da lei. Perceba que a transgressão é uma
violação daquilo que é exigido da nossa parte (pacto).
Portanto, quando Davi diz que transgrediu, ele tem a convicção de que se apartou de Deus ou
se rebelou contra o governo e autoridade do seu superior.
(Rm 4:15) porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão.
(Rm 5:14) Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles
que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele
que havia de vir.
Os nossos erros são um monte de débitos registrados contra seu nome e dos quais o
pagamento será exigido, por isso precisam ser apagados, cancelados (Davi pede isso).
II. INIQUIDADE.
Curvatura. Enquanto que transgressão tem a ver com uma rebelião de algo explicito e externo
e escrito, já a iniquidade tem a ver com algo interno, com a perversidade de mente, estando
aos impulsos maus do seu íntimo, do seu coração e sua mente.
Os nossos erros são sujeiras arraigadas que contamina tudo que você é, e por isso precisa ser
lavada. Iniquidades.
Essa palavra significa, no hebraico, errar o “alvo”. E que “alvo” seria esse? Simples: a vontade
de Deus caracterizada pelas suas leis.
No caso do pecado, esse acontece por conta das imperfeições da pessoa – por exemplo, ela se
deixa levar pelas aparências ou não controla o próprio temperamento.
Os nossos erros são doenças horríveis, repugnantes, são enfermidades que precisam ser
purificadas.
Ele começou com seu pecado visível, que todos contemplaram. Em seguida, ele passou para as
obras distorcidas e secretas de seu homem interior. Mas agora esquadrinha muito mais
profundamente e nos diz que, mesmo quando não havia qualquer transgressão, quando ele
pensava que estava livre da iniquidade, ele ainda ficava aquém do alvo.
DEPOIMENTO DE STRONG
Imprimo esta edição revista e ampliada da minha “Systematic Theology”, na esperança de que
a sua publicação possa fazer algo para refrear esta veloz maré que avança, e confirmar a fé nos
eleitos de Deus. Não tenho dúvida de que os cristãos, em sua grande maioria, ainda mantêm a
fé que, de uma vez por todas foi entregue aos santos e que eles, cedo ou tarde, hão de separar-
se daqueles que negam o Senhor que os comprou. Quando o inimigo entra como um dilúvio, o
Espírito do Senhor levanta o estandarte contra ele. E preciso que eu faça a minha parte
levantando tal estandarte. E preciso que eu conduza outros a reconhecer, como eu, a despeito
das opiniões arrogantes da moderna infidelidade, a minha firme crença, reforçada somente
pela experiência e reflexão de meio século nas velhas doutrinas da santidade como atributo
fundamental de Deus, de uma transgressão e pecado de toda a raça humana, na preparação
divina da história hebréia da redenção do homem, na divindade, na preexistência, nascimento
virginal, expiação vicária e ressurreição corporal do nosso Senhor Jesus Cristo, e na sua futura
vinda para julgar os vivos e os mortos. Eu creio que estas são verdades da ciência assim como
da revelação; que ainda se verá que o sobrenatural é mais verdadeiramente natural; e que não
o teólogo de mente aberta, mas o cientista de mente estreita será obrigado a esconder a sua
cabeça na vinda de Cristo.
É interessante entender este processo, pois podemos nos beneficiar destas coisas.
Por exemplo, você sabia que não é pecado ser tentado? Não é pecado ser tentado,
pois todos nós somos tentados todos os dias. Se a tentação fosse pecado até mesmo
Jesus teria falhado em sua missão, pois o Espírito Santo o conduziu ao deserto para
ser tentado pelo diabo. Mas Jesus venceu, porque foi tentado e não cometeu pecado
algum e nem dolo foi encontrado em sua boca. Glória a Deus que nos ensina o
caminho da santidade.
Ninguém peca sem uma origem. Podemos dizer que a nossa concupiscência é a
origem do pecado, de onde ele emana. Há uma citação supostamente de Martinho
Lutero que diz que “Você não pode impedir que um pássaro pouse em sua
cabeça, mas, pode impedir que ele faça ninho”. Essa frase explica bem a diferença
entre concupiscência e pecado. É impossível impedir que venham as tentações e
pensamentos malignos, pois somos todos carnais. Mas é possível evitar que este
pássaro crie morada em nossa cabeça, pensamentos e emoções.
3.1. A concupiscência da carne
• A carne são as tentações que nos assaltam de dentro para fora. São desejos
sórdidos. É viver para o prazer imediato. É endeusar os prazeres puramente humanos.
É viver uma vida dominada pelos sentidos.
• A carne é nossa natureza caída. São os impulsos e desejos que gritam por ser
satisfeitos. Esses desejos estão dentro de nós, estão no nosso coração. O mundo
assim, não é apenas produto do meio. Os mosteiros da Idade Média não resolveram
esse problema.
• Uma coisa boa em si mesma pode ser pervertida quando ela nos controla: A fome
não é um mal, mas a glutonaria sim. A sede não é um mal, mas a bebedice sim. O
sexo não é um mal, mas a imoralidade sim. O sono não é um mal, mas a preguiça sim!
• O sistema do mundo é a vitrine que busca satisfazer os desejos da carne (Gl 5:19-
21).
3.2. A concupiscência dos olhos
• A concupiscência dos olhos são tentações que nos assaltam de fora para dentro. Ser
tentado por valores falsos.
• Os olhos são a lâmpada do corpo e as janelas da alma. Por eles entram os desejos.
Eva caiu porque viu o fruto. Ló viu as campinas do Jordão e foi armando suas
tendas paras as bandas de Sodoma. Siquém viu Diná e a seduziu. A mulher de
Potifar viu José e tentou seduzi-lo. Acã viu a capa Babilônia e arruinou-se. Davi viu
Bate Seba e a espada não se apartou da sua casa. Cuidado com os seus olhos: Se
eles lhe fazem tropeçar, arranca-os porque é melhor você entrar no céu sem um
olho do que todo o seu corpo ser lançado no inferno.
3.3. A soberba da vida.
• O alazon era um fanfarrão. É atitude de querer impressionar todos que encontra com
a sua inexistente importância. É a vanglória com coisas externas como riqueza,
posição, inteligência, poder, beleza, jóias, carros, vestuário. É qualquer ostentação
pretensiosa. É tocar trombetas para si mesmo. É gostar dos holofotes. É o desejo de
brilhar ou de ofuscar os outros com uma vida luxuriosa.
• A glória de Deus é rica e plena; a glória do homem é vã e vazia. O soberbo é aquele
que tenta impressionar as pessoas com sua importância. As pessoas compram carros,
casas, roupas, jóias para impressionar as pessoas. Elas sacrificam a honestidade, a
integridade para ostentar poder – Exemplo: Os palácios de Sadam Hussein e os
momentos ao culto a personalidade de si mesmo.
• As pessoas compram o que não precisam, com o dinheiro que não têm, para
impressionar as pessoas que não conhecem.
• Eva ficou desconte em ser criatura e ser colocada num jardim. Quis ser igual a Deus
e caiu no estado de miséria e vergonha.
• O PROCESSO DA MUNDANIZAÇÃO:
Primeiro, torna-se amigo do mundo (Tg 4:4) + segundo, contaminado pelo mundo
(Tg 1:27) + terceiro, conformado com o mundo (Rm 12:2) + condenado com o
mundo (1 Co 11:32).
Exemplo: os passos de Ló em direção ao mundo: viu + armou as tendas +
capturado junto com Sodoma + sofre com os pecadores de Sodoma + quando
Deus destruiu Sodoma, ele perdeu tudo. Foi salvo como que através do fogo.
GENESIS 4:7
O Pecado está em não andar na ruah. Desejo é a forma que eu tenho de pulsar. Hamda
– desejar. Awa – apetite.
Conselho de Deus para Caim ( Gen. 4.7).
ROMANOS 3: 9-20.
TODA HUMANIDADE ACHADA CULPADA
"Pois bem", prossegue o interlocutor, "você disse que é vantagem pertencer à nação judaica.
Não se segue que somos superiores àqueles gentios que não têm os privilégios que temos?"
"Decerto que não", responde Paulo. "Podemos ter recebido vantagens maiores, mas na
verdade não estamos em situação melhor do que a deles. Eles pecaram, é certo. Mas, e daí?
Nós também pecamos. Todos os homens, tanto judeus como gentios, estão obrigados a
confessar-se culpados perante o tribunal de Deus. As palavras da Escritura resumem bem a
situação."
Aqui Paulo acrescenta uma corrente de seis citações do Velho Testamento. Elas
apresentam um resumo da pecaminosidade geral do homem. A corrente entra aqui para
fixar uma situação já estabelecida por vários argumentos. Se as citações fossem
examinadas uma por uma, seria necessário relacioná-las com os seus contextos históricos.
Pelo menos algumas delas referiam-se a um ponto particular, e não universal. Mas o
quadro geral que apresentam aqui arremata a causa que Paulo vem promovendo. E se ele
imagina uma objeção a seu uso destas citações, a objeção não é que as desligou dos seus
contextos históricos, mas que elas se referem somente aos ímpios gentios, não a Israel.
"Não", replica Paulo, "estas citações são tiradas das Escrituras judaicas e, portanto, o povo
que elas têm em vista em primeiro lugar é o povo judeu." O que está escrito na lei (que
aqui significa a Bíblia hebraica completa) aplica-se naturalmente ao povo da lei. A lei expõe
o pecado do homem, mas não faz nada para curá-lo. Então, os judeus, como também os
gentios, têm de se confessar moralmente falidos. Se existe alguma esperança para
qualquer dos dois grupos, terá de ser achada na misericórdia de Deus, e não em alguma
reivindicação que os homens ou as nações possam fazer-lhe. Em vista do fato do pecado
universal, o caminho para a aceitação por parte de Deus em razão de nossas obras de
justiça está fechado — e o aviso é perfeitamente claro: "Nesta direção não há nenhuma
estrada.