Você está na página 1de 12

Descrição: Neste 3º trimestre de 2023, estudaremos, na classe de adultos, sobre o

Tema: A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL – COMO VIVER NESTE MUNDO DOMINADO
PELO ESPÍRITO DA BABILÔNIA.
COMENTARISTA – Douglas Baptista

SUMÁRIO
Lição 1 – A Igreja diante do Espírito da Babilônia
Lição 2 – A Deturpação da Doutrina Bíblica do Pecado
Lição 3 – O Perigo do Ensino Progressista
Lição 4 – Quando a Criatura Vale mais que o Criador
Lição 5 – A Dessacralização da Vida no Ventre Materno
Lição 6 – A Desconstrução da Masculinidade Bíblica
Lição 7 – A Desconstrução da Feminilidade Bíblica
Lição 8 – Transgênero – Que transrealidade é essa
Lição 9 – Uma Visão Bíblica do Corpo
Lição 10 – Renovação Cotidiana do Homem Interior
Lição 11 – Cultivando a Convicção Cristã.

SUBSÍDIOS

 LIVROS DE APOCALIPSE.

Em termos gerais:
 a linha interpretativa, adotada pela Assembleia de Deus, a
respeito da escatologia sumariamente são: quanto ao tipo,
Futura; quanto a linguagem, literal e simbólica; quanto a
hermenêutica, futurista.
 Em relação a volta de Jesus, somos pre-tribulacionista e no que
tange ao milênio somos Pre-milenista.

O esboço mais óbvio do livro Apocalipse é encontrado em Apocalipse


capítulo 1:
Apocalipse 1.19 indica uma divisão de três partes do Livro de Apocalipse.

"Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas."

• "COISAS QUE VISTE" corresponde, Apocalipse 1: a visão que descreve o Cristo ressurreto.

• "COISAS QUE SÃO" corresponde ,Apocalipse 2-3: que abrangem a era da Igreja.

• “COISAS QUE HÃO DE ACONTECER” corresponde Apocalipse 4-22: que abrangem a


Tribulação, a Segunda Vinda, o Milénio, e o estado eterno.

A estrutura de Apocalipse é vista por algumas como cíclicas e não linear. Logo, seria um espiral
de 7 ciclos: Ciclo Um: A Abertura dos Sete Selos 4-7, Ciclo Dois: O Som das
Sete Trombetas 8-11, Ciclo Três: Sete Personagens Apocalípticos 12-14
Ciclo Quatro: As Últimas Sete Pragas 15-16, Ciclo Cinco: Babilônia, a
Grande Prostituta 17.1-19.10, Ciclo Seis: Conflito e Triunfo 19.11-19.21
Ciclo Sete: O Milênio 20.

Totalmente desconexa esta ideia com a fala de Jesus análoga sobre o tempo
do fim com as dores de uma parturiente que tem graus de dores que
chamamos de contrações.
De tal modo, é a interpretação apocalíptica não em ciclos, mas, em graus de
dores maiores em mesmas sentenças.

Nos capítulos 17 e 18 deste livro, nas sete visões da condenação da


“grande Babilônia”, são vistos dois “sistemas” se combinando entre
SI: Babilônia (política e religiosa) e (literal e comercial). A primeira
sendo descrita no capítulo 17 e a segunda, no capítulo 18.
A lição chama de quatro áreas:

Do capitulo 17.1 – 19.10 – São descritas AS SETE VISÕES DA QUEDA


DE BABILÔNIA.
 1ª VISÃO: Babilônia, a meretriz (Ap.17.1-6).
 2ª VISÃO: A Natureza da Meretriz e da Besta (17:7-).
 3ª VISÃO: Pronunciamento de condenação (18:1-3)
 4ª VISÃO: A Grande Lamentação diante da Queda da Bab ()
 5ª VISÃO
 6ª VISÃO
 7ª VISÃO

I. Babilônia, a meretriz (Ap.17.1-6).


A Besta saída do mar – Anticristo (Representa Roma secular e pagã).
A BESTA saída da terra – espécie “João Batista do anticristo”, o falso
profeta, que promoverá o culto ao anticristo, mediante aos meios de
comunicação em massa.
Babilônia representa a cidade mundial - as forças do secularismo e
ateísmo que estão em oposição ao Reino de Deus.
Nome críptico usados pelos cristãos do Primeiro Século Babilônia (1 Pe.
5.13).
A grande lista de mercadorias continua nesta secção trazidas pelos
mercadores à cidade, depois de cavalos e
carros, e numa progressão habilmente ascendente, chega-se a Sôma
kai psyché
anthopôn, que traduzido classicamente exprime por “corpos e
almas dos homens”,
que outros traduzam: “escravos e cativos”. A Babel do passado,
também tinha o
mesmo alvo: Ninrode, o poderoso caçador, foi seu primeiro rei. Deste
monarca está
dito na poesia: “Ninrode, poderoso caçador de alma em
oposição à face do Senhor”
(Gn 10.9). A grande Babel (Babilônia) escatológica, terá em poderoso
“caçador de
almas em oposição a Deus”. Será ele, sem dúvida, a figura
sombria do Anticristo.
Ele controlará com seu poder e habilidade, o mundo político e
comercial. O autor
sagrado frisa esse mal, declarando mais elaboradamente o seu modo
de ser.

QUEM É ESTA PROSTITUTA REPUGNANTE

Evidentemente preparado o palco para o contraste entre essa ímpia


meretriz e a noiva de Cristo, em toda a sua pureza e em seu
esplendor, como também entre o bestial consorte da meretriz e
Cristo, o Noivo.

A mocidade do mundo seguirá o anticristo com todas as suas forças e


sentirá uma autorrealização extraordinária, não sabendo, ou não
querendo saber a profundo perversão de seu herói. A geração atual,
sem objetos sagrados e envolvida em entorpecentes e outros vícios,
quase sem controle, será incorporada, facilmente, no movimento do
anticristo. A sabedoria deste mundo que faz da escravidão ao pecado
um sinônimo “liberdade”, destruirá uma gestão completa e a ceifa
será grandemente amarga. Quando o anticristo ganhar seu poder,
Marx, Lênin, Stalin, Hitler e outros personagens perversos da história,
parecerão bons professores da escola dominical em comparação.
O anticristo terá dois centros de atividades: Jerusalém e Roma. Ele
encabeçara a federação futura de dez reinos, que será o braço de seu
poder.

Para igreja primitiva não era desconhecido o termo que detém,


Quem\ o que é o que detem em 2 Tess. 2:6.
o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.
Paulo usa uma frase com o neutro: o que detém (to katechon, o artigo com o particípio),
mas no v. 7 emprega a forma masculina como alternativa.
Isto sugere que está pensando nalguma entidade que pode ser considerada TANTO UM PRINCÍPIO
quanto uma PESSOA. O significado do verbo traduzido “reter” é disputado (para um resumo das
possibilidades. Normalmente o verbo significa “segurar firme,” e pode ser usado para o constrangimento
físico (Lc 4.42; Fm 13)
ou para guardar coisas na memória e obedecê-las (Lc 8.15; 1 Co 11.2; 15.2; 1 Ts 5.21; Hb 3.6, 14;
10.23). Pode, também, significar ocupar um lugar (Lc 14.9) ou manter uma pessoa ou uma coisa presa
(Rm 1.18; 7.6).
No passivo, o verbo pode ser usado para ficar “preso” por um poder sobrenatural, num estado de
inspiração ou êxtase religioso. Tentativas têm sido feitas para sugerir um pano de fundo.
Mas o “sinal” na presente passagem é um que deve ser reconhecido por crentes, ao passo que a lição de 1
Ts 5 é que o dia pega os descrentes de improviso, e de acordo com 2 Ts 2 os descrentes não reconhecem
o que está acontecendo mas, sim, são até mesmo enganados e iludidos por ele.
Paulo é explicar o significado daquilo que seus leitores já sabem. A conjunção com efeito
demonstra que está explicando
como é que o rebelde não será revelado até o tempo certo: embora seja verdade que o ministério
da iniqüidade já opera, está sujeito a restrição por enquanto. O efeito do contraste entre as
duas partes do versículo é fazer com que a primeira cláusula tenha uma força concessiva. A primeira
consideração, portanto, é que o aparecimento do homem da iniquidade é
precedido pela operação atual da iniquidade; note como a iniquidade tem seus aspectos pessoais e
impessoais, assim como a força que retém. Paulo não identifica especificamente o que ou
quem é a força restritiva, visto que os tessalonicenses já sabiam. Muitos estudiosos têm
especulado quanto à identidade do limitador, nomeando a força restritiva como 1) o
governo romano; 2) a pregação do evangelho; 3) a amarração de Satanás; 4) a
providência de Deus; 5) o estado judeu; 6) a igreja; 7) o Espírito Santo; e 8) Miguel, o
arcanjo. Acreditamos que o limitador não seja outro senão o Espírito Santo, isto é, o
Espírito Santo operando por meio da igreja do Novo Testamento.
APOSTOLO JOÃO.
3 E todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; e tal é
o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e já agora está no mundo. 4 Filhinhos,
sois de Deus, e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no
mundo. 5 Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. 6 Nós somos de Deus;
aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisso
conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo,


também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos
que é a última hora. Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram
dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido
conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum
deles é dos nossos” (1 JOÃO 2:18 -19).

O apóstolo João é o único escritor que faz uso da palavra “anticristo” na


Bíblia. O versículo anterior diz o seguinte: “Ora, o mundo passa, bem
como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus
permanece eternamente” (v. 17). Portanto, neste ponto trataremos de
duas coisas: aquilo que é temporal e aquilo que é eterno.

Não precisamos culpar a mídia jornalística, a indústria do entretenimento,


os liberais, os humanistas, os esquerdistas, nem qualquer outro grupo.
Os magnatas da indústria do entretenimento seguem as tendências de
quem assiste o que é produzido. Eles realmente apresentam aquilo que
as pessoas querem ver. Nós já discutimos o papel da mídia no declínio
moral das nações. Porém, não devemos desconsiderar o fato de que, por
exemplo, quando a indústria do entretenimento perverte a moralidade de
seus espectadores, ela só o faz porque sabe que as pessoas gostam do
que assistem, criando, assim, um ciclo vicioso. A mídia exibe mais filmes
e programas de televisão que contêm violência e imoralidade porque é
exatamente o que mais vende, é o que as pessoas querem ver. Em todo
e qualquer negócio, o mais importante é que as pessoas fiquem
encantadas e obcecadas com o produto oferecido. O sucesso de uma
empresa ou de um produto se baseia nesse nível de alcance e resposta
do público-alvo. Embora já esperemos esse tipo de abordagem no
mundo em que vivemos, devíamos ficar absolutamente perplexos
quando se constata a mesma prática na Igreja. No entanto, um “outro
Jesus” tem sido apresentado na mensagem de “outro evangelho”, pelo
poder de um falso espírito em muitas igrejas e através destas; o pior é
que as pessoas gostam disso. O apóstolo Paulo escreveu sobre esse
Jesus substituto ou impostor na sua Carta aos Coríntios: “Mas receio
que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim
também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e
pureza devidas a Cristo [...] Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros
fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de
admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é
muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros
de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Coríntios
11.3,13-15).

Outra tendencia é o incremento do ceticismo, o que já provocou uma


apostasia. Tal situação, entretanto, se multiplicará imensamente nos últimos
dias. ( 2 Tm. 3.1 ss).
 HAMARTIOLOGIA.
A palavra "pecado" não é muito popular em nossos dias. O problema é que
a maioria tem um conceito equivocado do que significa ser pecador.
Estariam perfeitamente de acordo em que o ladrão, o bêbado, o assassino, o
adultero, os blasfemos são pecadores; mas eles não são culpados de
nenhum destes pecados; vivem decentemente, têm vistas respeitáveis,
nunca foram levados ante os tribunais, nem foram encarcerados, nem
apareceram na página de notícias policiais. Portanto, sentem que o pecado
não tem muito que ver com eles.
No Novo Testamento há cinco palavras distintas que significam
pecado.
(1) HAMARTIA.
A palavra mais comum é hamartia. Este termo significava
originalmente errar o branco. Não dar no branco era hamartia. portanto,
pecado é não ser, o que deveríamos e tivéssemos podido ser.
Quando nos damos conta de que "pecado" significa não ter chegado
a dar no branco, não ter chegado a ser tudo o que tivéssemos podido ser,
resulta evidente que todos somos pecadores.
(2) PARABASIS,
Que literalmente quer dizer "cruzar ao outro lado." Pecar é cruzar a linha
que separa o bem do mal.
Ficamos sempre do lado daqui da linha que separa a honestidade da
desonestidade? É possível que não haja alguma vez em nós nem sequer o
menor gesto, a menor atitude desonesta? Estamos
sempre no lado correto da linha que separa a verdade da mentira?
Alguma vez não havemos, de palavra ou com nosso silêncio, embora
seja distorcido um pouco, ou evitado em alguma medida a verdade?
Estamos sempre bem se localizados com respeito à linha divisória entre a
amabilidade e a cortesia, por um lado, e o egoísmo e a brutalidade, pelo
outro? Alguma vez pronunciamos alguma palavra descortês ou atuado de
maneira pouco bondosa?
Quando o pensamos deste modo, não pode haver ninguém que pretenda
haver-se mantido sempre no lado correto da linha divisória.
(3) PARAPTOMA,
Significa escorregão. trata-se do tipo de escorregão que podemos sofrer
em um caminho molhado, ou sobre o gelo.'
A diferença com o termo anterior é neste caso que o movimento não é tão
deliberado.
Às vezes dizemos que "nos escapou" uma palavra, um gesto, uma ação ou
reação: muitas vezes nos sentimos arrastados por um impulso, ou uma
paixão que se empossou momentaneamente de nós e nos tem feito perder
nosso domínio próprio.
Até os melhores de entre nós podem "escorregar" para o pecado quando
não estamos em guarda.
(4) ANOMIA, ou seja
Atuar fora da lei. trata-se do pecado de quem conhece o bem e, entretanto,
faz o mal; o pecado de quem conhece a lei, mas deliberadamente a ignora
em sua ação.
O primeiro de todos os instintos humanos é o de fazer o que nos deseja
muito. Portanto, sempre há momentos na vida de qualquer homem
em que se decide a desafiar a lei e atuar por própria conta e
responsabilidade. Decidimos conscientemente tomar o que nos está
proibido ou fazer aquilo que a lei condena.

(5) OFEILEMA, a palavra que aparece no Pai Nosso e que significa


literalmente "dívida". Significa não pagar o que se deve, deixar de
cumprir com um dever.
Não há quem pode dizer que em sua vida cumpriu que maneira perfeita
com todos os deveres para seu próximo e para Deus. Tal perfeição não
existe entre os seres humanos.

Em conclusão, quando examinamos de perto o significado da


palavra "pecado", damo-nos conta de que é uma enfermidade universal,
da qual participam todos os homens. É muito possível que na mesma
pessoa se dêem a respeitabilidade exterior, aos olhos dos homens, e a
pecaminosidade interior, ante Deus.

Dê a Declaração Doutrinária sobre a extensão do pecado:

O pecado permeou todo o universo, incluindo cada reino na criação e afetando cada raça
e espécie entre as criaturas, com resultados de morte.

 EPISTEMOLOGIA
A epistemologia antecede à lógica e esta, por mais coerente que seja, se partir de uma
premissa equivocada nos conduzirá a conclusões erradas e, portanto, a uma ética com
fundamentos duvidosos e inconsistentes. Deve ser dito que toda verdade é lógica, no entanto,
por algo nos parecer lógico, não significa que seja verdadeiro. Portanto, a questão
epistemológica antecede à práxis e em grande parte a determina. “Uma cosmovisão contém as
respostas de uma dada pessoa às questões principais da vida, quase todas com significante
conteúdo filosófico. É a infraestrutura conceitual, padrões ou arranjos das crenças dessa
pessoa”.7

O termo “noética” deriva de νοέω, “pensar”, e refere-se aos efeitos pecaminosos e


limitantes da Queda sobre o processo de pensamento humano. O Espírito de Deus na
iluminação Divina compensa alguns destes no caso dos verdadeiros crentes (1 João
2:20, 27), mas nem toda limitação ou prejuízo são removidos.

Deve ser entendido desde o início que todo o pensamento humano é pressuposicional,
ou seja, o homem não é intelectualmente neutro [não tem a mente completamente
aberta], mas se aproxima de um determinado assunto com certos pressupostos que
regem o seu processo de pensamento. Isto certamente é evidente no âmbito da
teologia e da metafísica. Questões como a finitude da razão humana, a natureza da
revelação especial Divina2, e os efeitos noéticos do pecado3, todos estes três exercem
uma influência determinante sobre o tema da origem do pecado e do problema do
mal.

Ciência da ciência. Ela se dedica ao estudo da forma com a qual o ser humano conhece a si
próprio e o meio que o circunda.

 SIGNIFICDOS: INIQUIDADE, TRANSGRESSÃO E PECADO.


1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi, quando o profeta Natã veio ter com ele, depois de haver
ele possuído Bate-Seba ¶ Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e,
segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas TRANSGRESSÕES. 2.Lava-me
completamente da minha INIQUIDADE e purifica-me do meu PECADO.

I. TRANSGRESSÃO.

Significa se rebelar e ultrapassar conscientemente um limite que foi fixado.

A transgressão é sempre uma desobediência explicita, sendo assim a transgressão é uma forma
agravada do pecado! Porque ele tem a lei escrita em sua frente, explicitamente, mas ele
resolve não atender esta lei, ultrapassar os limites da lei. Perceba que a transgressão é uma
violação daquilo que é exigido da nossa parte (pacto).
Portanto, quando Davi diz que transgrediu, ele tem a convicção de que se apartou de Deus ou
se rebelou contra o governo e autoridade do seu superior.

Romanos 4:15; 5:14.

 (Rm 4:15) porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão.
(Rm 5:14) Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles
que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele
que havia de vir.

Os nossos erros são um monte de débitos registrados contra seu nome e dos quais o
pagamento será exigido, por isso precisam ser apagados, cancelados (Davi pede isso).

II. INIQUIDADE.

Curvatura. Enquanto que transgressão tem a ver com uma rebelião de algo explicito e externo
e escrito, já a iniquidade tem a ver com algo interno, com a perversidade de mente, estando
aos impulsos maus do seu íntimo, do seu coração e sua mente.

Os nossos erros são sujeiras arraigadas que contamina tudo que você é, e por isso precisa ser
lavada. Iniquidades.

Eras um querubim protetor colocado sobre a montanha santa de Deus; passeavas


entre as pedras de fogo. Foste irrepreensível em teu proceder desde o dia em que
foste criado, até que a iniquidade apareceu em ti. ” (Ez 28:14-15).
III.PECADO.

Essa palavra significa, no hebraico, errar o “alvo”. E que “alvo” seria esse? Simples: a vontade
de Deus caracterizada pelas suas leis.

No caso do pecado, esse acontece por conta das imperfeições da pessoa – por exemplo, ela se
deixa levar pelas aparências ou não controla o próprio temperamento.

Os nossos erros são doenças horríveis, repugnantes, são enfermidades que precisam ser
purificadas.

Ele começou com seu pecado visível, que todos contemplaram. Em seguida, ele passou para as
obras distorcidas e secretas de seu homem interior. Mas agora esquadrinha muito mais
profundamente e nos diz que, mesmo quando não havia qualquer transgressão, quando ele
pensava que estava livre da iniquidade, ele ainda ficava aquém do alvo.

DEPOIMENTO DE STRONG

Imprimo esta edição revista e ampliada da minha “Systematic Theology”, na esperança de que
a sua publicação possa fazer algo para refrear esta veloz maré que avança, e confirmar a fé nos
eleitos de Deus. Não tenho dúvida de que os cristãos, em sua grande maioria, ainda mantêm a
fé que, de uma vez por todas foi entregue aos santos e que eles, cedo ou tarde, hão de separar-
se daqueles que negam o Senhor que os comprou. Quando o inimigo entra como um dilúvio, o
Espírito do Senhor levanta o estandarte contra ele. E preciso que eu faça a minha parte
levantando tal estandarte. E preciso que eu conduza outros a reconhecer, como eu, a despeito
das opiniões arrogantes da moderna infidelidade, a minha firme crença, reforçada somente
pela experiência e reflexão de meio século nas velhas doutrinas da santidade como atributo
fundamental de Deus, de uma transgressão e pecado de toda a raça humana, na preparação
divina da história hebréia da redenção do homem, na divindade, na preexistência, nascimento
virginal, expiação vicária e ressurreição corporal do nosso Senhor Jesus Cristo, e na sua futura
vinda para julgar os vivos e os mortos. Eu creio que estas são verdades da ciência assim como
da revelação; que ainda se verá que o sobrenatural é mais verdadeiramente natural; e que não
o teólogo de mente aberta, mas o cientista de mente estreita será obrigado a esconder a sua
cabeça na vinda de Cristo.

 PREGAÇÃO SISTEMA DO MUNDO.

Os três significados da palavra MUNDO.


A palavra “mundo” tem três diferentes significados no Novo Testamento:
1) Mundo físico – “Deus fez o mundo e tudo o que nele existe” (At 17:24);
2) Mundo humano – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira…” (Jo 3:16);
3) Mundo sistema – “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1 Jo
2:15).
2. O que significa o Mundo Sistema?
• Nós usamos a palavra “mundo” como sistema em nossas conversas diárias: o mundo
dos esportes, o mundo da política, o mundo da economia. Estamos nos referindo ao
sistema que rege esses mundos.
• Para João, o mundo era a sociedade pagã com seus falsos valores, suas falsas
maneiras de viver e seus falsos deuses.
• O mundo na Bíblia é o sistema de Satanás que se opõe à obra de Cristo na terra.
Esse sistema se opõe a tudo o que é piedoso (1 Jo 2:16). “O mundo inteiro jaz no
maligno” (1 Jo 5:19). Jesus chamou o diabo de “príncipe deste mundo” (Jo 12:31). O
diabo tem uma organização de espíritos maus trabalhando com ele e influenciando as
coisas deste mundo (Ef 6:11-12).
• Assim como o Espírito de Deus nos influencia para fazermos a vontade de Deus, as
pessoas não regeneradas são energizadas pelo diabo para cumprir os seus nefastos
planos – “andastes segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua
nos filhos da desobediência” (Ef 2:2).
• As pessoas não salvas pertencem a este sistema do mundo. Elas são filhas do
mundo (Lc 16:8). Esse mundo não conheceu a Cristo nem conhece a nós (1 Jo 3:1).
Esse sistema odiou a Cristo e odeia a igreja (Jo. 15:18).
• Esse sistema do mundo não é o habitat natural do crente. Nossa cidadania está no
céu (Fp 3:20). Estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo. 15:19). Exemplo: A
canoa – ela está na água, mas a água não está nela.
• Ficamos revoltados com a poluição do meio ambiente: a contaminação dos rios pela
Goitacazes, as chaminés das indústrias, poluição dos motores. Precisamos protestar
contra a poluição moral do sistema do mundo: Crime organizado, tráfico de drogas,
prostituição institucionalizada, impunidade.
• A ordem para não amar o mundo baseia-se em dois argumentos:
Primeiro, a incompatibilidade entre o amor pelo mundo e o amor pelo Pai (v. 15-16) e
segundo, a transitoriedade do mundo contrastada com a eternidade daquele que faz a
vontade do Pai (v. 17).
3. O sistema do mundo usa três armadilhas para derrubar o cristão.
Uma das formas do diabo nos atrair é através da nossa concupiscência. Mas o que
seria essa concupiscência? A concupiscência não é o pecado, mas é o que nos atrai
para ele. É tudo aquilo que me atrai para cometer pecados. Todos nós possuímos
desejos e cobiças específicas, que são as nossas concupiscências pessoais. É este
desejo que nos atrai ao pecado.

É interessante entender este processo, pois podemos nos beneficiar destas coisas.
Por exemplo, você sabia que não é pecado ser tentado? Não é pecado ser tentado,
pois todos nós somos tentados todos os dias. Se a tentação fosse pecado até mesmo
Jesus teria falhado em sua missão, pois o Espírito Santo o conduziu ao deserto para
ser tentado pelo diabo. Mas Jesus venceu, porque foi tentado e não cometeu pecado
algum e nem dolo foi encontrado em sua boca. Glória a Deus que nos ensina o
caminho da santidade.

Ninguém peca sem uma origem. Podemos dizer que a nossa concupiscência é a
origem do pecado, de onde ele emana. Há uma citação supostamente de Martinho
Lutero que diz que “Você não pode impedir que um pássaro pouse em sua
cabeça, mas, pode impedir que ele faça ninho”. Essa frase explica bem a diferença
entre concupiscência e pecado. É impossível impedir que venham as tentações e
pensamentos malignos, pois somos todos carnais. Mas é possível evitar que este
pássaro crie morada em nossa cabeça, pensamentos e emoções.
3.1. A concupiscência da carne
• A carne são as tentações que nos assaltam de dentro para fora. São desejos
sórdidos. É viver para o prazer imediato. É endeusar os prazeres puramente humanos.
É viver uma vida dominada pelos sentidos.
• A carne é nossa natureza caída. São os impulsos e desejos que gritam por ser
satisfeitos. Esses desejos estão dentro de nós, estão no nosso coração. O mundo
assim, não é apenas produto do meio. Os mosteiros da Idade Média não resolveram
esse problema.
• Uma coisa boa em si mesma pode ser pervertida quando ela nos controla: A fome
não é um mal, mas a glutonaria sim. A sede não é um mal, mas a bebedice sim. O
sexo não é um mal, mas a imoralidade sim. O sono não é um mal, mas a preguiça sim!
• O sistema do mundo é a vitrine que busca satisfazer os desejos da carne (Gl 5:19-
21).
3.2. A concupiscência dos olhos
• A concupiscência dos olhos são tentações que nos assaltam de fora para dentro. Ser
tentado por valores falsos.
• Os olhos são a lâmpada do corpo e as janelas da alma. Por eles entram os desejos.
Eva caiu porque viu o fruto. Ló viu as campinas do Jordão e foi armando suas
tendas paras as bandas de Sodoma. Siquém viu Diná e a seduziu. A mulher de
Potifar viu José e tentou seduzi-lo. Acã viu a capa Babilônia e arruinou-se. Davi viu
Bate Seba e a espada não se apartou da sua casa. Cuidado com os seus olhos: Se
eles lhe fazem tropeçar, arranca-os porque é melhor você entrar no céu sem um
olho do que todo o seu corpo ser lançado no inferno.
3.3. A soberba da vida.
• O alazon era um fanfarrão. É atitude de querer impressionar todos que encontra com
a sua inexistente importância. É a vanglória com coisas externas como riqueza,
posição, inteligência, poder, beleza, jóias, carros, vestuário. É qualquer ostentação
pretensiosa. É tocar trombetas para si mesmo. É gostar dos holofotes. É o desejo de
brilhar ou de ofuscar os outros com uma vida luxuriosa.
• A glória de Deus é rica e plena; a glória do homem é vã e vazia. O soberbo é aquele
que tenta impressionar as pessoas com sua importância. As pessoas compram carros,
casas, roupas, jóias para impressionar as pessoas. Elas sacrificam a honestidade, a
integridade para ostentar poder – Exemplo: Os palácios de Sadam Hussein e os
momentos ao culto a personalidade de si mesmo.
• As pessoas compram o que não precisam, com o dinheiro que não têm, para
impressionar as pessoas que não conhecem.
• Eva ficou desconte em ser criatura e ser colocada num jardim. Quis ser igual a Deus
e caiu no estado de miséria e vergonha.
• O PROCESSO DA MUNDANIZAÇÃO:
Primeiro, torna-se amigo do mundo (Tg 4:4) + segundo, contaminado pelo mundo
(Tg 1:27) + terceiro, conformado com o mundo (Rm 12:2) + condenado com o
mundo (1 Co 11:32).
Exemplo: os passos de Ló em direção ao mundo: viu + armou as tendas +
capturado junto com Sodoma + sofre com os pecadores de Sodoma + quando
Deus destruiu Sodoma, ele perdeu tudo. Foi salvo como que através do fogo.

GENESIS 4:7
O Pecado está em não andar na ruah. Desejo é a forma que eu tenho de pulsar. Hamda
– desejar. Awa – apetite.
Conselho de Deus para Caim ( Gen. 4.7).

Domação de um animal selvagem.


O quadro do pecado ... recostando-se à porta (RSV; AA: o pecado jaz à porta), desenvolve-se na
candente metáfora da domação de um animal selvagem. Assim, RSV: o seu desejo épor você (Moffatt: “
ansioso para estar em você” ), mas você tem de dominá-lo.

ROMANOS 3: 9-20.
TODA HUMANIDADE ACHADA CULPADA

"Pois bem", prossegue o interlocutor, "você disse que é vantagem pertencer à nação judaica.
Não se segue que somos superiores àqueles gentios que não têm os privilégios que temos?"
"Decerto que não", responde Paulo. "Podemos ter recebido vantagens maiores, mas na
verdade não estamos em situação melhor do que a deles. Eles pecaram, é certo. Mas, e daí?
Nós também pecamos. Todos os homens, tanto judeus como gentios, estão obrigados a
confessar-se culpados perante o tribunal de Deus. As palavras da Escritura resumem bem a
situação."
Aqui Paulo acrescenta uma corrente de seis citações do Velho Testamento. Elas
apresentam um resumo da pecaminosidade geral do homem. A corrente entra aqui para
fixar uma situação já estabelecida por vários argumentos. Se as citações fossem
examinadas uma por uma, seria necessário relacioná-las com os seus contextos históricos.
Pelo menos algumas delas referiam-se a um ponto particular, e não universal. Mas o
quadro geral que apresentam aqui arremata a causa que Paulo vem promovendo. E se ele
imagina uma objeção a seu uso destas citações, a objeção não é que as desligou dos seus
contextos históricos, mas que elas se referem somente aos ímpios gentios, não a Israel.
"Não", replica Paulo, "estas citações são tiradas das Escrituras judaicas e, portanto, o povo
que elas têm em vista em primeiro lugar é o povo judeu." O que está escrito na lei (que
aqui significa a Bíblia hebraica completa) aplica-se naturalmente ao povo da lei. A lei expõe
o pecado do homem, mas não faz nada para curá-lo. Então, os judeus, como também os
gentios, têm de se confessar moralmente falidos. Se existe alguma esperança para
qualquer dos dois grupos, terá de ser achada na misericórdia de Deus, e não em alguma
reivindicação que os homens ou as nações possam fazer-lhe. Em vista do fato do pecado
universal, o caminho para a aceitação por parte de Deus em razão de nossas obras de
justiça está fechado — e o aviso é perfeitamente claro: "Nesta direção não há nenhuma
estrada.

Você também pode gostar