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Lição 01 - A Igreja diante do Espírito


da Babilônia | 3° Trimestre de 2023 |
EBD ADULTOS
2  Hubner Braz  sábado

TEXTO ÁUREO “E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das
Prostituições e Abominações da Terra.” (Ap 17.5...

TEXTO ÁUREO
“E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe
das Prostituições e Abominações da Terra.” (Ap 17.5)

Subsídio extra:
1° Babilônia: um dos maiores impérios já existentes.
2° A Bíblia narra a época do reinado de Nabucodonosor e o império da Babilônia Daniel 2 a 5.
3° Geograficamente localizado: Antiga cidade-estado situada em ambas as margens do rio
Eufrates na terra de Sinar (chamada de Caldéia), aprox. 65-80 Km ao sul da atual Bagdá, e 480
Km ao norte do Golfo Pérsico (Iraque), e 1500 Km de Jerusalém, fundada pelos descendentes
de Cuxe e seu filho, Ninrode (Gn 10.8-10).
4° A palavra Babilônia ocorrências: 296 vezes VT 284; NT 12, em Ap. 6 vezes
5° No livro das revelações representa um sistema utilizado pelo inimigo.
6° Fala de um período da manifestação do sistema do inimigo.
7° Um sistema que reproduz todos os ataques a igreja e a seu povo e a forma de trabalho do
inimigo.

VERDADE PRÁTICA

A igreja deve resistir ao “espírito da Babilônia” presente no cenário atual.


Isso deve ser feito por meio do compromisso inegociável com a autoridade
da Palavra de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Na 3.4 A idolatria como símbolo da prostituição espiritual


Terça – 2 Ts 2.4,9,10 O Anticristo, por meio de Satanás, fará oposição a Cristo Jesus
Quarta – 2 Tm 4.3 O relativismo cultural contra a doutrina e a autoridade bíblicas
Quinta – Is 5.20 A busca pela desconstrução da ética e da moral cristãs
Sexta – Mt 24.35 A Palavra de Deus é a verdade absoluta e imutável
Sábado – Mc 13.33 Aguardando a volta de Cristo em constante oração e vigilância

Hinos Sugeridos: 206, 469, 473 da Harpa Cristã

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Apocalipse 17.1-6

1 – E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem,
mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
2 – com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com
o vinho da sua prostituição.
3 – E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor
escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.
4 – E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras
preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia
da sua prostituição.
5 – E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das
Prostituições e Abominações da Terra.
6 – E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas
de Jesus. E, vendo-a , maravilhei-me com grande admiração.

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO – Estamos assistindo a uma grande organização que faz oposição ao


cristianismo bíblico. Essa oposição se desenvolve em escalas religiosa, política, econômica e
cultural. Diante desse quadro, cabe à Igreja usar de quais armas para continuar a sua marcha
no mundo até a volta de Jesus? Para responder essa e outras perguntas pertinentes aos
desafios de nosso tempo, contaremos com o auxílio do pastor Douglas Baptista. Ele é doutor
em Teologia, presidente da Assembleia de Deus de Missão (DF), presidente do Conselho de
Educação e Cultura da CGADB.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar os significados de Babilônia;
II) Elencar os sistemas que formam o “espírito da Babilônia”;
III) Demarcar a posição que se espera da Igreja nesse contexto.

B) Motivação: Sua classe tem plena consciência do contexto de opressão que está se
formando no mundo contra o cristianismo bíblico? Seus alunos se sentem livres em falar que
Jesus é o único caminho, a verdade e a vida em detrimento de outras opções religiosas? Eles
se sentem livres em expressar no meio em que se relacionam que são contra o aborto?

levar reportagens de
C) Sugestão de Método: Para introduzir a primeira lição, procure
líderes evangélicos sendo encaminhados para prestar depoimentos porque falou
algo a respeito da fé que contraria a agenda progressista da atualidade. Não são
poucas lideranças cristãs ameaçadas juridicamente por causa da crença. Então, a
partir dessa amostra apresente o tema geral do trimestre e a exposição da primeira
lição.

3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Esta primeira lição nos estimula a marcar a nossa posição como cristãos
bíblicos. Nesse sentido, devemos ser encorajados a perseverar na ortodoxia bíblica;
desenvolver a cada dia o caráter de Cristo por meio do Espírito Santo; e cultivar dia a dia a
iminência da volta do Senhor Jesus Cristo, pois Ele pode voltar a qualquer momento.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos,
entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.36, você encontrará
um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula:
1) O texto “Capítulo 17 [de Apocalipse]”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a
reflexão a respeito dos símbolos da expressão “babilônia”;
2) O texto “Estais sempre preparados para responder”, ao final do tópico três, traz uma
ampliação a respeito da posição da Igreja de Cristo diante desse contexto desafiador.

INTRODUÇÃO
O Apocalipse é a “Revelação de Jesus Cristo” (Ap 1.1a) cujo propósito é
mostrar “as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1b).

Por ser de natureza escatológica, o livro não é de fácil interpretação. Por


isso, convém esclarecer que, nesta lição, não se pretende identificar a
babilônia literal nem listar os eventos da Grande Tribulação.

Nosso objetivo é alertar a Igreja acerca dos aspectos gerais do “espírito da


Babilônia” presente no cenário global em que vivemos.

Palavra-Chave: BABILÔNIA

COMENTÁRIOS:

1° O próprio título do livro é a chave da mensagem: "A revelação de Jesus Cristo", é a


revelação do Cristo vivo. Cada livro apresenta o Cristo como um personagem; Mateus:
Messias; Marcos: Filho do Homem; Lucas: O Salvado do mundo; João: Filho de Deus; em
Apocalipse Jesus é Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

2° Revelação no grego apokalupsis significa "desvendar, descobrir; fala sobre o Cristo e os


eventos que aconteceriam em tempos futuros, incluindo os não revelados em profecias
anteriores.
3° O cap. 17, elucida a grande prostituta e a besta de cor escarlate, trazendo um alerta a
igreja, sobre os aspectos do espírito da Babilônia no cenário global, no sistema religioso,
social, cultural, político e econômico.

4° No cap. 17 não se refere propriamente ao local geográfico, mas a um simbolismo da


babilônia e o que ela representa.
5° O Livro das revelações apresenta 5 inimigos do Cristo: o dragão, o anticristo, o falso
profeta, a grande meretriz e os homens que têm a marca da besta, sendo a queda da grande
meretriz no presente estudo Ap. 17 e 18 a sua queda completa; e Ap. 19 a vitória sobre todos
os inimigos.

6° Ap. 17 aponta 3 quadros: O primeiro faz uma descrição da grande meretriz. O segundo,
descreve a besta. O terceiro, fala da vitória de Cristo e da sua igreja.
Esboço geral do Livro de Apocalipse, com propósito de auxiliar na memorização:

1 Apresentação

No primeiro capítulo é feita uma apresentação do livro, do autor, do propósito e destinatários da mensagem
(Apocalipse 1.1-7). Neste primeiro momento o próprio Jesus é apresentado (Apocalipse 1.8-20).

2 e 3 As 7 Igrejas

Nos capítulos 2 e 3, a mensagem para as sete Igrejas é escrita em sete cartas específicas para casa uma das Igrejas
na Ásia Menor: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Os textos das cartas seguem uma
sequência comum, começando com o destinatário e remetente, um elogio e em seguida uma repreensão à Igreja. No
final de cada carta, as palavras de Jesus “quem tem ouvidos para ouvir ouça” trazem uma promessa aos que são fiéis.
A visão das Sete Igrejas é a primeira grande visão do Apocalipse.

4 Visão do Trono de Deus

O capítulo 4 descreve a visão do Trono de Deus, quando o apóstolo João recebe o convite para subir ao céu
(Apocalipse 4.1) para contemplar a glória Celestial, onde ouve louvores ao Senhor (Apocalipse 4.8 e 11). O cenário do
livro passa da terra para o céu a partir do quarto capítulo, que faz um intervalo entre a mensagem das sete igrejas e
os sete selos.

5 e 6 Os 7 Selos

Os capítulos 5 e 6 narram sobre os Sete Selos do Apocalipse. Os selos representam que o livro da revelação estava
fechado e será aberto por Deus para desvendar a verdade para sua Igreja. Desde o quarto capítulo João está diante
do Trono de Deus nos céus e no capítulo 5 visualiza um livro selado sobre o trono e somente o Cordeiro poderia abrir
os selos para revelar o que está escrito (Apocalipse 5.5 e 12). Mais uma vez há louvores diante do Trono de Deus
(Apocalipse 5.9,10, 12 e 13). O sexto capítulo se dedica à descrição de cada um dos sete selos, sendo os primeiros
quatro representados por cavaleiros (Apocalipse 6.1-8) e os três últimos por outros fatos catastróficos (Apocalipse
6.9-17). A visão dos Sete Selos é a segunda grande revelação do Apocalipse.

7 Os Remidos no céu

No capítulo 7, há um outro intervalo para uma visão celestial e o último selo é aberto no início do capítulo 8. João vê
os salvos dos últimos tempos em dois grupos: os judeus convertidos em número de 144 mil, sendo 12 mil de cada
uma das 12 tribos que serão selados pelo Senhor (Apocalipse 7.1-8) e uma grande multidão inumerável de todos os
povos que serão sobreviventes da Grande Tribulação (Apocalipse 7.9-17). Estes dois grupos representam que tanto
judeus contemplados na Antiga Aliança como os gentios alcançados na Nova Aliança, mostrando o amor de Deus
por toda a humanidade. Mais uma vez há louvores na presença do Senhor (Apocalipse 7.10 e 12).

8 e 9 As 7 Trombetas

Os capítulos 8 e 9 falam das Sete Trombetas do Apocalipse. Aos abrir o sétimo selo, Sete anjos recebem trombetas
para tocar (Apocalipse 8.1-5). O objetivo das trombetas é anunciar proximidade a volta de Jesus. Ao toque de cada
trombeta um acontecimento vem à luz para despertar a humanidade. A visão das Sete Trombetas é a terceira grande
revelação do Apocalipse.

10 O livrinho

Os capítulos 10 até 14 formam um terceiro intervalo do livro, mostrando visões de fatos tanto no céu como na terra
que acontecerão entre as trombetas e as taças, não de forma cronológica, mas fazendo a relação entre os fatos, que
se cumprirão alguns durante as trombetas e outros durante as taças.

O Décimo capítulo do Apocalipse narra sobre um livrinho na mão de um anjo e João recebe a ordem de pegar e
comer o livro, que era doce na boca, mas amargo no ventre (Apocalipse 10.8-10). Esta visão lembra quando o profeta
Ezequiel também recebeu um livro e o comeu, sendo doce como mel (Ezequiel 3.3). As palavras do Apocalipse podem
ser doces ao ouvir, mas amargas se refletirmos sobre a seriedade de seu significado, principalmente para quem
desobedece.

11 As 2 Testemunhas

O capítulo 11 apresenta duas testemunhas que serão usadas por Deus para anunciar a Palavra de Deus preparando a
Igreja para o arrebatamento (Apocalipse 11.2,3). Estas duas testemunhas irão pregar em Jerusalém (Apocalipse 11.8)
e serão perseguidas e mortas, mas serão ressuscitadas pelo poder de Deus (Apocalipse 11.9-13). O final do capítulo
11, interrompe o intervalo e retorna para o toque da sétima trombeta (Apocalipse 11.15-19).

12 A Mulher e o dragão

O capítulo 12 retoma o intervalo para retratar a perseguição da Igreja no final da Grande Tribulação (Apocalipse 12.6 e
14). A Igreja é comparada com uma mulher, a noiva do Cordeiro (Apocalipse 19.7; 21.2, 9 e 22.17). A cena de uma
mulher para dar à luz retrata o sofrimento da Igreja e o filho ao fato de que Jesus está para vir. O dragão é Satanás,
que com seus demônios lutará contra os anjos de Deus numa grande batalha (Apocalipse 12.3-9) e perseguirá a
Igreja, mas Deus concede livramento à mulher (Apocalipse 12.14).

13 As 2 bestas: mar e terra

O capítulo 13 continua o intervalo mostrando o surgimento de duas bestas, uma que sai do mar (Apocalipse 13.1-10)
e outra da terra (Apocalipse 13.11-18). Estas duas personagens representam o anticristo (líder político) e o falso
profeta (líder religioso), que agirão conjuntamente durante a Grande Tribulação, marcando as pessoas com o sinal de
seu nome através do número 666 (Apocalipse 13.16-18).

14 A Colheita dos salvos

O Capítulo 14 conclui o intervalo apresentando os remidos de Israel louvando ao Senhor (Apocalipse 14.1-5) e três
anjos anunciam os fatos que estão por vir (Apocalipse 14.6-12), então um outro anjo fala sobre os que morreram fiéis
ao Senhor (Apocalipse 14.13), referindo-se à primeira ressurreição (Apocalipse 20.5,6). O capítulo termina com o
momento do arrebatamento da Igreja simbolizado por uma grande colheita (Apocalipse 14.14-20).

15 e 16 As 7 Taças da Ira

Os capítulos 15 e 16 narram a última grande visão do Apocalipse através das Sete Taças que simbolizam a ira Divina
(Apocalipse 15.1 e 16.1). O capítulo 15 introduz o cenário mostrando que sete anjos recebem sete taças com ordens
para derramá-las sobre a terra (Apocalipse 15.1,2 e 7,8). Neste momento os mesmos anjos de Deus entoam louvores
ao Senhor (Apocalipse 15.3,4) e se preparam para derramar as taças. O capítulo 16 narra detalhadamente o
derramamento das taças como parte do juízo de Deus sobre o mundo.
17 e 18 A Grande Babilônia

Os capítulos 17 e 18 apresentam a Grande Babilônia, que significa o mundo religioso confuso e injusto simbolizado
por uma outra mulher chamada de prostituta, que se antepõe à primeira que é a Igreja verdadeira retratada no
capítulo 12. O capítulo 17 fala sobre os pecados e o capítulo 18 a condenação e queda da Grande Babilônia.

19 Bodas do Cordeiro

Os capítulos 19 até 22 caminham para o desfecho do livro de Apocalipse, mostrando a finalização da história da
salvação. O capítulo 19 revela o louvor no céu pela conclusão dos eventos finais (Apocalipse 19.1-4) e as Bodas do
Cordeiro, quando Cristo recebe sua Igreja nos céus num momento glorioso de adoração (Apocalipse 19.5-10) e Jesus
vem vitorioso definitivamente derrotando todo mal (Apocalipse 19.11-21).

20 Milênio e Juízo Final

O capítulo 20 fala de um período de mil anos do reinado de Cristo sobre a terra, que para alguns é apenas simbólico e
para outros é literal. O milênio corresponde a um período entre a primeira e a segunda ressurreição (Apocalipse 20.1-
6), culminando com a condenação de Satanás e seus demônios no lago de fogo (Apocalipse 20.7-10) e o juízo final
diante do trono de Deus (Apocalipse 20.11-15).

21 Novos Céus e nova terra

O capítulo 21 conta sobre a visão do novo céu e da nova terra revelando a glória celestial de um novo tempo na
eternidade preparada por Deus para os salvos (Apocalipse 21.1-8). A nova Jerusalém é a cidade santa celestial que
será a morada permanente de todos os santos para sempre, ilustrado como um lugar sem igual em beleza e
esplendor Divinos (Apocalipse 21.9-27 e 22.1-5).

22 Conclusão

O capítulo 22, último do livro de Apocalipse é conclusivo para sua mensagem, mostrando uma ordem lógica no texto
apocalíptico. Após dar continuidade ao capítulo 21 completando a narração sobre a cidade celestial (Apocalipse 22.1-
5), traz uma declaração de fidedignidade de suas palavras (Apocalipse 22.6,7) e em seguida uma série de ordenanças
e promessas para quem seguir sua mensagem (Apocalipse 22.8-17). Então o texto termina com uma afirmação
conclusiva e severa de que o seu conteúdo não pode ser alterado (Apocalipse 22.18-20). Por fim, as últimas palavras
do Apocalipse e da Bíblia são uma bênção para seus leitores: “A graça do Senhor Jesus Cristo seja com
todos” (Apocalipse 22.21).

Esboço&Sermão. PANORAMA DO LIVRO APOCALIPSE.

Babilônia foi uma importante cidade-estado situada na região da Mesopotâmia.


Historicamente, surgiu por volta do século XIX a.C., sendo considerada como o berço da
civilização nas áreas políticas e culturais, sociais e econômicas. Porém, quando o livro
de Apocalipse cita essa cidade (e.g. Ap 17.5), não se refere ao local geográfico da Babilônia,
mas, sim, ao simbolismo que ela representa.

O uso de diferentes métodos de interpretação bíblica provocou variadas posições


escatológicas entre os estudiosos do livro de Apocalipse. Portanto, ressalta-se que, nesta obra,
não está em debate o método empregado na interpretação da literatura apocalíptica.
O propósito deste capítulo é elucidar alguns personagens do livro das revelações, tais
como a “grande prostituta” (Ap 17.1) e a “besta de cor escarlate” (Ap 17.3), bem como alertar a
Igreja acerca dos aspectos gerais do espírito da Babilônia no cenário global que vivemos, tanto
no sistema religioso, quanto no social, cultural, político e econômico.

Por fim, desvela-se que o papel do cristão neste mundo, que jaz no Maligno (1 Jo 5.19), é o
de manter uma fé correta (ortodoxia), uma vida correta (ortopraxia), um verdadeiro caráter
cristão, andar em santidade e aguardar a volta do Senhor Jesus (Hb 12.14; Fp 3.20).

Baptista. Douglas,. A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL, Editora CPAD. 1ª edição:


2023. pag. 10.

I – BABILÔNIA E SEUS SIGNIFICADOS

1- A Grande Prostituta. A personagem é apresentada como a grande


meretriz com a qual os reis da terra se prostituíram (Ap 17.1,2). No texto
bíblico destacam-se três termos gregos: pórne (prostituta); pornéuo
(prostituir-se); e porneia (prostituição).

Na mensagem dos profetas do Antigo Testamento, essas expressões


apontam para a idolatria, isto é, a prostituição espiritual (Na 3.4; Is 23.15; Jr
2.20; Os 2.5).

Em Apocalipse, as muitas águas onde a prostituta se assenta simboliza


multidões seduzidas pela idolatria, paganismo e sua oposição à fé cristã
(Ap 17.15). Assim, a prostituta é identificada como uma das facetas da
imoralidade e do falso sistema religioso representado pelo “espírito da
Babilônia” (Ap 14.8; 17.5).

COMENTÁRIOS:

Um dos sete anjos que têm as taças da ira de Deus agora fala, dizendo a João que irá mostrar-
lhe o "julgamento" (isto é, a condenação e castigo) da "grande meretriz" que se acha sentada
sobre muitas águas.
A Bíblia frequentemente usa termos e imagens de adultério e prostituição para descrever a
adoração de deuses pagãos, ou outros tipos de infidelidade ao Deus verdadeiro, incluindo a
rebelião (vide Is 1.21; Jr 3.9; Ez 16.14-18,32; Tg 4.4). Consequentemente, muitos entendem este
termo como figurativo em relação ao aspecto religioso de Babilônia, que inclui todas as falsas
religiões, seita e igrejas apóstatas. Sua forma final durante a tribulação é a adoração ao
Anticristo. À semelhança de seus antecessores, o sistema religioso babilônico rejeitará o
evangelho pregado por Cristo e pelos apóstolos (2Tm 4.3-4). A Babilônia religiosa terá uma
forma de piedade mas negará, ou rejeitará, o verdadeiro poder da piedade, o poder do Espírito
Santo (2Tm 3.5). Portanto, ela rejeitará a inspiração da Bíblia e afastar-se-á das verdades
básicas das Escrituras (Gl 1.9; 2Tm 3.5,8,13).

FONTE: HORTON. Staleym. M. Serie Comentário Bíblico Apocalipse. As coisa que brevemente
devem acontecer. Editora CPAD. 7a impressão/2011.

1° O contraste entre a noiva e a meretriz e a nova Jerusalém e a grande Babilônia

2° João é chamado para ver a queda da falsa igreja e o triunfo da igreja verdadeira.

3° A noiva é a igreja verdadeira que é fiel, santa e pura; a Meretriz é a igreja apostata, que
representa a grande Babilônia, infiel, profana, adultera e imunda, estes termos a bíblia descreve
estes termos a adoração a falsos deuses Is 1.21; Jr 3.9; Ez 16.14-18,32; Tg 4.4.
4° A mulher representa o sistema eclesiástico de Satanás; que é composto de idolatria
espiritual de suas meretrizes. Com toda espécie de condutas abomináveis, como politeísmo, a
promiscuidade moral, a imoralidade sexual (Lv 18.1-23; 20.10-22) e inclui todas as falsas
religiões, seita e igrejas apóstatas.

5° A Babilônia representa a cidade-estado, e figuradamente devassidão, paganismo,


sincretismo, violência e rebeldia, pois quando invadiram Jerusalém, saquearam e queimaram o
templo, matando homens, mulheres e crianças (2Cr 36.6-20).

6° O espírito da Babilônia, usa a cultura e as ideologias secular para persistentemente


oferecer resistência contra tudo o que se chama Deus (2Ts 2.4).

7° Sua ruina já é certa, Deus já previu Ap. 17 ao 19.

O contraste entre a noiva e a meretriz e a nova Jerusalém e a grande Babilônia • João recebe
uma visão (17:1) e ele pode contrastar essa visão com outra (21:9). Ele é chamado para ver a
queda da falsa igreja e o triunfo da igreja verdadeira.

• O diabo sempre tentou imitar a Deus. Assim é que temos o contraste entre a noiva e a
meretriz, a cidade santa e a grande Babilônia. A noiva fala da igreja verdadeira, a meretriz da
igreja apóstata. A Babilônia fala da cidade do mundo, a nova Jerusalém da cidade de Deus.

• As duas figuras representam a mesma coisa: a mulher e a cidade. Ambas as figuras


representam a falsa igreja.
• A mulher aqui descrita é o sistema eclesiástico de Satanás. Todos os sistemas idolatras são
meretrizes, suas filhas.

• A grande Babilônia não é apenas uma cidade, mas também é a grande meretriz. A Babilônia já
havia sido mencionada (14:8; 16:19). Em ambas sua queda já havia sido prevista.

FONTE: LOPES. Hernandes Dias. Apocalipse: o Futuro Chegou, as Coisas que em Breve Devem
Acontecer" Editora Hagnos. 1 Ed. 2005.
A Bíblia menciona a Babilônia cerca de 200 vezes. Essas menções, na maioria das vezes,
referem-se a “antiga cidade-estado situada em ambas as margens do rio Eufrates na terra de
Sinar”, distante cerca de 1.500 quilômetros de Jerusalém, fundada pelos descendentes de Cuxe
e do seu filho, Ninrode (Gn 10.8-10).

Nesse aspecto, Bruce Waltke (2019, p. 203) salienta que a biografia de Ninrode. Explica a
origem racial, política e espiritual de Babilônia e Assíria, as duas grandes potências
mesopotâmicas que venceram Israel e o mantiveram nos exílios. Ninrode funda seu império em
evidente agressão (Gn 10.8). Seu poder é tão imenso que se torna proverbial em Israel (Gn
10.9). Seu império incluía toda a Mesopotâmia, tanto a Babilônia ao sul (Gn 10.10) quanto a
Assíria ao norte (Gn 10.11-12). Como principais centros de seu império, ele funda a grande
cidade de Babilônia, mais notavelmente Babel (Gn 10.10).

Assim, da descendência de Cam, filho de Noé, nasceu Cuxe, o pai de Ninrode (Gn 10.6-8),
que se tornou o patriarca de duas grandes civilizações antigas: Babilônia e Assíria. Essas
nações foram proeminentes na cultura antiga e, por diversas, vezes foram empecilhos para a
nação escolhida, Israel.

Destaca-se que, nas Escrituras, o termo Babilônia refere-se tanto à nação como a capital
da nação-estado. De outro modo, a Bíblia também identifica esse local como a Terra de Sinar
(Gn 10.10; Gn 11.2; Is 11.11) e também como a Terra dos Caldeus (Jr 24.5; Jr 25.12; Ez 12.13).
Noutra perspectiva, salienta-se que condutas abomináveis e repugnantes para o povo
hebreu, tais como o politeísmo, a promiscuidade moral, a imoralidade sexual, a idolatria e todas
as mazelas contrárias à dignidade da vida humana, eram praticadas e celebradas entre os
babilônios (Lv 18.1-23; 20.10-22).

Nesse contexto, o Enuma Elish, epopeia babilônica sobre a criação, assevera diversas
fantasias animalescas contrárias à revelação bíblica, a exemplo de que os humanos foram
criados a partir do sangue de um deus rebelde (Kingu) e que os céus e a terra são formados a
partir do cadáver de um deus massacrado (Tiamat).
Acrescenta-se, além de toda a depravação, a violência e a crueldade do Império Babilônico.
Em 587 a.C., quando da invasão à nação de Judá, os babilônicos (caldeus) queimaram o
Templo e os palácios, derrubaram os muros de Jerusalém, assassinaram homens, mulheres,
velhos e crianças e arrastaram centenas de hebreus para serem escravos na Terra de Sinar (2
Cr 36.6-20).

Por essas razões, figuradamente, Babilônia representa devassidão, paganismo, sincretismo,


violência e rebeldia aos mandamentos divinos. O espírito da Babilônia faz uso da cultura e da
ideologia secularista para persistentemente oferecer resistência contra tudo o que se chama
Deus (2 Ts 2.4).

FONTE: Baptista. Douglas,. A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL, Editora CPAD. 1ª


edição: 2023. pag. 12.
A Mulher Envolvida de Sol e a Grande Prostituta são apresentadas como antitéticas, são
portadoras de atributos sobrenaturais e possuem características compatíveis às humanas.

Através deste estudo, observou-se que duas das personagens apresentadas por João têm
a capacidade de sintetizar a mensagem contida em seu livro do Apocalipse. A Mulher Envolvida
de Sol, surgida no céu, é enfeitada com dons divinos, representa a fidelidade a Deus e a
confiança em seus planos. A outra, a Grande Prostituta, tem características exatamente
opostas, fascinada pelo luxo, poder e opressão contra aqueles que se recusam a também
participar do seu estilo de vida. Esta simboliza os comportamentos mais repugnantes aos
olhos de Deus.
Cada uma delas serve a seu senhor da melhor maneira que pode e recebe em troca o justo
salário por suas ações. A primeira gesta o(s) Filho(s) de Deus e, não obstante toda dificuldade
no seu caminho, está prestes a alcançar a plenitude junto a seu Criador. Já a segunda é uma
taça de pecados e abominações, buscando a cada dia levar homens e mulheres à idolatria e
corrupção moral. Tantas diferenças fazem prever o destino que as aguarda; uma será cuidada,
protegida e salva, a outra será destruída.

Todavia, acima de tudo isso, estas duas figuras representam a mulher e o homem, em sua
caminhada por este mundo, através dos tempos. Num momento, são santos; no seguinte,
pecadores capazes de se perder no amor de Deus com a mesma força que podem aderir à
imoralidade e a prostituição. Nesse sentido, ressalta-se que cada pessoa defina sua trincheira,
pois a sentença de Deus, já proclamada, rapidamente será cumprida

Fonte: Toledo, Sergio Ricardo. O contraste entre a mulher envolvida de sol e a grande
prostituta. 2022. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Programa de Estudos Pós-Graduados
em Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2022.
2- A Mulher e a besta Escarlata. A mulher montada sobre a Besta é a
descrição da grande prostituta (Ap 17.3a).

Ela se veste de púrpura e de escarlata (Ap 17.4a) o que significa reinado e


luxo (Mt 27.28; Mc 15.17; Lc 16.19).

Ela também se adorna com ouro, pedras preciosas e pérolas (Ap 17.4b), o
que sinaliza o materialismo e o poder econômico.

O cálice em sua mão diz respeito às abominações e as imundícias da sua


prostituição (Ap 17.4c), o que representa toda a forma obscena e impura de
contaminação moral e espiritual da sociedade.
A fera na qual a mulher está montada é a Besta que saiu do mar (Ap 13.1).

Trata-se do Anticristo que, pelo poder de Satanás, faz oposição a Jesus (2


Ts 2.4,9,10). Ele profere blasfêmias em consciente repulsa ao senhorio de
Cristo (Ap 13.6; 17.3b). Suas sete cabeças e dez chifres simbolizam os
poderes do mundo e a sua força política (Ap 17.3c,10,12).

A união entre o cavaleiro (mulher) e a montaria (besta) simboliza a nefasta


força dos sistemas religioso, econômico e político do “espírito da Babilônia”.

COMENTARIOS:

1° Vestes são de escarlate. Que representa reinado de luxo, materialismo e poder


econômico, púrpura e escarlata são cores de realeza e de grandeza nos tempos bíblicos (Jz
8.26; Dn 5.7; Na 2.3); debaixo das suas vestes estão escondidas suas abominações.

2° Está adornada de ouro e pedras preciosas. Fala do poder econômico e riqueza; sua
beleza é superficial e aparente.

3° Ela segura em sua mão um cálice de ouro. Faz referência as imundícias das suas
prostituições (Ap 17.4c), seja moral e espiritual. O cálice de Cristo oferece salvação, o cálice da
meretriz oferece a satisfação carnal.
4° A mulher montada na besta é a da grande meretriz que estava assentada sobre a muitas
águas no versículo um. Ela domina o sistema mundial e influência e infiltra-se nos povos e
nações do mundo inteiro. Ela profere blasfema contra Deus e insulta sua santidade. Também
demonstra seu compromisso com os poderes políticos e sua tolerância com as injustiças do
mundo pagão.

5° A besta fera tem sete cabeças e dez chifres. É a mesma besta descrita em Apocalipse
13.1, os chifres simbolizam os poderes do mundo e a sua força política (Ap 17.3c,10,12). A
união entre o cavaleiro (grande prostituta) e a montaria (besta) simbolizam a nefasta força do
sistema religioso, econômico e político do espírito da Babilônia.
Leia Apocalipse 17:1, 3. Por que os símbolos “água” e “besta” descrevem adequadamente os
apoiadores de Babilônia?

Ao ser levado em visão para o deserto, João viu uma mulher montada em uma besta escarlate.
Enquanto a prostituta representa uma entidade religiosa, a besta simboliza um poder político. A
imagem da religião dominando os poderes seculares e políticos indica duas entidades separadas,
algo que não era o caso no passado, quando a religião e a política estavam integradas. Contudo, a
profecia revela que essas duas entidades se unirão no tempo do fim. O conceito de montar em uma
besta indica domínio; como aquela que está montada na besta, esse sistema religioso do tempo do
fim dominará os poderes seculares e políticos.

Quais características da prostituta apontam para o dragão, para a besta do mar e para a besta
que emerge da Terra, em Apocalipse 12 e 13?

A prostituta foi retratada de maneira extravagante, vestida de púrpura e escarlate, e adornada


com ornamentos de ouro, pedras preciosas e pérolas. O ato de se adornar era uma prática das
prostitutas na Antiguidade para aumentar seu poder de sedução (Jr 4:30). Como a cor do sangue, a
escarlate corresponde ao caráter opressor desse sistema religioso.

O vestido da prostituta falsifica as vestes do sumo sacerdote no Antigo Testamento, que incluíam
as cores púrpura, escarlate e ouro (Êx 28:5, 6). A inscrição blasfema na testa da prostituta substitui a
inscrição “SANTIDADE AO SENHOR” na mitra do sumo sacerdote (Êx 28:36-38). O cálice em sua mão
nos lembra os utensílios do santuário, nos quais o rei Belsazar e seus convidados beberam vinho (Dn
5:2-4). O cálice na mão da prostituta utiliza a aparência da verdade para esconder o vinho, as
falsidades do sistema religioso de Satanás no fim dos tempos, a fim de seduzir o mundo para longe
de Deus.

Além disso, a prostituta Babilônia foi descrita como embriagada com o sangue dos santos e dos
mártires que morreram como resultado de seu testemunho. Esses crimes de sangue ligam a
Babilônia do tempo do fim ao cristianismo apóstata medieval, liderado pelo papado e responsável
pela morte de milhões de cristãos fiéis ao evangelho.
A descrição da prostituta Babilônia reflete a imagem de Jezabel na igreja de Tiatira (Ap 2:20-23).
Como os paralelos entre essas mulheres elucidam o caráter da Babilônia do tempo do fim?

Fonte: Nota do Blog - Pecador Confesso.

Qualquer que seja o padrão terreno, a prostituta do Apocalipse é uma figura imponente. Ela é
grande (v.1, 5, 18), que pode, provavelmente, ser melhor traduzido como enorme ou mesmo
voluptuosa. Ela não é uma meretriz vulgar, mas uma prostituta de alta classe, uma prostituta real.

Fonte: Comentário Bíblico Pentecostal (STRONSTAD, 2003, p. 1.907)

No profetismo judaico, essas expressões apontam para a idolatria, isto é, a prostituição espiritual
(Na 3.4; Is 23.15; Jr 2.20). O cálice na sua mão são as imundícias da sua prostituição (Ap 17.4c), o
que representa toda a forma obscena e impura de intoxicação moral e espiritual da sociedade. Assim,
a prostituta é identificada como uma das facetas da imoralidade e do falso sistema religioso
representado pelo espírito da Babilônia (Ap 14.8; 17.5).

Além disso, João contempla uma mulher montada sobre uma besta (Ap 17.3a). Reitera-se que a
figura dessa mulher é a descrição da própria prostituta. Ela veste-se de púrpura e de escarlata, bem
como se adorna com ouro, pedras preciosas e pérolas (Ap 17.4), que significa reinado, luxo,
materialismo e poder econômico. Essa fera em que a mulher está montada é a besta que
saiu do mar (Ap 13.1).

Trata-se do Anticristo, que, pelo poder de Satanás, faz oposição a Cristo (2 Ts 2.4,9,10). Ele
profere blasfêmias em consciente repulsa ao senhorio de Cristo (Ap 13.6; 17.3b). As suas sete
cabeças e dez chifres simbolizam os poderes do mundo e a sua força política (Ap 17.3c,10,12). A
união entre o cavaleiro (grande prostituta) e a montaria (besta) simbolizam a nefasta força do
sistema religioso, econômico e político do espírito da Babilônia.

Baptista. Douglas,. A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL, Editora CPAD. 1ª edição:


2023. pag. 12.

Os Pais Apostólicos

Tertuliano (155-222 a.d.), comentando 2 Ts 2:7 e a revelação do Anticristo: “Que obstáculo há


para que o estado Romano dividido e fragmentado em dez reinos, introduza o Anticristo em
suas próprias ruínas?” (7) (A divisão do Império Romano não havia ainda completado até 476
a.d.)
Cirilo de Jerusalém (315-386 a.d): “Levantar-se-ão, juntos dez reinos de Roma, reinando em
diferentes partes, talvez, mas todos ao mesmo tempo; e após este, um décimo primeiro, o
Anticristo, que através de suas artes mágicas ocupará o poder de Roma”. (8) O papado não
somente tomou Roma para se assentar sobre sua autoridade, mas usurpou até o título de
“Pontifex Maximus” da Roma pagã para dar ao bispo supremo, o papa.

Jerônimo (347-420a.d): “Diz o apóstolo Paulo em sua segunda carta aos Tessalonicenses” que,
a menos que o Império Romano seja primeiro desolado, e o anticristo se manifeste, Cristo não
virá”. (9)

Agostinho de Canterbury (540-604 a.d.): “Eu digo, confidencialmente no entanto, aquele que
chama a si mesmo Bispo Universal, ou mesmo deseja em seu orgulho ser chamado de tal, é o
precursor do anticristo”. (10)

Reformadores

Lutero (1483-1546 a.d) (Numa carta a George Spalatin, um Reformador Alemão e amigo, em
1520), disse: “Eu estou extremamente aflito em minha mente. Não tenho mais dúvida de que o
papa é realmente o anticristo. As vidas e as conversas dos papas, suas ações, seus decretos,
tudo aponta para a descrição que as Escrituras fazem dele”. (11)

Calvino (1509-1564): “Daniel (Dn 9:27) e Paulo (2Ts. 2:4) predizem que o Anticristo se
assentaria no Templo de Deus. Entre nós, é o Pontífice Romano que fazemos líder e
representante legítimo deste iníquo e abominável reino”. (12)

Thomas Cranmer (1489-1556): (Por ocasião do seu martírio) “E quanto ao papa, eu o abomino
como inimigo de Cristo, e anticristo, com todas as suas falsas doutrinas”. (13)

John Knox (1514-1572): (Ao Deão Annan, um Romanista, em 1547) “Quanto à sua Igreja
Romana, encontra-se corrompida… Eu não tenho mais dúvida quanto a ela ser Sinagoga de
Satanás e aquele que se intitula cabeça dela, o papa, o homem do pecado de que o apóstolo
Paulo falou, do que eu tenho dúvida que Jesus Cristo sofreu pela instigação da Igreja visível de
Jerusalém. (14)

Sucessores

Matthew Poole (1624-1679): “Vou falar ousadamente: ou não há anticristo, ou o bispo de Roma
é ele”. (15)

Matthew Henry (1662-1714): “O anticristo aqui mencionado é alguém usurpador da autoridade


de Deus na Igreja Cristã e que reivindica honra divina; e a quem isto melhor se aplica além do
bispo de Roma, a quem os títulos mais blasfemos têm sido dados…?”. (16)
Patrick Fairbairn ( 1805-1875): (Ao alistar os maiores erros e abusos do papado) “Tudo isso vai
de encontro de forma admirável às condições da profecia de S. Paulo, e sua história e
progresso também se encaixam com as admoestações apostólicas sobre seu aparecimento
gradual e dissimulado, que onde quer que outro anticristo possa existir, é preciso estar
estranhamente influenciado, para não discernir a semelhança que há na apostasia Romana”.
(17)

Charles H. Spurgeon (1834-1892): “É responsabilidade e dever de todo cristão orar contra o


Anticristo, e quem seria este anticristo ninguém em sã consciência ousa questionar. Se não é o
papado na Igreja de Roma não há nada neste mundo que possa ser chamado como tal. Se
temos um aviso sobre o Anticristo, deveríamos ter esta igreja em suspeição,… pelo fato de
corresponder tão exatamente à descrição”. (18)

Outros

Igreja Ortodoxa: (Em conexão com a recente visita do Papa à Grécia) “Mas nos dias que
antecederam a chegada do pontífice à Grécia, a União Clerical Ortodoxa, denunciou o papa
como ‘arque-herético’ e o chamou de ‘grotesco monstro de dois chifres de Roma’” (Rod Dreher,
um colunista do New York Post, 08/05/01). Alguns foram até mais além. Do mosteiro em Mont
Athos, uma comunidade de monges ortodoxos, penduraram nas paredes do mosteiro uma faixa
dizendo: “O Papa é anticristo”. (19)

“A trepidação que nós, Gregos Ortodoxos, temos com relação ao papado origina-se dos sérios
desvios dessa instituição da Fé Apostólica e seu papel histórico na tentativa de forçar, o mundo
cristão Grego a estes mesmos desvios. O Cardeal croata Stepinac e seu companheiro nazista
Ustasha forçaram a conversão de milhares de ortodoxos sérvios ao catolicismo massacrando
milhares de refugiados. O Cardeal Stepinac foi recentemente beatificado pelo papa João Paulo
II”. (20)

O romanista, (Cardeal Manning) “A Igreja Católica é, ou a obra-prima de Satanás, ou o Reino do


Filho de Deus”. (21)

(John Henry Newman) “A ordem sacerdotal é historicamente a essência da Igreja de Roma; se


não foi apontada divinamente,então ela é, doutrinariamente, a essência do anticristo”. (22)
Fontes: (7) Found at: http://www.biblelight.net/fathers-on-antichrist.htm (8) Found at:

http://www.biblelight.net/fathers-on-antichrist.htm (9) Found at:

http://www.temcat.com/liberty/standish/antichrist/aih04.htm (10) Found at:

http://www.temcat.com/liberty/standish/antichrist/aih04.htm (the title here should be ‘bishop of Canterbury’ and not

‘bishop of Hippo’)

(11) Guinness, H. Grattan, Romanism and the Reformation. Lewes, East Sussex: Focus Christian Ministries Trust, 1987,

p.140. (12) Calvin, John, Institutes of the Christian Religion, translated by Ford L. Battles. John T. McNeill, Ed.,
Philadelphia, Pennsylvania, USA: The Westminster Press, 1960, Vol.1, 4:2:12. (13) Guinness, p.152. (14) Guinness,

p.148. (15) Poole, Matthew, A Commentary on the Holy Bible. McLean, Virginia, USA: Macdonald Publishing Co., n.d.,

Vol.III, p.761 [on 2 Thessalonians 2:4].

(16) Henry, Matthew, Commentary on the Whole Bible. Peabody, Massachusetts, USA: Hendrickson Publishers, Inc.,

1991, p.2347 [on 2 Thessalonians 2:4]. (17) Fairbairn, Patrick, The Interpretation of Prophecy. Edinburgh: The Banner of

Truth Trust, 1996, p.369. (18) Quoted in Paisley, Ian R.K., Antichrist. Belfast: Martyrs Memorial Productions, n.d., p.71.

(19) British Church Newspaper, Issue of 7th & 14th February 2003. (20) Bishop Christodoulos, Auxiliary to the

Metropolitan Pavlos Hellenic Orthodox Traditionalist Church of America Astoria, N.Y., 24/5/01. (21) Quoted in Paisley,

p.69. (22) Quoted in Paisley, p.71.

3- Mistério: a Grande Babilônia. Na sequência da revelação, o nome da


prostituta é desvendado: “Mistério, a Grande Babilônia” (Ap 17.5a).

O termo “mistério” indica que o nome “babilônia” não é meramente


geográfico, mas simbólico. Babilônia é descrita como grande porque é
poderosa e de vasto alcance. Refere-se à “Mãe das Prostituições e
Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Ela é a mentora de toda a rebelião contra
Deus e a consequente depravação da sociedade.

Babilônia é a responsável pelo assassinato dos santos e das testemunhas


de Jesus (Ap 17.6a), simboliza o espírito de perseguição e a desconstrução
da fé bíblica. Não se trata apenas de uma cultura sem Deus, mas de uma
cultura contra Deus. Assim, o “espírito da Babilônia” é um sistema global
deliberadamente anticristão.

COMENTÁRIOS:
1° Palavra grega mysterion, significa segredo ou doutrina secreta. O nome na sua fronte
indica o seu caráter. O termo “mistério” indica que o nome Babilônia não é meramente um
local geográfico, mas, sim, um simbolismo; tanto é verdade que Roma”, foi chamada de
Babilônia por Pedro (1Pe 5.13).

2° A Babilônia é a sociedade que desenvolveu admirável capacidade de se instalar nesta terra e


viver nela, já a nova Jerusalém representa a cidade do povo de Deus.
3° Babilônia é a forma grega da palavra Babel, que deriva do vocábulo Balai (confundir) que
resulta no substantivo Balbel que evoluiu para a palavra Babel Gn 11.9. Babilônia simboliza a
religião falsa, magia, astrologia e ocultismo.

4° Babilônia é todo o sistema religioso anti-Deus, sinaliza o espírito de perseguição e de


desconstrução da fé bíblica. É a religião popular que atrai as multidões e não impõe limites. 5°
O sistema do governo anticristão não destrói os edifícios da igreja, mas mudam alguns deles
em lugares de diversão mundana. A ordem de Deus para os fiéis é sair do meio dela (Ap
18:4).

É evidente que o conceito geográfico foi reinterpretado espiritualmente [...] contudo, a


cidade exerceu verdadeira posição de Império mundial somente por tempo breve e transitório
[...] é certo que a Babilônia gera ideia de Império mundial, porém a concretização não obtém
sucesso [...] Portanto, a Babilônia é a sociedade que desenvolveu admirável capacidade de se
instalar nesta terra.

Fonte: Adolf Pohl (2001, p. 170, 171)


SINOPSE I

O “espírito da Babilônia” representa uma cultura que é completamente


contra Deus.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

BABILÔNIA
“(1) Babilônia (v.5) é o símbolo para todo o sistema mundial que tem sido dominado por
Satanás ao longo da história, aplicando seus planos perversos aos aspectos político, religioso,
econômico e comercial […].
(2) Esta Babilônia será completamente destruída durante os últimos três anos e meio desta era
(isto é, durante a grande tribulação) pelos juízos de Deus sobre a terra.” Amplie mais o seu
conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.2455.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“CAPÍTULO 17 [APOCALIPSE]
O capítulo 17 começa apresentando uma série de visões que revelam três quedas. Juntamente
com o capítulo 18, somos informados quanto aos detalhes da queda de Babilônia, anunciada
nos capítulos 14.8 e 16.19. O capítulo 19 celebra a sua queda com um hino de louvor a Deus.
Apocalipse 19.11,12 descreve a queda do Anticristo e de seu reinado. O capítulo 20 mostra a
queda e o julgamento final de Satanás e de todos os que o seguem. Temos aqui o interlúdio do
Milênio. Esta seção é concluída com o capítulo 21.1-8, confirmando o destino final dos justos e
dos ímpios. Embora a Babilônia venha identificada das mais diversas formas (vide comentário
nos capítulos 14.8 e 16.17-21), ela representa, na verdade, o presente sistema mundial – o
mundo que a Bíblia diz estar no maligno (1 Jo 5.19), e que é simbolizado pela besta vestida de
escarlate” (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente
devem acontecer. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.227-28).
II – O ESPÍRITO DA BABILÔNIA

1- No sistema religioso. O “espírito da Babilônia” faz com que as pessoas


sejam seduzidas pela “prostituição espiritual” (Ap 17.2). Nesse sentido, o
culto ao ego torna o ser humano amante de si mesmo, do dinheiro e dos
deleites (2 Tm 3.2-4).

Além disso, o argumento de “liberdade” estimula a devassidão por meio do


afrouxamento da moral (2 Pe 2.19);

o ecumenismo doutrinário provoca a erosão da fé bíblica (Gl 1.6,8);

o relativismo rejeita a doutrina dos apóstolos e a autoridade bíblica (2 Tm


4.3);

o humanismo reinterpreta e ressignificar os mandamentos divinos (2 Pe


3.16);

o sincretismo mistura o sagrado e o profano (2 Co 6.16,17).

Assim, tudo passa a ser permitido e a verdade é desconstruída (2 Tm 3.7).


Em consequência disso, a Igreja verdadeira é brutalmente perseguida (Mt
24.9).

COMENTARIOS:

A premissa básica dessa cultura e civilização, por meio da qual a Babilônia mantém sob o seu fascínio os povos, é

a prostituição, o desenfreamento. Para ela a rigor tudo é permitido e nada constitui uma verdade compromissiva.

Toda espécie de vínculo com os mandamentos de Deus é queimada, de modo a desenvolver sobre essa cratera de

vulcão um modo de vida sem Deus e sem Cristo.

Fonte: Comentário Esperança (POHL, 2001, p.168)

Porque o ecumenismo é perigoso:

Ele é perigoso porque não é Bíblico nem Cristão. É afronta a Deus, Sua Palavra, Seu Filho e
Sua Igreja e ao Espírito Santo também. Por isso não devemos entrar na onda e termos medo ou
vergonha de sermos considerados sectaristas ou Separatistas!
O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as denominações sem
discordar da Bíblia. É HIPOCRISIA não dar importância as diferenças doutrinarias ou dizer "ele
crê errado, mas isto não tem importância...Está bem para mim deste jeito", se sabemos
que Deus não pensa assim. Se ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e Deus aceitaria
a todos de qualquer maneira( espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico...) e desta
forma Cristo teria morrido em vão...Se de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que
Bíblia???

O Ecumenismo não é Cristão, pois seu promotor não é Cristão e seus parceiros também não
o são. Ser CRISTÃO é crer que SÓ CRISTO SALVA. Ele é o único Deus, Salvador, Senhor do
universo, O Todo- Poderoso ( v. IS 43.11/At 4.12; Rm 3.24; I Jo 5.10-13 e 20...Gl 1.6-10). Se o
promotor do ecumenismo e seus parceiros crêem na salvação por Jesus, mas com a
necessidade de complementar com obras boas, cumprimento de Sacramentos, auxílio de
santos, etc, não creêm em Cristo como ÚNICO e exclusivo SALVADOR e portanto não são
CRISTÃOS! Como partilhar um culto a deus com um povo que nem confia Nele? O Ecumenismo
não é Cristão!

O Ecumenismo é afronta a Deus porque prega o ajuntamento igual de todas as pessoas


diante de Deus, indistintamente de usas crenças e práticas. Já que todos nós bem sabemos
que dentro do chamado cristianismo há todo o tipo de crença, e "cristãos" que nada sabem e
nada fazem do que Cristo ordenou, logo, podemos concluir, que isto seria afrontar a Deus, que
quer e tem "um povo seu especial, zeloso de boas obras"( Tt 2.14) e "uma geração
eleita...nação santa, um povo adquirido ( comprado...pelo sangue...) para anunciar as Suas
Virtudes"( I Pe 2.9). O Ecumenismo afronta a Deus porque Deus não quer todo mundo de
qualquer jeito, Ele quer o Seu povo comprado por Ele com seu próprio sangue ( At 20.28)
e separado (santo).

O Ecumenismo é afronta á Palavra de Deus porque, se doutrina não é importante, a Bíblia (


Palavra de Deus) cai em descrédito. Se doutrina não é importante, logo a Bíblia não é
importante. Nossos irmãos no passado não pensavam assim. Os apóstolos e muitos depois
deles, foram presos, torturados e mortos, porque insistiam em pregar a verdade ( não parcial,
mas total). Se estes tivessem cedido, hoje não teríamos mais nada do que chamamos A
BÏBLIA. Não se trata de meros detalhes, mas sim de pontos de suma importância que geram e
justificam uma separação ( II Co 10. 5 – Jd 3 ). Não é uma guerra ou um conflito entre pessoas
e igrejas que pregamos, mas a separação entre o falso e o verdadeiro, o que vem de Deus e o
que vem do homem. Aliás, o apóstolo Pedro já disse: "Mais importa obedecer a Deus do que
aos homens"( At 5. 29) . O jeito de obedecer a Deus é guardar o que ele diz em sua palavra e,
atender aos apelos ecumenistas é deixar isto de lado e, portanto, é obedecer aos homens. O
Ecumenismo é afronta à Bíblia!
O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus porque Ele perde a sua posição de Cabeça (
chefe/dono/governante) da Igreja, ( Ef 5 . 23 / Cl 1. 18 ) pois o Vaticano diz que a mãe de todas
as igrejas cristãs é a Católica Romana e que o seu cabeça ( como chefe e detentor da
prerrogativa da infalibilidade) é o Papa. Ele pode mudar até o que Jesus e seus apóstolos
ensinaram ( e como tem mudado !?!). O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus também
porque o depõe de sua posição de única fonte de salvação. Se uma igreja que crê e prega que
só a Fé em Cristo é que salva, misturar-se a outra que crê e prega que algo mais é necessário
para "completar, assegurar ou garantir" a salvação, como poderão conciliar as duas posições?
Só há duas alternativas: ou a Segunda reconhece a Cristo como o bastante pela Sua Graça ( Jo
5.24/14.6/Ef 2. 8-9/Rm 3.23-24/I Tm 2.5-6...) ou a primeira deixa esta verdade fundamental do
evangelho de lado. O que você acha que vai acontecer neste caso? O Ecumenismo é uma
afronta total ao Senhor Jesus!

O Ecumenismo é uma afronta á Igreja de Jesus Cristo porque ela perde a sua identidade
de anunciadora do Evangelho de Arrependimento e Fé, missão esta que Jesus destinou a ela na
grande comissão ( Mt 28. 18-20), e de defensora da verdade como "coluna e firmeza" dela ( I Tm
3.15). Jesus comprou e resgatou a sua igreja do pecado com seu sangue, mas, será que Ele
comprou todas? Imagine que ao nascer um filho seu você fosse vê-lo no berçário da
maternidade e que quando chegasse lá, procurando o "seu" filho, enfermeira lhe dissesse que
todos são tão parecidos que não faz diferença qual seria o seu bebê. Na verdade todos
poderiam ser seus". Você aceitaria isto? Não, é claro! Só um deles é "sangue do teu sangue e
carne da tua carne". Por que vai Ter que aceitar todas se só uma foi gerada do Seu Sangue e da
Sua Doutrina? As outras foram geradas por homens rebeldes, insatisfeitos que se desviaram da
verdade ou que protestaram contra sabe-se lá o que. A Igreja de Jesus Cristo pode ser
reconhecida porque tem a "Sua Cara" como dizemos. Não é "protestante" e nem precisou se
"renovar" porque é a mesma com a mesma doutrina desde que Ele a gerou quando chamou
seus primeiros discípulos e começou seu ministério na terra. O Ecumenismo é uma afronta a
esta igreja de Jesus.

O Ecumenismo é uma afronta ao Espírito Santo porque, embora tanto se fale Nele neste
meio, seu papel é inconcebível no meio do ecumenismo. Basta olharmos rapidamente para o
discurso de Jesus aos seus discípulos, feito para explicar-lhes sobre a vinda do Espírito e o que
Ele faria na Igreja e no mundo. Este discurso encontra-se em Jo 16. Vamos ver algumas coisas:

O Espírito convence do pecado (v.8)-. num encontro ecumênico, como o pecado pode ser
combatido se o que é pecado para uns não é para outros? Uns têm seu santo de devoção mas
outros vêem nisto a idolatria; uns praticam a poligamia mas outros vêem nisto adultério; uns
crêem que é pecado a mulher se maquiar ou usar jóias mas outros nada vêem nisto. O que
ocorre então nos encontros ecumênicos é que o pecado não é atacado (pelo contrário, muitas
vezes é incentivado). Portanto, o Espírito não vai convencer ninguém ali. O servo de Deus prega
e o Espírito convence o pecador.

O espírito guia em TODA A VERDADE (v.13) – Num aglomerado de igrejas com doutrinas
diferentes e onde cada um tem a sua verdade, é ilusão pensar-se que através de debates e
convivência vão-se todos achegar à verdade divina. Na verdade, nos encontros ecumênicos, já
não se tenta fazer isto, pois isto os afastaria. Então, fica cada um na sua própria mentira e tudo
bem... O Espírito não está lá, pois ele está onde possa estar guiando os servos de Deus
em TODA VERDADE e não somente em ALGUMAS VERDADES.

Ainda no capítulo 14 do mesmo evangelho, quando Jesus prometeu a vinda do Seu Espírito
Consolador, ele diz que o que O ama guarda e cumpre a Sua Palavra e que o mesmo Espírito
os ensinaria ( fazer entender) e faria lembrar de tudo o que Ele ensinou. (v.21-26). Mesmo que
alguém queira restringir esta obra do Espirito Santo como dirigida somente aos apóstolos, não
se pode negar que seria uma bobagem enviá-lo com esta finalidade, caso não fosse importante
que a Igreja de Jesus Cristo guardasse TUDO o que Ele ensinou. Obviamente, no ecumenismo
não se pode falar de tudo que Jesus ensinou, pois isto causaria facção entre as partes. Os
ecumenístas NÃO SE LEMBRAM, se é que algum dia APRENDERAM o que o Senhor ensinou.
Portanto, o Espirito não esta no meio deles e se alguém que está lá, tem o Espirito, logo
entenderá que não é possível continuar com aquela farsa e sairá de lá para servir FIELMENTE
ao Senhor. O Ecumenismo, é uma afronta ao Espirito Santo.

FONTE: Pastor Waldir Ferro (Igreja batista livre de Sud Mennucci) http://solascriptura-
tt.org/SeparacaoEclesiastFundament/PerigosDoEcumenismo-Ferro.htm
2- No sistema político e cultural. O “espírito da Babilônia” exerce forte
influência na política e na cultura (Mt 13.38;1 Jo 5.19). Pautas progressistas
de inversão de valores são impostas em afronta à cultura cristã, tais como:
apologia ao aborto, ideologia de gênero, legalização das drogas e da
prostituição (Is 5.20).

Logo, o patrulhamento ideológico estigmatiza como “fundamentalista”


quem ousa discordar dessas pautas (Lc 6.22; 1Pe 4.4); há censura contra
quem defende os valores bíblicos (Lc 12.11,12; 1 Tm 6.3-5); a grande mídia,
as artes, a literatura e a educação promovem o doutrinamento contrário à fé
cristã (Jo 15.19).
Coagida pelo “politicamente correto”, a sociedade assimila e defende a
“nova cultura” (1Jo 4.5,6). Nesse contexto, cristãos são perseguidos e
julgados (Lc 21.16,17).

COMENTARIOS:

Na presente era da história, Deus tem limitado seu supremo poder e domínio sobre o mundo. Esta
autoeliminação é apenas temporária, porque no tempo determinado pela sua sabedoria, Ele destruirá
toda a iniquidade e o próprio Satanás (Ap 19.20).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal (STAMPS, 1995, p. 1.965)

O surgimento do liberalismo teológico

A melhor maneira de compreender a origem do termo “fundamentalista” é entender o crescimento


do liberalismo teológico radical nas principais denominações históricas dos Estados Unidos no fim do
século XIX e início do século XX. O liberalismo era, de muitas maneiras, um fruto do iluminismo,
movimento surgido no início do século XVIII que tinha em seu âmago uma revolta contra o poder da
religião institucionalizada e contra a religião em geral. As pressuposições filosóficas do movimento
eram, em primeiro lugar, o racionalismo de Descartes, Spinoza e Leibniz e o empirismo de Locke,
Berkeley e Hume. Os efeitos combinados dessas duas filosofias – que, mesmo sendo teoricamente
contrárias entre si, concordavam que Deus tem que ficar de fora do conhecimento humano – produziu
profundo impacto na teologia cristã.

Em muitas universidades cristãs, seminários e igrejas da Europa (e, posteriormente, nos Estados
Unidos), as idéias racionalistas começaram a ganhar larga aceitação. Não é que os teólogos se
tornaram ateus ou agnósticos, mas sim, que procuraram compatibilizar a crença em Deus com os
postulados do racionalismo. Muitos teólogos passaram a afirmar a existência de Deus, mas negavam
sua intervenção na História humana, quer através de revelação, quer através de milagres ou da
providência.

Como resultado da invasão do racionalismo na teologia, chegou-se à conclusão de que o


sobrenatural não invade a história . A história passou a ser vista como simplesmente uma relação
natural de causas e efeitos. O conceito de que Deus se revela ao homem e de que intervém e atua na
história humana foram excluídos “de cara”. Como conseqüência, os relatos bíblicos envolvendo a
atuação miraculosa de Deus na História, como a criação do mundo, os milagres de Moisés e os
milagres de Jesus, passaram a ser desacreditados. Segundo esta linha de pensamento, já que
milagres não existem, segue-se que esses relatos são fabricações do povo de Israel e, depois, da
Igreja, que atribuiu a Jesus atos sobrenaturais que nunca aconteceram historicamente.
Para se interpretar corretamente a Bíblia, seria necessária uma abordagem “não religiosa”,
desprovida de conceitos do tipo “Deus se revela”; ou: “A Bíblia é a revelação infalível de Deus”; ou
ainda: “A Bíblia não pode errar”. Teólogos protestantes que adotaram essa abordagem crítica (que
consideravam como “neutra”) justificavam-se afirmando que a Igreja Cristã, pelos seus dogmas e
decretos, havia obscurecido a verdadeira mensagem das Escrituras. No caso dos Evangelhos, os
dogmas dos grandes concílios ecumênicos acerca da divindade de Jesus haviam obscurecido sua
figura humana e tornaram impossível, durante muito tempo, uma reconstrução histórica da sua vida.
Esta impossibilidade, eles afirmavam, tornou-se ainda maior após a Reforma, quando a exegese dos
Evangelhos e da Bíblia em geral passou a ser controlada pelas confissões de fé e pela teologia
sistemática.

Os estudiosos críticos argumentaram ainda que, para que se pudesse chegar aos fatos por trás do
surgimento da religião de Israel e do cristianismo, seria necessário deixar para trás dogmas e teologia
sistemática, e tentar entender e reconstruir os fatos daquela época. O principal critério a ser
empregado nessa empreitada seria a razão , que os racionalistas entendiam como sendo a medida
suprema da verdade. As ferramentas a serem usadas seriam aquelas produzidas pela crítica bíblica,
como crítica da forma, crítica literária, entre outras. Assim, muitos pastores e teólogos que criam que
a Bíblia era a Palavra de Deus, influenciados pela filosofia da época, tentaram criar um sistema de
interpretação da Bíblia que usasse como critério o que fosse racional ao homem moderno, dando
origem ao chamado “método histórico-crítico” de interpretação bíblica.

Os estudiosos responsáveis pelo surgimento e desenvolvimento inicial do método crítico


defendiam que o “dogma” da inspiração divina da Bíblia deveria ser deixado fora da exegese para que
ela pudesse ser feita de forma “neutra”. Seguiu-se a separação entre Palavra de Deus e Escritura
Sagrada, rejeitando-se o conceito da inspiração e infalibilidade da Bíblia. Surge a idéia de “mito” na
Bíblia, que era a maneira pela qual a raça humana, em tempos primitivos, articulava aquilo que não
conseguia compreender. Segundo os exegetas críticos, as fontes que os autores bíblicos usaram
estavam revestidas de “mitos”, ou lendas criadas por Israel e pela Igreja apostólica. O surgimento da
dialética de Hegel marcou esta fase. Hegel oferecia uma visão da História sem Deus, explicando os
acontecimentos não em termos da intervenção divina, mas em termos de um movimento conjunto do
pensamento, fazendo sínteses entre os movimentos contraditórios (tese e antítese).

A tentativa de unir o racionalismo com a exegese bíblica não produziu um resultado satisfatório.
Ficou-se com uma Bíblia que deixou de ser a Palavra de Deus para se tornar o testemunho de fé do
povo de Israel e da Igreja Primitiva. Como resultado, surgiu um movimento dentro do cristianismo que
se chamou liberalismo, o qual rapidamente influenciou as igrejas cristãs na Europa, e de lá, seguiu
para os Estados Unidos, onde defendia os seguintes pontos:

O caráter de Deus é de puro amor, sem padrões morais. Todos os homens são seus filhos e o
pecado não separa ninguém do amor de Deus. A paternidade de Deus e a filiação divina são
universais.
Existe uma centelha divina em cada pessoa. Portanto, o homem, no íntimo, é bom, e só precisa de
encorajamento para fazer o que é certo.
Jesus Cristo é Salvador somente no sentido em que ele é o exemplo perfeito do homem. Ele é
Deus somente no sentido de que tinha consciência perfeita e plena de Deus. Era um homem
normal, não nasceu de uma virgem, não realizou milagres, não ressuscitou dos mortos.
O cristianismo só é diferente das demais religiões quantitativamente, e não qualitativamente. Ou
seja, todas as religiões são boas e levam a Deus; o cristianismo é apenas a melhor delas.
A Bíblia não é o registro infalível e inspirado da revelação divina, mas o testamento escrito da
religião que os judeus e os cristãos praticavam. Ela não fala de Deus, mas do que criam sobre ele.
A doutrina ou as declarações proposicionais, como as que encontramos nos credos e confissões
da Igreja, não são essenciais ou básicas para o cristianismo, visto que o que molda e forma a
religião é a experiência, e não a revelação. A única coisa permanente no cristianismo, e que serve
de geração a geração, é o ensino moral de Cristo.

Nem todos os liberais abraçavam todos estes pontos, e havia diferentes manifestações do
liberalismo. Entretanto, todas elas estavam enraizadas no racionalismo (só a ciência tem a verdade) e
no naturalismo (negação da intervenção criadora de Deus no mundo), e queriam adaptar as doutrinas
do cristianismo à moderna teoria científica e às filosofias da época.

A reação conservadora: surgimento do fundamentalismo cristão

O nome “fundamentalistas” foi cunhado para se referir aos pastores, presbíteros e professores
conservadores americanos de todas as denominações históricas que se coligaram para defender a fé
cristã da intrusão do liberalismo nos seus seminários e igrejas. O nome foi usado por três motivos.
Primeiro, os conservadores insistiam que o liberalismo atacava determinadas doutrinas bíblicas que
eram fundamentais do cristianismo e que, ao negá-las, transformava o cristianismo em outra religião,
diferente do cristianismo bíblico.

Segundo, a publicação em 1910-1915 da série “Os fundamentos”, doze volumes de artigos escritos
por conservadores que defendiam os pontos fundamentais do cristianismo e atacavam o
modernismo, a teoria da evolução etc., dos quais foram publicadas 3 milhões de cópias e espalhadas
pelos Estados Unidos. Há artigos de eruditos conservadores como J.G. Machen, John Murray, B.B.
Warfield, R.A. Torrey, Campbell Morgan e outros.

Terceiro, a elaboração de uma lista dos pontos considerados fundamentais do cristianismo. Muito
embora o conflito entre liberais e fundamentalistas envolvesse muito mais do que somente esses
tópicos, citados abaixo, foram considerados na época pelos conservadores como os pontos
fundamentais da fé e do cristianismo evangélico, tendo se tornado o slogan dos conservadores e a
bandeira do movimento fundamentalista:
A inspiração, infalibilidade e inerrância das Escrituras – reagindo contra os ataques do
liberalismo que considerava que a Bíblia estava cheia de erros de todos os tipos.
A divindade de Cristo – também negada pelos liberais, que insistiam que Jesus era apenas um
homem divinizado.
O nascimento virginal de Cristo e os milagres – para o liberalismo, milagres nunca existiram,
eram construções mitológicas da Igreja primitiva.
O sacrifício propiciatório de Cristo – para os liberais, Cristo havia morrido somente para dar o
exemplo, nunca pelos pecados de ninguém.
Sua ressurreição literal e física e seu retorno – ambas doutrinas eram negadas pelos liberais,
que as consideravam como invenção mitológica da mente criativa dos primeiros cristãos.

Em 1920, o termo “fundamentalistas” foi empregado por conservadores batistas para


designar todos aqueles que lutassem em favor destes cinco pontos. O uso se espalhou para
todos, de todas as denominações afetadas pelo liberalismo que lutavam para preservar estas
doutrinas fundamentais do cristianismo, e que se alinhavam teologicamente com o conteúdo
da obra “Os fundamentos”.

FONTE: Augustus Nicodemus pastor presbiteriano. É bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte

(Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em

Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen

(Holanda).

3- No sistema econômico. O Livro de Apocalipse registra o enriquecimento


dos mercadores por meio da exploração da luxúria e da licenciosidade do
“espírito da Babilônia” (Ap 18.3).

Ele mostra como o comércio e o governo subornam os cidadãos por


avareza, dinheiro e poder (Mq 2.1-3; Ap 18.12,13); as pessoas são motivadas
a levar vantagem financeira, ilícita e imoral em prejuízo do próximo (Pv
16.29; Mq 3.11); a sociedade é extorquida em troca da satisfação dos
prazeres pecaminosos e consumismo desenfreado (Is 55.2; Lc 12.15).

Nesse sentido, o materialismo, os deleites e a autossuficiência conduzem o


ser humano a confiar no dinheiro (1 Tm 6.9,10, 17) e os que controlam a
economia impõe embargos, tributos e multas em desfavor do cidadão
impotente (Tg 2.6,7; Ap 13.16,17).

COMENTÁRIOS:
[...] o termo [ortodoxia] é usado para se referir aos pontos essenciais da doutrina cristã
sobre os quais toda a igreja — ou quase todos — concordaram por muito tempo, e é por isso
que muitas igrejas protestantes tradicionais definem a ortodoxia como concordando com as
decisões dos primeiros quatro — ou às vezes sete — concílios ecumênicos. (tradução nossa).

Fonte: Gonzalez (2010, p. 211)

O que teria a Bíblia a nos dizer sobre essa reorganização política mundial e
constitucional?

Nova Ordem Mundial e a Bíblia

Ao estudarmos as profecias de Daniel e Apocalipse, juntamente ao sermão profético feito


por Cristo nos três evangelhos, percebemos que de fato, o mundo tende a rumar ao colapso. O
texto bíblico nos informa que quanto mais o tempo passar, mais o amor se esfriará pelo
aumento da iniquidade no coração humano (Mateus 24:12). Haverá cada vez mais conflitos,
rumores de guerras, epidemias, fome (Mateus 24:6,7; Lucas 21:11,12), problemas que poderiam
ser resolvidos, se não houvesse tanto interesse egoísta envolvido.

Em meio a esse cenário é que a Bíblia descreve em Apocalipse 13, o surgimento no cenário
mundial de uma aliança entre dois poderes terrestres. O primeiro é apresentado na figura
simbólica de um animal saindo da água, o segundo é descrito como um animal saindo da terra.
Dentro do contexto literário do Antigo Testamento, essas duas figuras mitológicas são uma
representatividade do mal. João usa esse contexto como pano de fundo para descrever que no
tempo do fim, haverá dois poderes humanos, considerados aliados do dragão que é uma
representatividade do diabo (Apocalipse 12:7-9), que se unirão, formando assim uma nova
ordem mundial.

A união desses poderes é algo tão poderoso e influente que seduzirá todos os habitantes
da Terra (Apocalipse 13:14), e mexerá com a economia e a liberdade civil (Apocalipse
13:16,17).

A primeira besta, conforme a sua descrição, representa Roma (Daniel 7:7,17; Apocalipse
17:18), a segunda besta, será um aliado político dela. Quando esses dois poderes se unirem e
fundirem num só, estará formado aquilo que a teologia entende como Nova Ordem Mundial.
Essa união do poder religioso com o político, estabelecerá um decreto que será de nível
mundial e com fortes represália aos seus opositores.
Podemos concluir então que a política será reorganizada mundialmente, passando a existir
apenas uma forma de governo? A resposta é um sonoro sim! Embora, o Apocalipse não detalhe
como acontecerá e nem quando, ele descreve que acontecerá.

Um fator muito interessante é que desde que a pandemia de coronavírus se intensificou, os


apelos para uma constituição mundial, tem se tornado cada vez mais fortes.

O que acontecerá com a humanidade quando a nova ordem mundial se estabelecer?

Será imposto sobre ela uma marca e ela é quem definirá quem está a favor ou contra essa
coligação. O cenário de união entre as potências religiosas e políticas do mundo é um dos
últimos sinais que vão anteceder a segunda vinda de Cristo e o fim do mundo. Quando Cristo
vier, as autoridades políticas e religiosas vão perder seus poderes, e Deus salvará o seu povo e
será o único governante do Universo, e “Ele reinará pelos séculos dos séculos” (Apocalipse
11:15).

Sendo assim, o único governo que reinará proeminentemente na história, formando a


verdadeira nova ordem mundial, será o reino de Deus.

Fonte: Notas de Maiara Costa - Teóloga.

SINOPSE II

O “espírito da Babilônia” se revela nos sistemas religioso, político, cultural e


econômico.
III – A POSIÇÃO DA IGREJA DIANTE DO ESPÍRITO
DA BABILÔNIA

1- Não negociar a ortodoxia bíblica. A palavra ortodoxia vem do grego


orthos que significa “correto” e da expressão dóxa, do verbo dokéo, com o
sentido de “crer”. A junção dos termos traz a ideia de “crença correta”.

Nesse aspecto, a ortodoxia cristã tem a Bíblia Sagrada como a suprema


e inquestionável árbitra em matéria de fé e prática. Por conseguinte, a Igreja
precisa reafirmar a verdade bíblica como valor universal e imutável (Sl 100.5;
Mt 24.35).
Assim, por meio do estudo bíblico, sistemático e doutrinário, torna-se
possível capacitar o crente para enfrentar o “espírito da Babilônia” e suas
ideologias contrárias aos valores absolutos da fé cristã com mansidão,
temor e boa consciência (1 Pe 3.15,16).

COMENTÁRIOS:

A Igreja precisa mais do que ortodoxia, ela precisa de ortopraxia. Ortodoxia significa
“doutrina correta”. Ter doutrina correta é muito importante e necessária. Mas a palavra que
expressa a necessidade da Igreja hoje é ortopraxia, que significa “conduta correta”. A conduta
condizente com a fé, eis o de que a Igreja necessita hoje. A eficácia do discurso da Igreja
só alcança até onde vai a sua ação. O ensino do Espírito Santo através de Tiago é: “assim falai
e assim procedei” (Tg 2.12).

Fonte: Lira e Silva (2014, p. 34)

Todo pastor e membros do corpo de Cristo anseia ver sua igreja crescer. A igreja deve
crescer, precisa crescer. Se ela não cresce é porque está enferma.
Muitos pastores me procuram e fazem está pergunta: - O que devo fazer para a minha igreja
crescer?
Porém a pergunta certa devia ser: - O que está impedindo a minha igreja de crescer?

Sabe o que impede que a igreja cresça? São os perigos que nela está introduzida, a saber:
- Liberalismo teológico, pois, aonde ele chega, mata a igreja;
- Sincretismo religioso pois, permitem uma cultura mística, com idolatria, Kardecismo, cultos
afros, sal grosso e afins;
- Ortodoxia morta, homens que sobem no púlpito e não condiz nada com o que fala, dá mal
testemunho e tem uma vida morta; por último a...,
- Superficialidade no púlpito, um bando de pastores ditadores, que pensam ser dono da igreja,
heréticos, que compraram o cargo, preguiçosos que vão lá e pregam comida enlata,
pecheringue, sem oração. A lista é grande.

E. M. Bounds disse que "homens mortos, tiram de si sermões mortos e sermões mortos,
matam". Lutero dizia que "sermão sem unção endurece o coração".

Por isso que, a única certeza para mudarmos o rumo da igreja, e vê-la crescer com saúde, é
através da pregação da Palavra de Deus, numa forma correta, debaixo de muita oração e jejum,
com práticas no amor e dedicação no discipulado das novas almas.
Moody disse que "deveríamos acender uma fogueira no púlpito". O pregador precisa ter mais
fome de Deus do que de livros. Martin Lloyd-Jones disse que "a pregação é a tarefa mais
importante do mundo."

A maior necessidade da igreja e a maior necessidade do mundo. Vamos ser pregadores,


letrados e fervorosos. Busque o equilíbrio no seu ministério, obedeça a Palavra e pare de falar
lorota nos púlpitos. Amem?!

"Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e pregava encorajando a todos, para
que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração". (Atos 13:25 FVJ)

Fonte: Nota do Blog Pecador Confesso, autor: Hubner Braz (facebook)

2- Formar o caráter de Cristo. O caráter cristão refere-se à nova vida, modo


de pensar e agir daqueles que pertencem a Cristo (Ef 4.22-30). Nesse
aspecto, torna-se necessário enfatizar que é o Fruto do Espírito que
desenvolve o caráter do salvo (Gl 5.22-25).

Jesus ensinou que é pelo fruto que se conhece uma árvore (Mt 12.33).
Não por acaso, o apóstolo Paulo observa que o melhor antídoto contra o
veneno e o jugo do pecado é andar no Espírito (Gl 5.16,17).

A falha na formação moral do caráter produz pseudocristãos


escravizados pela carne (Jd 1.12,13). Portanto, a igreja que prima pelo
estudo e aplicação da Palavra de Deus produz crentes espiritualmente
maduros, capazes de resistir o “espírito da Babilônia” presente no cenário
global (Rm 8.35,38,39).

COMENTÁRIOS:

Ironicamente os nossos desejos pecaminosos, que prometem autorrealização e poder,


inevitavelmente nos levam à escravidão. Quando nos rendemos ao Espírito Santo, inicialmente
sentimos como se tivéssemos perdido o controle, mas Ele nos leva a exercer o autocontrole
que seria impossível somente com as nossas próprias forças.

Fonte: Comentário Aplicação Pessoal (RIBAS, 2009, p. 298)


3- Aguardar a volta de Cristo. A dispensação da graça termina com
o Arrebatamento da Igreja, antes da Grande Tribulação (1 Co 15.51,52; 1 Ts
1.10; 4.13-18; 5.9; 2 Ts 2.6-10).

Acerca dos sinais que precedem a volta de Cristo, destacamos: a


apostasia, a inversão de valores, perseguição, guerras, fomes, pestes e
terremotos (Mt 24.5-12,24; 1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3).

Diante desses eventos, o cristão é exortado a não viver despercebido,


mas a esperar o seu Senhor em oração e vigilância (Mc 13.33).

Ainda, requer-se do salvo, enquanto aguarda a bendita esperança, a


renúncia à impiedade, às paixões mundanas e a viver neste presente século
uma vida de autodomínio, integridade e santidade (Tt 2.12,13).

COMENTARIOS:

A Bíblia demonstra que a nossa única Esperança é que Deus intervirá, pronunciará o seu
juízo contra o presente sistema mundial, e enviará Jesus de volta à Terra para estabelecer o seu
governo e tornar eterno o trono de Davi. O fato de que Jesus virá de novo à terra está mais do
que claro nas Escrituras.

Fonte: Teologia Sistemática (HORTON, 1996, p. 627)

SINOPSE III

Espera-se da igreja que se mantenha fiel na ortodoxia bíblica, desenvolva o


caráter de Cristo e cultive a espera pela vinda do Senhor.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“ESTAIS SEMPRE PREPARADOS PARA RESPONDER


(1) A Palavra traduzida como ‘preparados’ (gr. hetoimos) significa ‘pronto, disposto e equipado’
e é como a palavra hebraica kun, que traz a ideia de ser firme, estável, seguro e duradouro. Isto
sugere estar em boa posição para enfrentar qualquer desafio que apareça. Outras palavras
gregas e hebraicas, sinônimas destas, e encontradas nas Escrituras, transmitem a ideia de ser
‘rápido, pronto e sensível’. Essas ideias estão todas contidas no incentivo de Pedro: ‘não temais
[…] nem vos turbeis’ (v.14), a respeito da nossa prontidão em falar sobre o que Cristo fez por
nós” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2357).

CONCLUSÃO

Vivemos um período em que o “espírito da Babilônia” exerce forte influência


na sociedade global. Suas ações buscam o completo domínio político,
econômico, cultural e religioso em oposição aos valores da fé cristã. O
avanço dessas ideologias aponta para a iminente volta de Cristo (Lc 21.28).
Nesse interlúdio, é dever da Igreja oferecer resistência ao mal (2 Ts 2.6,7),
ensinar a doutrina bíblica (Mt 28.20), formar o caráter dos discípulos (Gl
4.19) e santificar-se para a vinda do Senhor (Hb 12.14).

REVISANDO O CONTEÚDO

1- O que o termo “Mistério” indica? R. O termo “mistério” indica que o nome “babilônia” não é
meramente geográfico, mas simbólico.
2- O que é o “espírito da Babilônia”? R. O “espírito da Babilônia” é um sistema global
deliberadamente anticristão.
3- Cite pelo menos duas características que atestam o “espírito da Babilônia” no sistema
religioso. R. O relativismo e o sincretismo.
4- Cite pelo menos duas características que atestam o “espírito da Babilônia” no sistema
político e cultural. R. Patrulhamento ideológico e o politicamente correto.
5- Cite pelo menos duas características que atestam o “espírito da Babilônia” no sistema
econômico. R. Exploração da luxúria e a extorsão da sociedade.

VOCABULÁRIO

Interlúdio: Lapso de tempo que interrompe provisoriamente alguma coisa;


interregno.

Compromissiva: Compromissiva é o feminino de compromissivo. Que envolve compromisso.


Ortopraxia ... Do grego orthopraxia. É o exercício prático, a partir de uma profunda reflexão. É a
ação feita após a apreensão de um conceito.

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transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com
que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6:38 )”

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porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)

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É escritor, professor, blogueiro, pastor. Vivendo para o Reino de Deus.
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