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GOIÂNIA - GO
2018
FABAPAR – FACULDADES BATISTA DO PARANÁ
ADÃO ALVES DE FREITAS
GOIÂNIA - GO
2018
1
RESUMO
O batismo parece um tema desestimulante. Falar sobre esse assunto parece ser gastar palavras com
um tema menor. Mas isso só revela como a igreja perdeu noção do real significado do batismo e de
tudo que ele representa. Qual a forma correta de se realizar o batismo? Por imersão, efusão,
aspersão? Devemos batizar crianças ou apenas adultos? Se batizamos crianças, qual o motivo para
isso? É valido o batismo feito por alguém que se descobre que não tem uma vida moral ou
credenciais teológicas apropriadas? Como podemos observar, o tema é mais complexo do que pode
aparentar em um primeiro momento.
Introdução
não deve ser o fator determinante para a comunhão. Ainda mais que os
batistas são convidados a tomar assento à mesa da santa ceia em nossas
igrejas, e louvo a Deus por sermos bem-vindos à mesa de comunhão em
muitas (não todas!) igrejas de irmão batistas, como deveria ser.
(SCHAEFFER, p. 842, 2017)
Segundo Schaeffer não se pode imaginar que não seja por aspersão que é
realizada essa purificação. Ele ainda é irônico ao dizer que não e crível que os
judeus enchiam uma banheira com água todas as vezes que voltavam de uma praça
pública! A tradução da Bíblia de Jerusalém ainda favorece ainda mais esse ponto de
vista. Veja a tradução do versículo 4: “e, ao voltarem da praça pública, não comem
sem antes se aspergir, e muitos outros costumes que observam por tradição:
lavação de copos, de jarros, de vasos de metal.”
Mas esses argumentos de Francis Schaeffer podem ser considerados como
padrão ou são exceções. Fica claro que a resposta vai depender da posição que
você defende. Os adeptos do batismo por imersão vão simplesmente desconsiderar
os argumentos de Schaeffer dizendo que fogem ao uso massivo do termo. Assim
tambem acontecerá com outros argumentos.
Os adeptos do batismo por imersão dirá que Filipe esperou chegar em um
lugar em que havia água suficiente para imergir o eunuco (conforme At 8.36), caso
contrário poderia ter usado um pouco da própria água potável que certamente havia
na carruagem, com certeza suficiente para um batismo por aspersão.
Mesmo o argumento inicial usado por Grudem quanto a construção gramatical
grega que sugere que Jesus foi imerso por João batista pode ser rebatido por
adeptos da efusão e da aspersão dizendo que o texto não condiciona o entrar na
agua ao corpo por inteiro. Se Jesus tivesse colocado somente os pés ele teria
entrado na água! A força desse argumento se tornará uma questão de escolha de
posição, mas dizer que um argumento exclui definitivamente o outro é irresponsável.
Conclusão
REFERÊNCIAS
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva. São Paulo: Vida Nova,
1999.
SCHAEFFER, Francis. Batismo. In: NETO, Felipe Sabino de Araújo (Org.). Coram
Deo, a vida perante Deus: ensaios em homenagem a Wadislau Gomes. Brasília:
Editora Monergismo, 2017.