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Quem é o Arcanjo Miguel?

“Fundamentados nas semelhanças que a Bíblia apresenta entre as características da missão do


Arcanjo Miguel com as de Cristo, podemos concordar como outros comentaristas, como João Calvino e
Matthew Henry, que identificam Miguel.”
Dentro do contexto da Bíblia Sagrada, que, sem sombra de dúvida, é a fonte de informações mais segura e
confiável sobre angelologia, encontramos uma série de declarações que, comparadas e confrontadas, nos levam
a pensar que o Arcanjo Miguel é o próprio Cristo. Apocalipse 12:7 declara que “houve guerra no Céu” e que
“Miguel e Seus anjos lutaram contra o dragão”. Daniel 8:25 diz que “por sua astúcia nos seus empreendimentos
fará prosperar o engano;[…] levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes”. Na versão parafraseada da Bíblia na
Linguagem de Hoje, diz que “ele desafiará a Deus, o Rei dos reis”. E segundo Apocalipse 19:16, Jesus Cristo é
o Rei dos reis.
Daniel 12:1 enfatiza que “nesse tempo se levantará Miguel, o grande Príncipe…”; Daniel 9:25 refere-se
ao Ungido como sendo o Príncipe, nestas palavras:
“… desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe…”. E no
versículo 26, fala que o Ungido, ou o Príncipe do versículo 25, será morto. “Depois das sessenta e duas
semanas, será morto o Ungido e já não estará…” (Daniel 9:26).
Quem é este Ungido? A resposta está em Lucas 4:17 e 18, onde Jesus, referindo-Se à profecia de Isaías
61:1 e 2, fala de Si mesmo nestas palavras: “O Espírito Santo está em Mim, pelo que Me ungiu…”
♦ “O Espírito do Senhor Jeová está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu para pregar boas-novas aos
mansos; enviou-Me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão
aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes”
(Isaías 61:1 e 2).
♦ “E foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava
escrito: O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os
quebrantados do coração” (Lucas 4:17 e 18).
Atos 10:38 e 39 declara, de maneira mais direta, quem é este Ungido, com as seguintes palavras: “Como
Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a
todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele. E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez,
tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-O num madeiro.”
Atos 4:26 diz que “levantaram-se os reis da Terra e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e
contra o Seu Ungido…” – Aqui não se trata de qualquer ungido, mas do Ungido, o Messias.
Atos 5:30 e 31 acrescenta que “o Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes… Deus,
porém, com a Sua destra o exaltou a Príncipe e Salvador…”
Quem poderia ser, pois, Miguel de Apocalipse 12:7; Miguel, vosso Príncipe, de Daniel 12:11; Miguel, o
grande Príncipe, de Daniel 9:25?
Porventura a resposta não estaria em Apocalipse 1:5? Está escrito:
“E de Jesus Cristo, que é a Testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos, e o Príncipe dos reis da
Terra…?” – (Versão Trinitariana, Edição Revista e Reformulada segundo o original Hebraico e Grego).
Corroboram esta versão também as versões da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, a New York:
American Bible Society e Holy Bible, Translated From The Latim Vulgate, Bélgica. (Wilson Sarli, Anjos
Exércitos Invisíveis de Luz e Poder, 2.ª ed., 2000, pág. 339).
Quem é o Arcanjo Miguel mencionado em Judas 9? 1 Muita especulação surgiu através dos tempos, nas
tradições judaicas e cristã, sobre a natureza e obra dos anjos, bem como sobre a identificação do Arcanjo
Miguel. Na literatura pseudo-epígrafa, por exemplo, Miguel é apresentado como um dos sete anjos celestiais (1
Enoque 20:1 a 7; 81:15; 90:21 e 22; Tobias 12:15), e um dos quatro que se encontram mais próximos do trono
de Deus (1 Enoque 9:1; 40:1 a 10; 54:6; 71:8, 9 e 13). Essas tradições extrabíblicas têm sido usadas por muitos
comentaristas contemporâneos para alegar que Miguel é apenas um anjo, criado por Deus, que exerce a função
de principal líder das hostes angélicas.
Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”, é descrito como:
♦ “Arcanjo” (Judas 9);
♦ o líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os seus anjos maus (Apocalipse 12:7);
♦ “um dos primeiros príncipes” (Daniel 10:13);
♦ “vosso Príncipe” (Daniel 10:21);
♦ “o grande Príncipe”, o defensor dos filhos do teu povo” (Daniel 12:1);
Uma análise detida dessas expressões, dentro do contexto bíblico, deixa claro que Miguel é apresentado
no texto sagrado como um Ser divino, cujas características refletem a glória messiânica do Antigo Testamento.
Miguel é apresentado em Judas 9 como o “Arcanjo” que, na disputa “a respeito do corpo de Moisés”
(Deuteronômio 34:5 e 6), enfrentou o diabo com as palavras: “O Senhor te repreenda!” Essa alusão identifica
Miguel como o “Arcanjo do Senhor” que, na contenda sobre o “sumo sacerdote Josué”, disse igualmente ao
diabo:
“E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do Senhor, e Satanás estava à sua
mão direita, para se lhe opor. Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás, sim, o Senhor,
que escolheu Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo? Ora, Josué, vestido de vestes sujas,
estava diante do Anjo” (Zacarias 3:1 a 3).
É interessante notarmos que, tanto em Zacarias 3 como em Gênesis 22:11 a 18, Juízes 6:11 a 24, Juízes
13; e Atos 7:30 a 40, o Anjo do Senhor é identificado como sendo o próprio Senhor!
Em Apocalipse 12:7, Miguel e Satanás são apresentados em direto antagonismo, num conflito cósmico
que se originou no Céu, e que se estende ao longo da história humana (Apocalipse 12; Apocalipse 20). O Novo
Testamento esclarece que esse conflito polarizou-se entre Cristo e Seus seguidores e Satanás e seus adeptos.
Ver:
♦ Mateus 4:1 a 11
♦ João 12:31 e 32; Colossenses 1:9 e 16
♦ Efésios 6:10 a 20 João 14:30
Já em Daniel 10:13, 21 e 12:1, Miguel é chamado de “Príncipe” e “o grande Príncipe”. Em todo o restante
das Escrituras, quando não aplicado a seres humanos, o título “príncipe” é usado exclusivamente para Cristo ou
para Satanás, mas nunca para qualquer outro ser angelical (ver Josué 5:14 e 15; Isaías 9:6; Daniel 8:11 e 25;
Daniel 9:25; Atos 5:31; João 12:31 João 14:30; 16:11 Efésios 2:2).
Em Josué 5:14 e 15, o Senhor Se apresentou a Josué como “Príncipe do exército do Senhor”, aceitando
adoração, o que seria uma blasfêmia se esse Príncipe fosse apenas um anjo (ver Mateus 4:10; Apocalipse 22:8 e
9), e ordenando que Josué tirasse as suas sandálias porque o lugar se tornara santo (comparar com Êxodo 3:4 a
6; Atos 7:30 a 33). No próprio livro de Daniel, Cristo é chamado também de “Príncipe do exército” (Daniel
8:11) e “Príncipe dos príncipes” (Daniel 8:25).
Uma das características básicas do conteúdo profético do livro de Daniel é a “repetição para ampliação”.
Cada uma das quatro grandes seções proféticas do livro emprega símbolos diferentes para descrever a mesma
sequência profética, culminando sempre com a manifestação gloriosa de Cristo para a implantação do Seu reino
eterno. Essa manifestação de Cristo é simbolizada em Daniel 2, pela pedra cortada sem auxílio de mãos (versos
34 e 35; 44 e 45; comparar com Atos 4:11; Efésios 2:20; 1 Pedro 2:4 e 8); em Daniel 7:13, pelo aparecimento do
Filho do homem (comparar com Apocalipse 19:11 a 21).
E, finalmente, em Daniel 12:1, pela vinda de “Miguel, o grande Príncipe, defensor dos filhos do teu
povo” (comparar com Salmo 91). Alegar que Miguel seja um simples anjo significa quebrar o paralelismo
estrutural do livro.
Fundamentados nas semelhanças que a Bíblia apresenta entre as características da missão do Arcanjo
Miguel com as de Cristo, podemos concordar como outros comentaristas, como João Calvino e Matthew Henry,
que identificam Miguel como Cristo e não um simples anjo (ou um ser criado).
Fonte: Biblia.com.br
_______________
1
A partir desse ponto o texto foi extraído de Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, agosto de
1998, pág. 29.
Arcanjo Miguel
Publicado em 21/05/2012 por Blog Sétimo Dia
Quando informações bíblicas sobre o arcanjo Miguel são confrontadas com as de Jesus Cristo, chega-se a
conclusão que ambos são a mesma “pessoa”. Nas Escrituras, Miguel é sempre citado desempenhando a função
de um Príncipe protetor e salvador do povo de Deus, e está em contínuo confronto com Satanás:
“Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros
príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia.” “Mas eu te declararei o que está
expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel,
vosso príncipe.” (Daniel 10:13 e 21)
“Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo
de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu
povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.” (Daniel 12:1 cf Apocalipse 21:27)
“Houve então uma guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus
anjos revidaram.” (Apocalipse 12:7 – NVI)
Em Daniel 10:13 e 21, o anjo Gabriel revela a dificuldade em sua disputa com o “príncipe do reino da
Pérsia” (Satanás – cf João 12:31) que persuadia os reis dessa nação a atuarem contra os interesses do povo de
Deus. E, após 21 dias de intenso conflito, Gabriel recebe auxílio de Miguel e finalmente obtém vitória sobre ele.
Em Daniel 12:1, Miguel é novamente citado atuando como defensor dos filhos de Deus enquanto o mundo
passa por uma turbulência sem precedentes e, segunda as Escrituras, unicamente Jesus é o Salvador (defensor)
do Seu povo (cf I João 2:1; Romanos 8:34; Atos 4:12). Nota-se ainda que Miguel é reconhecido como um
príncipe, “o grande Príncipe” (Daniel 12:1), e este título é atribuído a Cristo nas seguintes palavras:
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido,
ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas(a)…” (Daniel 9:25-26)
“Porque um Menino nos nasceu, um Filho Se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu
nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6)
Jesus, o Ungido de Deus, descrito pelo profeta Daniel é apresentando de forma mais detalhada no livro de
Atos:
“Deus, porém, com a Sua destra, O exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o
arrependimento e a remissão de pecados.” (Atos 5:31). “Como Deus ungiu a Jesusde Nazaré com o Espírito
Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com Ele.” (Atos 10:38)
Nenhum anjo criado (João 1:1-3 cf Jó 38:7) foi ungido para ser o príncipe e salvador do homem e,
desvencilha-lo da opressão de Satanás.
Em Apocalipse 12:7 é dito que “houve guerra no Céu” e que “Miguel e Seus anjos lutaram contra o
dragão”. E, na narrativa bíblica, esta luta entre o “bem e o mal” é travada diretamente entre: Jesus Cristo ( I João
3:8; Lucas 4:41) e Satanás (Apocalipse 12:9). Essa batalha foi iniciada quando Lúcifer intencionou ser como
Deus (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:13-19); então, Jesus interveio desafiando-o e, passou a utilizar também o
nome “Miguel” que literalmente significa: “Que é como Deus”. Na epístola de Judas há outro registro desse
confronto:
“Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés,
não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O SENHOR te repreenda!” (Judas
1:9)
“Satanás disputou veementemente pelo corpo de Moisés. Procurou entrar outra vez em controvérsia com
Cristo a respeito da injustiça da lei de Deus e, com poder enganador, reiterou suas falsas declarações sobre não
ter sido tratado com justiça. Suas acusações foram tais, que Cristo não o confrontou com o registro cruel da obra
que havia realizado no Céu mediante enganadoras deturpações, com as falsidades que havia proferido no Éden
para levar à transgressão de Adão, e por ter suscitado as piores paixões das hostes de Israel, incitando-as a
murmurar e rebelar-se, até que Moisés perdesse o controle de si próprio.
(…) Cristo não fez retaliações em resposta a Satanás. Não lhe fez zangadas acusações, mas ressuscitou
Moisés e o levou para o Céu. (…) Fizera-se a pergunta: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” ( Jó
14:14). Agora a pergunta tinha resposta. Esse ato foi uma grande vitória sobre os poderes das trevas. Essa
demonstração de poder foi um testemunho incontestável da supremacia do Filho de Deus. Satanás não esperava
que o corpo fosse despertado para a vida depois da morte. Havia concluído que a sentença “Tu és pó e ao pó
tornarás” lhe daria posse indiscutível dos corpos dos mortos. Agora via que seria despojado de sua presa, que os
mortais viveriam outra vez após a morte.”1
Esta contenda é de certa forma similar àquela vista pelo profeta Zacarias envolvendo novamente o Anjo
do SENHOR (Miguel) e Satanás com relação ao “sumo sacerdote Josué”:
“Depois disso Ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do SENHOR, e Satanás, à sua
direita, para acusá-lo. O anjo do SENHOR disse a Satanás: ‘O SENHOR o repreenda, Satanás! O SENHOR
que escolheu Jerusalém o repreenda! Este homem não parece um tição tirado do fogo?’ Ora, Josué, vestido de
roupas impuras, estava em pé diante do Anjo. O Anjo disse aos que estavam diante dele: ‘Tirem as roupas
impuras dele’. Depois disse a Josué: ‘Veja, Eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre
você’.” (Zacarias 3:1-4 – Tradução: Nova Versão Internacional)
Este Anjo disse claramente: “Veja, Eu tirei de você o seu pecado“. Um anjo teria realmente autoridade
para apagar (remover) pecados? De forma alguma! Essa prerrogativa é única de Deus.2 E esse mesmo “Anjo”,
em forma de homem, Se apresenta como o “Príncipe do exército do SENHOR” (Príncipe das hostes angelicais)
e posteriormente aceita a adoração de Josué:
“Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou; eis que se achava em pé diante dele um
Homem que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a Ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos
adversários? Respondeu Ele: Não; Sou príncipe do exército do SENHOR e acabo de chegar. Então, Josué se
prostrou com o rosto em terra, e oadorou, e disse-lhe: Que diz meu SENHOR ao seu servo? Respondeu o
príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo.
E fez Josué assim.” (Josué 5:13-15)
A adoração de Josué transgrediria diretamente a lei de Deus (Êxodo 20:3) se esse “Homem” fosse apenas
um criatura de Deus (cf Mateus 4:10; Hebreus 1:6; Apocalipse 22:8-9). Josué inclusive foi orientado a retirar as
suas sandálias porque o lugar tinha se tornado santo, semelhantemente ao ocorrido com Moisés diante da “sarça
ardente” devido a presença divina do SENHOR; e isso não ocorre de modo algum com outro ser celestial
(Êxodo 3:2-6; Atos 7:30-33). Em I Tessalonicenses 4:16 encontra-se outra informação que demonstra ser Jesus
o arcanjo Miguel:
“οτι αυτος ο κυριος εν κελευσματι εν φωνη αρχαγγελου και εν σαλπιγγι θεου καταβησεται απ
ουρανου και οι νεκροι εν χριστω αναστησονται πρωτον” – Texto original (grego).
“Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” – tradução: João Ferreira de Almeida Corrigida e
Revisada, Fiel.
A preposição “com” traduzida do grego “εν” indica: “na voz de arcanjo”, “pela voz de arcanjo”, “com a
voz do arcanjo”, ou seja, será este o aspecto da voz de Jesus quando ele Se manifestar nas nuvens. Não será a
voz de um outro ser celestial que anunciará o Seu retorno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a leitura comparativa desses versos chega-se a conclusão que o Arcanjo Miguel não é um anjo que
fora designado dentre as “miríades de miríades” existentes para liderar o exército celeste do SENHOR contra
Satanás, mas, certamente Miguel é o próprio Jesus Cristo que, a frente dos Seus anjos luta a favor do governo de
Deus e de Seu povo.
Jesus possui diversos títulos e nomes, tais como: Filho do Homem (Marcos 14:62), Filho de Deus
(Hebreus 4:14), Cordeiro de Deus (João 1:29), Pai da Eternidade, Conselheiro (Isaías 9:6), Messias (João 1:41-
42), Verbo (João 1:1-3), Rabi (João 1:38), Emanuel (Mateus 1:23). E na Nova Terra, Ele terá um “novo nome”
(Apocalipse 3:12).

a. Acesse: A Hora do Juízo


1. Ellen G. White, Manuscrito 69, 1912. In: Manuscript Releases, vol. 10, p. 159-160.
2. Isaías 55:7; Jeremias 50:20; Mateus 9:6; Lucas 5:24; I João capitulo 1.
IASDonline
Quem é o “arcanjo Miguel” mencionado em Judas 9?
Publicado em 20/01/2012 por Blog Sétimo Dia
Muita especulação surgiu através dos tempos, nas tradições judaica e cristã, sobre a natureza e obra dos
anjos, bem como sobre a identificação do arcanjo Miguel. Na literatura pseudo-epígrafa, por exemplo, Miguel é
apresentado como um dos sete arcanjos celestiais (I Enoque 20:1-7; 81:5; 90:21-22; Tobias 12:15), e um dos
quatro que se encontram mais próximos do trono de Deus (I Enoque 9:1; 40:1-10; 54:6; 71:8, 9 e 13). Essas
tradições extrabíblicas têm sido usadas por muitos comentaristas contemporâneos para alegar que Miguel é
apenas um anjo, criado por Deus, que exerce a função de principal líder das hostes angélicas.
Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”, é descrito como “arcanjo” (Jd 9), o
líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os anjos maus (Ap 12:7), “um dos primeiros príncipes” (Dn
10:13), “vosso príncipe” (Dn 10:21) e “o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (Dn 12:1). Uma
análise detida dessas expressões dentro do contexto bíblico deixa claro que Miguel é apresentado no texto
sagrado como um Ser divino, cujas características refletem a glória messiânica do Antigo Testamento.
Miguel é apresentado em Judas 9 como o “arcanjo” que, na disputa “a respeito do corpo de Moisés” (Dt
34:5 e 6), enfrentou o diabo com as palavras: “O Senhor te repreenda!” Essa alusão identifica Miguel como o
“Anjo do Senhor” que, na contenda sobre o “sumo sacerdote Josué”, disse igualmente ao diabo: “O Senhor te
repreenda, ó Satanás” (Zc 3:1 e 2). É interessante notarmos que, tanto em Zacarias 3 como em Gênesis 22:11-
18; Juízes 6:11-24; 13:2-22 e Atos 7:30-33 e 38, o Anjo do Senhor é identificado como sendo o próprio Senhor!
Em Apocalipse 12:7, Miguel e Satanás são apresentados em direto antagonismo, num conflito cósmico
que se originou no Céu, e que se estende ao longo da história humana (Ap 12:1-17; 20:1-10). O Novo
Testamento esclarece que esse conflito se polariza entre Cristo e Seus seguidores e Satanás e seus adeptos (ver
Mt 4:111; Jo 12:31 e 32; 14:30; Ef 6:10-20; Cl 1:13 e 14; etc.).
Já em Daniel 10:13 e 21; 12:1, Miguel é chamado de “príncipe” e “o grande príncipe”. Em todo o restante
das Escrituras, quando não aplicado a seres humanos, o título “príncipe” é usado exclusivamente para Cristo
(Js 5:14 e 15; Is 9:6; Dn 8:11 e 25; 9:25; At 5:31) ou para Satanás (Jo 12:31; 14:30; 16:11; Ef 2:12), mas nunca
para qualquer outro ser angelical. Em Josué 5:14 e 15, o Senhor Se apresentou a Josué como o “príncipe do
exército do Senhor”, aceitando adoração, o que seria uma blasfêmia se esse príncipe fosse apenas um anjo (ver
Mt 4:10; Ap 22:8 e 9), e ordenando que Josué tirasse as suas sandálias porque o lugar se tornara santo (ver Êx
3:4-6; At 7:30-33). No próprio livro de Daniel, Cristo é chamado também de “príncipe do exército” (Dn 8:11) e
“Princípe dos Princípes” (Dn 8:25).
Uma das características básicas do conteúdo profético do livro de Daniel é a “repetição para ampliação”.
Cada uma das quatro grandes seções proféticas do livro emprega símbolos diferentes para descrever a mesma
seqüência profética, culminando sempre com a manifestação gloriosa de Cristo para a implantação do Seu reino
eterno. Essa manifestação de Cristo é simbolizada em Daniel 2, pela pedra cortada sem auxílio de mãos (versos
34 e 35; 44 e 45; comparar com At 4:11; Ef 2:20; I Pe 2:4-8); em Daniel 7, pelo aparecimento do Filho do
Homem (verso 13; comparar com Mt 16:27; 24-27 e 30; 25:31 e 32; etc.); em Daniel 8, pelo surgimento do
Príncipe dos Príncipes (verso 25; comparar com Ap 19:11-21); e, finalmente, em Daniel 10-12, pela vinda de
“Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (capítulo 12:1; comparar com Sl 91). Alegar
que Miguel seja um simples anjo significa quebrar o paralelismo estrutural do livro.
Fundamentados nas semelhanças que a Bíblia apresenta entre as características da missão do Arcanjo
Miguel com as de Cristo, podemos concordar com outros comentaristas, como João Calvino e Matthew Henry,
que identificam Miguel como Cristo.
Artigo de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, agosto de 1998, p.
29.
Quem é Miguel o Arcanjo?
Publicado em 02/02/2010 por Blog Sétimo Dia
Um fato Surpreendente: Quando o Rei Humberto da Itália herdou o trono, Nápoles estava à beira da
insurreição contra a monarquia. Políticos argüiram violentas medidas para forçar as pessoas à submissão, mas o
rei não o permitiu. Depois, a cólera subitamente eclodiu na cidade, e junto com a temida doença veio a fúria. O
jovem rei, ignorando as advertências de seus conselheiros, deixou o palácio e visitou sozinho os lotados
hospitais de Nápoles. Emocionado com a situação, com dedicação e amor à causa, ele ministrou inclusive às
pessoas ingratas com suas próprias mãos. Muitas pessoas que sofriam, suspiraram orações de gratidão para com
o jovem médico que os servia, não sabendo que ele era o seu menosprezado rei. Quando a praga foi finalmente
contida, muitos descobriram a verdadeira identidade do nobre enfermeiro que tinha cuidado deles. Nápoles, em
seguida, tornou-se uma cidade conquistada, não pela força, mas pelo amor e piedade do monarca que uma vez
recusara. A partir de então, o povo de Nápoles se tornou fiel ao Rei Humberto.
O Enigma de Miguel
Perguntas freqüentes surgem nos círculos cristãos sobre a verdadeira identidade do misterioso
personagem bíblico conhecido como Miguel, algumas vezes chamado de “o Arcanjo Miguel” e “Miguel, o
Grande Príncipe.” Alguns alegam que Miguel é o mais elevado dos anjos celestiais, um dos querubins
cobridores ou um mensageiro especial desejado por Gabriel. Sendo, portanto, um ser criado. Outros, como o
comentarista bíblico Matthew Henry, afirmam que Miguel é simplesmente mais um dos muitos nomes do
próprio Jesus. Poderemos nós conhecermos a verdadeira identidade deste misterioso Ser? Obviamente, a chave
para decifrar esta pergunta intrigante é encontrada nas Escrituras. “Pois é preceito sobre preceito, preceito
sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali”. (Isaías 28:10)
Uma rápida olhada em uma Concordância Bíblica revela que há 15 referências ao nome Miguel nas
Escrituras. Dez dessas vezes, ele é simplesmente chamado de Miguel. De fato, a entrada para “Miguel” no
léxico (grego e / ou dicionário hebraico) afirma: “O nome de um arcanjo e nove israelitas.”
É a identidade de Miguel, o arcanjo e príncipe, mencionado nas últimas cinco referências que buscamos
neste importante estudo.
A primeira destas três referências de Miguel está no Antigo Testamento, no livro do profeta Daniel. Os
dois últimos são mencionados nos livros do Novo Testamento de Judas e Apocalipse. Com um honesto estudo
de comparação destes e de outros versos, rapidamente surgem pistas que nos levam a uma inescapável
conclusão da verdadeira identidade de Miguel; Ele não é senão Jesus, Ele não é um anjo criado ou querubim,
mas seu nome é um dos muitos títulos do grande Filho eterno de Deus!
À primeira vista, o Antigo Testamento retrata Miguel como um príncipe, e o Novo Testamento o descreve
como um arcanjo. Mas, olhando para outras Escrituras relacionadas onde são utilizadas semelhante expressão e
linguagem, vamos ver emergir um padrão interessante.
Um Aviso
Antes de proceder qualquer outra coisa, por favor, leia com atenção e entenda este próximo pensamento.
Porque a palavra “anjo” significa mensageiro, ela é muito usada livremente e em grande parte das Escrituras.
Às vezes, homens são chamados anjos na Bíblia (1 Samuel 29:9, Gálatas 4:14). Às vezes anjos são chamados
de homens (Gênesis 32:24). E em outros lugares, como será demonstrado em breve, o próprio Deus é
identificado como um anjo! Claro que, mesmo os anjos são chamados de anjos.
Normalmente, quando uma pessoa pensa em um anjo, imagina vários níveis de espíritos ministradores
conhecidos como Anjos, Serafins, ou Querubins. Ao contrário de Jesus, estes seres celestiais são criados.
Existem alguns cultos que ensinam que Jesus, antes de Sua encarnação terrena, foi realmente apenas um
poderoso anjo que tinha uma exaustiva contenda, com Seu companheiro desobediente: o anjo Lúcifer. Por sua
vez, isto significaria que Jesus é uma criatura que tem sido promovida por seu Pai e por isso não é o Deus eterno
como os cristãos acreditam. Este estudo rejeita categoricamente essa opinião. Jesus é, e sempre tem sido, o Filho
do Deus eterno e, na verdade, o próprio Deus. Qualquer comparação feita a Jesus como um anjo no presente
estudo é simplesmente no sentido clássico, como um grande mensageiro da salvação e de forma alguma têm a
intenção de diminuir Sua divindade eterna.
A chave está no Nome
Primeiro, vamos examinar o significado de algumas palavras e nomes. No Novo Testamento grego, a
palavra “anjo” significa “mensageiro”, e “arc” significa “chefe, principal, maior, ou mais
elevado.” Então, “arcanjo” significa simplesmente “mais elevado ou importante mensageiro.” O nome
hebraico “Miguel”, encontrado no Antigo Testamento, significa “quem é como Deus” ou, por vezes, ele forma
uma pergunta: “Quem é como Deus?” Então o título Miguel o Arcanjo pode ser traduzido como “O maior
mensageiro que é Deus”. Se esse nome é uma pergunta, afirmação, ou um desafio será ainda mais evidente pelo
estudo. Um anjo que professa ser como Deus. Isso abrange também um querubim caído das cortes celestiais –
Lúcifer, que se tornou o Diabo e Satanás, por ter a pretensão de “ser semelhante ao Altíssimo” (Isaías
14:14). Em Apocalipse 12:7, Satanás se opõe à “Miguel e seus anjos” e foi expulso do céu.
O Anjo do Senhor
A frase “anjo do Senhor” é encontrada 68 vezes na Bíblia. Às vezes, aplica-se a Gabriel que apareceu a
Daniel, Zacarias, e Maria. Mas Gabriel é chamado de “um” anjo do Senhor (Lucas 1:11). Ele não é referido
como “o” anjo do Senhor. Ele também nunca é chamado de “Arcanjo”. (E enquanto nós estamos discorrendo
sobre o assunto, deve se observar que o popular anjo Rafael não aparece em qualquer lugar da Bíblia [66
livros].) Gabriel é provavelmente um dos dois querubins que cobre o trono de Deus. Lembre-se que ele disse ao
profeta Zacarias, “Eu sou Gabriel, que assisto na presença de Deus” (Lucas 1:19). Lúcifer, presidia outra
posição antes de sua queda (Ezequiel 28:14). Se o mais alto cargo presidido por um anjo é o de querubim que
são os cobridores do trono de Deus, o que é um arcanjo? E quem é esse poderoso indivíduo identificado
como “o anjo do Senhor”, que executa um papel proeminente na redenção do homem?
Deus o Pai criou todas as coisas através de Jesus (Hebreus 1:2, Efésios 3:9). Não é implausível de se
supor que Cristo veio à terra e se tornou um homem em Sua batalha contra Satanás para salvar os seres
humanos, e Ele poderia também ser, de algum modo, identificado como anjo para protegê-los da maligna
influência de Satanás no céu. De fato, há várias referências na Bíblia de um misterioso ser identificado como “o
anjo do Senhor” antes da encarnação terrena de Cristo. Contudo, cada vez que Ele é mencionado, há indícios de
Sua identidade. Vamos analisá-las brevemente na ordem em que aparecem.
Hagar
Após Hagar, a serva de Abraão, dar a luz a Ismael, ela e a estéril Sara já não podiam coexistir
pacificamente. Sara a tratou severamente por ela ter se ensoberbecido até que Hagar fugiu para o deserto e “o
Anjo do SENHOR a encontrou no deserto, perto de uma fonte” (Gênesis 16:7). O anjo disse para Hagar voltar
para trás e apresentar-se a Sara e prometeu que o seu filho, Ismael, seria o pai de uma grande nação. Quando
o “anjo” desapareceu, Hagar “invocou o nome do SENHOR, que lhe falava: Tu és Deus que vê; pois disse
ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” (versículo 13). Parece que Hagar reconheceu que o “anjo
do Senhor”, que tinha falado com ela era realmente Deus.
Abraão
Deus disse a Abraão que sacrificasse o seu filho Isaac no monte Moriá. Assim, quando ele estava prestes
a cravar sua adaga no filho da promessa, o anjo do Senhor o parou. “Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde o
céu, e disse: Abraão, Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui. Então disse o anjo: Não estendas a mão sobre o
mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu
único filho”. (Gênesis 22:11,12)
É claro que Abraão estava oferecendo o seu filho a Deus e não a um simples anjo. “Então, do céu bradou
pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão, e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto
fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua
descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade
dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.” (Gênesis
22:15-18). Recontando esta experiência de Abraão, em Atos 3:25, Pedro também identifica este “anjo do
Senhor” que fez um pacto com o Patriarca, como Deus.
Jacó
Enquanto fugia de seu zangado irmão Esaú, Jacó teve um sonho em que Deus confirmou a aliança de
Abraão com ele. Depois de receber a garantia de que Deus estaria com ele e o levaria de volta em segurança
para sua casa, em Canaã, Jacó jurou devolver a Deus um dízimo de todo o seu rendimento. Jacó tomou a pedra
que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. Em seguida, ele nomeou o
lugar de Betel, ou casa de Deus, pois Deus havia lhe aparecido lá.
Vinte anos mais tarde, Jacó estava em seu caminho para casa, não como um pobre fugitivo, mas como
um homem rico. Deus decidiu relembrar que tinha realmente lhe trazido sucesso. Veja como Jacó conta a
história: “E o Anjo de Deus me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui!”. (Gênesis 31:11). No
versículo 13, este “anjo de Deus” identifica-se: “Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me
fizeste um voto”.
Então, quando Jacó lutou com um ser divino (Gênesis 32:22-32), foi lhe dado um novo nome (Israel) e
ele foi abençoado. “Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi
salva.”. No Novo Testamento, Jesus é o que abençoa o Seu povo e lhes dá um novo nome (Mateus 5:3-12;
Apocalipse 2:17). Como você pode ver, está se tornando cada vez mais claro que o anjo do Senhor é o próprio
Jesus.
Quando Jacó estava em seu leito de morte e abençoou os 2 filhos de José, Efraim e Manassés, ele usou os
termos “anjo” e “Deus” intercambiavelmente: “O Deus em cuja presença andaram meus pais Abraão e
Isaque, o Deus que me sustentou durante a minha vida até este dia, o Anjo que me tem livrado de todo mal,
abençoe estes rapazes; seja neles chamado o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e cresçam em
multidão no meio da terra.” Gênesis 48:15, 16).
As Escrituras são muito claras, não há outro redentor e salvador, mas apenas Deus. “Eu, eu sou o
SENHOR, e fora de mim não há salvador.” (Isaías 43:11-14). Mais uma vez vemos que o anjo que redimiu
Jacó é outro nome para o nosso Redentor, Jesus!
Moisés
Moisés viu um arbusto queimando que não se consumia e “apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama
de fogo do meio duma sarça” (Êxodo 3:2). O Verso 4 identifica este anjo: “Vendo o SENHOR que ele se
voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou” E, no versículo 6, Ele identifica-se novamente. “Eu sou
o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto,
porque temeu olhar para Deus.” O anjo do Senhor identifica-se como Deus!
Em seu último sermão antes de ter sido apedrejado até à morte, Estevão concorda com o que o Êxodo
conta: “Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as chamas de
uma sarça que ardia. Moisés, porém, diante daquela visão, ficou maravilhado e, aproximando-se para
observar, ouviu-se a voz do Senhor: Eu sou o Deus dos teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
Moisés, tremendo de medo, não ousava contemplá-la.” (Atos 7:30-32).
Israel
Em outro exemplo, os filhos de Israel foram conduzidos através do deserto por Deus. “O SENHOR ia
adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna
de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.” (Êxodo 13:21). Moisés depois descreve
este ser que os conduzia desta maneira: “Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou
e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles”. ( Êxodo
14:19). Mais uma vez, “o anjo de Deus” é identificado como Deus.
Balaão
O anjo do Senhor novamente é uma figura proeminente na história de Balaão e sua conversa com a
jumenta. É um anjo que protege a jumenta de seu mestre implacável e quase mata o cobiçoso profeta, que está
no seu caminho para amaldiçoar o povo de Deus (Números 22:21-35). Depois de Balaão estar perto da porta da
morte, “tornou o Anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente aquilo que eu te disser,
isso falarás. Assim, Balaão se foi com os príncipes de Balaque.” (versículo 35). O próximo capítulo revela que
Deus colocou as palavras na boca do profeta: “Encontrando-se Deus com Balaão … o SENHOR pôs a palavra
na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e falarás assim.” (Números 23:4, 5 ). Aqui, novamente, “o
anjo do Senhor” acaba por ser o próprio Deus.
Juízes
Agora vamos avançar para o livro dos Juízes, quando lemos, “Subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a
Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir e vos trouxe à terra que, sob juramento, havia prometido a vossos pais.
Eu disse: nunca invalidarei a minha aliança convosco.” (2:1). Por agora, devemos reconhecer um padrão.
Vemos o anjo que trouxe os israelitas do Egito e fez um pacto com Israel que nunca seria invalidado – o anjo do
Senhor – é o pré-encarnado Filho de Deus? Sim! A resposta é que é a mesma pessoa.
Gideão
Gideão tem um encontro com o anjo do Senhor no livro de juízes. O anjo disse a Gideão que o Senhor
estava com ele “o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valente.” (Juízes
6:12) . Gideão chama a atenção para a opressão de Israel pelos Midianitas como prova do contrário. “Então, se
virou o SENHOR para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te
enviei eu?” (Juízes 6:14). Ao longo do resto da narrativa de juízes capítulo 6, a pessoa que está falando com
Gideão é intercambiavelmente identificada como o Senhor, o Anjo do Senhor, e o Anjo de Deus.
Manoá
A mãe de Sansão, a esposa de Manoá, era estéril. “Apareceu o Anjo do SENHOR a esta mulher e lhe
disse: Eis que és estéril e nunca tiveste filho; porém conceberás e darás à luz um filho” (Juízes 13:3). Esse anjo
disse-lhe que ela teria um filho que iria libertar o apóstata Israel de seus opressores pagãos. Ela rapidamente
chamou Manoá, e oraram para outra visita do “homem de Deus.” Quando o anjo veio pela segunda vez, Manoá
perguntou-lhe o seu nome. A Versão King James da Bíblia afirma que o anjo disse a Manoá que seu nome
era “Secreto”, com uma nota de rodapé que se traduz como “Maravilhoso.” Isto nos faz lembrar imediatamente
da profecia de Isaías de que Jesus seria chamado de “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Poderoso, o Pai eterno,
o Príncipe da Paz ” (Isaías 9:6). O nome “Maravilhoso” para o anjo do Senhor que apareceu a Manoá liga este
“anjo”, com a vinda do Messias que seria chamado de “Maravilhoso”.
Mais uma vez, depois de ver este “Maravilhoso mensageiro”, Manoá declarou que tinha visto
Deus. “Disse Manoá a sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus”. (Juízes 13:22).
Ninguém viu o Pai
Nós temos mais versículos para prosseguir! Podemos ver claramente que o “anjo do Senhor” é
frequentemente identificado como sendo o próprio Deus, “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que
está no seio do Pai, é quem o revelou.” (João 1:18). João 6:46 também nos diz, “Não que alguém tenha visto o
Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto.” Obviamente, uma vez que nenhum homem viu a Deus o
Pai, todos estes avistamentos do Deus do Antigo Testamento como o “anjo do Senhor” deve ter sido Jesus,
Deus o Filho, velando Sua glória para que os homens pudessem suportar sua presença, sem serem consumidos.
O Anjo da Aliança
Uma das mais famosas profecias messiânicas é encontrada em Malaquias 3:1: “Eis que eu envio o meu
mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós
buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.” O mensageiro
da aliança falado aqui em Malaquias é claramente uma referência ao advento de Jesus Cristo. A palavra
traduzida como mensageiro (mal’ak) é a mesma palavra usada nas passagens anteriores do Antigo Testamento
traduzidas como ‘anjo do Senhor’. Portanto, esta seria também uma boa tradução: “Eis que eu envio o meu
anjo, que preparará o caminho diante de mim“. O que poderia ser mais claro?
O Acusador
Existe mais uma referência importante em que o anjo do Senhor aparece no Antigo Testamento. Ao
profeta Zacarias foi dada uma visão “Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo
do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor” (Zacarias 3:1). Aqui vemos o adversário
contendendo junto a um ser humano pecador . Os trajes sujos de Josué simbolizam seu pecado. (Zacarias 3:3).
Nesta narrativa, o nome muda rapidamente de “o anjo do Senhor” (versículo
1) para “Senhor” (versículo 2), indicando mais uma vez que eles são os mesmos. Então o Senhor faz uma
declaração interessante. “Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o
SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende” (Zacarias 3:2). Há apenas um outro lugar na Escritura,
Judas 1:9, em que esta frase é encontrada – e é Miguel O Arcanjo quem a fala!
Na curta epístola de Judas, assistimos a uma vinheta semelhante à de Josué e o anjo em Zacarias. “Mas
quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou
pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda” (Judas 1:9). As situações são
espantosamente paralelas: Cristo e Satanás estão em contenda sobre o destino dos dois grandes homens de Deus
(um vivo, no caso de Josué, um morto, no caso de Moisés). O debate é encerrado abruptamente quando Jesus
diz: “O Senhor te repreenda”.
Esta passagem levanta outra questão válida. Algumas pessoas ficam confusas por parte deste versículo em
Judas 1:9 onde Miguel repreende o diabo. Eles perguntam: Se Miguel é realmente um outro nome para Jesus,
então porque é que ele invoca o nome do Senhor, quando repreende Satanás? Porque Ele mesmo não o faz,
como fez quando tentado no deserto. “Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás”. (Mateus 4:10).
Ao estudar as Escrituras e a linguagem de Jesus, nós rapidamente vemos que era uma prática muito
comum que Jesus falasse de si mesmo na segunda pessoa, como em Lucas 18:8: “Contudo, quando o Filho do
homem vier, ele encontrará fé na Terra?”. E se ainda há alguma dúvida nesta questão, temos a clara Escritura
em Zacarias 3:2, onde o Senhor fala a mesma coisa que Miguel fala em Judas. Ele invoca o seu próprio nome
quando repreende o diabo. “E o Senhor disse a Satanás, O SENHOR te repreende, Satanás!” Talvez essas
Escrituras sejam exemplos do Filho de Deus, apelando para o nome de Seu Pai na repreensão de Satanás.
Miguel o Príncipe
Miguel é mencionado em Daniel mais do que em qualquer outro livro na Escritura. (Ver Daniel 10:13;
10:21; 12:1). Em todas as três referências, ele é chamado de Príncipe, o Seu Príncipe e o Grande Príncipe. A
profecia de Isaías sobre o Messias (Isaías 9:6) revela os seus principais nomes e um dos que seriam aplicados
ao Messias “Príncipe da Paz”.
Há um outro versículo em Daniel 8:25 em que o “Príncipe dos príncipes” é mencionado. Novamente, o
conflito cósmico está sendo jogado com Cristo de um lado e o diabo de outro, com a humanidade servindo
como campo de batalha. “O Príncipe dos príncipes” é, na realidade, o mesmo termo que é traduzido “Príncipe
do Exército” no versículo 11 . Isto é semelhante ao “Senhor dos senhores” (Salmo 136:3), “Deus dos
deuses” (Deuteronômio 10:17) e “Rei dos reis” (Apocalipse 19:16). Todos estes são títulos de divindade. Ele
ainda é referido como o “ungido, o Príncipe” (Daniel 9:25).
Quem é este de que os anjos chamam de o Grande Príncipe? Vamos deixar que a Bíblia nos diga:
# Isaías 9:6: “E o seu nome será chamado… O Príncipe da Paz“.
#Atos 3:14, 15: “Mas vós negastes o Santo e Justo… e mataste o Príncipe da Vida.” [frase da King
James. A versão Almeida fala de “Autor da Vida”.]
# Atos 5:30, 31: “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no
madeiro; sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador.”
# Apocalipse 1:5: “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e
o Príncipe dos reis da terra“.
Estes versos claramente confirmam os três versos de Daniel em que Miguel é chamado de “Príncipe”.
Miguel é apenas um de muitos?
Daniel 10:13 é provavelmente o mais difícil versículo sobre Miguel: “Mas o príncipe do reino da Pérsia
me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive
vitória sobre os reis da Pérsia.” Afigura-se à primeira vista que Miguel é apenas “um dos” primeiros príncipes.
Esta é uma tradução infeliz na King James [equivalente a Almeida]. A palavra “um” vem da palavra hebraica
“echad”, que também é freqüentemente traduzida como “primeiro”, como é a esposa do presidente sendo
chamada de “primeira-dama.” (ver Gênesis 1:5; 8:13.) Isso muda todo o significado do versículo para Miguel
ser um dos primeiros, uns dos maiores ou mais altos, para o Chefe dos príncipes, novamente uma referência a
Jesus. O príncipe do reino da Pérsia, que resistira ao anjo foi, sem dúvida, o diabo que aparece freqüentemente
trabalhando na sombra dos monarcas terrestres, como o rei da Babilônia, o rei de Tiro, e o poder romano (Isaías
14:4, Ezequiel 28 : 2, Apocalipse 12:4). E lembre-se que Jesus chama Satanás “o príncipe deste mundo” (João
12:31).
Daniel 10:21 diz: “Contudo eu te declararei o que está gravado na escritura da verdade; e ninguém há
que se esforce comigo contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe”. Aviso aqui que o anjo se refere a Miguel
como o nosso Príncipe. Quem foi o príncipe de Daniel? No capítulo anterior, vemos a resposta. Em Daniel
9:25, o messias de Daniel é chamado o príncipe, que é outra indicação clara da identidade de Miguel! Então
Gabriel está dizendo que o arcanjo Miguel é Jesus, que sabe toda a verdade das Escrituras.
Miguel Se Levanta
A última referência a Miguel em Daniel está no capítulo 12: “Naquele tempo se levantará Miguel, o
grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo”. Aviso aqui que Miguel não é chamado um
grande príncipe, mas “O Grande Príncipe”. Existe algum príncipe maior senão Jesus? Ele também é
identificado como aquele que “se levanta a favor dos filhos do teu povo.” Isto significa que Ele intercede,
defende e ainda permanece como um substituto. Que outro poderia ser, senão Jesus?
Comentando este versículo, Matthew Henry afirma: “Miguel significa, “Quem é como Deus”, e seu
nome, com o título de “o Grande Príncipe”, recorda o Divino Salvador. Cristo era para os filhos de nosso povo
como um sacrifício, um substituto para suportar a maldição, para suportar o pecado deles. Ele os defende
pleiteando para eles no trono da graça”. Jesus é claramente aquele que sempre está em nosso lugar e para a
nossa defesa.
Miguel se levantando é também uma referência ao Senhor que se prepara para vir. Repare que Miguel é
tão exaltado e poderoso, que seu levantar inicia o grande tempo de angústia. Este, por sua vez, é seguido pela
segunda vinda de Jesus e da ressurreição (Daniel 12:2).
A Voz de Miguel
Se formos isolar e estudar a palavra “arcanjo”, vemos uma outra combinação interessante. A única outra
passagem na Bíblia que usa a palavra “arcanjo” é de 1 Tessalonicenses 4:16. E anote o seu contexto: “Porque o
mesmo Senhor descerá do céu com um grito, com a voz do arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os mortos em
Cristo ressuscitarão primeiro” [king James] É a voz do arcanjo que levanta os mortos em Cristo, é o próprio
Senhor quem grita. Isto indica que eles são uma e a mesma pessoa. Jesus é aquele que grita com a voz do
arcanjo, ou “o maior mensageiro”, para levantar os mortos!
Obviamente, anjos não têm o poder de ressuscitar os mortos. Só Deus que dá vida tem o poder de
restaurá-la. “Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmo…
Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e
sairão” (João 5:26, 28, 29).
Em Judas, vemos o arcanjo disputando com o diabo o corpo de Moisés, o qual, aliás, foi ressuscitado e
levado para o céu , onde posteriormente apareceu no monte da transfiguração a fim de incentivar Cristo (Marcos
9). Em 1 Tessalonicenses, o apóstolo Paulo descreve a ressurreição acontecendo em resposta à voz de arcanjo.
Novamente vemos o paralelo entre estes dois versos; na qual descrevem o arcanjo no ato da ressurreição.
Adorando o Comandante
Em Apocalipse, Miguel é retratado como o líder das hostes celestes, ou exércitos, na guerra contra o
rebelde Satanás: “Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão
e os seus anjos batalhavam”. (Apocalipse 12:7). Aqui, o termo “dragão” é um nome simbólico para Satanás, o
líder do mal (versículo 9), por isso é muito seguro assumir que o Miguel é um outro nome emblemático para
Jesus, a encarnação e líder do bem. Mas há mais evidências.
Quando Israel se preparava para sua primeira batalha após a passagem para a Terra Prometida, Josué teve
um encontro com um incomum guerreiro. “Ora, estando Josué perto de Jericó, levantou os olhos, e olhou; e eis
que estava em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua. Chegou-se Josué a ele, e
perguntou-lhe: És tu por nós, ou pelos nossos adversários? Respondeu ele: Não; mas venho agora como
príncipe do exército do Senhor. Então Josué, prostrando-se com o rosto em terra, o adorou e perguntou-lhe:
Que diz meu Senhor ao seu servo? Então respondeu o príncipe do exército do Senhor a Josué: Tira os sapatos
dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E Josué assim fez”. (Josué 5:13-15). Não só Josué prestou culto a
Ele, como o capitão celeste recebeu seu culto. Se ele tivesse sido um mero anjo, ele teria repreendido Josué
como o anjo repreendeu João por tentar adorá-lo (ver Apocalipse 19:10, 22:8, 9).
Em todos os casos em que o anjo do Senhor aceita culto, é claramente o Filho de Deus. Mas onde anjos
criados são adorados, eles recusam-se! “Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Lucas
4:8).
De fato, todos os anjos criados são ordenados para adorar Jesus como o fizeram durante o seu primeiro
advento. “E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o
adorem.” (Hebreus 1:6). O diabo está furioso porque ele sabe que um dia ainda vai ser obrigado a reconhecer
Jesus como rei e adorá-Lo. “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na
terra, e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus
Pai”. (Filipenses 2:10, 11).
Observe a conexão surpreendente que Paulo faz entre um anjo de Deus e Cristo Jesus. “…vocês me
receberam como se eu fosse um anjo de Deus ou mesmo como se eu fosse Cristo Jesus.” (Gálatas 4:14). A
expressão “Senhor dos exércitos” aparece 245 vezes na Bíblia, e remete para o “comandante do exército
angelical de Deus.” Assim, o “Capitão do Exército do Senhor” que Josué viu não era um anjo, mas o próprio
Jesus. Isso explica por que Ele exigiu que Josué removesse seus sapatos. O lugar era sagrado porque Jesus
estava lá, assim como a presença de Jesus na sarça ardente fez desse um fundamento sagrado para Moisés.
Então, Miguel, o capitão do Exército do Senhor é mais um título para Jesus.
Quem é como Deus!
Quando Felipe pediu que Jesus mostrasse o Pai aos discípulos, Jesus respondeu: “Respondeu-lhe Jesus:
Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como
dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:9) Alguns pensam que o Filho de Deus esperou 4000 anos para intervir
pessoalmente nos assuntos do homem. Nem tanto! Embora seja verdade que a encarnação ocorreu 4000 anos
depois da queda do homem, Deus o Filho, se envolveu pessoalmente na história e nos assuntos de seu povo. É
por isso que Jesus disse: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia; viu-o, e alegrou-se”. (João
8:56). Jesus apareceu pessoalmente a Abraão quando o patriarca intercedeu por Ló (Gênesis 18:26).
Que maravilhosa verdade que Jesus, o Filho do Deus eterno, se ocupou em vigiar ativamente,
providenciando a proteção de Seus filhos! Ele falou face a face com Abraão e Moisés e lutou com Jacó. Ele
conduziu os israelitas através do deserto, fornecendo comida e água e vitória contra os seus inimigos.
Lembre-se que o título de “Miguel O Arcanjo” significa “O grande mensageiro, que é como Deus”.
Era Jesus, “a imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15), que trouxe a maior mensagem de esperança, o
evangelho, para nosso mundo que perecia!
Conclusão
Em conclusão, vemos este majestoso e misterioso Ser, às vezes chamado Miguel, por vezes, o anjo do
Senhor, ou então, o Comandante do Exército do Senhor, velando Sua divindade e aparecendo sob a forma de
um humilde anjo. No entanto, este Ser enigmático tem o poder, autoridade e os atributos que pertencem somente
a Deus. Ele luta contra o diabo no Céu, Ele ressuscita os mortos, Ele intercede pelos santos, Ele julga e Se
levanta inaugurando o grande tempo de angústia [tempo de prova]. Ele resgata os santos e recebe a sua
adoração. Ele nos oferece um novo nome.
Agora você pode saber quem é Miguel, mas o diabo também sabe e isso não vai salvá-lo. A grande
questão é: você conhece Miguel, como Jesus, seu Senhor e salvador?
Nota do Tradutor: Algumas traduções de Zacarias 3:2 como a King James e a Almeida Revista e
Atualizada remetem esta frase ao “SENHOR” e outras como a Almeida Atualizada ao “Anjo do Senhor”.
Artigo escrito pelo Pastor Doug Batchelor, do Ministério Adventista Amazing facts. Traduzido pelo
blog Sétimo Dia do original “Who is Michael the Arcangel?”
Miguel Não é Mais Que Um Título Atribuído a Jesus
Publicado em 15/10/2009 por Blog Sétimo Dia
O nome Miguel significa: “Quem é semelhante a Deus?”. É um desafio a satanás que, desde o princípio,
quis ser igual ao Criador (Isaías 14:12-14). Sempre que Miguel é mencionado na Bíblia, se refere à pessoa de
Jesus como Comandante dos exércitos celestiais em direta disputa com Satanás. Para nossa felicidade eterna,
Miguel sempre sai vitorioso. Leia: Judas 9; Daniel 10:13, 21;12:1; Apocalipse 12:7.
Detalhe: quando nós Adventistas afirmamos que Miguel significa “semelhante a Deus”, no original e
para a cultura hebraica, entendemos que “semelhante” significa “igual” (ver João 5:18; 19:7).
Miguel, portanto, é um dos nomes de honra de Jesus e em nada interfere na Divindade dEle. Por isso, é
injusta a comparação que alguns “apologistas” modernos fazem entre os Adventistas e as Testemunhas de
Jeová, que usam o argumento de que Cristo é “Miguel” para “provar” que Ele é uma “criatura”.
Sendo Jesus chamado de o “arcanjo” (e até de anjo algumas vezes, como veremos a seguir) nas
Escrituras, isto não O torna “anjo” no sentido de criatura, assim como o fato de Ele ser chamado de cordeiro
(João 1:29) e leão (Apocalipse 5:5) não o torna animal. Da mesma forma que estes nomes simbólicos se referem
a determinadas funções de Jesus, os termos “arcanjo” e “anjo”, também. Anjo significa “mensageiro” e Jesus
é o “mensageiro de Deus Pai” à humanidade, o Mensageiro que comunica as boas notícias de Salvação!
Portanto, para os Adventistas do Sétimo Dia e demais cristãos ortodoxos, Jesus é Deus no mais pleno
sentido da palavra. A Bíblia não deixa dúvidas: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele,
nada do que foi feito se fez”. João 1:1-3. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. João 1:14. “Este é a imagem do Deus invisível,
o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e
as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e
para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste”. Colossenses 1:15-17. “Tende em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como
usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em
semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à
morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”. Filipenses 2:5-11.
E o texto de Judas 9? Se o aplicarmos a Jesus não estaríamos rebaixando a Sua autoridade perante
Satanás?
“Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés,
não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” Judas 1:9.
Este texto não rebaixa a autoridade de Jesus, mas contém uma preciosa lição para nós cristãos. Cristo,
mesmo sendo Deus, não respondeu a diabo da mesma forma: não se rebaixou a ponto de proferir palavras de
difamação ao diabo, mesmo (Cristo) falando com autoridade. A natureza perfeita de Jesus não permite que Ele
faça uso do mesmo comportamento do inimigo (proferir palavras malignas, juízo infamatório, como diz o texto
– compare-o com Filipenses 2:5-8 e veja o contraste entre caráter de satanás e o caráter humilde de Cristo).
Em certa ocasião, Deus Pai, mesmo sendo poderoso, não optou por expulsar de vez Satanás de Sua
presença. (Ler Jó 1:6-12). Do mesmo modo que o Pai não perdeu Sua autoridade Divina por ter permitido que
Satanás dialogasse, Jesus não perde a autoridade dEle pelo fato de deixar o diabo falar e por não querer (Jesus)
fazer parte daquele tipo de palavreado maldoso. Jesus é um Deus de classe.
Leia Zacarias 3:1-8, especialmente o verso dois. Poderá confirmar que o “Anjo do Senhor” (termo usado
em referência ao próprio Cristo) é Miguel em Judas 9.
E Daniel 10:13? A expressão “um dos primeiros príncipes” não estaria sugerindo que há outros no
mesmo pé de igualdade que Miguel, ou seja, que este ser é um anjo mesmo?
Conquanto Miguel seja chamado de “um dos primeiros príncipes” isso não O coloca no mesmo pé de
igualdade que os demais anjos. No Céu há uma hierarquia de anjos (há querubins, serafins…), cada um com um
papel a desempenhar na adoração a Deus e no plano da salvação (Hebreus 1:14). Se Jesus escolheu alguns anjos
para serem príncipes com Ele no governo dos demais anjos (sendo Ele o Príncipe Supremo), que problema
haveria em Ele ser chamado de “um dos primeiros príncipes”? Não há dificuldades em Jesus ser o Príncipe
Principal (por ser Deus) e estabelecer outros seres abaixo dele, com o mesmo nível de governo, para dirigir os
anjos. Isto em nada afeta a autoridade Divina do nosso Salvador.
O pastor americano Mark Finley em seu livro Revelando os Mistérios de Daniel, pág. 125, traz uma
informação importante: há traduções (em inglês) que traduzem Daniel 10:13 da seguinte forma: “o primeiro dos
príncipes”.
Interessante é que não são apenas os Adventistas do Sétimo Dia que identificam Miguel com Jesus Cristo.
Comentaristas como João Calvino, Matthew Henry, entre outros, tiveram a mesma opinião! (Disponibilizarei no
blog várias citações deles que constam no livro “Questões Sobre Doutrina” – Casa Publicadora Brasileira).
Também é importante salientar que a mesma Bíblia que chama a Miguel de “um dos primeiros
príncipes” diz ser Ele “o vosso príncipe” (Daniel 10:21) e “o grande príncipe” (Daniel 12:1). Comparando
estes textos com Isaías 9:6 e Atos 5:31 (preste atenção no termo “príncipe”), não podemos ter dúvidas de que o
Ser mencionado em Daniel 10:13 mencionado é Cristo.
1ª Tessalonicenses 4:16 relaciona a “voz do arcanjo” com a ressurreição dos santos por ocasião da volta
do Senhor Jesus. Cristo mesmo declarou que os mortos sairiam do túmulo ao ouvirem SUA VOZ (João 5:28,
29). Esta é outra evidência de que Miguel tem de ser um dos nomes de honra do Salvador.
“A literatura judaica descreve a Miguel como o mais elevado dos anjos, o verdadeiro representante de
Deus, e o identifica como “anjo de Yahweh”, o qual se menciona com freqüência no Antigo Testamento como
um ser divino” (Dicionário Bíblico Adventista do 7º Dia [CD ROM, espanhol]).
Daniel é a maior evidência de que Miguel é um dos nomes de honra do Divino Jesus.
O livro de Daniel, a meu ver, apresenta a maior das evidências de que o nome “Miguel” deve
obrigatoriamente ser aplicado a Cristo. Temos neste livro quatro grandes blocos proféticos que dão ênfase a
Jesus e ao Seu reino. Estes blocos proféticos nos ajudam a entender o livro, seu propósito e também a descobrir
quem é o personagem principal das profecias da Bíblia. Veja:
CAPÍTULO 2: Jesus aparece como sendo a Pedra que destrói a estátua;
CAPÍTULO 7: Jesus aparece como sendo o Filho do Homem que se dirige ao Ancião de Dias (Deus
Pai);
CAPÍTULO 8: Jesus aparece em cena como sendo o Príncipe dos Príncipes;
CAPÍTULOS 10-12: Jesus aparece como Miguel, o libertador.
Veja que interessante: se Miguel não fosse Jesus, o sincronismo do livro de Daniel (apresentado em seus
blocos proféticos) seria quebrado! É muito estranho imaginarmos que nos três primeiros blocos proféticos o
centro é Jesus enquanto que no último o personagem principal é um “ser criado”.
Todos os blocos proféticos terminam com a manifestação de Cristo e do Seu reino. Por isso, para que o
sincronismo do livro de Daniel seja mantido, Miguel tem que ser um dos nomes de Jesus. Além disso, deve-se
destacar que o conflito entre o bem e o mal se dá entre Cristo (Deus) e lúcifer (criatura) e não entre dois seres
criados (ver Apocalipse 12:7-9).
Se Jesus é Deus, como pode ser chamado de Arcanjo?
Ao compreendermos o sentido etimológico da palavra “arcanjo”, este aparente problema é resolvido. No
grego, “arcanjo” significa “chefe dos Anjos”. Este título não precisa necessariamente referir-se apenas a um
ser criado, assim como ocorre com o termo “anjo” – mensageiro (vimos isso anteriormente). É aceito entre os
comentaristas (inclusive não-adventistas) que Jesus Cristo é o “Anjo do Senhor” mencionado no Antigo
Testamento (ver Gênesis 16:7; 18:1, 2, 13 e 19; Êxodo 3:2-5; 23:20-33; 32:34; Juízes 6:11-24; 13:21-22. Eis
uma nota explicativa da Bíblia de Estudo Almeida sobre Êxodo 3:2 [Sociedade Bíblica do Brasil]: “O Anjo do
Senhor (mensageiro ou enviado) não é aqui um ser distinto do próprio Deus (conferir verso 4), mas Deus
mesmo, enquanto se faz presente para comunicar uma mensagem”.
Do mesmo modo que Cristo não se torna uma criatura ao ser chamado de “Anjo do Senhor” (na verdade
Ele é o “mensageiro”, de Deus Pai à humanidade), o mesmo ocorre quando é designado de arcanjo. Sendo que
Ele é o Criador, automaticamente é o “Chefe Supremo”- Arcanjo – de todos os anjos.
A expressão “arcanjo” aparece apenas em passagens apocalípticas, onde Cristo está em direto confronto
com satanás. Não há base bíblica para crermos que este termo aplique-se a um anjo, um ser criado. É difícil
provar pela Bíblia a ideia de que arcanjo seria uma “classe de anjo”, mesmo que um dos significados da
palavra possa ser “anjo chefe”. Como sabemos, não devemos basear um ensino apenas no significado das
palavras: um conjunto de textos bíblicos que esclareçam um ponto também deve ser considerado.
Com isto, podemos ver que a posição Adventista a respeito do “Arcanjo Miguel”, levando em conta não
apenas o sentido do termo, mas também outros textos paralelos, em nada afeta a suprema e absoluta Divindade
do Senhor Jesus Cristo. (1 João 5:20; Hebreus 1:1-3, etc).
Leandro Quadros ( Jornalista e Consultor Bíblico).
Miguel: O Filho de Deus
Publicado em 13/12/2008 por Blog Sétimo Dia
Miguel é Jesus, o Filho de Deus
Ponto 1- A palavra anjo não indica que o Ser seja uma criatura.
Muitos cristãos não entendem quando ensinamos que Miguel é o Filho de Deus. Acham que estamos
rebaixando Jesus ao nível de criatura. No entanto este não é o nosso ensinamento. Ensinamos que Jesus é Deus,
que Miguel é Deus.
Como assim? A Palavra ANJO vem do hebraico MENSAGEIRO. Vejamos o que diz o:
Dicionário Houiass
Etimologia
lat.tar. angèlus,i ‘mensageiro de Deus’, der. do gr. ággelos,ou ‘o que leva uma mensagem, mensageiro’,
no gr.tar. ‘mensageiro de Deus’; ver angel(i/o)-; f.hist. sXIII angeo, sXIII angio, sXIV anjo, sXIV ajmjo, sXIV
angello
Assim a palavra ANJO significa apenas mensageiro. Arc ANJO denotaria
o maior dos mensageiros. Um título perfeito para o Principe do Universo: Jesus Cristo!
O nome Miguel vem do hebraico Mikael que significa: “O Que é Igual a Deus”. Novamente identifica
Jesus Cristo, o unico que é igual a Deus!
O ANJO DO SENHOR do Antigo Testamento é aquele que tem a FACE DE DEUS; O FILHO DELE:
(Isaías 63:9) – Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua face os salvou; pelo seu amor,
e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
De acordo com Paulo quem os conduziu todos os dias da eternidade?
(I Corintios 10:4) – E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual
que os seguia; e a pedra era Cristo.
Assim chegamos a conclusão que:
1. Jesus- Miguel é o criador dos anjos.
2. A palavra “anjo” vem do hebraico MENSAGEIROS.
3. Na Biblia existe apenas um Ar-Canjo ou ‘Lider dos Mensageiros’ que é o Filho de Deus.
4. Miguel não é uma criatura.
A pergunta de muitos é:
Se Miguel é o Filho de Deus porque não repreendeu Satanás, mas disse: O SENHOR te repreenda?
Na carta de Judas lemos:
(Judas 1:9) – Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo
(Cadaver) de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda!
No antigo testamento vemos uma coisa curiosa. Deus utiliza a mesma frase, mas ele mesmo não
repreende Satanás!
Zacarias 3:2 Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreenda, ó Satanás, sim, o SENHOR,
que escolheu Jerusalém, te repreenda; não é este um tição tirado do fogo?
Comparando Zacarias com Judas percebemos que se trata da mesma pessoa! De fato muitas traduções de
Zacarias 3:2 afirmam que foi o ANJO DO SENHOR quem exclamou “O Senhor te repreenda”! Vejamos:
Versão: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
Zacarías 3:2 Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR,
que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?
Versão: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Zacarías 3:2 O Anjo do SENHOR disse a Satanás: – Que Deus o condene, Satanás! Que o SENHOR,
que escolheu Jerusalém, o condene! Esse homem é como um tição tirado do fogo.
Versão: João Ferreira de Almeida Atualizada
Zacarías 3:2 Mas o anjo do Senhor disse a Satanás: Que o Senhor te repreenda, ó Satanás; sim, o
Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição tirado do fogo?
Versão: Spanish: Reina Valera (1909)
Zacarías 3:2 Y dijo Jehová á Satán: Jehová te reprenda, oh Satán; Jehová, que ha escogido á Jerusalem,
te reprenda. ¿No es éste tizón arrebatado del incendio?
Versão: Spanish: Sagradas Escrituras (1569)
Zacarías 3:2 Y dijo el SEÑOR a Satanás: El SEÑOR te reprende, oh Satanás; el SEÑOR, que ha
escogido a Jerusalén, te reprende. ¿No es éste un tizón arrebatado del incendio?
Fonte: http://www.bibliaonline.net
Como podemos ver, O ANJO DO SENHOR é retratado no antigo testamento como o proprio Senhor.
Porém, ele remete a condenação de Satanás a um OUTRO Senhor. Vemos que é Jesus remetendo a condenação
ao Pai. De fato há 2 pessoas retratadas nas escrituras como SENHOR ou Jeová:
(Salmos 110:1) – DISSE o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os
teus inimigos por escabelo dos teus pés.
(Mateus 22:44) – Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus
inimigos por escabelo de teus pés?
CONCLUSÃO: O Arcanjo Miguel ou Jesus Cristo quando disse a Satanás: “O Senhor te
Repreenda!” estava se referindo a Deus Pai.
Prova Cabal de que Miguel é Jesus
Publicado em 13/12/2008 por Blog Sétimo Dia

Jesus aparece a Josué. Josué o adora e Jesus lhe manda retirar as sandálias dos pés.
Se vc NÃO acredita que Miguel seja Cristo, me responda quem você entende que é Este Ser que aparece
a Josué?
Josué 5
13 Ora, estando Josué perto de Jericó, levantou os olhos, e olhou; e eis que estava em pé diante dele um
homem que tinha na mão uma espada nua. Chegou-se Josué a ele, e perguntou-lhe: És tu por nós, ou pelos
nossos adversários? 14 Respondeu ele: Não; mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então
Josué, prostrando-se com o rosto em terra, o adorou e perguntou-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo? 15
Então respondeu o príncipe do exército do Senhor a Josué: Tira os sapatos dos pés, porque o lugar em que
estás é santo. E Josué assim fez
Vamos comparar a passagem de Josué com Moisés em frente a sarça ardente:
Exodo 3
5 Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é
terra santa. 6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E
Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.
Depois de examinar estas passagens me ajude a responder essa pergunta…
Quem você entende que é este Ser q aparece a Josué?
Gabriel é um Anjo e não um Arcanjo
Publicado em 13/12/2008 por Blog Sétimo Dia
Ponto 2: Gabriel é um anjo e não um arcanjo
Os 66 livros da Bíblia reconhecidos como inspirados pelas Sociedades Biblicas do mundo todo, trazem o
nome de apenas 2 seres celestiais: Gabriel e Miguel. Gabriel é um anjo que assiste perante o trono de Deus.
Ele é um ANJO e não um arcanjo:
(Lucas 1:26) – E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada
Nazaré,
ELE NÃO É UM ARCANJO, pois a palavra “arcanjo” só é usada na Bíblia para Miguel e em apenas
um versículo (Judas 1:9). Arcanjo significa: “aquele que está acima dos anjos” e apenas Miguel está acima dos
anjos.
Gabriel é chamado de Anjo tanto no livro de Daniel, quanto nos evangelhos.
Na angeologia pagã existem pelo menos 7 arcanjos no Céu. Os que acreditam na Bíblia sabem que
isso não é verdade. Os anjos contam milhões de milhões (Daniel 7:10) e é inviável nomeá-los.
A Bíblia protestante de 66 livros traz o nome de apenas 1 anjo: Gabriel e do único arcanjo que existe:
Miguel.
Deus não revelou os nomes de outros anjos para não favorecer a idolatria ou veneração de suas criaturas.
O anjo Gabriel É UMA CRIATURA E NÃO PODE SER VENERADO OU ADORADO.
Quando João se ajoelhou para adorar um anjo foi repreendido. O anjo lhe disse (Ap 19:10):
“VÊ, NÃO FAÇAS ISSO, SOU CONSERVO TEU E DOS TEUS IRMÃOS…ADORA A DEUS!”
Gabriel foi enviado ao profeta Daniel por volta de 600 AC e depois a Zacarias e Maria no século 1.
Existe apenas um arcanjo, que é Miguel
Publicado em 13/12/2008 por Blog Sétimo Dia
Ponto 3: Apenas existe um Arcanjo, lider dos anjos: Miguel.
• Miguel, do Hebraico Mickael, significa “O que é igual a Deus”.
• Anjo significa “Mensageiro” e não necessariamente um ser criado.
• Arcanjo significa: “Acima dos Anjos”.
Sabemos que a única pessoa que é igual a Deus e está acima dos anjos é Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Miguel Recebe Adoração
Josué 5:14 Respondeu ele: Não; mas venho agora como PRÍNCIPE DO EXÉRCITO DO SENHOR.
Então Josué, prostrando-se com o rosto em terra, O ADOROU
UM ANJO (mensageiro) COMUM RECUSA ADORAÇÃO
• Apoc 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o ADORAR; mas ele disse-me: Olha NÃO FAÇAS TAL;
sou teu conservo, … ADORA A DEUS;
Miguel dessa forma é um nome messiânico para Jesus, antes da encarnação.
1- JESUS É O CHEFE DO EXÉRCITO. (Jos 5:13-15)
2- Expulsou Satanás e 1/3 dos anjos do Céu. (Ap 12:7-12)
3- Voltará no fim dos tempos p/ salvar o povo de Deus (Dan 12:1-3)
Jesus voltará com sua voz de Arcanjo
Publicado em 13/12/2008 por Blog Sétimo Dia
Jesus Voltará com Voz de Arcanjo
(I Tessalonicenses 4:16) – Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo,
e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. (Almeida)
Em I Tessalonicenses 4:16 a segunda vinda de Cristo está ligada a ressurreição dos mortos. O mesmo que
em Daniel 12:
(Daniel 12:1) – E NAQUELE tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos
filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo;
mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
(Daniel 12:2) – E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros
para vergonha e desprezo eterno.
(Daniel 12:3) – Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a
muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.
Outras Traduções:
1 Tessalonicenses 4:16 Porque el mismo Señor con aclamación, con voz de arcángel, y con trompeta de
Dios, descenderá del cielo; y los muertos en Cristo resucitarán primero:
Versão: Spanish: Sagradas Escrituras (1569)
1 Tessalonicenses 4:16 For the Lord himself shall descend from heaven with a shout, with the voice
of the archangel, and with the trump of God: and the dead in Christ shall rise first:
Versão: English: King James Version
Pesquisa realizada em http://www.bibliaonline.net
Conclusão
Miguel, é o Filho de Deus. Ele voltará para ressuscitar os mortos como ensinou o profeta Daniel. Paulo,
em sua carta aos Tessalonicenses confirma que Jesus é Miguel, pois afirma que ele voltará com a sua voz de
Arcanjo.

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