rumo3ceu.blogspot.com
com
3 AMORES DE DEUS.
Mt 22.37: E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de
toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Mt 22.38: Este é o primeiro e grande mandamento.
Mt 22.39: E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Mt 22.40: Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
1. O fundamento (doutrina, ensino) dos apóstolos e profetas (At 2.42; Ef 2.20) que
serve de alicerce para a obra de Deus (a igreja) é o amor de Deus, pois Deus é
amor (I Jo 4.8 e 16). O amor de Deus é a doutrina que dá vida à igreja. Não há
outra doutrina (I Co 13.13).
At 2.42: E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do
pão, e nas orações.
Ef 2.20: Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus
Cristo é a principal pedra da esquina;
2. Como Deus pôde se dispensar em 3 (Pai, Filho e Espírito Santo), o mesmo Deus,
em amor, se dispensa em 3 amores. Todos 3 amores são 1 só.
3. Em At 2.42, Lucas resume os 3 amores:
a. Doutrina dos apóstolos é o 1º amor, ou seja, o mergulho (batismo) do Espírito
Santo no crente, I Jo 4.19.
b. Comunhão íntima (individual) é o 2º amor, o 1º mandamento (mergulho do
crente no Espírito Santo, Mt 6.6; 22.37).
c. Partir do pão é o 3º amor, a dispensação ao próximo, a evangelização, o 2º
mandamento (Mt 22.39), é o se tornar a “família do Senhor”.
d. A oração (diálogo) é a forma de executar os mandamentos (os amores).
4. O 1º amor é o batismo (mergulho) do Espírito Santo no crente .
Rm 5.5: O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito
Santo que nos foi dado.
5. É a partir de Deus em Espírito habitando o espírito da mente do crente (Ef 2.22;
4.23) que toda a boa obra começa. O mergulho do Espírito Santo é o início de
tudo. É Deus passando a ocupar sua nova habitação, o espírito da mente do crente.
rumo3ceu.blogspot.
6. Pra ser batizado com o Espírito Santo, ou seja, ter o Deus Vivo mergulhado dentro
de você, basta “crer” (leia no blog: Crer, seguir e permanecer; Primeiro amor).
7. Figurativamente, podemos dizer que: Deus colocou uma piscina (Deus em Espírito)
dentro da nossa casa (espírito).
8. O 2º amor é a “comunhão íntima” (individual), que é o batismo (mergulho) do
crente no Espírito Santo (Cl 1.8) . É o cálice na “comunhão do sangue de Cristo”
(I Co 10.16).
9. A “comunhão íntima” (individual) é a valorização do 1º amor dentro do crente, é
viver o 1º mandamento (Mt 22.37), ou 1º desejo de Deus. A comunhão acontece
entre o crente e o Deus Vivo, dentro do espírito (consciência) do crente. Não há
outro lugar pra que aconteça a “comunhão íntima”, a não ser dentro da consciência
(espírito) do crente (leia no blog: Comunhão; Os verdadeiros adoradores sabem
onde Deus habita; Terceiro céu, o verdadeiro templo; Uma vida no espirito).
10. Figurativamente, podemos dizer que: A “comunhão íntima” (individual) é o
mergulho na piscina (em Deus), que já está dentro da minha casa (meu espírito,
consciência).
I Jo 4.19: Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro .
11. Deus mergulhou (batizou) 1º em nós, Ele nos amou 1º, é o 1º amor (batismo do
Espírito Santo no nosso espírito, quando cremos). Nós, então, mergulhamos nele,
que é o 2º amor (batismo no Espírito Santo, comunhão com o Deus Vivo dentro do
espírito da nossa mente).
12. Os verdadeiros adoradores, adorarão em espírito, ou seja, na consciência (Jo 4.23).
A comunhão é viver mergulhado na piscina (Espírito) que está dentro da minha
casa (espírito).
At 2.44: E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
13. Como estarmos todos juntos? No início se achou que eram todos ocupando uma
mesma casa física, ou até mesmo o templo. Inviável, e o templo foi destruído no
ano 70 (leia no blog: 70 dC - o gargalo para os crentes do templo).
14. Estar juntos e ter tudo em comum é estar no “espírito”, na comunhão com o Deus
Vivo, dentro. Isto é a igreja: Os que têm comunhão dentro, são os que cultuam (os
verdadeiros adoradores), 24 h/d.
rumo3ceu.blogspot.com
15. O 1º erro (desvio) de alguns crentes no início da caminhada da igreja, e que
perpetua até os dias atuais é “deixar o 1º amor” (Ap 2.4), ou seja, a comunhão
individual (o amor esfriou). Creram, foram batizados, mas não valorizam o
que está dentro, a ponto de se relacionarem. Vão para fora, para o legalismo
bíblico, para a “operação do erro” (leia no blog: Legalismo bíblico – o desvio).
16. O legalismo bíblico é a tentativa (falsa impressão) de colocar a “piscina”
(Espírito) do lado de fora. Uma piscina social, um tanque de Betesda, um clube,
com carteirinha e membros do clube. Isto não é a igreja. Como posso adorar fora,
aquele que está dentro?
17. Mas quando vou cultuar fora aquele que está dentro, não é ao Deus Vivo o meu
culto, nem a minha comunhão. Pode ser à minha vaidade, ou a minha falta de
comunhão, ou a outras coisas (leia no blog: Nikós Laikós Laos Dikós; A mentira
da serpente). Quando cultuo fora, me torno: ou “Nikós” (dominador, pregador,
clero), ou me torno “Laikós” (ouvinte, aluno (sem luz), leigo). E Deus abomina os
“nicolaítas” (Ap 2.6 e 15). Isto gera as denominações (ramificações, Mt 13.32), as
divisões (Mt 12.26; Mc 3.24). Oposto à unidade do corpo de Cristo.
18. O conselho do Senhor é voltar ao 1º amor (Ap 2.5), à comunhão com o Espírito
Santo, que está dentro, no espírito da mente do crente.
19. Alguém pode perguntar: quando a igreja se reúne? O crente, em comunhão com o
Deus Vivo dentro do seu espírito (consciência), já está reunido. Quando encontra
outro cristo, o assunto é Cristo (leia no blog: O endereço da igreja que o apostolo
Paulo freqüentava).
20. O 3º amor é a dispensação (o partir do pão, I Co 10.16, a evangelização) .
21. Dispensar é evangelizar, ou seja, é fazer com que outros tenham a mesma vida
que o Senhor Jesus teve, e que eu tenho agora (leia no blog: Dispensação,
condutora do profético; O que Eva tem a ver com evangelho?). Dispensar é gerar
vida em outros. O transbordar da comunhão íntima (relacionamento) com o Deus
Vivo dentro, acaba por contagiar a outros (próximos). É viver o 2º mandamento
(Mt 22.39), ou 2º desejo de Deus, semelhante ao 1º mandamento (desejo).
22. Os 3 amores de Deus estão presentes no “conselho” do Senhor no 7º Período,
Laodicéia:
rumo3ceu.blogspot.com
Ap 3.18: Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo , para que te
enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua
nudez; e que unjas os teus olhos com colírio , para que vejas.
“Ouro provado no fogo” é o “batismo (mergulho) do Espírito Santo” no crente (1º
amor). Pra receber esta “compra”, é só “crer” (Jo 14.10 e 11).
“Roupas brancas” é a “comunhão íntima”, é se apresentar pro Senhor (2º amor, 1º
mandamento).
“Colírio” para “ver” a necessidade do próximo. É a “dispensação” (3º amor, 2º
mandamento). O homem está carente da “comunhão íntima” com o Senhor. E, uma
vez que já vivemos o amor de Deus em nós, temos que enxergar esta demanda nas
outras pessoas, a ponto disto “saltar” para elas.
Ap 3.15: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou
quente!
Ap 3.16: Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha
boca.
23. Ser “quente” é viver a “comunhão íntima”. Ser “frio” é não ser crente.
24. Ser “morno” é ser crente, mas tentando viver uma comunhão externa com o Deus
Vivo, através de legalismos bíblicos. É como acender o “forno” e deixar a porta do
forno aberta. Como o bolo vai assar se o calor se perde fora? Existe “fogo”, mas a
mente indo pra fora, o calor não traz efeito. É uma adoração que não aperfeiçoa a
consciência (Hb 9.9). É a adoração de Caim. Não aqueceu o suficiente. Não há
plenitude. Crentes que ensinam pessoas a adorarem “fora” o que está “dentro”,
devem rever o seu amor para com o Deus Vivo (At 15).
25. O entendimento e a aplicação dos 3 amores de Deus na vida do crente é o viver da
igreja. É a segurança desta caminhada (Ec 4.12).
26. O amor de Deus (1º amor) nunca esfriou, nem esfriará. O amor de “muitos” crentes
(a comunhão íntima) pode até se esfriar (deixaram o 1º amor), se tornando
“morno”. Mas, voltando ao 1º amor (Ap 2.5), se “convertendo pra dentro”, à
comunhão íntima, volto a “esquentar” na relação com o Deus Vivo que habita em
mim, “esquentando” também, a relação do “próximo” com Deus.
27. Isto não é pra ser pregado, é pra ser vivido na nossa intimidade (Is 26.20; Mt 6.6).