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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS TANQUE DE BETESDA EM JARDIM NOVO REALENGO

CURSO DE PREPARAÇÃO
PARA OBREIROS
Alcançando a excelência no ministério Cristão
Pastor Presidente Edivaldo Leandro
2020
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS TANQUE DE BETESTA EM JARDIM NOVO REALENGO
Pr. Edivaldo Leandro

ÍNDICE

1. O que é ser um cristão? 2


2. O que é salvação? 2
3. Porque preciso ser salvo? 3
4. Porque vou à igreja? 3
5. Quem é Deus, Jesus e o Espírito Santo? 4
6. O que é oração? 4
7. O que é jejum? 5
8. O que são dízimos e ofertas? 6
9. O que é batismo? 8
10. O que é a Ceia do Senhor? 8
11. O que é visitação? 9
12. O que foi a reforma protestante? 10
13. Como surgiu o movimento pentecostal e a Assembleia de Deus? 10
14. Bons despenseiros dos mistérios divinos 14
15. Aos obreiros 17
16. Aos diáconos 18
17. Aos Pastores, Evangelistas, Presbíteros e Missionários 20
18. Cerimoniais da Igreja 23
19. Bibliografia 25

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Pr. Edivaldo Leandro

1. O QUE É SER UM CRISTÃO?

Ser cristão não é simplesmente fazer o bem e evitar o mal, crer em Deus, cumprir com
determinados ritos, aceitar algumas verdades de fé, seguir uma tradição ou preparar-se para a
vida eterna.

Ser cristão é seguir Jesus, reconhecê-lo como Senhor, aceitar seu projeto, seguir seu
estilo evangélico, fazer parte da sua comunidade, viver sob a força do Espírito Santo.

A primeira vez que a palavra “cristão” que quer dizer “seguidor de Cristo” ou
“pequeno Cristo”, aparece na Bíblia é em Atos 11.26. Os antioquinos chamaram os discípulos
de Jesus de “cristãos” pelo fato de terem vivido juntos com eles por todo um ano.

“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em
Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” Atos 11:26

No contexto de Atos 11.26 o testemunho de outras pessoas foi o que deu veracidade a fé
cristã daqueles primeiros discípulos. Os apóstolos não puseram placas no local onde se reuniam
chamando de cristã aquela igreja. Os antioquinos ouviam o testemunho de Jesus Cristo, como
Ele andava, seu amor para com o próximo, sua rendição total ao Pai e viram que os seus servos
reproduziam aquele mesmo estilo de vida de seu Mestre. Então ao pensar em cristianismo
devemos pensar em IMITAÇÃO DE CRISTO.

“Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.” I Coríntios 11.1

2. O QUE É SALVAÇÃO?

A salvação é a ação de Deus que nos tira do império das trevas e nos conduz gracio-
samente ao reino de seu Filho. Esta salvação oferecida graciosamente por Deus em Cristo é a
única solução para o problema do pecado e o único recurso dado por Deus para que o homem
não seja condenado ao inferno, mas desfrute da eterna e gloriosa comunhão com seu Senhor.

Uma pessoa para ser salva, ela precisa se arrepender de seus pecados, [crer] que é uma
pecadora, [crer] que estava destinada à condenação, [crer] que Jesus Cristo deu a vida dEle no
lugar dela, [crer] que Jesus Cristo pagou a divida que era dela, [crer] que precisa se render
totalmente a Jesus Cristo, [crer] em Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida.

“O qual [Deus] nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do
seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.”
Colossenses 1.13-14

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados


gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs
para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos
pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus.” Romanos 3:23-25

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3. PORQUE PRECISO SER SALVO?

A Escritura afirma com muita clareza que todos os seres humanos são pecadores (Rm
3.23; 5.12). Portanto, todos nós somos igualmente merecedores da retribuição correspondente ao
pecado. De acordo com a Escritura, esta justa retribuição é a morte (Rm 6.23) no seu sentido
mais profundo e abrangente: morte física (Rm 5:12; Gn 3:1-19), morte espiritual (Ef 2:5) e
morte eterna. (Jo 3:18) Isso implica no total rompimento de nossa comunhão com Deus.

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim
também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12

“Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela
graça sois salvos).” Efésios 2:5

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus.” João 3:18

3.1 O que não é salvação? Salvação não é a mesma coisa que filiação a uma denominação
religiosa; Salvação não é a mesma coisa que prosperidade material; Salvação não é a mesma
coisa que participação em eventos religiosos.

4. PORQUE VOU À IGREJA?

Você pode se relacionar com Deus sem fazer parte de uma igreja, mas para desenvolver
uma maturidade espiritual, é necessário assumir compromissos que vão exigir um pouco mais
de você.

Quando temos um encontro com Deus, o lugar onde encontramos com Ele se torna
especial para nós. Um dos lugares assim é a igreja, pois é onde a família de Deus se encontra
com o propósito de adorá-lo.

Assim, quando decidimos participar dos cultos com a finalidade de ter um encontro com
Deus, não estaremos simplesmente cumprindo uma rotina semanal ou um ritual religioso e sim,
estaremos considerando a nossa ida à igreja como um compromisso importante para nós.

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
Mateus 18:20

“Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.” 1 Coríntios 12:27

“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns
aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” Hebreus 10:25

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5. QUEM É DEUS, JESUS E O ESPÍRITO SANTO?

Embora não exista na Bíblia o termo “Trindade”, é empregado como uma denominação
teológica para o mistério do Pai, Filho e Espírito Santo como um só Deus, mas, em três
distintas pessoas (Mt 28.19). Gosto deste termo, pois não nos deixa fugir da ideia que é um só
Deus. Não consigo entender com minha mente a profundidade deste assunto, mas aceito de todo
coração a verdade bíblica a seu respeito. Sei que “agora vemos como que por espelho, em
enigma, mas então [na glória] veremos face a face; agora conheço em parte, mas então
conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.” I Corintios 13.12

Vemos nas Escrituras uma ação conjunta dos membros da Trindade. Nenhum deles
trabalha isoladamente, antes, interagem. Observemos, por exemplo, a conjugação de verbos no
plural, em textos onde Deus está falando em Gn 1.26 e Is 6.8.

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine
sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre
todo o réptil que se move sobre a terra. Gênesis 1:26

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então
disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8

6. O QUE É ORAÇÃO?

A oração é uma conversa com Deus, um diálogo entre Pai e filho, na sua mais pura
intimidade, devemos nela reconhecer nossas falhas e fraquezas, abrir o nosso coração, apresentar
nossos sonhos, projetos e vida, além de pedirmos a sua graça, sabedoria e entendimento para
prosseguirmos a nossa caminhada. A oração não é uma receita de bolo, a qual eu utilizo palavras
chaves para tentar chamar a atenção, não é uma barganha ou um canal de telemarketing onde eu
apresento minhas reclamações e quero soluções. (Tg 4.3) Ela é a forma de relacionamento entre
nós e nosso Pai e deve ser feita de acordo com a vontade dEle. (I Jo 5.14)

“Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” Tiago 4:3.

“E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade,
ele nos ouve.” I João 5.14

Jesus fala algumas coisas sobre oração inclusive nos ensina um modo prático de orar ao
Senhor na oração do Pai nosso (Mt 6.9-13):

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;[1]
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;[2] O pão nosso de
cada dia nos dá hoje;[3] E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos
nossos devedores;[4] E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal;[5] porque teu é o
reino, e o poder, e a glória, para sempre.[6] Amém. Mateus 6:9-13

6.1 DIVISÕES IMPORTANTES DA ORAÇÃO ENSINADA POR JESUS:

A humilhação humana: O início da oração começa com uma auto humilhação da criação
no intuito de diferenciar o criador da frágil criação, analisamos estes trechos: Pai; que estás nos
céus; e santificado, nos revelam a hierarquia entre o homem e Deus, ou seja, ele é o Pai e nós
filhos, Ele está acima de nós e o seu nome não é um qualquer. Podemos perceber então que Jesus
demonstra que somos muito pequenos diante daquEle a qual vamos começar a conversar.

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A Subordinação humana: A segunda parte da oração Jesus demonstra que o homem deve
se desfazer das suas próprias vontades, negando seus próprios desejos, para então receber aquilo
que Deus pode nos dá. Aqui fica claro a soberania de Deus e nossa necessidade de pedirmos que
Ele cresça e nós diminuamos. Analisamos os trechos: Venha o teu reino; tua vontade; na terra
como no céu; estes poderiam ser entendidos como Estamos dispostos a viver a desfrutar do seu
poder conforme a sua maneira de vida em qualquer esfera ou local que estivermos.

A Necessidade humana: A terceira parte descreve a necessidade do homem que é


preenchida por Deus, aqui Jesus nos ensina a apresentar o que nós precisamos diariamente, seja a
força, a cura, o alimento, ou algo que precisamos para vencer que só ele pode nos dá.
Analisamos o trecho: O pão nosso de cada dia nos dai hoje; diariamente o homem possui
algumas necessidades básicas para sobreviver, Jesus utiliza essa analogia para nos mostrar que
devemos sempre apresentar a Deus as nossas necessidades para que não morramos por falta
delas.

A Análise humana: Aqui Jesus nos leva a fazer uma auto crítica de desenvolvimento
pessoal, dizendo que nós embora sejamos falhos rogamos para que Deus tenha misericórdia, de
tal forma que possamos nos desenvolver pessoalmente a ponto de não condenar aqueles que são
tão falhos como nós e assim termos comunhão. Analisamos o texto: Perdoa-nos; nossas dívidas;
perdoamos nossos devedores. Assim como nós apresentamos nossos erros para obter a dádiva do
perdão de Deus, nós precisamos amadurecer ao ponto de dispensar perdão e misericórdia quando
nossos irmãos erram também.

A Dependência humana: Essa parte final Jesus revela a dependência do homem em Deus,
solicitando em oração que o Senhor não nos permita a trilhar caminhos que nos levam a morte e
que caso isso venha acontecer haja livramento da parte dEle. Analisamos o texto: Conduzas em
tentação; livra-me do mal. Estabelece que o controle da nossa vida está com Ele, e nós devemos
pedir os escapes para situações adversas e os livramentos em meio as tempestades.

A Aclamação humana: No desfecho da oração Jesus encerra com o reconhecimento ao


Senhor e sua soberania, confirmando que não há nada nosso, é tudo para honra e glória dEle.

7. O QUE É O JEJUM?
Nos termos bíblicos e com caráter devocional, o jejum não é mera abstinência de
alimentação, embora envolva isso também. Jejum bíblico é antes de tudo o reconhecimento de
que “nem só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” Mateus 4.1-4.

É o privar-se da comida, das distrações e ansiedades da vida material para alimentar a


alma e nutrir-se da devoção à Deus, com vistas a manifestar gratidão, contrição ou petição.
Quem jejua para dedicar-se ao fortalecimento da alma e do espírito o faz por reconhecer que o
homem é mais do que matéria e necessita de mais força do que os alimentos podem prover.

7.1 COMO FAZER O JEJUM?

O jejum foi praticado por muitos personagens bíblicos e por comunidades inteiras, com
diferentes objetivos. Por exemplo, Ester e os judeus jejuaram com o propósito de receberem uma
resposta favorável da parte do rei Assuero (Et 4.16).

Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem
bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim

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jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.
Ester 4:16

Daniel jejuou devido grande contrição pelo cativeiro babilônico e ansiedade por uma
resposta de livramento (Dn 9.3).

E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e
saco e cinza. Daniel 9:3

Jesus jejuou por quarenta dias para dedicar-se exclusivamente ao Pai em oração e
fortalecer-se para o início de seu ministério (Mt 4.1,2).
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; Mateus 4.1-2

Aos discípulos foi dito que a oração e o jejum eram necessários para o enfretamento dos
poderes demoníacos (Mt 17.21).

Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. Mateus 17:21

A igreja primitiva jejuava para receber de Deus direções e respostas (At 13.2,3).

E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo
para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos,
os despediram. Atos 13:2,3

Assim, o jejum é bom para as mais diversas situações. Mas é importante notar que o
jejum está sempre ligado à oração, deixando claro que é uma ferramenta adicional (e não
substitutiva) para vitórias espirituais. Ficar sem se alimentar enquanto também fica sem orar é de
nenhuma serventia para Deus!

7.2 COMO NÃO FAZER O JEJUM?

Algumas pessoas decidem: “vou tirar o dia hoje de jejum!”. Ótima iniciativa! Mas muitas
delas erram no modo como jejuam: passam o dia inteiro na internet ou vendo televisão,
alimentando o espírito das gorduras da imoralidade e embriagando a alma no vinho da
irreverência.

Outros passam o dia inteiro de jejum arrumando a casa, lavando as roupas ou capinando o
quintal! Há os que passam o dia de jejum passeando no shopping ou conversando futilidades
com os amigos pelas redes sociais. Isso não é jejum! É regime! De nada valerá para fortalecer o
crente espiritualmente. Ficar com o estômago roncando enquanto se distrai com mil ocupações
terrenas, é um despropósito grande que em nada comove o coração de Deus!

8. O QUE SÃO DIZIMOS E OFERTAS?


O dízimo representa a décima parte do fruto do nosso trabalho consagrada a Deus. É
uma expressão da fé, do amor e da gratidão do cristão pelo favor divino que lhe assegura a vida
e o sustento espiritual e material.
Essa ordenança da lei mosaica (Lv 27.32), que no antigo testamento assegurava o
sustento dos sacerdotes e dos levitas, já era praticada antes de Moisés. Abraão e Jacó, por
exemplo, entregavam o dízimo de tudo o que possuíam (Gn 14.18-20; 28.22). Além de ser uma

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ordenança, o dízimo sempre envolveu bênçãos de prosperidade, conforme (Pv 3.9,10) e (Ml
3.10-12).

No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o
dízimo será santo ao Senhor. Levítico 27:32

E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E
abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o
dízimo de tudo. Gênesis 14:18-20

E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres,
certamente te darei o dízimo. Gênesis 28:22

Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se
encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. Provérbios 3:9,10

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e
não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E
por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a
vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos
chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 3:10-12

No novo testamento, não há nova regra para o dízimo. Jesus não condenou nem ab-rogou
essa prática; apenas criticou o comportamento hipócrita dos religiosos que davam dízimo para
se autopromoverem, sonegando o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé (Mt
23.23).

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e
desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas
coisas, e não omitir aquelas. Mateus 23:23

O Senhor se agrada daquele que dá voluntariamente e com alegria (2Co 9.7), e não
daquele que apenas cumpre uma obrigação religiosa, por medo de atrair uma maldição ou de ir
para o inferno. O cristão genuíno é conhecido pelo amor, pela fé, pela obediência e pela
submissão ao todo-poderoso. É impossível desassociar o dízimo e as ofertas de certas virtudes
fundamentais da vida cristã. Logo, dar o dízimo atesta se o cristão crê em Deus e na sua palavra,
se reconhece que Ele é o provedor, se lhe é grato e se deseja contribuir para o evangelismo e o
estabelecimento efetivo do reino de Deus em cada coração.

Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade;
porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Coríntios 9:7

A despeito disso, existem muitos cristãos que não percebem que dar o dízimo é um
privilégio. Eles não conseguem entregar nem 10% do seu salário à causa do evangelho. Esse
apego ao dinheiro demonstra um materialismo exagerado e até avareza, um pecado de idolatria
(Cl 3.5). E foi para evitar isso que o senhor instituiu o dízimo.

Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a
afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Colossenses 3:5

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Quando devolvemos a Deus os 10% que ele requer para que haja mantimento em sua
casa, estamos dizendo que ele é o Senhor da nossa vida, que reconhecemos que tudo que somos e
temos vem dEle e pertence a Ele; somos apenas os mordomos. O cristão que entrega o dízimo
demonstra ter visão espiritual, fé nas promessas de Deus, compromisso com a igreja, com sua
liderança e com a causa do evangelho, e será ricamente abençoado pelo Senhor.

Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e
adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por
tua vontade são e foram criadas. Apocalipse 4:10,11

9. O QUE É BATISMO?

O batismo é um ato pelo qual mediante a fé nos unimos a Cristo para sepultar em sua
morte a nossa velha natureza e começar pelo poder de sua ressurreição uma nova vida. Quando
uma pessoa desce às águas do batismo, espiritualmente ela está se unindo a Cristo. A firmeza e
edificação de um discípulo dependem diretamente da revelação que ele tem de sua união com
Cristo.

9.1 BATISMO É UMA ORDENANÇA AO ARREPENDIMENTO

Depois de sua morte e ressurreição, antes de ser recebido nos céus, Jesus deu uma ordem
a seus discípulos para que os novos convertidos fossem batizados (Mt 28:19-20; At 2:38; Mc
16:16).

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu
estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Mateus 28:19-20

Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:38

Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Marcos 16:16

10. O QUE É A CEIA DO SENHOR?

O Ato da Ceia é um memorial da morte e ressurreição de Cristo. Jesus deixa claro o


caráter simbólico do ato ao dizer: “fazei isto em memória de mim”. A ceia do Senhor é um
momento de recordação do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos
pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que Ele volte!
Os elementos são, portanto, figurativos, e não literais (1Co 11.23-26).

Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei que o Senhor Jesus, na noite em que foi
traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por
vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou
também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes
em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha. 1 Coríntios 11:23-26

Observando a expressão “fazei isto”, percebemos que se trata de uma ordem de Jesus. É
um imperativo, e fica ainda mais evidente ser uma ordenança para a Igreja, quando Jesus repete a

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expressão “todas as vezes que...” mostrando que este ato deveria ser parte da nossa prática
cristã.

11. O QUE É VISITAÇÃO?

E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa
paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. Mateus 10:12,13

A visitação é uma atividade que deve ser desenvolvida por toda igreja, não importando
se é um leigo, um oficial ou um ministro. Ela é uma forma de expressar o amor de Deus e levar a
graça divina aos visitados, a fim de que os mesmos recebam (ou percebam) a manifestação da
presença de Deus em suas vidas.

O ideal é que toda a membresia da igreja esteja envolvida neste ministério, para que todos
alcancem juntos os benefícios que uma igreja sadia pode proporcionar. Há muitas desculpas nos
dias atuais para não se visitar: Alguns que falam que as pessoas não param em casa, ou que tem
pouco tempo; outros dizem que não gostam de incomodar as famílias nas suas atividades
domesticas ou no seu lazer frente a televisão. Há ainda os que afirmam que visita é coisa do
passado.

É importante frisar que a visitação é uma oportunidade abençoada de se conhecer um ao


outro, fora do ambiente de culto natural (que é a igreja) é importante desenvolver um clima de
comunhão mais familiar entre a membresia da igreja. Da mesma forma que Deus vem de
encontro ao seu povo, nós devemos ir de encontro aos nossos irmãos para nos confraternizarmos
nas circunstâncias felizes, como nascimento, aniversário, formatura, promoções e dar o apoio nas
circunstâncias criticas como dor, enfermidades, acidente, desemprego e até mesmo ausência
prolongada das atividades da igreja.

11.1 DICAS PARA VISITAÇÃO

• Ter sempre em mente o amor de Cristo em cada uma das visitas que for fazer
• Faça um roteiro, normalmente segue-se (oração inicial; hinos da harpa; pedidos de oração e
breve palavra)
• Ter ponderação e sensibilidade para interpretar as divergências que surgirem.
• Procurar evitar os assuntos que podem causar mal estar.
• Ter sempre o texto que for ler preparado, de preferência fazer um esboço da visita.
• Sempre que possível, ir acompanhado de no mínimo mais um irmão.
• Nunca visite um irmão do sexo oposto sem a companhia de outro irmão do respectivo sexo.
• Evitar críticas, tanto ao visitado, quanto à igreja no geral.
• Fazer um propósito de jejum e oração em prol da visita e sua vida.

11.2 NO ATO DE VISITAR

• Saber ouvir é uma arte;


• Não fuja do objetivo da visita;
• Use tom de voz baixo;
• Saiba usar o tempo;
• Evite a intimidade forçada;
• Se for visita a enfermo, evite medicar o doente, incentive-o a procurar o médico.

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11.3 VISITAS A ENFERMOS

• As visitas devem ser curtas;


• Evite chegar próximos as refeições;
• Se possível marque com antecedência;
• Evite perguntar detalhes da doença;
• Não insista para o doente falar;
• Não fale de situações que mexam com o emocional dos enfermos;
• Passe confiança na medicina para eles;
• As visitas e as orações devem ser objetivas.

12. O QUE FOI A REFORMA PROTESTANTE?

A Reforma Protestante mudou a história do mundo ocidental quando o monge católico


Martinho Lutero em 31 de outubro de 1517, anunciou publicamente suas 95 teses, que visavam
um retorno ao conceito bíblico de que “só Jesus salva”.
Como seu nome indica, a tentativa de Lutero num primeiro momento era “reformar” a
Igreja Católica, pedindo que fossem abandonadas práticas que contrariavam as Escrituras
Sagradas.
Rejeitadas pelo Vaticano, suas teses marcaram o início do que seria o protestantismo,
mais tarde assumindo diferentes nuances. Na América Latina, o termo evangélico é mais
comumente usado para referir-se aos adeptos dessa confissão religiosa.
A principal doutrina que Lutero levantou contra o sistema ritualístico vigente foi que a
salvação da alma era decorrente somente pela graça e pela fé em Jesus Cristo, não pelas obras.
Ele não é o único rosto desse movimento que se espalhava pela Europa havia pelo menos
um século.
Entre os feitos de Lutero destaca-se a iniciativa de traduzir a Bíblia para a “língua do povo” que
todos pudessem conhecer a Palavra de Deus. Até então sua forma mais conhecida era em latim e
ter acesso a ela era privilégio do clero.
Com o passar dos anos e a consolidação das ideias de resgate dos ensinamentos das
Escrituras sobre a tradição eclesiástica, foram sendo estabelecidos os “pilares” que são usados
até hoje para definir a fé protestante: “Somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça,
somente Cristo e Glória somente a Deus”.
Os ideais se espalharam pelo mundo e encontraram eco em vários movimentos similares.
Essa é a raiz das igrejas evangélicas que se espalham por todo o mundo até hoje. Embora
pouco divulgada pelas igrejas no Brasil, o fato é que a Reforma ajudou a mudar a história do
mundo para sempre.

13. COMO SURGIU O MOVIMENTO PENTECOSTAL, O PENTECOSTES


NO BRASIL E A ASSEMBLEIA DE DEUS DO BRASIL?
13.1 MOVIMENTO PENTECOSTAL

Tradicionalmente, reconhece-se o começo do movimento Pentecostal com o Avivamento


ocorrido em 1906, em Los Angeles (EUA), na Rua Azusa com o Pastor Willian Joseph Seymour,
caracterizado pelo batismo com o Espírito Santo, evidenciado pelos dons do Espírito: línguas
estranhas, curas, profecias, interpretação de línguas, etc. O Avivamento na Rua Azusa,
rapidamente cresceu alcançando outros lugares e pessoas de várias partes do mundo que foram
até lá para conhecer, de perto, o movimento.
Algum tempo depois, vários grupos semelhantes foram formados em muitos lugares da
América do Norte, mas com o rápido crescimento do movimento, o nível de organização
também cresceu até o grupo denominar-se Missão da Fé Apostólica da Rua Azusa. A partir

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desse movimento, houve um despertamento espiritual e nasceu um fervor missionário por parte
daqueles que iam sendo avivados.

13.2 PENTECOSTES NO BRASIL

No Brasil, o Pentecostalismo chegou em 1910 e 1911 com a vinda de missionários que


tinham sido avivados na América do Norte. O primeiro deles foi o presbiteriano Louis
Francescon, que dedicou seu trabalho entre as colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil e
resultou no nascimento da Congregação Cristã no Brasil. Logo depois, chegaram os batistas
Daniel Berg e Gunnar Vingren que vieram como missionários para Belém, no Pará, e, ali,
iniciaram a Igreja Missão da Fé Apostólica, posteriormente se tornando a Assembleia de Deus,
em 1911.

O Pentecostalismo brasileiro se dividiu em três caminhos distintos por diferenças


evidenciadas ao longo do tempo:

1910 a 1950* - Pentecostalismo Clássico:


A primeira vertente do Pentecostalismo reproduziu no Brasil uma tipologia Norte-
Americana e é chamada de “Pentecostalismo Clássico”, foi o período de fundação e “domínio”
Pentecostal dessas duas denominações: a Congregação Cristã no Brasil (1910) e a Igreja
Assembleia de Deus (1911), que se difundiram em todo território nacional.

1951 a 1970* – Deuteropentecostalismo:


A segunda vertente é chamada de “Deuteropentecostalismo”, vindo através da Igreja do
Evangelho Quadrangular, em 1951, com o missionário Harold Willians. Na capital paulista,
ele criou a Cruzada Nacional de Evangelização e percorreu quase todos estados brasileiros. Seu
trabalho era centrado na cura divina e na evangelização das massas, principalmente pelo rádio,
contribuindo bastante para a expansão do Pentecostalismo no Brasil. Paralelamente, surgem duas
Igrejas Pentecostais autônomas: “O Brasil para Cristo” (1955) e a “Igreja Deus é Amor”
(1962), fundadas pelos missionários Manoel de Melo e David Miranda, respectivamente.

Nas décadas de 60 e 70, houve um movimento de avivamento com manifestações


carismáticas, ou seja, pentecostais, nas Igrejas tradicionais, tendo como resultado o surgimento
de vários grupos denominados “Renovados”. Há, a partir desse período, uma proliferação de
novas Igrejas pentecostais, como por exemplo, a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil, a
Convenção Batista Nacional, a Igreja do Avivamento Bíblico, a Igreja Metodista
Wesleyana, a Igreja Cristã Maranata, entre outras.

A partir de1970 – Neopentecostalismo:


A terceira vertente é a Neopentecostal. O neopentecostalismo tem início na segunda
metade dos anos 70. São igrejas fundadas por brasileiros que, influenciados por movimentos
norte-americanos, começaram suas denominações com características diferentes das duas
vertentes anteriores. A Igreja Universal do Reino de Deus, a Internacional da Graça de Deus,
a Comunidade Sara Nossa Terra e a Renascer em Cristo estão entre as principais. As igrejas
neopentecostais utilizam intensamente a mídia eletrônica para propagar seu movimento,
funcionam como empresas e pregam a Teologia da Prosperidade. O Neopentecostalismo
constitui a vertente pentecostal mais influente e a que mais cresce hoje no Brasil.

* Essas vertentes permanecem até os dias atuais.

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13.3 ASSEMBLEIA DE DEUS DO BRASIL

Em 1902, Daniel Gustav Högberg, um jovem sueco de 18 anos de idade, viaja para os
Estados Unidos à procura de trabalho. Ano seguinte, é a vez de Adolph Gunnar Vingren seguir o
mesmo destino, aos 23 anos. Daniel Gustav Högberg e Adolph Gunnar Vingren eram dois
amigos que se conheceram em Chicago (EUA) quando estavam procurando trabalho, eram
cristãos batistas, mas conheceram e foram batizados com o Espírito Santo no ano de 1909,
enquanto participavam de uma Conferência na Primeira Igreja Batista Sueca em Chigaco (EUA).
Certo dia, Berg e Vingren foram visitar um membro da igreja chamado Olof Adolf Uldin.
Ali, enquanto oravam, o Espírito de Deus veio poderosamente sobre o grupo. Uldin profetizou
que Daniel Berg e Gunnar Vingren seriam enviados ao “Pará”, onde pregariam os rudimentos
do Evangelho a um povo simples. Foram então até uma biblioteca pública e localizaram no mapa
o “Pará” que se encontrava junto à linha do Equador, dentro da floresta amazônica. Tomando
rumo a nova missão e como não pertenciam a nenhuma junta missionária, conseguiram uma
pequena oferta junto a igreja local para conseguirem embarcar para o Brasil, sem nenhuma
segurança de como se sustentariam, apenas confiando em Deus.

Em novembro de 1910, Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram ao porto de Belém e


começaram a frequentar a Primeira Igreja Batista do Pará, Pastoreada pelo Justus Nelson. Na
Igreja Batista dentre os crentes mais entusiasmados com a promessa de Atos 2, estava Celina
Martins Albuquerque, professora da Escola Dominical. Celina Albuquerque foi plenamente
curada quando estava acamada devido a um câncer quando os missionários a visitaram em sua
casa. Esse fato levou-a a pedir com insistência o glorioso batismo. Era uma hora da madrugada
de uma quinta-feira, dia 8 de junho de 1911, quando Celina Albuquerque falou novas línguas.
Foi, como sabemos, a primeira pessoa brasileira a receber a promessa. O mover de Deus era
evidente. Libertação. Curas. Milagres. O propalado recebimento da promessa pentecostal por
membros da igreja Batista foi o estopim.

A liderança local, que não fazia essa leitura, não estava mais disposta a tolerar. E os dois
missionários acabaram sendo excluídos por incompatibilidade doutrinária. Com o desligamento,
os irmãos ficaram sem lugar para reunir. Por direção divina, Henrique e Celina Albuquerque
ofereceram a sala de sua casa. E foi justamente ali, no lugar do primeiro batismo com o Espírito
Santo, que haveria de nascer a maior obra pentecostal dos últimos séculos.

A data de fundação da Assembleia de Deus é 18 de junho de 1911, um domingo. Nesse


dia, a igreja organizou-se sob o nome missão da Fé Apostólica. Durante quase sete anos, a igreja
utilizou informalmente o nome Missão da Fé Apostólica. Esse período incluiu parte do
ministério de Samuel Nyström, que chegou a Belém em 1916. O nome Assembleia de Deus não
é original do Brasil. Tampouco todas as igrejas no mundo com essa designação nasceram da
missão de 1911. Em 4 de janeiro de 1918, com auxílio de Samuel Nyström e Daniel Berg,
Gunnar Vingren registrou o primeiro estatuto da igreja.

13.3.1 Assembleia de Deus no Rio de Janeiro

Organizada por Gunnar Vingren em 1924, a Assembleia de Deus de São Cristóvão deu
origem ao ministério de Madureira (Paulo Leivas Macalão foi um dos primeiros crentes e
secretário dessa igreja além de compositor de vários hinos da harpa cristã), Assembleia de Deus
da Penha (hoje Assembleia de Deus Vitória em Cristo).

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13.3.2 Credo Pentecostal das Assembleias de Deus

1) Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática
para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17);

2) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são
iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de
todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres
humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt
28.19; Mc 12.29; Gn 1.1;2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);

3) No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem,
na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do
mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

4) No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial como o Pai e o


Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que
regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2Co 13.13;
2Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2Pe 1.21 e Jo 16.13);

5) Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o


arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus
(Rm 3.23; At 3.19);

6) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus


Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito
no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);

7) No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por
Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

8) Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal
assembleia dos fieis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo
Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1Co 12.27; Jo 4.23; 1Tm 3.15; Hb 12.23;
Ap 22.17);

9) No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);

10) Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito
Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1Pe 1.15);

11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo,
demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5;
2.4; 10.44-46; 19.1-7);

12) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação, conforme Sua soberana vontade para o que for útil (1Co 12.1-12);
13) Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para
arrebatar a Sua Igreja, antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a Sua

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Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16, 17; 1Co 15.51-54; Ap
20.4; Zc 14.5; Jd 14);

14) No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para


receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2Co 5.10);

15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio;
os que morreram durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E
na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os
fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4);

16) Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor
Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea,
respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo da criação geneticamente
determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).

13.3.3 Liturgia utilizada na Assembleia de Deus

Oração inicial
Cânticos de hinos congregacionais
Palavra introdutória
Cânticos departamentais (Opcional)
Explanação dos dízimos e ofertas
Ministração da Palavra
Oração final
Benção Apostólica

14. BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS


a) Com sobriedade e vigilância. O despenseiro deve administrar a igreja local, retirando
da “despensa divina” o melhor alimento para o rebanho. Paulo destaca a sobriedade e a
vigilância do candidato ao episcopado como habilidades indispensáveis ao exercício do
ministério (1Tm 3.2). Por isso, o apóstolo recomenda ao obreiro não ser dado ao vinho, pois a
bebida traz confusão, contenda e dissolução (1Tm 3.2; Ef 5.18). O fiel despenseiro é o oposto
disso. Nunca perde a sobriedade e a vigilância em relação ao exercício do ministério dado por
Deus.

“Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio,
honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;” 1 Timóteo 3:2

“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;” Efésios
5:18

b) Amor e hospitalidade. Os despenseiros de Cristo têm um “ardente amor uns para com
os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados” (1Pe 4.8). Mediante a graça de Deus, o
obreiro pode demonstrar sabedoria e amor no trato com as pessoas. Amar sem esperar receber
coisa alguma é parte do chamado de Deus para os relacionamentos (1Jo 3.16). Esta atitude é a
verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor Jesus (Jo 13.34-35).
Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro, recomendado pelo apóstolo Pedro (1Pe
4.9). Isso se torna possível para quem ama incondicionalmente, pois a hospitalidade é
acolhimento, bom trato com todas as pessoas — crentes ou não, pobres ou ricas, cultas ou não
etc. Este é o apelo que o escritor aos Hebreus faz a todos os crentes (Hb 13.2-3).

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“Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos
irmãos.” 1 João 3:16

“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos
amardes uns aos outros.” João 13:34-35

“Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações,” 1 Pedro 4:9

“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram
anjos. Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como
sendo-o vós mesmos também no corpo.” Hebreus 13:2-3

c) O despenseiro deve administrar com fidelidade. A graça derramada sobre os


despenseiros de Cristo tem de ser administrada por eles com zelo e fidelidade. A Palavra de Deus
nos adverte: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10). Pregando, ensinando ou administrando o corpo de Cristo,
tudo deve ser feito para a glória do Senhor, a quem realmente pertence a majestade e o poder
(1Pe 4.11). Paulo ensina-nos ainda que devamos ser vistos pelos homens como “ministros de
Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Co 4.1; Cl 1.26-27). Por isso, os despenseiros de
Deus devem ser fiéis em tudo; “para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja
conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10).

“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre
segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a
quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.” 1 Pedro 4:11
“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de
Deus.” 1 Coríntios 4:1

“O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi
manifesto aos seus santos; Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória
deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;” Colossenses 1:26,27

14.1 EXEMPLO DE BONS OBREIROS:

Eliézer – Este era mordomo de Abraão, responsável por administrar a casa dele (Gn
15.2), foi um homem fiel, obediente e pontual. Auxiliou o seu senhor para que Isaque casasse
com rebeca (Gn 24.2).

“Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da
minha casa é o damasceno Eliézer?” Gênesis 15:2

Demétrio – Todos davam bons testemunhos deste homem, incluindo os apóstolos por seu
admirável comportamento e postura. (3Jo 1.12)

“Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e
vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.” 3 João 1:12

Bezaleel – Habilidoso e criativo, construiu o altar de cobre para o templo do Senhor. (2Cr
1.5)

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“Também o altar de cobre que tinha feito Bezaleel, filho de Uri, filho de Hur, estava ali diante
do tabernáculo do Senhor; e Salomão e a congregação o buscavam.” 2 Crônicas 1:5

Epafras – Além de um ministro fiel, este era um fervoroso intercessor da Igreja. (Cl 4:12)

“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em
orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.”
Colossenses 4:12

14.2 EXEMPLO DE MAUS OBREIROS:

Saul – Este tinha tudo para ser um excelente obreiro e seu início foi promissor, mas
devido ao seu orgulho, desobediência, rebeldia, acabou se tornando um exemplo a não ser
seguido. (1Sm 15.10-11)

“Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como
rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se
contristou, e toda a noite clamou ao Senhor.” 1 Samuel 15:10-11

Diótrefes – Este procurava ser o maior entre todos da Igreja, e para conseguir fazer isso
impedia a visita dos apóstolos, além de tentar colocar a igreja contra eles e impedia os irmãos de
realizarem a hospitalidade para com os outros. (3Jo 1.9-10)

“Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras
maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los,
e os lança fora da igreja.” 3 João 1:9-10

Geazi – Este servia ao profeta Eliseu e tinha um futuro promissor à frente, pois, estava
aprendendo diretamente com ele, porém seu amor as riquezas o destruíram, além de suas
mentiras para conseguir benefícios em nome de Eliseu, traindo a confiança do seu senhor. (2Reis
5.20)

“Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio
Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR que
hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa.” 2 Reis 5:20

Demas – Este foi cooperador de Paulo na Igreja, mas o amor pelo mundo fez com que ele
abandonasse a obra de Deus e seus irmãos na fé. (2Tm 4.10)

“Procura vir ter comigo depressa, Porque Demas me desamparou, amando o presente século,
e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia.” 2 Timóteo 4:9-10

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15. AOS OBREIROS

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade. Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão
maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e
Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram
a fé de alguns. Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os
que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.”
2 Timóteo 2:15-19

15.1 CONDUTA:

a) O obreiro deve entender o ministério como vocação divina e a atividade humana mais
excelente;

b) A Bíblia para o obreiro deve ser considerada como instrumento indispensável no seu
ministério e deverá usá-la como única regra de fé e prática (2Tm 2:15)

c) O obreiro deve ser um modelo de boa conduta em todos os sentidos e um exemplo de pureza
em suas conversações e atitudes como líder moral e espiritual do povo de Deus;

d) O obreiro deve zelar ao máximo, pelo bom nome do ministério, da Palavra e do Senhor Jesus
Cristo;

e) O obreiro deve ser prudente quando se relacionar com as pessoas, principalmente as do sexo
oposto;

f) O obreiro deve ter a sua vida submetida ao Espírito Santo para que o fruto do Espírito seja
manifesto em sua vida no dia a dia; e

g) O obreiro deve ser DIZIMISTA fiel.

15.2 VIDA ESPIRITUAL:

a) Um obreiro que quer lograr êxito no seu ministério deve procurar cultuar um relacionamento
sadio com Deus, através da oração e meditação da Sua Palavra.

b) Um obreiro deve ter uma vida de amor à palavra, além de alimentar a própria alma, uma boa
compreensão das escrituras te tornará apto para alimentar outras pessoas.

c) Uma característica principal, exigida por Deus, na vida do obreiro, é a sua pureza interior, ter
a vida santificada para o bem da sua própria vida espiritual. A santidade na vida não é uma
opção, é uma ordem: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede também santos em toda
vossa maneira de viver” (1Pe 1.15). O obreiro cuja vida é separada para o Senhor tem um
impacto poderoso ao redor.

d) Um obreiro deve ser humilde “Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por
humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista
o que é propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros” (Fp 2.3-4). Embora a humildade
não seja uma característica muito apreciada e recomendada pelo mundo, ela é a marca registrada
da pessoa usada por Deus, assim não devemos menosprezar os companheiros por não possuir os

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seus talentos e dons e jamais rejeitar a instrução tendo uma vida aberta à ministração de pessoas
diferentes de você.

15.3 FAMÍLIA:

a) O obreiro casado deve tratar a esposa/marido e os filhos como estabelece a Palavra de Deus,
tornando-se exemplo para o rebanho a partir de sua própria casa;

b) O obreiro deve também ser dedicado a sua família esforçando-se para suprir todas as suas
necessidades (o vestuário – a educação – a assistência médica e o tempo necessário);

c) O obreiro deve evitar comentários na presença dos filhos menores, a respeito dos problemas,
aflições ou frustrações que por ventura possam acontecer no seu ministério;

d) O obreiro deve reconhecer a ação de sua esposa/marido junto à família como algo essencial,
não a(o) envolvendo no ministério ou em tarefas eclesiásticas se ela(e) não se achar
vocacionada(o), e assim comprometer o seu bom desempenho familiar.

Cf Ef 5:22-33; 1Pe 3.1-7

15.4 RESPONSABILIDADES:

a) Zelar pela conservação, limpeza e manutenção da parte material da Igreja, se esforçando para
manter tudo sempre organizado e conservado;

b) Guardar a portaria da Igreja, sempre de olhos abertos, observando a entrada e saída de pessoas
e atento para possíveis ordens do dirigente;

c) Encaminhar os visitantes para os assentos disponíveis na nave da Igreja;

d) Estar sempre disponível para auxiliar os irmãos durante o culto, quando solicitado; e

e) Auxiliar o bom andamento do culto, com presteza e iniciativa.

16. AOS DIÁCONOS


E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a
palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este
importante negócio.
Atos 6:2,3

Ser diácono é desfrutar do maior dom oferecido pela graça que é servir na casa do
Senhor. Este foi um dos principais motivos da vinda de Jesus a este mundo. “Bem como o Filho
do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”
(Mt 20:28).

O termo grego diaconia significa “ministério” ou “serviço”, O diaconato foi instituído


na Igreja pelos Apóstolos após o evento de Pentecostes. O fato histórico da instituição do
diaconato é narrado em Atos dos Apóstolos, quando Pedro solicitou à Comunidade de Jerusalém
a indicação de sete homens exemplares “de boa reputação, cheios de sabedoria e do Espírito
Santo”. Foram eleitos e escolhidos sete homens de “boa reputação, repletos do Espírito e de

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sabedoria”, sobre os quais os Apóstolos “orando, lhes impuseram as mãos”. A primeira missão
dos diáconos foi “o serviço das mesas”, atendimento social com primazia no que tange o
atendimento dos necessitados e viúvas da igreja, além de atender na ministração da Ceia,
servindo a Igreja, deixando os Apóstolos livres para a proclamação da Palavra e a oração.

O Diácono Estevão, pela força de sua palavra, veio a tornar-se o primeiro mártir do
cristianismo, tendo sido apedrejado antes do ano cinquenta da era cristã. Após a instituição dos
diáconos, alguns deles passaram a exercer, posteriormente, também o ministério da Palavra e da
comunhão. Como exemplo disso, temos a figura de Estevão, acima mencionado, e Filipe, que foi
um corajoso obreiro, cheio do Espírito, poderosamente usado por Deus. Outros diáconos
também, usados por Deus, cresceram em importância nos primeiros séculos da história da Igreja
Cristã.

16.1 CONDUTA:

a) Além das especificadas anteriormente nos obreiros, Os diáconos devem ser pessoas honradas,
dignas, corretas e íntegras. Não pode haver “língua dobre” neles, isto é, a sua palavra deve ser
sim, sim e não, não. A ganância por dinheiro tem de passar longe da sua vida, pois sua função é
exatamente a de executar trabalhos administrativos da igreja local, como auxiliar nas tarefas do
culto e acompanhar as viúvas e os pobres da Igreja do Senhor (1Tm 3.8);

“Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho,
não cobiçosos de torpe ganância;”1 Timóteo 3:8

b) Precisa ser um assíduo frequentador dos cultos, aluno da Escola Bíblica Dominical, estar
presente nas reuniões de oração, culto de libertação, culto de ensino da Palavra, e as reuniões
administrativas, além de quaisquer atividades realizadas na igreja, com especial atenção ao culto
da Ceia, onde atuará na distribuição do Pão e do Cálice do Senhor; e

c) O diácono não pode ser uma pessoa que diz e depois nega ter dito, que fala impensadamente,
deve pensar para falar para depois não ter que voltar atrás quanto aquilo que disse. Também não
pode ser um maldizente, reclamador, inconstante, deve ser temperante e não temperamental.

16.2 VIDA ESPIRITUAL:

O diácono deve ser alguém que tenha a consciência limpa com respeito ao evangelho, o
que é próprio de uma pessoa cheia do Espírito Santo, ou seja, um servo fiel de acordo com a
Palavra de Cristo.

16.3 FAMÍLIA:

O Diácono deve ser cônjuge de uma pessoa só, fiel e bom pai/mãe. A exemplo dos
bispos, os diáconos devem ser zelosos com o seu lar, amar seus cônjuges com amor sacrifical.
Devem respeitar os seus filhos, para obterem deles o mesmo respeito. O “serviço” do diácono à
sua família revelará como ele servirá a igreja local. O diácono deve separar bastante tempo para
ouvir sua família, expressando seus sentimentos, compartilhando alegrias e tristezas. O progresso
espiritual do(a) servo(a) de Deus se refletirá no seu lar, em relações cada vez mais profundas e
gratificantes. Os benefícios espirituais e o bom governo do crente devem estender-se a todos os
que trabalham com ele, ou moram na sua casa.

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16.4 RESPONSABILIDADES:

a) Organizar tudo para a reunião ou culto. Se o templo necessitar ser varrido, os bancos serem
limpos e as cadeiras serem arrumadas, não devem se esquivar de fazê-lo, sempre glorificando a
Deus pela oportunidade de servi-lo neste importante ministério;

b) Orar ao Senhor, pedindo-Lhe orientação e bênçãos para o trabalho que será realizado;

c) Recolher as ofertas e dízimos entregando tudo na tesouraria da igreja na mesma forma em que
lhe fora entregue;

d) Observar e advertir a pessoa que se porte com descompostura dentro ou fora (área externa) do
templo;

e) Após o culto, recolher hinários, harpas, pastas e papéis que ficarem sobre os bancos,
deixando-os organizados para os próximos cultos ou trabalhos na igreja;

f) Estar sempre pronto para atender a qualquer solicitação especial determinada pelo Pastor da
Igreja ou outro obreiro designado para liderança;

g) Promover a assistência social aos crentes. Devem cuidar dos membros da igreja. As obras
assistenciais aos carentes, idosos, deficientes físicos, enfermos. Visitar as viúvas e os
necessitados, levando a Ceia do Senhor para aqueles que por motivo de enfermidade, não puder
comparecer ao culto da Ceia.

h) Promover a paz e a união entre os membros da igreja. Os diáconos devem se opor as


murmurações e partidarismos, sem buscar seus interesses pessoais; e

i) Visitar e levantar as necessidades dos membros da igreja.

17. PASTORES / PRESBÍTEROS / EVANGELISTAS / MISSIONÁRIOS


De acordo com a Bíblia de Estudo Palavras-Chave, o termo “presbítero” (do
gr. presbyteros) é uma forma comparativa da palavra grega presbys, “pessoa mais velha”. Como
substantivo, e no emprego dos judeus e cristãos, “presbítero” é um título de dignidade dos
indivíduos experientes e de idade madura que formavam o governo da igreja local. É um
sinônimo de bispo (gr. episkopos, supervisor); de professor (gr. didaskolos); e de pastor
(gr. poimēn).

O termo “evangelista” deriva do verbo grego euangelizo, isto é, transmitir boas novas
(do evangelho). Como dom, refere-se àquele que é chamado para pregar o Evangelho. Foi
concedido pelo Pai através de uma capacitação ministerial objetivando propagar o Evangelho de
Cristo para toda a humanidade. O evangelista tem paixão pela salvação dos perdidos. Esmera-se
por buscar da parte de Deus mensagens inspiradas para tocar os corações e quebrantar a alma dos
pecadores.

Um missionário é alguém que é enviado, particularmente alguém que é enviado numa


missão. E isto é o que Lucas descreve em atos “E na igreja que estava em Antioquia havia
alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e
Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e
jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho
chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (Atos 13.1-3).

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Paulo e Barnabé eram missionários da Igreja em Antioquia, enviados para pregar o


evangelho aos gentios. Ele é um homem chamado e dotado por Deus para estabelecer igrejas,
treinar pastores e ajudar para estabelecer aqueles pastores e igrejas no evangelho da graça de
Deus, de forma que eles possam continuar a obra do evangelho para as gerações vindouras.

17.1 CONDUTA: cf 1Tm 3.1-7 ; Tt 1.5-9

a) Irrepreensível: impassível de reprovação. A palavra não implica somente que o homem deve
ter boa fama, mas que ele também possa ser reservado. Não deve ter nenhum defeito de caráter
ou de conduta.

b) Temperante: de mente limpa, equilibrado.

c) Sóbrio: moderado, se comporta de maneira discreta, reservada, não utiliza de exibicionismo,


não exagerado.

d) Modesto: implica em um comportamento ordeiro, mas também no cumprimento dos deveres e


de uma vida interior também ordenada, pois desta surge o comportamento exterior.

e) Hospitaleiro: tem o dever de manter a casa aberta para receber os irmãos.

f) Não dado ao vinho: inimigo da bebida. Indica alguém que se negue ao uso de bebida alcoólica.

g) Não violento: não dado à violência, não briguento, espancador. Literalmente: “não pronto para
bater em seu oponente” ou “não alguém que dê murros”.

h) Cordial: não contencioso e não lutador.

i) Não avarento: não amante do dinheiro, livre do apego ao dinheiro. Originalmente eram os
presbíteros que cuidavam dos fundos financeiros da comunidade. Por isso a recomendação.

j) Não seja neófito: recém-plantado, novo convertido. Era uma palavra usada no sentido literal
de árvore recém plantada. Como neófito certamente se encheria de orgulho e soberba e seria
vítima do mesmo pecado que derrubou Satanás: a soberba e o orgulho.

k) Testemunho: não basta ter um bom testemunho na igreja local, mas é necessário ter um bom
testemunho no meio dos incrédulos, no meio das diversas classes de descrentes com as quais nos
relacionamos e também com parentes, amigos, vizinhos, escola, trabalho, etc.

l) Despenseiro: mordomo, administrador das coisas de Deus. A palavra enfatiza a entrega de


uma tarefa a alguém e a responsabilidade envolvida.

m) Não pode ser arrogante: teimoso, obstinado em sua própria opinião, alguém que se recusa a
obedecer outras pessoas. É o homem que mantém obstinadamente sua própria opinião, ou
assegura seus próprios direitos não levando em consideração os direitos e sentimentos de outras
pessoas.

n) Não irascível: inclinado à ira, de temperamento “quente”. Palavras com esta terminação
frequentemente denotam “hábito”, “costume”. O trabalho pastoral requer paciência e uma pessoa
com um temperamento assim traria muitos problemas.

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o) Não cobiçoso de torpe ganância: cobiçoso de lucro vergonhoso; isto é, alguém que lucra
desonestamente. Também pode ser aplicado a pregadores que adaptam o seu ensino aos ouvintes
a fim de não perderem a oferta ou salário.

p) Amigo do bem: denota a devoção a tudo aquilo que é excelente.

q) Piedoso: que tenha um relacionamento exemplar tanto com Deus quanto com o próximo.
Pessoa agradável a Deus.

r) Domínio próprio: autocontrole. Significa o completo autodomínio. Aquele que consegue


controlar os impulsos apaixonados e mantém sua vontade leal à vontade de Deus.

17.2 VIDA ESPIRITUAL:

a) Capaz de ensinar: hábil para ensinar a Palavra de Deus. O que se espera de um bom presbítero
é que ele se dedique a Palavra.

b) Consagração: Uma vida consagrada ao Senhor através do jejum e oração.

17.3 FAMÍLIA:

a) Marido de uma mulher: não pode ser polígamo; deve ser marido de uma só mulher.

b) Saber governar bem a sua casa (família): “pois, se alguém não sabe governar a própria casa,
como cuidará da igreja de Deus?”

c) Ter bom testemunho: de sua esposa e filhos sobre cuidado, educação, sustento e administração
do lar.

17.4 RESPONSABILIDADES PASTOR/PRESBÍTERO

a) Auxiliar o pastor na ministração da Santa Ceia do Senhor;

b) Dirigir cultos públicos, de oração, etc., quando solicitado;

c) Ungir os enfermos;

d) Apresentar crianças, quando solicitado;


e) Realizar cerimônias de casamentos, quando solicitado;

f) Realizar batismos de novos crentes, quando solicitado;

g) Realizar cerimônias fúnebres, quando solicitado;

h) Auxiliar o pastor na coordenação dos diáconos e nos serviços do templo;

i) Auxiliar o pastor na visitação pastoral;

j) Auxiliar o pastor no suprimento das necessidades do rebanho, principalmente as espirituais;

k) Auxiliar o pastor na ministração da Palavra de Deus; e

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l) Auxiliar o pastor na supervisão dos diversos departamentos da Igreja.

18. CERIMONIAIS DA IGREJA

18.1 CEIA DO SENHOR


18.1.1 PREPARAÇÃO

A ceia deve ser preparada pelos diáconos, diaconisas, presbíteros ou até um cooperador
antes de iniciar o culto.

CÁLICES – O cálice da cerimônia e os copinhos devem ser cheios de suco de uva antes
de serem consagrados.

PÃO – O pão para cerimônia e os pães cortados em pedaços uniformes também serão
consagrados.

Os cálices e o pão devem estar cobertos por uma toalha durante o culto, aguardando o
momento da ministração da ceia.

UTENSÍLIOS – É recomendável que para a Santa Ceia, fosse usados utensílios próprios
para este fim, salvo se por motivo financeiro se bem que DEUS não deixa faltar nada para sua
obra.

BANDEJAS – Serão utilizadas uma para o pão que será partido, para copinhos do cálice
e para os pães cortados.

18.1.2 A CERIMÔNIA

1º Será feita a leitura de 1Co 11.23-34.


2º Nesse momento é aberto uma oportunidade aos irmãos que desejam pedir perdão à Igreja.
3º É realizada uma oração apresentando o pão e logo em seguida o ministro irá recitar o trecho
“E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós;
fazei isto em memória de mim”. Então partirá o pão.
4º Nesse momento os diáconos passarão pela igreja servindo o pão, depois servirão aos
ministros, e então um ministro servirá ao pastor dirigente.
5º É realizada uma oração apresentando o cálice e logo em seguida o ministro irá recitar o trecho
“Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em
memória de mim”.
6º Nesse momento mais uma vez os diáconos passarão pela igreja servindo o cálice, depois
servirão aos ministros, e então um ministro servirá ao pastor dirigente.
7º Ficará a critério do dirigente se a igreja aguardará para fazer a ceia todos juntos ou a medida
que for distribuindo poderá consumir.
8º Enquanto são servidos os pães e cálices serão entoados hinos de louvor a Deus.

18.2 BATISMO NAS ÁGUAS


18.2.1 PREPARAÇÃO

Antes da cerimônia o ministro se reunirá com os candidatos a fim de prepará-los física e


espiritualmente de modo a assegurar a solenidade da cerimônia.

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BATIZANTE – Poderá ser o próprio dirigente ou o ministro que por ele for ordenado, será
quem conduzirá o ato de batismo.

AUXILIAR – Será o ministro que auxiliará quem conduz o ato de batismo, dentro e fora do
tanque batismal, o ideal é ter no mínimo 3 auxiliares (um para auxílio dentro do tanque, um para
auxílio no microfone e um para condução dos candidatos até o tanque batismal).

BATIZANDO – São os candidatos ao batismo que desejaram realizar esse ato de fé e


arrependimento que deverão ser maiores de 12 anos, salvo em situações que o Pastor presidente
assim permitir.

18.2.2 A CERIMÔNIA

1º Os batizandos receberão seus roupões brancos, e os auxiliares confirmarão se todos os


candidatos estão com roupas de acordo, para que no ato do batismo não haja imprevistos devido
a transparência das roupas. É aconselhável está usando por baixo dos roupões, bermudas até o
joelho e blusas de manga para os homens e shorts jeans até o joelho ou material parecido e
blusas de manga. Para ambos as roupas devem ter tonalidades escuras.
2º Estando os batizando em seus dispositivos será realizada uma oração por um auxiliar
designado pelo batizante.
3º Será dado inicio ao batismo, com o auxiliar conduzindo o primeiro batizando anunciado até o
tanque batismal.
4º Uma vez dentro do tanque batismal o batizando será orientado a entrelaçar as mãos sobre o
peito (mãos superpostas).
5º O batizante colocará a mão que vai suportar o peso do batizando um pouco abaixo da nuca
deste e levantará a outra mão ao alto e fará três perguntas:
a) O irmão(a) crê que Jesus é o Salvador e Senhor da sua vida?
b) Promete viver para ele durante toda sua existência?
c) Está disposto à viver sua palavra incondicionalmente?
6º Durante essas confissões um auxiliar estará com microfone fazendo com que tanto batizante
como batizando sejam ouvidos em alto e bom som e será também entoado cânticos pela igreja
após as confissões.
7º Após o “sim” para as perguntas o batizante dirá as seguintes palavras: “Segundo a tua
confissão, o teu testemunho e a ordem de nosso Senhor Jesus Cristo, eu te batizo em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo.” Em seguida colocará as mãos sobre as mãos postas do
batizando e com muita firmeza e delicadeza, de maneira reverente o inclinará para trás até
submergi-lo totalmente, com a maior rapidez, levantando-o logo para a posição ereta e o
conduzindo à saída do tanque em encontro ao auxiliar.
8º Durante a realização do ato o batizante deve acautelar-se quanto à má compostura de algumas
pessoas, especialmente se for irmãs. (Esta recomendação é para se evitar que este ato solene
tome ocasião para falácias e escândalos).
9º Se houver alguém enfermo ou com dificuldades de locomoção é aconselhável batizá-lo por
último, por ser mais prudente e oportuno.
10º Ao concluir o batismo o batizante fará a distribuição dos certificados a cada batizando.
11º Será realizada uma oração final de agradecimento.

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19. BIBLIOGRÁFIA

Foram utilizados muitos materiais e irei citá-los neste campo:

Bíblia Sagrada (Versão Almeida Corrigida e Revisada e a Nova Versão Internacional)

Comentário bíblico Beacon, Editora CPAD.

Dons Espirituais e Ministeriais, Elinaldo Renovato, Editora CPAD.

Curso de preparação de obreiros, Ministério Madureira.

Manual de Obreiros, Pastor André Valadão e Robson Masselli.

Manual de Tempos e Costumes Bíblicos, William L. Coleman, Editora Betânia.

Manual de Cerimônias, Temóteo Ramos de Oliveira, Editora CPAD.

Artigos do site Voltemos ao Evangelho.

História da Igreja Brasileira, Pastor Samuel Câmara, Portal do CADB.

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