Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
10
11
12
15
16
1
2 1. ÁREA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
3
4 Polivalente e polifuncional, a linguagem humana exprime, constata,
5 transmite, argumenta, dissimula, proclama, prescreve (os enunciados
6 “performativos” e “ilocutórios”). Está presente em todas as operações
7 cognitivas, comunicativas, práticas. É necessária à conservação,
8 transmissão, inovação culturais. Consubstancial à organização de toda a
9 sociedade, participa necessariamente da constituição e da vida da noosfera
10 (MORIN, 2011, p. 199)
11
12
13
14
15 1.1.Estrutura Curricular da Área de Linguagens e suas Tecnologias a Partir da
16 Base Nacional Comum
17
18
19 O conceito de linguagem, cunhado por Edgar Morin (2011), aproxima-se do
20 significado que a área de Linguagens e suas Tecnologias assume neste Documento
21 Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM). A linguagem pode ser
22 compreendida como uma “prática política e cultural de produção e negociação de
23 significados [...] um sistema de representação” (HALL, 1997), que permite a construção
24 de sentidos compartilhados. É esta associação que, desde o princípio, foi almejada quando
25 da unificação de ideias e de planejamentos em prol de uma elaboração curricular nacional.
26 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento formulado, após
27 debates com a sociedade e educadores/as do Brasil, com o propósito de direcionar as
28 adequações e propostas pedagógicas dos currículos das instituições escolares da
29 Educação Básica no país. A BNCC apresenta o conjunto de aprendizagens, consideradas
30 essenciais, para implementar os novos documentos curriculares da Educação Básica de
31 forma a garantir o desenvolvimento integral do/a estudante, por meio das competências
32 gerais e competências específicas constituídas por suas respectivas habilidades,
33 direcionando todo o percurso formativo desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
34 De acordo com Brasil (2018a),
35 Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
36 (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos
37 sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as
38 propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de
39 Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o
40 Brasil. A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades
41 que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da
42 escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e
43 estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
44 Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação
1 brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma
2 sociedade justa, democrática e inclusiva.
3
4 As aprendizagens essenciais são organizadas na BNCC a partir da estruturação
5 das competências e habilidades específicas, que se articulam por áreas de conhecimento.
6 Sobre as competências, BRASIL (2018, p. 8) afirma que “Na BNCC, competência é
7 definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades
8 (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
9 complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.”
10 Para o Ensino Médio, a área de Linguagens e suas Tecnologias deve garantir
11 aos(às) estudantes o desenvolvimento de sete competências específicas, descritas na
12 BNCC – três delas definem aprendizagens relativas às especificidades e aos saberes
13 historicamente construídos sobre as Línguas Estrangeiras, a Educação Física e a Arte
14 (competências específicas 4, 5 e 6, respectivamente), enquanto as demais contemplam
15 aprendizagens que permeiam os componentes da área e as práticas de linguagens em
16 ambientes digital. São elas:
17 1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas
18 culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção
19 e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas
20 mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as
21 possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar
22 aprendendo.
23 2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
24 permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a
25 pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores
26 assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o
27 autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e
28 combatendo preconceitos de qualquer natureza.
29 3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer,
30 com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de
31 forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o
32 outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo
33 responsável, em âmbito local, regional e global.
1 4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural,
2 social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas
3 variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e
4 coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
5 5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas
6 práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de
7 valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
8 6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
9 considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus
10 conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir
11 produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica
12 e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
13 7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as
14 dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de
15 produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender nos
16 campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
17 Sobre as habilidades específicas e objetos de conhecimento da BNCC, BRASIL
18 (2018, p. 28) afirma que “Para garantir o desenvolvimento das competências específicas,
19 cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades
20 estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como
21 conteúdos, conceitos e processos, que, por sua vez, são organizados em unidades
22 temáticas”. BRASIL (2018, p. 29) ainda complementa que “As habilidades expressam as
23 aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos/às estudantes nos diferentes
24 contextos escolares”.
25 Todas as habilidades específicas da BNCC possuem um código verificador, cuja
26 composição dos algarismos e das letras fornecem informações conforme ilustra a figura
27 1. Ela foi construída pela equipe seguindo o modelo apresentado pelo documento oficial
28 da BNCC. A seguir:
29
1
2 Figura 1
3 1.2. A Área de Linguagens e suas Tecnologias no Documento Curricular para
4 Goiás – Etapa Ensino Médio
5
6 Conforme Nunes (1999, p.70), se considerarmos que a linguagem permite aos
7 humanos tornar a realidade acessível, comunicável, explicável, para também produzi-la,
8 não teria sentido a existência de uma área de códigos e linguagem, porque todas as áreas
9 do conhecimento seriam áreas de códigos e linguagem, por se constituírem um sistema
10 de representação. Entretanto, o autor considera que
11
12 [n]o campo escolar, onde parte do conhecimento dessas ciências é didatizado,
13 o que acontece é a transmissão das linguagens científicas, que fazem com que
14 os sujeitos da educação compreendam as explicações dos fenômenos
15 investigados. Não à toa, observam-se várias propostas curriculares que
16 apresentam como um possível eixo do trabalho pedagógico a linguagem
17 específica de cada área e/ou disciplina. (NUNES, 1999, p.72)
18
19 Essa citação justifica a existência de uma proposta de currículo por área de
20 conhecimento, porque embora tenhamos diversas epistemologias, os componentes
21 curriculares vinculam-se entre si por meio dos objetivos de aprendizagem e das
22 habilidades da área de conhecimento.
23 O Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio reproduz as
24 competências e habilidades essenciais que constam na BNCC, do Ensino Médio, e
25 acrescenta Objetivos de Aprendizagem estruturados pela Equipe de redatores/as da área
1 de Linguagens e suas Tecnologias (Ensino Médio), a partir de colaborações internas e
2 externas à Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC-GO). Os eixos
3 orientadores da estruturação, concepção e organização de todos os Objetivos de
4 Aprendizagem aqui apresentados foram construídos a partir das competências e
5 habilidades específicas que compõem a área de Linguagens e suas Tecnologias na Base
6 Nacional Comum Curricular (BNCC) referentes à Etapa do Ensino Médio.
7 Segue um exemplo de Objetivo de Aprendizagem, como disposto no Documento
8 Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio:
9
10
11 Figura 2
12
13 Observe na estrutura do OA, da figura 2, que a habilidade cognitiva é evidenciada
14 pelo verbo ENUMERAR, apresentado no início do período. Esse verbo será usado sempre
15 no infinitivo e terá uma complementação que orientará a ação a ser desenvolvida pelo/a
16 estudante. Entendemos, neste documento, que a junção do verbo com sua
17 complementação é a habilidade cognitiva a ser desenvolvida pelo/a estudante.
18 Ainda no OA da figura 2, percebe-se que a metodologia ou procedimento didático,
19 com o qual o/a professor/a poderá estruturar e organizar o percurso formativo da aula, é
20 evidenciado pelo verbo DISCRIMINANDO apresentado imediatamente após a
21 habilidade cognitiva. A conjugação desse verbo é no gerúndio e terá uma
22 complementação que orientará a ação a ser mediada pelo/a professor/a.
23 Finalmente, observe no OA apresentado que há um terceiro verbo, no caso
24 ORGANIZAR, cuja conjugação, também no infinitivo, determina a finalidade da
1 aprendizagem da habilidade cognitiva pelo/a estudante. Esse terceiro verbo, neste
2 documento, será prioritariamente precedido pela preposição “PARA”.
3
4 É válido informar que:
5 ✓ as habilidades cognitivas que compõem os OA foram definidas a
6 partir das habilidades sugeridas pela BNCC;
7 ✓ as metodologias ou procedimentos didáticos foram selecionados
8 com base, principalmente, nas competências específicas de Linguagens da BNCC
9 e;
10 ✓ as finalidades foram definidas com foco nos eixos cognitivos e nas
11 competências e habilidades da Matriz de Referência de Linguagens do Exame
12 Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009.
13 Todos os OA deste documento, assim como as habilidades específicas da BNCC,
14 terão um código de identificação com estrutura semelhante ao apresentado na figura 3, a
15 seguir:
16
17 Figura 3
18 O Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio, portanto, terá sua
19 estrutura organizada conforme a configuração apresentada na tabela 1 de forma que para
20 cada habilidade específica da BNCC serão apresentados um conjunto de Objetivos de
21 Aprendizagem que orientarão o trabalho do/a professor/a no desenvolvimento de sua
22 prática pedagógica.
23
Habilidade da BNCC Objetivos de Aprendizagem Objetos de conhecimento
(EM13LGG602) [...] (GO-EMLGG602A) – [...] • Objeto 1
• Objeto 2
(GO-EMLGG602B) - [...]
• Objeto 3
(GO-EMLGG602C) – [...] • Objeto 4
• Objeto 5 ou mais
1 Tabela 1
2
3 É válido destacar que os/as professores/as da área de Linguagens e suas
4 Tecnologias, desde que trabalhem o conjunto de OA, articulando-os para promover a
5 habilidade específica da BNCC, tem total autonomia para desenvolver tantas outras
6 habilidades cognitivas necessárias. Utilizando as metodologias e procedimentos didáticos
7 que entender como importantes no processo, assim como pode definir, planejar e
8 organizar novas finalidades para os conhecimentos, saberes e capacidades linguísticas
9 relacionadas ao objeto de conhecimento e ao tema trabalhado.
10 Portanto, o desenvolvimento das capacidades intelectuais, a partir dos vários
11 instrumentos, procedimentos e estratégias utilizadas pelo/a professor/a é uma ação
12 fundamental para a formação integral do sujeito. Dessa forma, o/a professor/a, ao refletir
13 sobre o processo ensino-aprendizagem, deve levar em consideração algumas ações entre
14 as quais podemos destacar:
15 ✓ Reconhecer o/a estudante como o protagonista de todo o processo.
16 ✓ Refletir sobre os estilos de aprendizagem de cada sujeito.
17 ✓ Retomar o percurso lógico – histórico de cada objeto de
18 conhecimento.
19 ✓ Promover a discussão dos conhecimentos linguísticos e de sua
20 aplicação no campo filosófico.
21 ✓ Garantir o direito de ampliação do vocabulário expressivo e
22 receptivo do/a estudante.
23 ✓ Respeitar e planejar os domínios afetivo e psicomotor em todo o
24 percurso formativo do/a estudante.
25 ✓ Fazer uso das metodologias ativas, do ensino híbrido e de
26 procedimentos didáticos que garantam a aprendizagem com foco na formação
27 integral do/a estudante.
28 ✓ Articular os conhecimentos relacionados à cultura local e juvenil
29 com os conhecimentos linguísticos escolares que compõem esse Documento
30 Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio do Estado de Goiás.
1 ✓ Compreender o perfil do/a estudante do século XXI (afinidades,
2 estilos cognitivos, dificuldades de aprendizagem etc.).
3 Portanto, é importante entender que a formação integral do/a estudante é o
4 objetivo central desse Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio. E que o/a
5 professor/a é parte fundamental no processo educativo e na concretização dessa etapa tão
6 singular para nossos/as jovens. Esse documento traz o que é entendido pela BNCC como
7 essencial na formação dos/as jovens brasileiros, ele é o ponto de chegada e garante os
8 conhecimentos essenciais a que todos os/as estudantes brasileiros/as têm direito. Os/as
9 professores/as do estado de Goiás poderão construir caminhos variados em busca do
10 alcance dos Objetivos de Aprendizagem da área de Linguagens e suas Tecnologias,
11 oportunizando, neste processo, o protagonismo juvenil e a formação para o século XXI.
12 O trabalho pedagógico a ser realizado com base nesse Documento Curricular para
13 Goiás – Etapa Ensino Médio, portanto, não será simplesmente focado em conteúdos e,
14 sim, no desenvolvimento de habilidades que serão trabalhadas por meio dos
15 conhecimentos, saberes e capacidades essenciais, relacionadas às Linguagens e suas
16 Tecnologias, que articulados aos objetos de conhecimento propostos, aqui ou pelos
17 próprios professores/as, possam possibilitar ao/à estudante ampliar, sistematizar e
18 consolidar suas aprendizagens iniciadas e desenvolvidas anteriormente, nos anos finais
19 do Ensino Fundamental.
20 Por isso, na Etapa Ensino Médio (EM), os objetivos da área de Linguagens e suas
21 Tecnologias são ampliar e consolidar tais conhecimentos nos componentes curriculares –
22 Arte, Educação Física, Língua Estrangeira e Língua Portuguesa –, bem como garantir
23 direitos linguísticos aos diferentes povos, comunidades e grupos sociais brasileiros. O
24 processo de aprendizagem nesta grande área está voltado para uma participação reflexiva
25 dos/as jovens nas diferentes práticas socioculturais que envolvem as linguagens verbais
26 (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), artísticas e corporais.
27 O Documento Curricular para Goiás (DC-GO) Etapa Ensino Fundamental, buscou
28 garantir aos/às estudantes a ampliação das práticas de linguagem e dos repertórios,
29 diversificando nos campos nos quais atuam. Além disso, procurou-se analisar as
30 manifestações artísticas, corporais e linguísticas para refletir como essas manifestações
31 constituem a vida social em diversas culturas, das locais às nacionais e internacionais.
32 Para tanto, os campos de atuação social priorizados nas duas etapas do Ensino
33 Fundamental são os seguintes:
34
CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL
Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo das práticas de estudo e pesquisa
Campo jornalístico-midiático
Campo da vida pública
Campo de atuação na vida pública
Campo das práticas de Campo das práticas de estudo e Campo das práticas de estudo e
estudo e pesquisa pesquisa pesquisa
1
Este quadro está disponível na BNCC (BRASIL, 2018, p. 84)
1 Quadro 2: Campos de atuação social, todas as etapas2
2
3 Conforme a BNCC (BRASIL, 2018), os campos de atuação do Ensino Médio são
4 definidos da seguinte forma:
5 1) VIDA PESSOAL - As práticas de linguagem privilegiadas estão relacionadas
6 com a ampliação do saber sobre si, sob a perspectiva das condições que cercam a vida
7 contemporânea e as questões juvenis no Brasil e no mundo. Possibilita, ainda, vivências
8 significativas de práticas colaborativas em situações de interação, com projetos e escolhas
9 pessoais dos/as jovens. Nessas vivências, os/as estudantes podem desenvolver o
10 protagonismo de modo contextualizado, ao compreender procedimentos de levantamento
11 de dados, uso, análise e divulgação de informações, em produções diversas e ao propor
12 ações e projetos de natureza variada;
13 2) ARTÍSTICO-LITERÁRIO - amplia-se o contato e a análise mais
14 fundamentada de manifestações artísticas e culturais. Diversas formas de produção e
15 gêneros vinculados à apreciação de obras artísticas e produções culturais (podcasts
16 literários, culturais, resenhas e vlogs) ou a possibilidades de apropriação do texto literário,
17 de produções cinematográficas e teatrais e de outras manifestações artísticas (paródias,
18 remidiações, estilizações, videominutos, fanfics).
19 3) PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA - destaque para os gêneros e as
20 habilidades que envolvem leitura/escuta e produção de textos de diferentes áreas do
21 conhecimento e para as habilidades e procedimentos relacionados ao estudo. As ações
22 mais comuns desse campo (análise, reflexão, síntese, problematização e pesquisa)
23 permitem um recorte da questão ou problema, a seleção de informações, a determinação
24 das condições de coleta/geração de dados, a realização de pesquisas de diferentes tipos e
25 formas variadas de uso e socialização dos resultados.
26 4) JORNALÍSTICO-MIDIÁTICO - envolve a compreensão de fatos e
27 circunstâncias relatados, a reflexão sobre a impossibilidade de neutralidade absoluta no
28 relato dos fatos, a adoção de procedimentos básicos de checagem de veracidade de uma
29 informação, a identificação de diferentes pontos de vista diante de questões polêmicas de
30 relevância social, a avaliação de argumentos utilizados e o posicionamento em relação a
31 eles de forma ética. Além disso, envolve a identificação e denúncia de discursos de ódio
32 que caracterizam desrespeito aos Direitos Humanos. Por fim, considera-se a produção de
2
Este quadro está disponível na BNCC (BRASIL, 2018, p. 501)
1 textos jornalísticos variados, com destaque aos seus contextos de produção e
2 características dos gêneros.
3 5) VIDA PÚBLICA - no Ensino Médio, ganham destaque as condições de
4 produção dos textos legais, sócio e historicamente situados e baseados nas experiências
5 humanas, elaborados com vistas à paz social. Nesse contexto, são colocadas em
6 evidência, a análise e produção coletiva de projetos de lei bem como a discussão sobre o
7 Estatuto da Juventude e seu cumprimento. Nesse campo de atuação, os/as jovens poderão
8 desenvolver habilidades vinculadas à análise de campanhas e programas políticos e de
9 políticas públicas e ao desenvolvimento de estratégias de acompanhamento do exercício
10 do mandato de governantes para analisar, discutir, elaborar e desenvolver propostas de
11 ação e projetos culturais e de intervenção social.
12 Em suma, o significado de cada uma dessas esferas sociais e as diferentes
13 habilidades e competências oportunizam ao/à estudante atuar com protagonismo em cada
14 campo social. É preciso compreender que, quando o/a jovem está inserido/a em um campo
15 de atuação, ele/a desempenha um papel específico na sociedade com habilidades
16 específicas, ou seja, nesta Etapa de escolarização, o/a estudante poderá desenvolver,
17 ampliar e consolidar habilidades que lhe permitem atuar conforme o campo social. Por
18 isso, em uma aula de Arte, de Educação Física ou das Línguas, é possível mobilizar
19 conhecimentos e habilidades que se interseccionam entre tais componentes, uma vez que
20 todos se apresentam nos cinco campos de atuação.
21 Em outras palavras, no momento de elaboração de um plano de aula, por exemplo,
22 os/as professores/as dessa área de conhecimento podem identificar quais objetivos de
23 aprendizagem3 estariam em um mesmo campo de atuação, oportunizando ao/à estudante
24 a mobilização e a articulação de conhecimentos de modo transdisciplinar. Se todos/as
25 os/as docentes da área de Linguagens e suas Tecnologias quiserem planejar aulas em
26 conjunto, de modo inter e/ou transdisciplinar4, desenvolvendo, por exemplo, habilidades
27 que fazem parte do campo de atuação “vida pessoal”, poderiam verificar no quadro de
3
Os objetivos de aprendizagem correspondem a uma estrutura que apresenta: O QUÊ (verbo no infinitivo)
+ COMO (sugestão metodológica para desenvolver o processo cognitivo) + PARA QUÊ (a expectativa de
aprendizagem). Para compreender melhor o conceito de objetivo de aprendizagem, pesquise os sete
processos cognitivos da Taxonomia de Bloom ou leia o tópico “Concepção de Escola/Aprendizagem”,
presente na parte inicial deste documento curricular.
4
A proposta interdisciplinar constitui-se a partir de uma associação de disciplinas, por meio de um projeto
ou de um objeto de conhecimento que lhes sejam comuns, porém, o processo de integração entre docentes
é facultativa. Na abordagem transdisciplinar há uma proposta integradora que atravessa as disciplinas e que
contempla uma unidade.
1 habilidades5 quais objetivos de aprendizagem de cada componente pertencem a esse
2 campo.
3 Além do campo de atuação social, há outro eixo organizador dessa grande área:
4 as práticas de linguagem. Para Pennycook (2010, p.12), prática de linguagem é “aquilo
5 que acontece através da linguagem” na qual são consideradas a localidade (leia -se
6 “campo de atuação”) e as implicações políticas em que elas ocorrem. Segundo Lucena
7 (2015, p.70), compreender as práticas de linguagem “em contextos escolares significa
8 entender as ações que são desenvolvidas repetidamente, porém não são uma perspectiva
9 técnica ou metodológica, mas sim, a partir do conhecimento desenvolvido nos contextos
10 específicos da vida cotidiana.” Diante do contexto plurilingue, em que a comunicação e
11 interação ocorrem em diferentes línguas (Libras, Indígenas, Espanhol, Inglês, Português
12 etc.), além de toda a diversidade que já é peculiar no estado e no país, é preciso refletir
13 sobre os seguintes questionamentos:
14 1) Como responder às questões relativas às várias línguas brasileiras faladas em
15 escolas públicas, zonas rurais ou urbanas, comunidades em que há LIBRAS-
16 comunicadores, aldeias indígenas, comunidades compostas por descendentes de
17 imigrantes ou às questões referentes à invisibilização de línguas não-oficiais diante da
18 língua oficial?
19 2) Como discutir as interações plurilíngues?
20 3) Como entender as práticas de linguagem, considerando histórias locais, diante
21 da realidade global?
22 Tais problematizações são nosso convite para pensarmos sobre as práticas de
23 linguagem em contextos escolares no mundo do século XXI. Contudo, o processo de
24 reflexão e atuação torna-se mais relevante que as respostas para tais perguntas, porque é
25 por meio do trajeto que se encontra a linha de chegada e se alcança o objetivo traçado.
26 Nesse documento curricular, toda habilidade pode apresentar uma ou mais
27 possibilidades de práticas de linguagem, isto é, situações em que o/a aprendiz faz
28 determinado uso da lingua(gem) na interação social. Para tanto, foram delineadas seis
29 práticas de linguagem:
30 1) Leitura/escuta - envolve a interação leitor/a /ouvinte/espectador/a com os textos
31 escritos, orais e multissemióticos (imagens estáticas [pintura, foto, ilustração, desenho,
5
Na última seção deste texto introdutório, há uma explicação mais detalhada sobre como foi estruturado
o quadro de competências e habilidades da área de Linguagens e suas Tecnologias.
1 infográfico etc.] ou o movimento [filmes, vídeos, dança] e o som [áudios e música] que
2 circulam tanto em meios impressos como digitais). É importante ressaltar que esse
3 processo interativo é dialógico e a recepção não é passiva, uma vez que as habilidades
4 operam de modo articulado, visando desenvolver um olhar global sobre os fatos, maior
5 autonomia e criticidade no/a estudante.
6 2) Produção (escrita e multissemiótica) - consiste na elaboração de diversos gêneros
7 discursivos, tendo em vista a interatividade e a autoria coletiva ou individual. As
8 habilidades de produção não podem ser desenvolvidas de maneira descontextualizada,
9 mas mediante situações efetivas de produção referentes a gêneros que circulam nos
10 diferentes campos da atividade humana.
11 3) Oralidade - ocorre em situações orais, com ou sem contato face a face. Exemplos:
12 declamação de poemas, peça teatral, playlist comentada de músicas, vlog de game,
13 podcasts, webconferência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle, seminário,
14 debate, programa de rádio, entrevista etc.
15 4) Análise linguística e semiótica - caracteriza-se pelo uso de estratégias
16 (meta)cognitivas de análise e avaliação consciente, realizadas durante os processos de
17 leitura e de produção de textos.
18 5) Práticas corporais - conforme a BNCC (BRASIL, 2018, p. 495), o conjunto de
19 práticas corporais (jogos e brincadeiras, ginásticas, esportes, danças, lutas e atividades
20 corporais de aventura) “apresenta especificidades de produção da linguagem corporal e
21 de valores e sentidos atribuídos às suas práticas. Essa diversidade de modos de vivenciar
22 e significar as práticas corporais é objeto de aprendizagem da área”.
23 6) Práticas artísticas - nas Artes visuais, Dança, Música e Teatro, as práticas artísticas
24 correspondem aos conhecimentos, processos e técnicas produzidos e acumulados ao
25 longo do tempo.
26 Tais práticas de linguagem são exploradas no Ensino Fundamental. Contudo, o
27 Ensino Médio visa consolidar e enfatizar habilidades relacionadas à compreensão, à
28 análise e à síntese dos efeitos de sentido para que o/a aprendiz possa posicionar-se de
29 maneira responsável em relação a temas e efeitos de sentido dos textos, apreciando
30 questões relativas à ética, à estética e à política de textos e de produções culturais e
31 artísticas.
32 A BNCC aponta também a necessidade de ensinar as especificidades de cada
33 prática de linguagem também nas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
1 (TDICs). Tais perspectivas serão abordadas nos próximos parágrafos desse texto
2 introdutório.
3
4
5
6
7
8 1.3. Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs)
9
10 As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) fazem parte do
11 universo dos/as jovens desde muito cedo e, por estarem em diversas esferas sociais e
12 culturais, constituem-se em nossa contemporaneidade importante ferramenta de
13 (re)conhecimento das práticas de linguagem, de compreensão dos elementos que
14 envolvem a aprendizagem nos campos científicos, culturais, laborais, pessoais e
15 coletivos. Além de contribuir no desenvolvimento de tais aspectos, no processo de
16 escolarização, as TDICs podem auxiliar no processo de engajamento e integração dos/as
17 estudantes para que possam atuar de maneira crítica em diversos campos da vida social e
18 cultural. Para se alcançar esta competência, é importante considerar que o processo pode
19 perpassar por três etapas: alfabetização, letramento e fluência digitais. Além de definir
20 cada umas das fases de desenvolvimento dessa competência, serão problematizadas
21 algumas concepções sociológicas que envolvem novas tecnologias, consumo,
22 capitalismo, o papel da escola e do/a professor/a neste contexto.
23 A primeira etapa se materializa pelo conhecer, compreender e fazer uso básico e
24 instrumental dos recursos digitais. Nesse sentido, é preciso considerar que professores/as
25 vão se deparar com estudantes nativos/as digitais. Logo, a docência de maneira alguma
26 pode ser vista apenas como transmissão de conhecimentos, mas como uma
27 mediação/tutoria nos exercícios realizados pelos/as estudantes e as discussões travadas
28 em sala de aula ou em ambientes on-line integrados às atividades escolares. Para Freitas
29 (2010, p. 348), a possibilidade de ler, conhecer e pesquisar “sobre os mais variados
30 assuntos navegando na internet confere ao/à estudante um novo perfil de estudante, que
31 exige também novo perfil de professor/a”. Portanto, torna-se parte inerente e necessária
32 de todo o processo porque, em seu papel de orientador/a e problematizador/a do
33 conhecimento, o/a professor/a também aprende com o/a estudante. Enquanto docente
34 crítico/a e reflexivo/a, o olhar sobre as novas tecnologias digitais deve extrapolar a esfera
35 escolar e considerar as práticas e hábitos dos/as jovens no dia a dia, de modo que é
36 necessário questionar-se: minhas estratégias para ensinar são semelhantes às estratégias
1 utilizadas por meus/minhas estudantes para aprenderem por meio das tecnologias
2 digitais?
3 No segundo momento, o letramento digital se caracteriza por entender os
4 processos de uso e de produção básica das TDICs, aplicando, avaliando e criando
5 conteúdos ou recursos tecnológicos. Essa concepção faz parte da política de letramento
6 múltiplo (ROJO, 2009) ou, conforme termo utilizado na BNCC - EM (2018, p. 484),
7 multiletramento. Rojo (2009) concebe letramento múltiplo como as inúmeras formas de
8 utilização da escrita e da leitura, nas diversas possibilidades de produção da cultura nas
9 quais os/as professores/as e os/as estudantes estão inseridos/as. A autora (2009, p.109)
10 acrescenta que este conceito é muito complexo porque “[...] a multiplicidade de práticas
11 de letramento que circulam em diferentes esferas da sociedade e a multiculturalidade, isto
12 é, o fato de que diferentes culturas locais vivem essas práticas de maneira diferente”. Na
13 BNCC/EM (2018, p. 487), multiletramento é definido como as “práticas de leitura e
14 produção de textos que são construídos a partir de diferentes linguagens ou semioses [...]”.
15 É importante considerar que a BNCC apresenta o letramento digital como múltiplo e
16 novo.
17 Ainda sobre o “letramento digital”, Freitas (2010) apresenta um aspecto crucial e
18 preocupante na formação dos/as professores/as e seus desdobramentos nas práticas
19 pedagógicas na sala de aula. A autora alerta que há um extremo desequilíbrio encontrado
20 nos cursos de formação docente, com excessivas aulas expositivas e a absoluta escassez
21 de aulas práticas, em todos os cursos. Em um contexto de formação insuficiente e pouco
22 investimento estrutural e tecnológico, como atender as demandas da nova sociedade da
23 informação? Como preparar professores/as para enfrentarem o letramento digital de
24 seus/suas futuros/as estudantes?
25 Contudo, mais do que responder estas perguntas, o papel do/a docente é fazer com
26 que o/a jovem percorra trilhas de construção do pensamento argumentativo e crítico sobre
27 o tema. Gerbasi (2014, p. 63 - 64) associa consumo, economia, novas tecnologias nas
28 mídias (internet e televisão) e capitalismo:
29
30 A volatilização e a voracidade da economia de consumo com seus lucros e
31 rendimentos direcionados à satisfação dos consumidores, são fatores que dão
32 o tom das regras do capitalismo. Nesse contexto, a propaganda, disseminada
33 por todos os meios de comunicação internet e televisão nos faz crer na
34 promessa de satisfação mediante consumo, mas que na verdade tem por base a
35 contínua insatisfação dos desejos. [...] Os padrões de consumo, todavia,
36 transcende a planificação e a existência da fabricação de mercadorias, indo
37 muito além delas: o cidadão/consumidor na sociedade líquida desvela maneiras
38 de consumo que se expande e se cristaliza nas dimensões do entretenimento;
1 filmes, serviços, e que, anteriormente situava-se apenas em bens de consumo.
2 Consumir volta-se, dessa forma, à sedução das imagens, das músicas e dos
3 programas de televisão e, ao mesmo tempo, na formação de uma massa de
4 consumidores acrítica.
5
6 Os gêneros digitais que serão apresentados no quadro de habilidades da
7 competência sete não podem ser explorados tendo em vista um fim em si mesmo, ou uma
8 concepção instrumental e utilitarista de ensino, pois é preciso considerar o contexto
9 socioeconômico e cultural no qual estamos inseridos/as. Termos como “unboxing”,
10 “advertising”, “advergame”, “nomofobia”, “podcasting”, entre outros, envolvem
11 tecnologias digitais de consumo material, ideológico e cultural. Por isso, é muito
12 importante que os gêneros digitais sejam abordados sob um olhar crítico, analisando seu
13 processo de sedução pelo conjunto de imagens e sons, e os comportamentos mais comuns
14 na atualidade (informar-se sobre algo antes de todos/as, registrar a informação e postá-la
15 instantaneamente). Tudo isso faz com que uma pessoa sinta, por exemplo, medo de ficar
16 distante do celular, ou de ficar incapacitado de usar o telefone por algum motivo, surgindo
17 um neologismo associado a esse sentimento, a nomofobia. Assim, não basta analisar o
18 Orkut6 ou Facebook, identificando seus elementos e funcionalidades, porque há uma
19 efemeridade significativa na abertura e encerramento de empresas e tecnologias e com o
20 tempo os resultados dos estudos se tornam obsoletos. Contudo, a efemeridade não
21 acontece quando se analisam os fenômenos das redes sociais na dimensão da
22 sociabilidade humana, uma vez que a sua essência permanece independentemente das
23 tecnologias que fazem parte de seu escopo.
24 Esta competência faz parte de toda a área de Linguagens e suas Tecnologias,
25 associando os componentes curriculares: Arte, Educação Física, as Línguas Estrangeiras
26 e Espanhol e Inglês, LIBRAS e Língua Portuguesa, bem como todas as várias
27 possibilidades de trabalho pedagógico com as outras áreas do conhecimento. Ela pode ser
28 desenvolvida de modo transdisciplinar. Assim, para Gerbasi (2014, p. 68), “o surgimento
29 da internet possibilita a convergência entre linguagens de áudio, do visual e da escrita,
30 entretanto difunde também a ideologia consumista, inerente às formas de acumulação do
31 capital; é só prestar atenção no marketing e na publicidade que se tem realizado nos sites
32 de relacionamento”.
33 Ao estudar as TDICs, há o pressuposto do consumo de imagens, vídeos,
34 identidades, valores e culturas. Logo, além de (re)conhecer os elementos e
6
Note que a rede social Orkut tornou-se obsoleta há alguns anos no país.
1 funcionalidades das tecnologias digitais, é preciso estudar sobre o fenômeno de criação
2 de uma massa consumidora, aspecto que corrobora a compreensão da singularidade
3 consumista na sociedade contemporânea. Tais estudos podem ser feitos em colaboração
4 com outras áreas de conhecimento. Esse olhar para os novos comportamentos sociais está
5 diretamente associado às TDICs, por isso o papel docente envolve desenvolver no grupo
6 discente práticas de observação, reflexão, análise e avaliação. Gerbasi (2014) destaca que
7 para diminuir custos muitas empresas têm concentrado esforços no aperfeiçoamento em
8 sites de compras, economizando grandes cifras, pois os gastos para gerenciar e hospedar
9 uma página na internet são menores do que para manter enormes espaços físicos. Neste
10 cenário, ingressam e, certamente permanecerão, as tecnologias digitais da informação e
11 comunicação.
12 Por fim, seguindo a sequência das etapas, a fluência digital permite incorporar de
13 modo natural a tecnologia aos processos de ensino e de aprendizagem. Conforme Almeida
14 (2005, p. 174),
15
16 [a] fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como prática
17 social, e não como simplesmente aprendizagem de um código ou tecnologia;
18 implica a atribuição de significados à informações provenientes de textos
19 construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos em um mesmo
20 plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação,
21 dominando as regras que regem a prática social da comunicação e
22 empregando-as na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção
23 e representação de conhecimentos.
24
25 Em outras palavras, uma vez reconhecidas e compreendidas (de modo crítico) as
26 funcionalidades dos elementos que compõem as TDICs, é possível oferecer ao/à
27 estudante caminhos para uma atuação crítica, nos quais os conhecimentos adquiridos
28 podem ser aplicados, avaliados e ressignificados. No processo de desenvolvimento desse
29 percurso, pode-se construir também uma formação mais crítica, reflexiva e cidadã,
30 aspecto proposto em outros documentos, tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais
31 (PCNs). Para além do incremento de técnicas, conforme Paula (2013, p.4), é na escola
32 que a reflexão sobre o uso das TDICs deve ultrapassar os processos de conhecimento,
33 compreensão e aplicação das ferramentas tecnológicas. Nesse processo cognitivo é papel
34 da escola discutir “ética na sociedade da informação, a capacidade de adaptação às
35 mudanças constantes, bem como de tomada de consciência do presente e de integração
36 cada vez maior da polissemia cultural mundial”.
37 Na “sociedade da informação”, as TDICs se tornam um recurso fundamental no
38 acesso às fontes e referenciais históricos, culturais, políticos e econômicos, aproximando
1 o/a jovem do mundo. Não obstante, vale ressaltar que esse benefício confere ao/à
2 estudante o uso da capacidade crítica e reflexiva para interpretar, analisar e avaliar o
3 contexto e as particularidades das narrativas apresentadas, bem como a capacidade de
4 articular e argumentar sobre as diversas perspectivas que envolvem os fatos. Para utilizar
5 as TDICs, é essencial repensar as estratégias de ensino, tendo em vista que não adiantaria
6 introduzir tais tecnologias sem planejamento, sem conhecer as vantagens e limitações que
7 essas ferramentas podem oferecer. Logo, segundo Garcia (2002, p. 20) a inserção de uma
8 nova tecnologia [digital] “deve sempre resultar de um processo de reflexão sobre seu
9 significado, seu impacto e seus efeitos, pois somente incorporar novos meios, ferramentas
10 e instrumentos nas escolas não assegura inovação pedagógica”.
11 Arruda (2013, p. 238) afirma que a escola é o “lugar da crítica, do posicionamento,
12 da busca pela compreensão dos significados e significantes destas tecnologias. É onde se
13 busca compreender os discursos, as estratégias de produção, as maneiras como as
14 tecnologias são apreendidas e como seus discursos são incorporados (ou não) pelas nossas
15 ações”. Portanto, o desafio da escola é pensar em usos e apropriações das tecnologias, de
16 forma que se ultrapasse a visão mercantil positiva, se inscrevam as contradições e
17 complexidades na formação escolar para que os/as estudantes se tornem navegadores/as
18 críticos/as no novo panorama do letramento em tempos digitais. Nesta conjuntura,
19 entende-se que é preciso desenvolver habilidades de aprendizagem que congreguem com
20 esta meta.
21
22 2. ARTE
23
24 2.1 O contexto da Arte no Ensino Médio.
25
26 Na década de 1970, num momento de reformas políticas e educacionais no campo
27 da educação formal e, consequentemente, daquilo que veio se desenvolvendo e hoje pode
28 ser compreendido como Ensino Médio, dada a reformulação da Lei de Diretrizes e Bases
29 da Educação Nacional (LDBEN) nº5692/71, o ensino de Arte foi legitimado com o nome
30 de Educação Artística, pelo qual se redirecionava para uma prática polivalente em que
31 um/a mesmo/a professor/a lecionava artes da cena7, artes visuais e música. Assim, a Arte
32 vem se fazendo presente no cotidiano das salas de aulas do país, porém ainda como
33 componente curricular e/ou vinculada as outras disciplinas.
7
O termo Artes Cênicas, compreenderia Dança e Teatro.
1 A partir dos anos de 1980, em decorrência das mobilizações dos/as arte-
2 educadores/as no Brasil, houve certo fortalecimento do ensino de Arte e a parte conceitual
3 e epistemológica, advinda de debates, congressos, seminários e pesquisas no meio
4 acadêmico-científico, apontou que uma concepção de ensino polivalente se fazia
5 incipiente para o ensino desse componente curricular. A reformulação da LDB n° 9394/96
6 muda a nomenclatura: Educação Artística para Arte, direcionando para as especificidades
7 das manifestações artísticas em artes visuais, dança, música e teatro. Estabelece ainda
8 que o ensino de Arte deveria ser ministrado em todos os níveis da educação básica,
9 ficando a cargo das redes de ensino sua estrutura, organização e funcionamento.
10 Atualmente a Arte é incluída nos Parâmetros Nacionais Curriculares e Diretrizes
11 Nacionais Curriculares para o Ensino Médio (PCNEM), inserida na área de Linguagens
12 e suas Tecnologias da Base Nacional Comum Curricular.
13 Conhecer as linguagens verbal, visual, sonora e corporal e suas hibridações nos
14 diferentes grupos sociais, bem como os meios e os contextos que lhe conferem
15 significados, torna possível a formação de competências para que estudantes possam atuar
16 como cidadãos/ãs sensíveis, criativos/as e investigativos/as. Nesse sentido, seria
17 importante garantir que cada linguagem artística fosse trabalhada separadamente por
18 professores/as especialistas, assim como garantir também a presença em todos os
19 semestres ou anos do Ensino Médio.
20 Em sintonia com as concepções dos PCNEM, a definição de obra de arte amplia-
21 se para artefatos, manifestações e ou produtos culturais. Estes termos abrangem melhor o
22 campo de estudo da área, pois incluem todas as produções artísticas já convencionais e as
23 manifestações culturais na perspectiva da cultura visual. Segundo Martins,
24
25 a ausência de um olhar crítico e sem sentido de responsabilidade, pode deixar
26 as pessoas vulneráveis a manipulação da crescente e inesgotável diversidade
27 de imagens (músicas, representações cênicas) – de arte, publicidade, ficção e
28 informação – que, de muitas maneiras nos interpelam, invadem e sitiam nosso
29 cotidiano. (BRASIL, 2008, p.24).
30
31 Desse modo, é importante colocar os/as estudantes em contato com as diversas
32 linguagens (visuais, gestuais e sonoras), a fim de refletirem sobre seus contextos e
33 cotidianos, para que, na interação com os artefatos culturais, estes/as estudantes
34 aprendam, na relação entre pensamento, sentimento e conhecimentos artísticos
35 conceituais e estéticos, sobre si mesmos, o outro e o mundo. A educação por meio da arte
36 propõe aprendizagens que dialogam com materiais, pensamento e sentimento
1 interligados, que permite que educação e estética se entrecruzem, promovendo diferentes
2 configurações expressivas materializadas e refletidas em artes visuais, dança, música e
3 teatro.
8 O Ensino Médio aponta para a importância da formação geral básica que garanta
9 as aprendizagens essenciais definidas na BNCC/EM. Para tanto, a Arte contemplará a
10 integração e articulação das diferentes áreas do conhecimento, estudos e práticas
11 artísticas, especialmente em suas expressões regionais, desenvolvendo as linguagens das
12 Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
13 Os fundamentos pedagógicos da BNCC direcionam o foco para o
14 desenvolvimento de competências. Nesse sentido, o conceito de competência seguido
15 pela normativa, marca historicamente as discussões pedagógicas. Nas últimas décadas,
16 esse conceito de competência tem se mantido e orientado os diversos estados e
17 municípios. Assim como aponta que,
18
19 ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem
20 estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da
21 indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição
22 de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem
23 “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades,
24 atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do
25 pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das
26 competências oferece referências para o fortalecimento de ações que
27 assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. (BRASIL, 2018,
28 p.13).
29
30 Nesse sentido, os/as estudantes, como centralidade da aprendizagem, e a Arte
31 como mediadora entre os sujeitos e a cultura, são elementos essenciais dentro do enfoque
32 das competências, pois se constituem mutuamente. A cultura situa os sujeitos no tempo e
33 no espaço, abrindo novas possibilidades de apropriação, produção ou construção de
34 conhecimento, vinculando os saberes dos/as estudantes aos conhecimentos
35 historicamente produzidos. O ensino de Arte reforça e amplia os lugares dos sujeitos no
36 mundo, ao reconhecer culturas para se identificarem ou se reconhecerem nelas. Nesse
37 sentido,
1
2 [a] Arte contribui para o desenvolvimento da autonomia criativa e expressiva
3 dos estudantes, por meio da conexão entre racionalidade, sensibilidade,
4 intuição e ludicidade. Ela é, também, propulsora da ampliação do
5 conhecimento do sujeito relacionado a si, ao outro e ao mundo. É na
6 aprendizagem, na pesquisa e no fazer artístico que as percepções e
7 compreensões do mundo se ampliam no âmbito da sensibilidade e se
8 interconectam, em uma perspectiva poética em relação à vida, que permite aos
9 sujeitos estar abertos às percepções e experiências, mediante a capacidade de
10 imaginar e ressignificar os cotidianos e rotinas. (BRASIL, 2018, p.474).
11
12 As representações sobre as artes podem ser construídas dentro e fora da escola.
13 Desse modo, um/a estudante do ensino médio pode cursar, participar, integrar diferentes
14 grupos artísticos, visitar museus, interagir em redes sociais, apreciar apresentações
15 cênicas na escola, ver filmes na TV ou no cinema. Contudo, essas aprendizagens ficam
16 quase sempre dispersas ou fragmentadas, o objetivo é que elas sejam contextualizadas
17 com os conhecimentos trabalhados. As aprendizagens devem ser sistematizadas,
18 aprofundadas e compreendidas criticamente, para que os/as estudantes possam ampliar e
19 incorporar suas experiências em arte e seus projetos futuros.
20 As competências serão desenvolvidas pelos/as estudantes, pois, ao contextualizar,
21 produzir e fruir, entendida, compreendendo criticamente as produções simbólicas, eles/as
22 estarão aptos/as a mobilizar recursos cognitivos e dialogar com os diferentes artefatos e
23 manifestações culturais, educando os sentidos, produzindo os significados e
24 influenciando as formas de ver, perceber o mundo. Em conformidade com o Ensino
25 Médio, estas ações serão desenvolvidas
26
27 [...] de modo sensível-cognitivo e predominantemente, as competências
28 arroladas neste texto: realizar produções artísticas e compreendê-los: apreciar
29 produtos de arte e compreendê-los; analisar manifestações artísticas,
30 conhecendo-as e compreendo-as em sua diversidade histórico-cultural.
31 (BRASIL, 2000, p.51).
32
33 O documento da BNCC/EM esclarece e traz as ações de compreender
34 criticamente, contextualizar e produzir no documento:
35
36 [a] definição das competências e habilidades para o Ensino Médio articulam-
37 se às aprendizagens essenciais estabelecidas para o Ensino Médio, com o
38 objetivo de consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos
39 estudantes, atendendo às finalidades dessa etapa e contribuindo para que cada
40 um deles possa construir e realizar seus projetos de vida , em consonância com
41 os princípios da justiça, da ética e da cidadania. (BRASIL, 2018, p.470).
42
43 A perspectiva do ensino por competências não implica focar as aprendizagens
44 dos/as estudantes apenas em ações utilitárias para atuarem no mercado de trabalho, mas
45 nas dimensões de representação e comunicação, investigação e compreensão e
1 contextualização sociocultural, debatidas nos PCNEM como conjuntos de competências
2 enfatizando a humanização dos indivíduos como cidadãos “[...] inteligentes, sensíveis,
3 estéticos, reflexivos, criativos, e responsáveis” (2000, p.50). Nesse sentido, a Arte
4 ensina, integra ideias, sentimentos, imaginação e criação. As artes potencializam as
5 reflexões acerca do contemporâneo, falando e questionando sobre as identidades, a
6 posição dos sujeitos, modos das interações sociais sabendo-se que podem tanto distinguir
7 quanto excluir indivíduos e agrupamentos.
8 Esse documento enfatiza as experiências e as manifestações culturais de diversos
9 grupos e segmentos sociais minoritários, suscitando discussões, reflexões e interpretações
10 críticas em torno do universo feminino, homossexual, afro-brasileiro, indígena, do
11 trabalhador, do jovem, das pessoas com necessidades especiais. Também supera as
12 aprendizagens para além do universo branco e europeu, que pela tradição e hegemonia
13 dominaram os currículos escolares especialmente nos estudos das Artes.
14 A Arte, enquanto componente curricular da área de Linguagens e suas
15 Tecnologias tem por responsabilidade oferecer oportunidades de aprimoramento e
16 acréscimo das linguagens artísticas, oportunizando aos/às estudantes desenvolverem com
17 autonomia e criatividade suas habilidades e suas competências.
18 A Base Nacional do Ensino Médio e o componente curricular Arte têm por
19 finalidade proporcionar ao/às estudante diversas formas de manifestações artísticas, os
20 sons, os gestos e o movimento). Desse modo, espera-se que o/a estudante do ensino médio
21 possa aliar elementos do racional ao sensível e da intuição ao lúdico, de forma que ele/a
22 conceba tais conhecimentos conectando a vida, às experiências e possam expressá-los
23 ressignificando seu cotidiano.
24 Desse modo, a Arte direciona para ações em que os/as estudantes sejam
25 protagonistas de seus processos de construção de conhecimentos. Tais processos dizem
26 respeito à pesquisa teórica de processos artísticos construídos a partir de suas experiências
27 culturais, sociais e econômicas, permitindo o cruzamento entre esses conceitos, no intuito
28 de se reconhecerem e legitimarem tais manifestações artísticas e culturais a que
29 pertencem.
30
8
Quando estiver trabalhando essa categoria, seria importante a inclusão de um esporte de rua muito
praticado em nosso estado, o bete, que possui princípios semelhantes aos esportes profissionais citados
acima, o uso de um taco ou um pedaço de madeira e uma bola (geralmente bola de tênis ou borracha), além
de um litro de óleo como base para ser protegida.
1 jogadores/as possuem uma bola ou outro tipo de objeto em mãos, utilizando de passes
2 para avançar para o campo adversário.
3 Essa é uma possibilidade para que o/a estudante possa vivenciar o maior número
4 de práticas corporais possíveis durante a etapa Ensino Médio e sigam, como dito
5 anteriormente a conexão entre as etapas de ensino. Ainda é importante observar que,
6 dependendo da realidade de cada unidade escolar, é possível que o/a professor/a aumente
7 as oportunidades de práticas corporais, já que existem unidades que possuem piscinas,
8 podendo ser adicionada a prática de esportes aquáticos, que não foram citados acima.
9 Nessa etapa do ensino, os/as estudantes poderão, além de fortalecer sua
10 autonomia, criar posicionamento crítico perante discursos sobre o seu corpo e a cultura
11 corporal, que permeiam vários campos da vida, levando esses conhecimentos para além
12 dos muros escolares.
13
14
15 4. LÍNGUAS ESTRANGEIRAS/ADICIONAIS (ESPANHOL E INGLÊS):
16 CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA
17
18
19 4.1 Por que aprender língua(s) estrangeira(s)/adicional(is)?
20
21 Inicialmente é essencial realizar um debate sobre os muitos questionamentos que
22 surgem no âmbito educacional a respeito da aprendizagem de um ou mais idiomas. Por
23 que apresentar uma pluralidade de ofertas de línguas estrangeiras/adicionais ao/à
24 estudante? A partir de uma rápida e inicial pesquisa sobre essa prerrogativa, encontram-
25 se diversos estudos sobre os benefícios cognitivos, profissionais e humanos de se
26 aprender duas ou mais línguas estrangeiras/adicionais.
27 Quanto mais línguas o/a jovem aprende, mais fácil torna-se a aprendizagem de
28 um novo idioma. Isso ocorre porque a área do cérebro em que se desenvolve esse tipo de
29 lógica, o processo de aprendizado e até mesmo a linguagem matemática, é a mesma para
30 todos os idiomas. Muitas línguas que têm a mesma origem (como é o caso do espanhol e
31 do português, que provêm do Latim) possuem palavras parecidas e, embora não tenham
32 o mesmo significado, levam o cérebro a fazer conexões entre os códigos linguísticos e a
33 relacionar as gramáticas, melhorando sua capacidade de compreensão e expressão em
34 todas as línguas que o/a jovem domina.
35 Além disso, o aprendizado de novos idiomas ativa neurônios e exercita a memória,
36 tornando a pessoa capaz de processar as informações de diferentes maneiras. Estudos
1 revelam que a aprendizagem de idiomas aprimora também o foco, tendo em vista que é
2 preciso ter muita atenção na hora de escrever, ler, ouvir e elaborar enunciados em língua
3 estrangeira/adicional. Em suma, além dos aspectos linguísticos e culturais, as vantagens
4 de se estudar idiomas envolvem o desenvolvimento da memória, da prática de tomada de
5 decisão com mais rapidez e ainda ajudam a retardar algumas doenças, como o Alzheimer.
6 Conforme Humberto Abdo (2016), da Revista Galileu,
7
8 [v]ários estudos9 sobre o assunto foram conduzidos e os resultados
9 demonstram que, para adultos que só falam uma língua, a idade média para os
10 primeiros sinais de demência começarem a se manifestar é 71,4. Entre adultos
11 que falam duas ou mais línguas, os sintomas só começam aos 75,5. As
12 pesquisas também consideraram fatores como escolaridade, nível de renda,
13 sexo e saúde física, mas esses aspectos não alteraram os resultados.
14
15 Por outro lado, saber se comunicar em várias línguas oportuniza a inserção do/a
16 jovem em diversos campos de trabalho: intercâmbios, especializações e até mesmo
17 crescimento no local de trabalho. Isso significa que conhecer um número variado de
18 línguas pode ser a porta de entrada para novos contratos, novas parcerias profissionais e
19 novos/as clientes. É cada mais vez necessária a comunicação com instituições
20 internacionais. Por isso, estabelecer contatos e vínculos pode ser primordial para colocar-
21 se em posição de destaque no campo profissional, representando uma empresa no
22 exterior, ampliando possibilidades de pesquisa nos mais variados assuntos, repensando
23 soluções inovadoras para o setor laboral e acelerando seu processo de desenvolvimento.
24 Neste aspecto, é importante destacar que a língua espanhola, além de ser a segunda
25 mais falada em número de pessoas, ainda é fundamental para o continente sul-americano,
26 uma vez que esse idioma é oficial em quase todo o território continental; apenas Brasil,
27 Guianas (Francesa e Inglesa) e Suriname não têm o espanhol como língua oficial. E a
28 língua inglesa é o idioma mais disseminado ao redor do mundo, pois, como vivemos em
29 uma sociedade cada vez mais globalizada e conectada, aprender inglês e comunicar-se
30 nesta língua se torna para o/a aprendiz um diferencial em sua vida.
31 Diariamente, convivemos com o inglês, desde a escolha de um jeans, idas ao
32 shopping center, ao pet shop, a uma lan house ou a um show; pedir um hamburger e
33 milk shake no restaurante fast food, quem sabe comer algo mais light, pois muita gente
9
Um dos estudos mencionados sobre o assunto é o artigo “Bilingualism delays age at onset of dementia,
independent of education and immigration status” [Bilinguismo retarda a idade inicial da demência,
independente da educação e do status da imigração] que está disponível em:
<https://n.neurology.org/content/81/22/1938> É possivel encontrar a primeira publicação do artigo
completo no link: <DOI: https://doi.org/10.1212/01.wnl.0000436620.33155.a4>, publicado no dia 06 de
novembro de 2013. Acesso realizado: 30 mai. 2019.
1 agora prefere ser fitness ou até mesmo acompanhar a decisão do VAR (sigla em inglês
2 para video assistant referee) naquela partida de football que a gente tanto gosta10.
3 Neste pequeno trecho nota-se o quanto as palavras nesse idioma estão
4 incorporadas ao vocabulário da língua portuguesa falada no Brasil. Por ser uma língua
5 internacional, o inglês está presente em vários setores de nossa vida: nos estudos, uma
6 vez que grande parte das faculdades exige ao menos o inglês em nível básico, para que
7 o/a estudante a faça sua admissão em um mestrado ou doutorado; nas viagens, pois com
8 a globalização muitos/as brasileiros/as viajam para o exterior e muitos /as estrangeiros/as
9 visitam o nosso país e o nosso estado, portanto, o inglês se torna parte desta interação; e
10 no mundo dos negócios, onde este idioma se torna um diferencial no currículo de um/a
11 candidato/a a uma vaga de emprego ou estágio.
12 A partir de tais ilustrações, inicia-se o processo de reflexão sobre a importância
13 do estudo sistemático das línguas espanhola e inglesa nas escolas, por meio do qual o/a
14 estudante pode conhecer, compreender e atuar enquanto sujeito crítico e reflexivo, seja
15 na esfera virtual ou em contatos presenciais. Espanhol e Inglês podem ser parceiros na
16 etapa de escolarização do/a jovem e abrir possibilidades de formação integral do/a
17 estudante, premissa proposta na Base Nacional Comum Curricular etapa Ensino Médio
18 (BNCC/EM) e essencial nas novas conjunturas educacionais do estado.
19 Outrossim, a escolha do termo “adicional” se justifica “pela ênfase no acréscimo
20 que a disciplina traz a quem se ocupa dela, em adição às outras línguas que o/a educando/a
21 já tenha em seu repertório, particularmente a língua portuguesa.” (SCHLATTER;
22 GARCEZ, 2009, p.127). As propostas apresentadas variam numa escala de
23 distanciamento, incluindo termos como: língua estrangeira, língua internacional, língua
24 franca, segunda língua, e até língua do vizinho. A cada termo era atribuído um conceito
25 diferente. Se a língua estudada não é falada na comunidade em que mora o/a estudante,
26 temos a situação de uma língua estrangeira. Se a língua estudada é falada na comunidade
27 em que mora o/a estudante, seria então definida como segunda língua. Assim, todos/as já
28 possuem pelo menos uma língua, seja o português, uma língua indígena, de pais
29 imigrantes, ou a de sinais. Desse modo, a língua estudada “na escola pode não ser uma
30 segunda língua ou uma língua estrangeira, mas será, mais adequadamente, uma língua
31 que podemos chamar de adicional” (LEFFA; IRALA, 2014, p. 32).
10
É importante ressaltar que tais comportamentos se associam a aspectos do consumo e do capitalismo,
temáticas que serão propostas de problematização nos quadro de habilidades das competências quatro,
[línguas estrangeiras/adicionais] e sete [Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs)].
1 Conforme Leffa e Irala (2014, p.33), “a língua adicional é construída através da(s)
2 língua(s) que o/a estudante já conhece. O sistema, incorporando principalmente o léxico
3 e a sintaxe, é construído sobre a língua já conhecida, às vezes estabelecendo contrastes
4 como, por exemplo, a ênfase nos heterossemânticos no ensino do espanhol, ou o uso da
5 língua materna para introduzir a língua inglesa.” Pode ser considerada também língua
6 adicional: a “língua do trabalho” (receber hóspedes em um hotel, traduzir manuais,
7 atender os clientes em uma loja), ou do “estudo” (ler textos, preparar abstracts, pesquisar
8 na internet) ou do “lazer” (cantar as músicas preferidas, jogar, ler). Neste sentido, o estudo
9 sistematizado de uma língua materna caracteriza-se como aprendizagem de língua
10 adicional, pois no período de escolarização o/a estudante entre em contato com
11 conhecimentos que não competem entre si, mas que se complementam: as variedades
12 linguísticas, o uso dos gêneros textuais, a presença da norma culta, o desenvolvimento e
13 busca pelo “domínio” da escrita em dicotomia com a expressão oral. Quando se fala em
14 língua adicional, defende-se a ideia de que sua aprendizagem é um direito individual do/a
15 aprendiz com benefícios para a coletividade. Logo, “o domínio de outra/s língua/s deixou
16 de ser um luxo, concedido a poucos/as privilegiados/as com oportunidade de viajar para
17 o exterior, para se tornar um direito de todos e uma prioridade nacional” (LEFFA;
18 IRALA, 2014, p. 35).
19 A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) , reconhecida como língua oficial do
20 Brasil11, assume o papel importante nesta perspectiva, uma vez que ela pode contribuir
21 no processo educacional formativo de estudantes ouvintes e não ouvintes. Trata-se de um
22 processo construtivo, equitativo e reflexivo de aprendizagem, no qual são contempladas
23 as diferenças e estas são vistas como enriquecedoras na educação linguística. Além disso,
24 torna-se um convite para refletir sobre o que são essas línguas, quem são seus/suas
25 falantes e para quem elas servem.
26 Ao refletir a aprendizagem das línguas espanhola e inglesa, os questionamentos
27 mais frequentes são: é possível aprender uma língua adicional na escola? E por que
28 aprendê-la? Elucidar tais perguntas envolve uma sensibilização sobre o papel da escola
29 enquanto instituição que deve promover reflexão sobre o uso de línguas adicionais na
30 vida do/a estudante. Neste cenário, a escola faz um movimento dialético onde o/a
11
Conforme a Lei 10.436/2002, “entende-se como Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical
própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de
pessoas surdas do Brasil”.
1 estudante é interpelado/a com novas perguntas que ele/a deve se fazer durante o processo
2 de ensino e aprendizagem em sala de aula: quem sou eu neste mundo? Quais são os limites
3 do meu mundo? Quais são as minhas comunidades de atuação? Para que serve essa
4 língua? E o que ela tem a ver comigo?
5 Ao refleti-las, durante as aulas, ele/ela perpassa por uma educação linguística mais
6 empática, crítica e cidadã, reconhecendo-se, participando e dando novos contornos à
7 própria realidade. Para Schlatter e Garcez (2009, p.134) “[a] sala de aula de línguas
8 adicionais é um bom lugar para descobrir quem se é, porque se está necessariamente
9 encontrando um ‘outro’ nessa língua ‘outra’. Nos diversos cruzamentos culturais que o
10 cidadão plenamente participante do mundo contemporâneo precisa fazer, vão variar os
11 outros, e vai ser impossível conhecê-los a todos. A única constante é o próprio eu, que já
12 é diverso o bastante.”
13
14 4.2 Por que aprender língua espanhola?
15
16 A presença da língua espanhola no contexto escolar se justifica por razões de
17 ordem histórica, sociocultural, política, econômica e profissional. É importante
18 considerar que este idioma é oficial em vinte e dois países, está presente nos cinco
19 continentes e é a segunda língua mais falada no mundo, em número de pessoas, depois
20 do mandarim (chinês), tornando-se também a segunda língua mais usada na comunicação
21 mundial, depois do inglês. O Espanhol é idioma oficial na Organização das Nações
22 Unidas (ONU), no Mercado comum do sul (Mercosul), na União das Nações Sul-
23 Americanas (Unasul) e na União Europeia (UE) e é a segunda língua mais falada nos
24 Estados Unidos. Em âmbito nacional, o Brasil faz fronteira com sete países
25 hispanofalantes. Os contextos geográfico e histórico contribuíram para que os países sul-
26 americanos compartilhassem, em certa medida, elementos culturais e identitários, tendo
27 em vista que o território era habitado originalmente por povos indígenas, foi colonizado
28 por europeus e, posteriormente, povoado, por africanos que foram escravizados.
29 No período da colonização europeia, os portugueses dominaram o território
30 brasileiro. Contudo, nos outros países da América do Sul o domínio foi espanhol. Logo,
31 o Brasil é o único país de colonização ibérica da América do Sul que não tem o espanhol
32 como idioma oficial. Neste contexto, o fato de Brasil e as nações fronteiriças terem
33 línguas diferentes, muitas vezes, compromete a integração sociocultural, política e
34 econômica destes países. Isso se evidencia quando se nota, por meio de pesquisas, que
35 brasileiros/as não se sentem latino-americanos/as (LESSA, 2004; ZOLIN-VESZ, 2013;
1 REIS, 2014). Neste aspecto, é preciso ressaltar que na BNCC/EM propõe-se a abordagem
2 de habilidades por área de conhecimento12, realizando uma integração entre os objetos de
3 conhecimento para que o/a estudante reconheça os fenômenos sociais de modo global.
4 Assim, por tudo que acaba de ser ilustrado, ao aprender espanhol, o/a jovem pode ter
5 acesso aos conhecimentos de história, geografia, política, sociologia, português (bem
6 como perceber a existência das inúmeras línguas indígenas faladas na América) e outros
7 componentes curriculares que dialogam com as possibilidades de debates levantados
8 durante as aulas. Esta perspectiva de ensino por áreas de conhecimento, com a proposta
9 de ofertas de itinerários formativos e Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) de
10 modo inter e transdisciplinar é bastante defendida pela BNCC/EM.
11 Além disso, do ponto de vista econômico e profissional, o espanhol pode
12 contribuir para a inserção de Goiás no cenário internacional. O estado tem posição
13 geográfica estratégica, pois está localizado na região Centro-Oeste, com uma estrutura
14 essencial para a logística de importação e exportação de produtos: as Ferrovias Norte-Sul
15 e Integração Centro-Oeste, o Porto de São Simão, a Plataforma Logística Multimodal de
16 Goiás e o Porto Seco de Anápolis. Goiânia está a 209 km da capital do país, Brasília, onde
17 estão concentradas as embaixadas de países falantes de espanhol, permitindo interações
18 socioculturais e relações comerciais com hispano-falantes. Segundo dados do governo do
19 estado13, nos últimos anos, Argentina, Colômbia e Espanhola figuraram entre os dez
20 principais países que estabeleceram relações de importação e/ou exportação de produtos
21 goianos. Portanto, a oferta do ensino de espanhol na educação básica pode ser uma
22 estratégia importante para fomentar o desenvolvimento profissional dos/as estudantes e
23 econômico do estado.
24 Em suma, o processo de inserção em uma nova cultura, materializado no estudo
25 sistematizado de espanhol, permite ao/à estudante compreender atitudes e
26 comportamentos de pessoas diferentes, asseguram diversas formas de ver o mundo sob
27 novas perspectivas, reposicionando conceitos e revitalizando determinadas visões e
28 crenças sobre a língua adicional, seus/suas falantes e suas culturas. Consequentemente,
29 garante oportunidades de acesso mercado de trabalho, tendo em vista sua qualificação
30 diferenciada, ou seja, considerando a obrigatoriedade do ensino de inglês, há mais
12
Vide a parte introdutória [geral] deste documento curricular.
13
Dados disponíveis em: http://www.sed.go.gov.br/comercio-exterior/balanca-comercial.htm.l Acesso
realizado em: 01 set 2019.
1 chances e é mais comum um/a estudante de espanhol sair do bilinguismo e tornar-se
2 poliglota.
3 Tais práticas aproximam e incentivam cada vez mais atos de solidariedade ao
4 redor do mundo, desenvolvem uma formação mais humana e integral, e paulatinamente,
5 neste caso, pode se iniciar a construção de uma identidade latino-americana. Conforme
6 perspectivas apresentadas nos Parâmetros Curriculares (PCNs) e reiteradas na Base
7 Nacional BNCC/EM, é preciso garantir ao/à estudante uma formação crítica, cidadã e
8 reflexiva, bem como contribuir para o seu desenvolvimento cultural e identitário,
9 ampliando suas formas de engajamento social. Na aprendizagem da língua espanhola, tais
10 premissas formativas emergem no processo de experienciação das práticas comunicativas
11 e sociais, realizadas em sala de aula.
12
13 4.3 Por que Aprender Língua Inglesa?
14
15 O processo de ensino e aprendizagem de Língua Inglesa e o estudo com o qual
16 elaboramos este documento obedece a uma gradação estabelecida por meio da
17 Taxonomia de Bloom14, em que percorremos os sete processos cognitivos, através da
18 estrutura “o quê, como e para quê”, consolidando-se assim o Objetivo de
19 Aprendizagem/habilidade que o/a estudante desta etapa da Educação Básica deve
20 alcançar ao longo do Ensino Médio. O Documento Curricular para Goiás (DC-GO) Etapa
21 Ensino Fundamental, descreve as Habilidades e os Objetos de Conhecimento dentro dos
22 níveis Básico e Operacional (conhecer, compreender, aplicar e analisar), enquanto que
23 neste currículo a etapa do Ensino Médio visa ampliar tais estudos, alcançando o nível
24 Global de desenvolvimento das habilidades. Com efeito “sintetizar”, “avaliar” e “criar”
25 se fazem presentes em grande parte das propostas curriculares para a LI.
26 É notável também que o EF inicia o estudo das linguagens na perspectiva da
27 leitura e análise dos textos e do reconhecimento do vocabulário em LI. O estudo proposto
28 neste documento visa ampliar a análise direcionando o nosso olhar para o enunciado, para
29 os discursos, para o repertório de gêneros discursivos, sejam eles digitais ou não. Logo,
30 o estudo da LI é essencial para a inserção do/a nosso/a estudante/a em um mundo
31 modernizado, interligado, interativo e interdisciplinar. Vejamos algumas vantagens,
32 agora:
14
Vide texto introdutório deste documento.
1 ● O inglês abre novas e boas oportunidades na carreira. Com
2 o mercado de trabalho globalizado, muitas empresas multinacionais vêm
3 para o nosso país e o inglês pode ajudá-lo/a a buscar mais oportunidades
4 em sua carreira profissional e obter aquele emprego tão desejado, pois este
5 idioma também é a língua que domina o mundo dos negócios. Um/a
6 candidato/a que possui em seu currículo a habilidade de se comunicar em
7 inglês é muito bem visto e as chances de conseguir aquela tão sonhada
8 promoção aumentam.
9 ● Testes de inglês são a porta de entrada para universidades. O inglês
10 também é essencial para aqueles/as que pretendem seguir uma carreira acadêmica.
11 Para o ingresso em um futuro curso de mestrado e/ ou doutorado, testes de
12 proficiência em língua inglesa, são exigidos para o/a candidato/a e contam pontos
13 para sua promoção, visto que a maioria dos artigos, livros e revistas científicas
14 são escritos neste idioma.
15 ● É o idioma da internet. É a principal língua da internet, estima-se
16 que a maioria dos posts, tweets, memes, GIFs (sigla para graphic interchange
17 format) estejam escritos nesse idioma, bem como a maioria dos comandos do
18 computador e dos vocábulos utilizados nos gêneros digitais derivam do inglês ou
19 foram “aportuguesados”, como, por exemplo, o termo “bugar”, que se origina da
20 palavra bug. A aprendizagem de LI pode ser potencialmente desenvolvida a partir
21 da incorporação do uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação,
22 que aqui chamaremos pela sigla de (TDICs) nas práticas pedagógicas formais.
23 Cabe ao/à professor/a oferecê-las de forma útil e praticável, em aulas
24 experimentais, com a apresentação e utilização destes dispositivos tecnológicos
25 que possibilitam a prática da língua em um ambiente virtual, bem como
26 possibilitam fazer uma leitura e reflexão crítica em diversos âmbitos da vida do/a
27 estudante, com o uso de Apps que promovam seu aprendizado e o engajamento de
28 projetos juntamente com as outras disciplinas, conscientizando e encorajando
29 seus/suas aprendizes do quanto uma segunda língua é importante para a sua vida
30 social e profissional. No mundo contemporâneo, as tecnologias digitais e a LI têm
31 assumido cada vez mais um papel de destaque e se conectam quando o assunto é
1 letramento digital. Hoje se fala muito em letramento digital15 e não podemos falar
2 sobre o assunto, desassociado da aprendizagem de LI.
3
4 Não basta dotarmos as escolas públicas de computadores: é necessário
5 instrumentar alunos e professores para que possam operar em redes de
6 comunicação nas formas multissemióticas de produzir significado nas telas dos
7 computadores. Isso envolve saber agir em redes de comunicação em tarefas de
8 letramento computacional, que é, sem dúvida, um dos letramentos mais
9 importantes atualmente. Tal letramento requer necessariamente educação
10 lingüística de qualidade na língua materna e no uso do inglês (MOITA LOPES,
11 2005, p.6-7)
12
13 ● Torna a vida mais divertida. O aprendizado de uma língua não se resume
14 apenas a sentar-se e fazer exercícios repetitivos de tradução ou de completar
15 lacunas. O aprendizado do inglês é muito mais que isso e pode ser divertido, se
16 aliado com a utilização de outros recursos muito mais interativos, como ouvir
17 músicas, assistir filmes e séries do momento, ler os grandes clássicos da literatura,
18 jogar videogames, conversar com os/as amigos/as, entre outras coisas. O emprego
19 de Apps, que estimulam o aprendizado da língua por meio de games e atividades
20 divertidas, é um modo de você estar sempre em contato com a língua e, com o
21 passar do tempo, o aprendizado será consolidado. Enfim, há uma enorme
22 possibilidade de deixar o ensino e aprendizagem de inglês mais divertido.
23
24
25 5. LÍNGUA PORTUGUESA
26
15
Para saber mais sobre letramento digital, vide quadro competência sete (7) e tópico 1.1 deste texto
introdutório.
1 reflita, interprete e utilize os instrumentos linguísticos e expressivos, relacionando textos
2 e contextos, contrapondo posições dissonantes e considerando os discursos de grupos
3 sociais distintos. É essencial, para isso, que se desenvolva, criticamente, o estudo da
4 produção e da recepção de textos diversos em suas variações estéticas e históricas, com
5 marcante influência da arte literária, mas sem reduzi-la à mera exposição de seus
6 movimentos e de suas características.
7 Conforme Bakhtin (2003, p.262), gêneros do discurso correspondem aos “tipos
8 relativamente estáveis de enunciados” que cada campo de uso da língua elabora.
9 Consequentemente, são infinitas as diversidades de gêneros do discurso (orais e escritos),
10 porque “são inesgotáveis as possibilidades da multiforme atividade humana e porque em
11 cada campo dessa atividade é integral o repertório de gêneros do discurso, que cresce e
12 se diferencia à medida que se desenvolve e se complexifica um determinado campo.”
13 Para o autor, os gêneros do discurso são mutáveis, plásticos e flexíveis.
14 Marcushi afirma que o trabalho com o gênero é uma grande oportunidade de lidar
15 com a língua em seus mais diversos usos no dia a dia e, abordando os gêneros, a escola
16 estaria dando ao/à estudante a oportunidade de se apropriar devidamente de diferentes
17 gêneros textuais socialmente utilizados, sabendo movimentar-se no cotidiano da interação
18 humana, percebendo que o exercício da linguagem será o lugar da sua constituição como
19 sujeito.
20 O conhecimento contextualizado, desse modo, fará sentido pela articulação das
21 teorias e informações com as condições de produção textual próprias de cada sociedade
22 e de cada época, qualificadas com respeito à intertextualidade e à interdisciplinaridade. É
23 a relação que se busca entre os objetos culturais que se expressam por meio das múltiplas
24 linguagens, como as novas tecnologias de informação, o ambiente virtual e o hipertexto,
25 e de manifestações artísticas, como a dança, a pintura, o teatro e a fotografia. Isso implica
26 formação para o mundo do conhecimento, onde os atos cognitivos são vetores para
27 compreensão e transformação da realidade.
28 No contexto do Ensino Médio em nosso estado, o Currículo de Língua Portuguesa
29 acompanha as diretrizes fundamentais da Base Nacional Comum Curricular – BNCC –,
30 no sentido de ampliar a autonomia e o protagonismo dos/as estudantes, com esteio nos
31 diferentes usos da linguagem, o que possibilitará o envolvimento nas variadas
32 manifestações artísticas e culturais e no uso criativo e responsável das mídias hoje
33 existentes.
34
1 6. Estruturando o quadro de competências e habilidades
2
3 Na BNCC, as habilidades da área de Linguagens e suas tecnologias não foram
4 organizadas por séries, mas em campos de atuação, o que possibilitou um rearranjo de
5 objetos de conhecimento tanto universais como peculiares ao nosso sistema de ensino.
6 Foram seguidas, entretanto, as formulações e os critérios gerais de organização
7 indicados nos cinco campos de atuação social: da vida pessoal; artístico-literário; das
8 práticas de estudo e pesquisa; jornalístico-midiático; e de atuação na vida pública.
9 As habilidades da área e as competências com as quais se relacionam encontram-se
10 dispostas e definidas nesses campos. Ressalte-se que a BNCC (BRASIL, 2018)
11 reconhece, que as habilidades as quais se apresentam em face do contexto específico de
12 cada um dos campos de atuação social, possibilitam várias intersecções entre elas e a
13 perspectiva, portanto, de articulações entre os campos mencionados.
14 Destaque-se ainda que, para elaboração do Currículo foram evidenciados os eixos
15 de integração segundo as mesmas práticas de linguagem do Ensino Fundamental: leitura,
16 produção de textos, oralidade (escuta e produção oral), análise linguística/semiótica,
17 práticas corporais e artísticas. Como os/as docentes poderão verificar na prática, a
18 relação que tais eixos guardam com as competências específicas e suas respectivas
19 habilidades facilitará o exame de um ou mais desses eixos em cada objetivo de
20 aprendizagem que se pretenda abordar. É, na verdade, muito comum e desejável que um
21 mesmo assunto sirva à consolidação de várias práticas, tudo em prol do objetivo final – a
22 aquisição das competências.
23 Acerca dos quadros expositivos que detalham e referenciam os caminhos didático-
24 pedagógicos para o alcance das habilidades, tendo como parâmetro o sistema
25 organizacional para o Ensino Médio proposto pela BNCC (BRASIL, 2018), optou-se
26 primeiramente pela separação, no interior da área de Linguagens e suas Tecnologias, dos
27 cinco componentes curriculares: Arte, Educação Física e Línguas espanhola, Inglesa e
28 Portuguesa. Desse modo, a sequência de apresentação das competências e habilidades se
29 estruturam da seguinte forma:
30 - Competências 1, 2 e 3 - Língua Portuguesa;
31 - Competência 4 - Línguas Espanhola e Inglesa;
32 - Competência 5 - Educação Física
33 - Competência 6 - Arte
34 - Competência 7 - TDICs
1 Contudo, os cinco componentes se relacionam com os campos de atuação social, e
2 estão vinculados entre si por meio das habilidades, das práticas de linguagens e dos
3 objetos de conhecimento, uma vez que, na exploração expressiva das diferentes
4 linguagens, o que se busca é uma abordagem multissemiótica, o que inclui elementos
5 visuais, sonoros, verbais e corporais.
6 As tabelas foram subdivididas em cinco colunas, nomeadas, da esquerda para a
7 direita, da seguinte forma: HABILIDADES DA BNCC, OBJETIVOS DE
8 APRENDIZAGEM, CAMPOS DE ATUAÇÃO, PRÁTICAS DE LINGUAGEM e
9 OBJETOS DE CONHECIMENTO. Abaixo, os elementos integrantes de cada uma
10 delas:
11 Na primeira coluna, reuniram-se as HABILIDADES apresentadas na BNCC
12 (Brasil, 2018), por isso estão mencionadas como “Habilidades da BNCC”. Em nossa
13 grande área, ainda é possível encontrar habilidades que são associadas à Língua
14 Portuguesa e identificadas com a sigla LP.
15 Na coluna OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, a equipe redatora elaborou um
16 conjunto de capacidades ou de aplicações, obedecendo a sequência dos sete processos
17 cognitivos das Taxonomia de Bloom e relacionando-os às habilidades da coluna anterior.
18 São conhecimentos e qualificações a serem atingidos pelos/as estudantes, com o propósito
19 de se alcançar, ao final, as respectivas competências em sua plenitude. Para isso, tais
20 objetivos deixam evidenciados: o que se pretende atingir, como o caminho será trilhado
21 e para que servirá, na prática, esse conjunto de habilidades. Todos os objetivos de
22 aprendizagem foram identificados por siglas, elaboradas por um código alfanumérico,
23 cuja composição é a seguinte:
24 GO-EMLGG101A
1
2
3
4 Já no espaço denominado CAMPOS DE ATUAÇÃO, será possível verificar a
5 ocorrência de um ou mais campos de atuação social, para que ao/à docente seja possível
6 discernir os contextos (ou circunstâncias) de práticas sociais em que se apresenta a
7 habilidade e o objetivo de aprendizagem a estes relacionados;
8 As PRÁTICAS DE LINGUAGEM, na quarta coluna, apresentam um ou mais
9 eixos de integração, conforme listados acima, a depender dos objetivos que se pretende
10 alcançar com o trabalho desenvolvido em torno dos objetivos de aprendizagem;
11 Finalmente, na última coluna, são apresentados os OBJETOS DE
12 CONHECIMENTO, que se conectam às habilidades e aos objetivos de aprendizagem.
13 Podem ser compreendidos como processos de instrução, devendo ser organizados em
14 unidades temáticas conforme procedimentos didáticos escolhidos pelos/as docentes. São,
15 nesse sentido, conteúdos mínimos que podem e devem ser ampliados por novos conceitos
16 e expectativas de aprendizagem.
17 É importante ressaltar que no processo de ensino e aprendizagem de línguas
18 estrangeiras/adicionais podem ser utilizados textos autênticos na língua estudada, isto é,
19 materiais produzidos na língua meta para usuários/as que têm este idioma como língua
20 materna, a fim de alcançar um propósito social. Não obstante, durante o processo de
21 ensino e aprendizagem, são utilizados também textos “não autênticos”, ou seja, materiais
22 produzidos para fins específicos, destinados a ensinar alguma estrutura linguística ou
23 elaborados para aprendizes de determinada língua adicional.
1 É essencial, ainda, considerar que um texto só encontra unidade significativa ao
2 estar vinculado a um contexto efetivo de interlocução. Logo, desde sua produção
3 (realizada especificamente para fins pedagógicos ou não), passando pela recepção até o
4 retorno de seus efeitos de sentido sobre os/as envolvidos/as, é extremamente relevante a
5 observação atenta desses efeitos que são produzidos nas outras pessoas, mediante
6 escolhas de “o que dizer” e de “como dizer”. A capacidade de relacionar e atribuir
7 sentidos ao que nos cerca é essencial para a aprendizagem e para a vida. Privar o/a
8 educando/a, retirando os recursos linguísticos dos contextos em que ocorreram e
9 abstraindo explicações sobre tais recursos, é privá-lo/a também de mobilizar
10 conhecimentos de mundo que ele/ela possui, com autoconfiança, engajando-se na
11 construção de novos sentidos, práticas e ações.
12 O Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio da área de Linguagens
13 e suas Tecnologias propõe, desse modo, um sistema de competências e habilidades que
14 possibilitem a interação do sujeito com a linguagem e a complexidade da vida cultural.
15 Elas devem orientar as práticas educativas e o sentido da formação escolar em suas
16 dimensões sociais, econômicas e políticas, o que se perfaz no saber contextualizado e
17 articulado aos produtos científicos e tecnológicos, porque são múltiplas as linguagens e
18 os códigos do cotidiano. Esta apropriação de conhecimentos amplia a liberdade e reforça
19 a cidadania dos/as estudantes, evitando qualquer possibilidade de exclusão.
20
21
22
23
24
25
26
27
1
2
3
4
5
8
ENSINO MÉDIO – Língua Portuguesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1
Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos
na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação
social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM - CAMPOS DE OBJETOS DE
LINGUAGEM/Unidades
BNCC GO ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
Contexto de produção
(EM13LGG101) Compreender (GO-EMLGG101A) Identificar as várias (época, objetivos,
e analisar processos de tipologias textuais e gêneros discursivos de Leitura produtor/receptor),
produção e circulação de circulação cotidiana, analisando as diferentes Escuta circulação e recepção
Todos os campos
discursos, nas diferentes linguagens para possibilitar a criticidade e Produção de textos (orais, de textos.
de atuação
linguagens, para fazer escolhas promover a adequação textual. escritos, multissemióticos) Gênero do discurso
fundamentadas em função de Análise linguística/semiótica Relação entre os
interesses pessoais e coletivos. símbolos representados.
.
(EM13LP06) Analisar efeitos (GO-EMLP06A) Empregar os recursos
de sentido decorrentes de usos linguísticos de coesão (preposições,
Leitura Argumentação
expressivos da linguagem, da conjunções, pronomes, advérbios, analisando
Escuta Vozes do discurso
escolha de determinadas textos de diferentes gêneros para permitir a Todos os campos
Produção de textos (orais, Polissemia
palavras ou expressões e da produção crítica de relações lógico- de atuação
escritos, multissemióticos) Fato e opinião
ordenação, combinação e discursivas em vários tipos de possibilidades
Análise linguística/semiótica. Modalização
contraposição de palavras, textuais.
dentre outros, para ampliar as
possibilidades de construção de Gêneros discursivos
sentidos e de uso crítico de (GO-EMLP06B) Analisar as funções da (poemas, contos,
língua. linguagem como recursos expressivos da Leitura crônicas, tiras, charges,
língua, considerando as diversas situações Escuta diários, propagandas,
(EM13LP11) Fazer curadoria textuais Todos os campos
a fim de conhecer as Produção de textos (orais, classificados, receitas,
de informação, tendo em vista intencionalidades comunicativas. de atuação
escritos, multissemióticos) reportagens)
diferentes propósitos e projetos Análise linguística/semiótica. Elementos da
discursivos. comunicação
Funções da linguagem.
(EM13LP12) Selecionar (GO-EMLP06C) Conhecer o vocabulário dos
Leitura
informações, dados e diversos gêneros textuais orais e escritos Palavras homônimas,
Campo das práticas Escuta
argumentos em fontes (propagandas educativas na TV, curta- parônimas, sinônimas e
de estudo e Produção de textos (orais,
confiáveis, impressas e digitais, metragem, documentários, folhetos de antônimas.
pesquisa escritos, multissemióticos)
e utilizá-los de forma campanhas, artigos científicos, destacando Gêneros discursivos
referenciada, para que o texto a Análise linguística/semiótica.
palavras desconhecidas, identificando a Variação linguística
ser produzido tenha um nível de sinonímia, antonímia, paronímia, homonímia Contextualização das
aprofundamento adequado e outros, seu significado pelo contexto, modalidades escrita e
(para além do senso comum) e pesquisando em dicionários digitais ou oral
contemple a sustentação das impressos para ampliar o léxico.
posições defendidas. Leitura, Compreensão,
análise e interpretação
de textos.
Estratégias de leitura e
(GO-EMLP06D) Reconhecer os diferentes compreensão de textos.
recursos da linguagem verbal e não verbal em Leitura Gêneros discursivos
Campo de atuação
diferentes tipologias textuais e diferentes Escuta Análise, interpretação e
na vida pública e
gêneros discursivos, descrevendo os recursos Produção de textos (orais, produção de textos
campo de atuação
utilizados nos textos para analisar os efeitos de escritos, multissemióticos) multimodais.
da vida pessoal
sentido desses usos linguísticos na construção Análise linguística/semiótica Informações no mundo
de sentido. globalizado
Intertextualidade
(EM13LGG103) Analisar o
funcionamento das linguagens, Todos os campos
para interpretar e produzir de atuação Leitura
criticamente discursos em Escuta Análise e interpretação
textos de diversas semioses Produção de textos (orais, semiótica.
(visuais, verbais, sonoras, (GO-EMLP04A) Observar a relação existente escritos, multissemióticos) Leitura, Compreensão,
gestuais). entre língua e linguagem, a partir da análise de Análise linguística/semiótica. análise e interpretação
(EM13LP04) Estabelecer interdiscursividade e de interdiscursividade e de textos.
relações de interdiscursividade de diferentes manifestações sociais contidas Estratégias de leitura e
e em textos compreensão de textos.
intertextualidade para multimodais existentes nos objetivos de seu Gêneros discursivos.
explicitar, sustentar e conferir produtor e seu público-alvo, para a construção Intertextualidade.
consistência a de textos coerentes no uso de citações sua
posicionamentos e para funcionalidade e intenção.
construir e corroborar
explicações e relatos, fazendo
uso de citações e paráfrases
devidamente marcadas
(EM13LP08) Analisar
elementos e aspectos da sintaxe Sintaxe (constituintes
do Português, como a ordem Leitura da sentença).
dos constituintes da sentença (e Escuta Categorias sintáticas
Campo de atuação
os efeitos que causam sua (GO-EMLP08A) Utilizar os recursos Produção de textos (orais, Coordenação e
na vida pública
inversão), a estrutura dos expressivos da linguagem não verbal em escritos, multissemióticos) subordinação
sintagmas, as categorias relação à linguagem verbal, relacionando, Análise linguística/semiótica. Sintaxe de regência e
sintáticas, os processos de textos com seus contextos, mediante a de concordância.
coordenação e subordinação (e natureza, a função, a organização e a estrutura
os efeitos de seus usos) e a das manifestações, de acordo com as
sintaxe de concordância e de condições de produção, recepção e circulação,
regência, de modo a para a elaboração de textos escritos.
potencializar os processos de
compreensão e produção de
textos e a possibilitar escolhas
adequadas à situação
comunicativa.
(EM13LGG104) Utilizar as
diferentes linguagens, levando
em conta seus funcionamentos,
para a compreensão e produção
de textos e discursos em
diversos campos de atuação
social. Práticas sociais de
(GO-EMLGG104A) Reconhecer as linguagem na recepção
(EM13LP13) Analisar, a partir peculiaridades estruturais e estilísticas de ou na produção de
de referências contextuais, diferentes gêneros literários nas crônicas, nos discursos.
estéticas e culturais, efeitos de poemas, nos romances, nos textos da literatura Relação entre contexto
sentido decorrentes de escolhas marginal e da periferia, da literatura juvenil de produção e
Leitura
de elementos sonoros (volume, brasileira, da literatura características
Escrita
timbre, intensidade, pausas, goiana, da literatura de autoria feminina, da Campo artístico- composicionais e
Produção de textos (orais,
ritmo, efeitos sonoros, literatura das diferentes classes sociais, raças literário estilísticas dos
escritos, multissemióticos)
sincronização etc.) e de suas etnias para experimentar os diferentes ângulos diferentes gêneros
Análise linguística/semiótica.
relações com o verbal, levando- de apreensão do indivíduo e do mundo pela literários.
os em conta na produção de literatura. Relação do texto com o
áudios, para ampliar as contexto de produção e
possibilidades de construção de experimentação de
sentidos e de apreciação. papéis sociais.
Figuras de linguagem
(EM13LGG105) Analisar e Campo de atuação Leitura Recursos linguísticos
experimentar diversos (GO-EMLP13A) Comparar informações na vida pública Escuta Recursos imagéticos
processos de remidiação de sobre concepções artísticas e processos de Recursos sonoros
produções multissemióticas, construção do texto literário (metrificação, Produção de textos (orais, Estética e estilística na
multimídia e transmídia, rimas, ritmo, figuras de linguagem), escritos, multissemióticos) literatura
desenvolvendo diferentes analisando o modo como a Análise linguística/semiótica. Gêneros digitais
modos de participação e literatura e as artes se constituem, dialogam e Gêneros
intervenção social. se retroalimentam com a finalidade de ampliar cinematográficos
o repertório sociocultural e as possibilidades Arte digital
(EM13LP24) Analisar formas de construção de sentido. Significados/sentidos
não institucionalizadas de no discurso das mídias
participação social, sobretudo sobre os gêneros
as vinculadas a manifestações digitais.
artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e formas
de expressão típica das culturas
juvenis que pretendam expor Efeito de sentido dos
uma problemática ou promover Leitura textos literários das
uma reflexão/ação, Escuta origens à
posicionando-se em relação a Campo de atuação Produção de textos (orais, contemporaneidade.
essas produções e na vida pública escritos, multissemióticos) Conexão às práticas de
manifestações. Análise linguística/semiótica. leitura de textos
(GO-EMLGG105A) Produzir e analisar literários das mais
(EM13LP26) Relacionar textos orais, considerando sua adequação aos diversas tipologias.
textos e documentos legais e contextos de produção, à forma composicional Manifestações
normativos de âmbito e ao estilo do gênero trabalhado, à clareza, à literárias.
universal, nacional, local ou progressão temática e à variedade linguística
escolar que envolva a empregada.
definição de direitos e deveres
– em especial, os voltados
aadolescentes e jovens – aos Leitura
seus contextos de produção, Escuta Gênero discursivos:
identificando ou inferindo Produção de textos (orais, textos
possíveis motivações e escritos, multissemióticos) legais/normativos,
finalidades, como forma de Análise linguística/semiótica propositivos e
reivindicatórios;
ampliar a compreensão desses Uso de estratégias de
direitos e deveres. impessoalização (uso
de terceira pessoa e de
(EM13LP31) Compreender voz passiva etc.);
criticamente textos de Sistemas de linguagem;
divulgação científica orais, Forma de composição
escritos e multissemióticos de do texto, coesão e
diferentes áreas do Leitura articuladores e
conhecimento, identificando Escuta progressão temática.
sua organização tópica e a Produção de textos (orais,
hierarquização das escritos, multissemióticos)
informações, identificando e Análise linguística/semiótica
descartando fontes não Estratégia de leitura:
confiáveis e problematizando apreender os sentidos
enfoques tendenciosos ou globais do texto
superficiais. Relação entre textos
(GO-EMLP24A) Interpretar a presença das Efeitos de sentido
(EM13LP14) Analisar, a partir manifestações literárias populares como obras Campo de atuação Construção
de referências contextuais, de historicidade e atemporalidade importantes na vida pública composicional e estilo
estéticas e culturais, efeitos de para a formação humana e construção do seu Gêneros de divulgação
sentido decorrentes de escolhas meio social, valorizando as diversas científica
e composição das imagens produções literárias regional e global.
(enquadramento, ângulo/vetor,
foco/profundidade de campo,
iluminação, cor, linhas, formas
etc.) e de sua sequenciação
(disposição e transição,
movimentos de câmera, remix,
entre outros), das performances
(movimentos do corpo, gestos,
ocupação do espaço cênico),
dos elementos sonoros
(entonação, trilha sonora,
sampleamento etc.) e das
relações desses elementos com Uso de estratégias de
o verbal, levando em conta impessoalização (uso
esses efeitos nas produções de de terceira pessoa e de
imagens e vídeos, para ampliar voz passiva etc.);
as possibilidades de construção Sistemas de linguagem;
de sentidos e de apreciação. Forma de composição
do texto, coesão e
(EM13LP16) Produzir e articuladores e
analisar textos orais, progressão temática.
considerando sua adequação
aos contextos de produção, à (GO-EMLP26A)Relacionar os processos
forma composicional e ao estilo comunicativos e de informação legais (leis, Leitura
do gênero em questão, à normatizações, projetos de lei, medidas Campo de atuação Escuta Estratégia de leitura:
clareza, à progressão temática e provisórias), analisando suas linguagens para na vida pública Produção de textos (orais, apreender os sentidos
à variedade linguística compreender as mensagens transmitidas pela escritos, multissemióticos) globais do texto
empregada, como também aos mídia e pelos meios de comunicação das Análise linguística/semiótica Relação entre textos
elementos relacionados à fala instituições públicas e privadas, permitindo Efeitos de sentido
(modulação de voz, entonação, uma avaliação crítica dos atos comunicativos Construção
ritmo, altura e intensidade, dessa esfera. composicional e estilo
respiração etc.) e à cinestesia Gêneros de divulgação
(postura corporal, movimentos científica
e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de
olho com plateia etc.).
(EM13LP21) Produzir, de
forma colaborativa, e socializar
playlists comentadas de
preferências culturais e de
entretenimento, revistas
culturais, fanzines, e-zines ou
publicações afins que
divulguem, comentem e
avaliem músicas, games, séries,
filmes, quadrinhos, livros, Uso de estratégias de
peças, exposições, espetáculos impessoalização (uso
de dança etc., de forma a de terceira pessoa e de
compartilhar gostos, identificar voz passiva etc.);
afinidades, fomentar Sistemas de linguagem;
comunidades etc. Forma de composição
do texto, coesão e
(EM13LP23) Analisar articuladores e
criticamente o histórico e o progressão temática.
discurso político de candidatos,
propagandas políticas, políticas
públicas, programas e (GO-EMLP26-B) Sistematizar situações de
propostas de governo, de forma estudo e utilizar procedimentos e estratégias Leitura
a participar do debate político e de leitura adequados aos objetivos, à natureza Escuta Estratégia de leitura:
tomar decisões conscientes e do conhecimento e à compreensão dos Campo das práticas Produção de textos (orais, apreender os sentidos
fundamentadas. documentos legais e normativos para de estudo e escritos, multissemióticos) globais do texto
apropriar-se dos direitos e deveres do cidadão. pesquisa Análise linguística/semiótica Relação entre textos
(EM13LP44) Analisar formas Efeitos de sentido
contemporâneas de publicidade Construção
em contexto digital composicional e estilo
(advergame, anúncios em Gêneros de divulgação
vídeos, social advertising, científica
unboxing, narrativa
mercadológica, entre outras), e
peças de campanhas
publicitárias e políticas
(cartazes, folhetos, anúncios,
propagandas em diferentes
mídias, spots, jingles etc.),
identificando valores e
representações de situações,
grupos e configurações sociais Uso de estratégias de
veiculadas, desconstruindo (GO-EMLP31-A) Elaborar pesquisas impessoalização (uso
estereótipos, destacando variadas, utilizando as etapas de produção, de terceira pessoa e de
estratégias de engajamento e para avaliar cada parte do processo de voz passiva etc.);
viralização e explicando os construção do conhecimento científico, a Sistemas de linguagem;
mecanismos de persuasão partir dos gêneros textuais envolvidos na Forma de composição
utilizados e os efeitos de realização e divulgação de pesquisas, para do texto, coesão e
sentido provocados pelas uma posse ativa da forma como o articuladores e
escolhas feitas em termos de conhecimento científico é produzido. Leitura progressão temática.
elementos e recursos Escuta
linguístico-discursivos, Campo das práticas Produção de textos (orais,
imagéticos, sonoros, gestuais e de estudo e escritos, multissemióticos)
espaciais, entre outros. pesquisa Análise linguística/semiótica
Estratégia de leitura:
apreender os sentidos
(GO-EMLP31-B) Empregar situações de globais do texto
estudo, procedimentos e estratégias de leitura Relação entre textos
e escrita adequados aos objetivos e à natureza Efeitos de sentido
do conhecimento proposto, de modo Construção
consciente e ativo para a divulgação de textos composicional e estilo
de divulgação científica.. Gêneros de divulgação
científica
ENSINO MÉDIO – Língua Portuguesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2
Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades
e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos
Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de
qualquer natureza.
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
(EM13LP40) Analisar o
fenômeno da pós-verdade –
Campo jornalístico-
discutindo as condições e os
midiático
mecanismos de disseminação
de fakenews e também
exemplos, causas e (GO-EMLP40B) Observar as discussões
consequências desse fenômeno sobre os sistemas de comunicação e
e da prevalência de crenças e informação, considerando temas e
acontecimentos de interesse local ou global,
opiniões sobre fatos –, de forma
dos mais diversos gêneros, específico das
a adotar atitude crítica em formas de expressão das culturas juvenis Leitura
relação ao fenômeno e como vlogs e podcasts culturais, gameplay
desenvolver uma postura etc.), em várias mídias, colocando-se no papel Escuta Estudo do gênero:
flexível que permita rever de repórter, analista, crítico, articulista, leitor, notícia, reportagem,
crenças e opiniões quando fatos vlogueiro e booktuber para adotar atitude Produção de textos (orais, relato, sinopse, resenha,
apurados as contradisserem. analítica e crítica diante dos gêneros digitais. escritos, multissemióticos) entrevista, crônica
Análise linguística/semiótica editorial.
Estratégia de
concordância e
refutação
(EM13LP42) Acompanhar,
analisar e discutir a cobertura
da mídia ‘diante de
acontecimentos e questões de
relevância social, local e
global, comparando diferentes Pessoas gramaticais e
enfoques e perspectivas, por papéis sociais
Campo artístico- Leitura
meio do uso de ferramentas de literário Indeterminação do
curadoria (como agregadores (GO-EMLP42A) Examinar textos de Escuta
sujeito e a passividade
de conteúdo) e da consulta a diferentes gêneros do campo jornalístico e
Produção de textos (orais,
serviços e fontes de checagem e midiático, utilizados com a finalidade de criar As marcas linguísticas e
escritos, multissemióticos)
curadoria de informação, de e mudar comportamentos e hábitos, a coesão
Análise linguística/semiótica
forma a aprofundar o considerando o uso de novas tecnologias
entendimento sobre um digitais de checagem de informação e da web
determinado fato ou questão, 2.0, para o desenvolvimento de uma atitude Ética e intencionalidade
identificar o enfoque analítica e crítica. discursiva.
preponderante da mídia e
manter-se implicado, de forma Análise, interpretação e
crítica, com os fatos e as produção de textos
questões que afetam a multimodais.
coletividade. Expressividade
artística, alienação e
crítica social.
Verdade nos discursos
Pesquisa/levantamentos
, tabulação e análise de
dados.
Leitura, Compreensão,
análise e interpretação
de textos.
Estratégias de leitura e
Campo artístico- compreensão de textos.
literário
Leitura Gêneros discursivos
(EM13LP52) Analisar obras (GO-EMLP52A) Analisar, a partir da leitura Escuta Análise, interpretação e
significativas das literaturas e descrição de textos diversos, e de estilos das produção de textos
Produção de textos (orais,
brasileiras e de outros países e seguintes épocas literárias: Pré-Modernismo, multimodais.
escritos, multissemióticos)
povos, em especial a movimentos europeus de vanguarda, Semana
Análise linguística/semiótica Informações no mundo
portuguesa, a indígena, a de Arte Moderna, dentre outras, no que ser
africana e a latino-americana, referente aos aspectos da criação da globalizado.
com base em ferramentas da identidade artística, a formação cultural e
Curadoria de fontes de
crítica literária (estrutura da individual do ser humano e da sociedade, suas
pesquisa
composição, estilo, aspectos influências no processo de mudança social
discursivos) ou outros critérios para ampliar as possibilidades de construções Critérios para
relacionados a diferentes de sentido e de apreciação. análise/curadoria de
matrizes culturais, informações: relevância
considerando o contexto de e confiabilidade da
produção (visões de mundo, fonte.
diálogos com outros textos,
inserções em movimentos
estéticos e culturais etc.) e o Linguagem figurada
modo como dialogam com o
presente.
Campo artístico- Implícitos:
literário subentendidos e
(GO-EMLP52B) Observar a construção da Leitura
pressupostos.
identidade crítica da classe artística brasileira,
Escuta
por meio do uso de textos literários diversos, Teoria da literatura
as características do Modernismo e suas fases Produção de textos (orais,
Contextualização
(poesia e prosa) e do Pós-modernismo, e as escritos, multissemióticos)
histórica
diversas possibilidades de identidades sociais Análise linguística/semiótica
e individuais, refletidas na produção artístico- Análise e interpretação
literária de uma época e sua influência na do texto literário.
contemporaneidade para engajar-se em
práticas autorais e coletivas. Estética e estilística na
literatura.
Análise do discurso
Comparação entre
textos.
ENSINO MÉDIO – Língua Portuguesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3
Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos
Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
PRÁTICAS DE
CAMPOS DE OBJETOS DE
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
(EM13LGG301) Participar de (GO-EMLGG301A) Estruturar textos Práticas de linguagens;
processos de produção escritos e orais que estão inseridos na
Linguagens, seus
individual e colaborativa em disseminação das práticas culturais
diálogos e práticas
diferentes linguagens (artísticas, contemporâneas com base no seu estilo e na
Leitura culturais;
corporais e verbais), levando em sua funcionalidade de em diferentes
conta suas formas e seus situações de uso com a finalidade de Escuta Contextos e práticas;
funcionamentos, para produzir desenvolver as relações de construção da Todos os campos de
sentidos em diferentes textualidade (intertextualidade, paráfrase, atuação social Produção de textos (orais, Relação entre textos,
contextos. citação, paródia, alusão, referência, escritos, multissemióticos) reconstrução da
epígrafe) e interdiscursividade. Análise linguística/semiótica textualidade e efeitos de
(EM13LGG302) Posicionar-se sentido provocados
criticamente diante de diversas pelos usos de recursos
visões de mundo presentes nos linguísticos e
discursos em diferentes multissemióticos.
linguagens, levando em conta
seus contextos de produção e de (GO-EMLGG302A) Aplicar conceitos de Linguagem e sentido
circulação. visão de mundo e expressão humana, usando
as diferentes linguagens artísticas para Todos os campos de A dimensão discursiva
avaliar diversos modos próprios de ser e de atuação social da linguagem.
pertencer culturalmente: artes e culturas Texto e discurso
africanas, afro-brasileiras, indígenas, latino-
(EM13LGG303) Debater Relação entre textos
americanas; influências das matrizes
questões polêmicas de
culturais brasileiras (indígena, africana e Leitura Reconstrução da
relevância social, analisando
europeia) na formação da Arte brasileira. textualidade
diferentes argumentos e Escuta
opiniões, para formular, (GO-EMLGG303A)Formular hipóteses Distinção de fato e
negociar e sustentar posições, com criticidade de assuntos relevantes no Produção de textos (orais,
opinião
frente à análise de perspectivas âmbito nacional e local, com base na leitura, escritos, multissemióticos)
Todos os campos de
distintas. análise e produção de gêneros textuais orais Análise linguística/semiótica Estratégias de leitura:
atuação social
(seminários, júri-simulado, enquetes) com a identificação de teses e
finalidade de construir um pensamento argumentos
(EM13LP05) Analisar, em crítico, social e ético da realidade. Sequências textuais
textos argumentativos, os
posicionamentos assumidos, os
movimentos argumentativos (GO-EMLP05A) Produzir atividade
(sustentação,refutação/contra- argumentativa, fazendo interação com
argumentação e negociação) e os diferentes contextos de uso da língua
argumentos utilizados para estudada em debates, seminários, fóruns,
sustentá-los, para avaliar sua plenárias, simulações para conviver com Todos os campos de
força e eficácia, e posicionar-se maior tolerância e ter capacidade inclusiva, atuação social
criticamente diante da questão colaborativa e pacífica. Leitura
discutida e/ou dos argumentos
(GO-EMLP05B) Formular hipóteses com Escuta
utilizados, recorrendo aos
criticidade de assuntos relevantes no âmbito
mecanismos linguísticos
nacional e local, com base na leitura, análise
necessários.
e produção de gêneros textuais orais
(EM13LGG304) Formular (seminários, júri-simulado, enquetes) com a
propostas, intervir e tomar finalidade de construir um pensamento
Argumentação- tipos de
decisões que levem em conta o crítico, social e ético da realidade.
argumentos;
bem comum e os Direitos
Humanos, a consciência (GO-EMLGG304A) Utilizar situações de Produção de textos (orais, Vozes do discurso;
socioambiental e o consumo estudo, procedimentos e estratégias de escritos, multissemióticos)
Características dos
responsável em âmbito local, leitura e escrita, adequados aos objetivos e à Análise linguística/semiótica
gêneros discursivos:
regional e global. natureza do conhecimento proposto, de
seminário, júri-
forma consciente e ativa para a divulgação
simulado, enquete;
dos Direitos Humanos.
Entonação expressiva e
(GO-EMLGG304B) Produzir textos,
recursos linguísticos;
observando a relação existente entre língua
e linguagem, a partir de diferentes Produção de textos
manifestações sociais contidas em textos Todos os campos de multimodais;
(EM13LP15) Planejar, produzir, multimodais existentes nos objetivos de seu atuação social
produtor e seu público-alvo, para a Exploração da
revisar, editar, reescrever e
construção de textos coerentes com sua multissemiose na
avaliar textos escritos e
função social e intencionalidade. discussão oral.
multissemióticos, considerando
sua adequação às condições de
produção do texto, no que diz Leitura
respeito ao lugar social a ser (GO-EMLP15A) Construir, de forma
assumido e à imagem que se colaborativa, registros dinâmicos (mapas, Escuta
pretende passar a respeito de si wiki etc.) de ofertas de emprego, de nível de
escolaridade e atuação profissional, por Produção de textos (orais,
mesmo, ao leitor pretendido, ao
meio de dados sobre formação, fazeres, escritos, multissemióticos)
veículo e mídia em que o texto
vagas produções, depoimentos de Todos os campos de Análise linguística/semiótica
ou produção cultural vai circular,
ao contexto imediato e sócio- profissionais etc. que permitam vislumbrar atuação social
histórico mais geral, ao gênero oportunidades pessoais e profissionais.
textual em questão e suas
regularidades, à variedade
linguística apropriada a esse
contexto e ao uso do
conhecimento dos aspectos
Leitura
notacionais (ortografia padrão,
pontuação adequada, Todos os campos de Escuta
mecanismos de concordância atuação social
Produção de textos (orais, Relação do texto com o
nominal e verbal, regência
escritos, multissemióticos) contexto de produção e
verbal etc.), sempre que o
Análise linguística/semiótica experimentação de
contexto o exigir.
papéis sociais.
(EM13LP47) Participar de
eventos (saraus, competições
orais, audições, mostras, Planejamento e
festivais, feiras culturais e (GO-EMLP51A) Analisar o processo de produção de
literárias, rodas e clubes de desenvolvimento da arte brasileira como questionários
leitura, cooperativas culturais, fundamento da identidade artística a partir
jograis, repentes, slams etc.), Campo artístico- Organização de
do Romantismo e suas gerações (prosa e
inclusive para socializar obras da literário cronograma de estudo
poesia) e a relação do indivíduo e sua cultura
própria autoria (poemas, contos Leitura
como elementos fundamentais de mudança Forma de composição
e suas variedades, roteiros e social com a finalidade de inserir com Escuta do texto
microrroteiros, videominutos, autonomia no meio cultural.
playlists comentadas de música Produção de textos (orais, Relação entre contexto
etc.) e/ou interpretar obras de escritos, multissemióticos) de produção e
outros, inserindo-se nas Análise linguística/semiótica características
diferentes práticas culturais de composicionais e
seu tempo. estilísticas dos gêneros.
(GO-EMLP45A) Examinar , em textos de
(EM13LP53) Produzir diferentes gêneros, recursos verbais e não-
Leitura
apresentações e comentários verbais (memes, gifs, infográficos, mapas
apreciativos e críticos sobre mentais e conceituais, infozines, vlogs e Escuta
livros, filmes, discos, canções, blogs), avaliando a intencionalidade desses Reconstrução da
espetáculos de teatro e dança, gêneros de criar e mudar comportamentos e Produção de textos (orais,
textualidade e
exposições etc. (resenhas, vlogs hábitos para produzir relações interpessoais escritos, multissemióticos)
compreensão dos
e podcasts literários e artísticos, mais éticas, tanto físicas quanto virtuais. Análise linguística/semiótica
efeitos de sentido
playlists comentadas, fanzines, provocados pelos usos
e-zines etc.). de recursos
(GO-EMLP45B) Caracterizar as partes
(EM13LP54) Criar obras linguísticos e
constituintes dos diversos gêneros
autorais, em diferentes gêneros e multissemióticos.
discursivos como: ensaio, artigo de
mídias – mediante seleção e
divulgação científica, verbete de
apropriação de recursos textuais
enciclopédia, infográfico, relatório de
e expressivos do repertório Leitura
circulação no meio digital, proporcionando
artístico –, e/ou produções
adesão nos processos de divulgação de Escuta Estratégia de produção:
derivadas (paródias, estilizações,
conhecimento. Campo artístico-
fanfics, fanclipes etc.), como Produção de textos (orais, textualização de textos
literário
forma de dialogar crítica e/ou escritos, multissemióticos) informativos.
subjetivamente com o texto Análise linguística/semiótica Reconstrução da
literário.
textualidade e
compreensão dos
efeitos de sentido
provocados pelos usos
de recursos linguísticos
e
Leitura
(EM13LP09) Comparar o Escuta multissemióticos.
tratamento dado pela gramática
Produção de textos (orais,
tradicional e pelas gramáticas de
escritos, multissemióticos)
uso contemporâneas em relação (GO-EMLP47A) Utilizar, de forma Práticas de leitura de
Análise linguística/semiótica
a diferentes tópicos gramaticais, compartilhada, práticas culturais e sociais de textos literários das
de forma a perceber as diferentes temáticas sustentadas em meios mais diferentes
diferenças de abordagem e o digitais atualmente existentes (aplicativos tipologias e
fenômeno da variação Leitura
de som e imagem para smartphones e manifestações literárias;
linguística e analisar motivações notebooks) para ressaltar a participação Escuta
que levam ao predomínio do Estilo dos textos
cultural coletiva, motivando a prática da
ensino da norma-padrão na inserção do indivíduo na criação crítico- Produção de textos (orais, literários
escola. social. Campo artístico- escritos, multissemióticos) contemporâneos.
literário Análise linguística/semiótica
Recursos linguísticos e
Leitura semióticos que operam
nos textos pertencentes
Escuta aos gêneros digitais.
Produção de textos (orais,
escritos, multissemióticos)
Análise linguística/semiótica Relação entre textos,
(GO-EMLP53A) Avaliar, com o uso de
reconstrução da
textos literários diversos, a produção de
textualidade e efeitos de
comentários de livros, filmes, canções e
sentido provocados
espetáculos, observando os critérios de
pelos usos de recursos
composição de cada produto cultural para a
linguísticos e
produção oral e escrita do raciocínio crítico-
multissemióticos.
avaliativo sobre os principais artistas e suas
obras.
Estratégia de leitura:
apreender os sentidos
globais do texto.
Apreciação e réplica
Relação entre textos
(EM13LP10) Analisar o
Efeitos de sentido
fenômeno da variação
Leitura
linguística, em seus diferentes
níveis (variações fonético- Escuta
Construção
fonológica, lexical, sintática,
semântica e estilístico- Produção de textos (orais, composicional dos
escritos, multissemióticos) textos literários
pragmática) e em suas diferentes (GO-EMLP54A) Avaliar obras do
dimensões (regional, histórica, Análise linguística/semiótica
repertório artístico-literário contemporâneo Práticas de leitura de
social, situacional, ocupacional, Campo artístico- textos literários das
nacional e regional de acordo com as
etária etc.), de forma a ampliar a literário mais diferentes
preferências individuais dos estudantes,
compreensão sobre a natureza formando uma coleção pessoal e utilizando- tipologias e
viva e dinâmica da língua e sobre se dela para uma intervenção autônoma e manifestações literárias.
o fenômeno da constituição de crítica, nas plataformas digitais.
variedades linguísticas de
prestígio e estigmatizadas, e a Recursos linguísticos e
fundamentar o respeito às semióticos que operam
variedades linguísticas e o nos textos pertencentes
combate a preconceitos aos gêneros literários.
linguísticos.
Práticas de leitura de
textos literários das
mais diferentes
tipologias e
manifestações literárias
ENSINO MÉDIO – Línguas Estrangeiras/adicionais (Espanhol e Inglês)
COMPETÊNCIA 4
Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas
variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer
natureza.
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM -GO LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
Diálogos, dados
pessoais, verbos no
- Leitura; presente do
indicativo/simples,
-Compreensão auditiva. tratamento formal e
GO-EMLGG401B Identificar o vocabulário dos informal, perfil em
objetos de conhecimento em exercícios de redes sociais,
compreensão auditiva, leitura e interpretação de preencher
textos diversos [scanning] para ampliar a percepção formulários,
Saudações, apresentações e
do conteúdo em atividades de práticas guiadas16 que Vida pessoal fichas entre outros.
despedidas, redes sociais.
envolvem o desenvolvimento das habilidades
receptivas (compreensão auditiva e leitora). Diário, blog/vlog,
Rotina, lazer,aficiones e hobbies. preferências, verbo
gustar, Pretérito
Perfecto, muy x
mucho, estar +
Empregar, nas gerúndio, Advérbios
interações sociais, a de frequência e
variedade e o estilo intensidade, Simple
16
O uso de práticas guiadas e de atividades de comunicação funcional é sugerido por Richards &Rodgers no livro Enfoques y métodos enlaenseñanza de idiomas. Tais propostas
fazem parte do enfoque comunicativo no ensino de línguas, método centrado no(a) aprendiz, suas interações, necessidades e experiências, no qual o(a) docente torna-se analista,
mediador(a) e gestor(a) do processo. Em práticas guiadas, cada proposição pressupõe uma possibilidade de resposta (exercícios para completar sentenças/enunciados ou
objetivos). As atividades de comunicação funcional compreendem práticas de construção de significado, ampliando oportunidades de uso em encontros e interações
comunicativas.
de língua adequados Present, Present
à situação Continuous
comunicativa, ao/à Diálogos, dados
interlocutor/a e ao pessoais, verbos no
gênero do discurso, presente do
respeitando os usos Leitura indicativo/simples,
das línguas por esse/a tratamento formal e
interlocutor/a e sem Análise linguística. informal, perfil em
preconceito redes sociais,
linguístico. GO-EMLGG401CCompreender a funcionalidade preencher
dos expoentes linguísticos em contextos do cotidiano formulários,
(escola, redes sociais, trabalho, família, lazer) por fichas entre outros.
meio da leitura e interpretação de diálogos diversos, Vida pessoal
associando as formas linguísticas ao contexto em que Saudações, apresentações e Diário, blog/vlog,
elas são emitidas para aplicá-las em situações de uso despedidas, redes sociais preferências, verbo
no cotidiano (atividades de comunicação funcional); gustar, Pretérito
Perfecto, muy x
Rotina, lazer,aficiones e hobbies mucho, estar +
gerúndio, Advérbios
de frequência e
intensidade, Simple
Present, Present
Continuous
Diário, blog/vlog,
Rotina, lazer,aficiones e hobbies preferências, verbo
gustar, Pretérito
Perfecto, muy x
mucho, estar +
gerúndio, Advérbios
401.Empregar, nas de frequência e
interações sociais, a intensidade, Simple
variedade e o estilo Present, Present
Continuous
de língua adequados
à situação Leitura; Vocabulário de
comunicativa, ao/à viagem e meios de
interlocutor/a e ao GO-EMLGG401ERelacionar os usos do Análise linguística e semiótica. transporte, dias da
gênero do discurso, vocabulário estudado aos contextos de formalidade e semana/horas, meses
respeitando os usos informalidade identificando elementos [pronomes (números ordinais em
das línguas por esse/a pessoais do caso reto/pronomes de tratamentos], Vida pessoal Nacionalidades, Países inglês) e advérbios e
contextos de uso, perfil/identidade dos/as hispanofalantes e falantes de língua preposições de lugar,
interlocutor/a e sem
personagens e outras estruturas sociolinguísticas que Vida Pública inglesa. guia turístico
preconceito
linguístico. envolvem os contextos formais e informais para
empregar os usos linguísticos adequados às situações
específicas de comunicação; Diversidade cultural: variedades Variedades
dialetais do espanhol e aspectos de linguísticas, fonética
pronúncia/ léxico da língua inglesa e fonologia da língua
espanhola/ língua
Família: novos arranjos familiares, inglesa, alfabeto
animal de estimação (pet/mascota) (sons e letras)
401.Empregar, nas
interações sociais, a Artigos (neutro “lo”)
variedade e o estilo de e contrações,
língua adequados à descrições físicas e
situação comunicativa, psicológicas, graus de
ao/à interlocutor/a e ao parentesco, gerúndio,
gênero do discurso, expressões
respeitando os usos das comparativas,
línguas por esse/a vocabulário de
interlocutor/a e sem animais
preconceito
linguístico. Vocabulário de
GO-EMLGG401FDistinguir os contextos de
Leitura viagem e meios de
formalidade e informalidade em textos (orais e
Vida pessoal transporte, dias da
escritos) diversos [charges, quadrinhos, memes, Oralidade semana/horas, meses
fanzines/mangás, entrevistas, diálogos, narrativas, Vida Pública
Análise linguística e semiótica (números ordinais em
etc] selecionando os trechos correspondentes para
inglês) e advérbios e
analisar tais funções em múltiplas variações
preposições de lugar,
linguísticas17 [diatópicas, diafásicas e diastráticas].
guia turístico
17
Mussalim& Bentes (2006, p. 34) afirmam que variação linguística pode aparecer em dois parâmetros básicos: “a variação geográfica (ou diatópica) e a variação social (ou
diastrática)”. Conforme autoras a variação geográfica ou diatópica “está relacionada às diferenças linguísticas distribuídas no espaço físico, observáveis entre falantes de origens
geográficas distintas. A variação social ou diastrática, por sua vez, relaciona-se a um conjunto de fatores e que têm a ver com a identidade dos falantes e também com a
organização sociocultural da comunidade de fala” (MUSSALIM & BENTES, 2006, p.34) A variação diafásica (do grego diá = através de; phásis = expressão, modo de falar)
é registrada nos usos diferenciados que são realizados na língua, conforme a situação/contexto em que o sujeito se encontra. É importante ressaltar que há outras tipologias de
variação linguística das quais destacam-se: diacrônica, diamésica, sincrônica. Contudo, o desenvolvimento das primeiras habilidades se centra nas variações mencionadas
anteriormente, porque é importante que se reconheçam as diferenças de formalidade e informalidade, os grupos sociais que usuários do idioma estrangeiro/adicional e suas
regiões geográficas.
Nacionalidades Países
hispanofalantes e falantes de língua
Variedades
inglesa.
linguísticas, fonética
Diversidade cultural: variedades e fonologia da língua
dialetais do espanhol e aspectos de espanhola/ língua
pronúncia/ léxico da língua inglesa. inglesa, alfabeto
(sons e letras)
Vocabulário de
viagem e meios de
transporte, dias da
semana/horas, meses
(números ordinais em
Nacionalidades Países inglês) e advérbios e
GO-EMLGG401GAnalisar o fenômeno da variação hispanofalantes e falantes de língua preposições de lugar,
linguística, em seus diferentes níveis (variações inglesa.
fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e guia turístico.
estilístico-pragmática) e em suas diferentes
dimensões (regional, histórica, social, situacional, Vida pessoal
ocupacional, etária etc.), de forma a ampliar a Variedades
compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da Vida Pública Diversidade cultural: variedades linguísticas, fonética
língua e sobre o fenômeno da constituição de dialetais do espanhol e aspectos de e fonologia da língua
variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, pronúncia/ léxico da língua inglesa espanhola/ língua
e a fundamentar o respeito às variedades linguísticas inglesa, alfabeto
e o combate a preconceitos linguísticos. (sons e letras).
Família: novos arranjos familiares,
animal de estimação (pet/mascota)
Artigos (neutro “lo”)
e contrações,
descrições físicas e
psicológicas, graus de
parentesco, gerúndio,
expressões
comparativas,
vocabulário de
animais
Vocabulário de
viagem e meios de
transporte, dias da
GO-EMLGG401HElaborar um perfil com os
Todas as práticas de linguagem semana/horas, meses
principais dados pessoais:
(números ordinais em
- (nombre[social], apellidos, apodo, gênero, edad, inglês) e advérbios e
dirección, profesión, nacionalidad, árbol Nacionalidades Países preposições de lugar.
genealógico etc.) Vida pessoal hispanofalantes e falantes de língua
inglesa.
- name, lastname, nicknames, gender, age, directions, Vida Pública
Variedades
occupations, countries and nationalities, family tree Diversidade cultural: variedades linguísticas, fonética
etc.) dialetais do espanhol e aspectos de e fonologia da língua
pronúncia/ léxico da língua inglesa espanhola/ língua
para simular situações de uso comunicativo na sala de
aula com jograis de perguntas e respostas, momentos Família: novos arranjos familiares, inglesa, alfabeto
de interação com a apresentação de tais dados animal de estimação (pet/mascota) (sons e letras).
[diálogos, redes sociais não digitais18]
18
Na sala de aula é possível simular o uso de rede social não digital por meio de atividades em que os/as estudantes possam interagir entre eles/as usando a língua estrangeira.
Uma possibilidade de interação comunicativa muito comum acontece quando o/a estudante elabora em língua espanhola/inglesa de modo criativo o seu próprio perfil em uma
cartolina ou papel A4 (com fotos ilustrativas), utilizando o conteúdo aprendido. Em seguida o/a professor/a sugere que tais perfis sejam colados na sala de aula para que todos/as
caminhem pelo ambiente e tenham acesso aos dados pessoais de todo o grupo. Por fim, o/a estudante pode selecionar aqueles/as com os/as quais mais se identificaram e a partir
disso construir mais perguntas em língua espanhola/inglesa para se conhecerem um pouco mais.
descrições físicas e
psicológicas, graus de
parentesco, gerúndio,
expressões
comparativas,
vocabulário de
animais.
Vocabulário de
viagem e meios de
transporte, dias da
Todas as práticas de linguagem semana/horas, meses
(números ordinais em
inglês) e advérbios e
Nacionalidades, países preposições de lugar,
GO-EMLGG401 I Dramatizar (role play/juegos de hispanofalantes e falantes de língua guia turístico.
roles) situações [gêneros orais] de uso do conteúdo inglesa.
Vida pessoal
aprendido [apresentação, rotina, família,
nacionalidade, culturas] utilizando recursos digitais Vida Pública Variedades
diversos [TDICs19] para iniciar o processo de
Diversidade cultural: variedades linguísticas, fonética
(re)construção identitária enquanto sujeito falante de
dialetais do espanhol e aspectos de e fonologia da língua
LE/LI.
pronúncia/ léxico da língua inglesa espanhola/ língua
inglesa, alfabeto
(sons e letras).
Família: novos arranjos familiares,
animal de estimação (pet/mascota)
Artigos (neutro “lo”)
e contrações,
descrições físicas e
19
Para compreender melhor o que são as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), consulte o texto introdutório da área de Linguagens e suas Tecnologias.
psicológicas, graus de
parentesco, gerúndio,
expressões
comparativas,
vocabulário de
animais
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DE CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
Campanhas
Leitura; educativas,
Anúncios,
Análise Linguística e semiótica. publicitários,
propaganda;
Oralidade
Anúncios de emprego
GO-EMLGG402B Flexionar os verbos nos Práticas de estudo e Compreensão auditiva
tempos/modos verbais das unidades temáticas em pesquisa Entrevista de trabalho
exercícios diversos e contextualizados aplicados a Currículo
situação de uso para se expressar de modo adequado Profissões
em contextos de uso (conversação) das línguas Vida pública Pronomes
Espanhola e Inglesa. Entrevistas Possessivos e
demonstrativos.
Anúncios
Leitura Campanhas
GO-EMLGG402C Localizar elementos da Análise linguística e semiótica educativas,
402. Analisar linguagem não verbal específicas das unidades Anúncios,
criticamente textos temáticas em gêneros textuais publicitários,
de modo a injuntivos/dissertativos, identificando seus Mudança climática, meio ambiente, propaganda.
compreender e significados empregados no contexto, fatos reciclagem, poluição etc. Linguagem verbal e
caracterizar as implícitos, efeitos de ironia e humor para relacionar o
Consumo sustentável não-verbal
línguas como uso e a forma desses ícones linguísticos. Vida pública
fenômeno Imperativos negativo
(geo)político, e afirmativo,
Práticas de estudo e Economia, globalização e outras
histórico, social, pesquisa temáticas relacionadas ao tema. Efeitos de sentidos -
cultural, variável, conotação e
heterogêneo e denotação
sensível aos Jornalístico- Profissões
Heterotônicos e
contextos de uso. midiático
heterosemânticos;
verbos de cambio,
tiras cómicas,
charge, HQs.
Pronomes
Possessivos e
demonstrativos.
Linguagem verbal e
402. Analisar não-verbal
criticamente textos
de modo a Imperativos negativo
e afirmativo.
compreender e
caracterizar as Efeitos de sentidos -
línguas como conotação e
fenômeno Oralidade denotação.
(geo)político, GO-EMLGG402E Experimentar as possibilidades
Produção
histórico, social, de usos dos imperativos nas línguas estrangeiras
cultural, variável, como expressão de pedido, ordem ou aconselhamento Jornalístico- Leitura Vocabulário de
heterogêneo e em exercícios orais e escritos para propor caminhos midiático alimentos,
de mudança de práticas e comportamentos sobre meio Análise linguística e semiótica. restaurantes e
sensível aos
ambiente (mudança climática e os cuidados que se supermercado,
contextos de uso.
devem ter para economizar energia). receitas, números
Sustentabilidade, mudança climática cardinais (countables
and uncountables
nouns) rótulos de
produtos
alimentícios,
pirâmide alimentar,
hábitos alimentares,
campanhas
educativas; Anúcios
GO-EMLGG402F Relacionar em textos diversos Práticas de estudo e publicitários,
(artigos científicos, campanhas educativas, pesquisa Análise semiótica propaganda;
propagandas) as condições climáticas vivenciadas às
linguagem verbal e
propostas de ações alternativas (reciclagem, consumo
não-verbal;
sustentável, mudanças de hábito) localizando Vida pública Sustentabilidade, mudança
Imperativos negativo
fragmentos que conduzam a uma leitura intertextual climática
e afirmativo;
do tema.
Estações do ano.
Campanhas
GO-EMLGG402G Relacionar clima e estações do Leitura educativas, Anúncios
Práticas de estudo e
ano em diferentes localidades do planeta (hemisférios Análise linguística e semiótica. publicitários,
pesquisa
sul e norte) através de mapas, gráficos, tabelas e propaganda
recursos audiovisuais para construir uma releitura
Linguagem verbal e
geográfica dos lugares de fala hispânica e inglesa,
Vida pública não-verbal,
assim como a do próprio país.
Sustentabilidade, mudança Imperativo negativo e
climática afirmativo; Estações
do ano.
Leitura
GO-EMLGG402H Examinar os efeitos da mudança Práticas de estudo e
climática em artigos científicos confrontando os fatos pesquisa Análise linguística e semiótica Campanhas
descritos nos textos para desenvolver projetos educativas,
escolares e/ou comunitários e ações de Anúncios,
conscientização que podem provocar mudança de Vida pública Sustentabilidade, mudança publicitários,
comportamento (alimentação/economia/meio climática; propaganda
ambiente/globalização).
Gastronomia, alimentos, nutrição;
Imperativos negativo
e afirmativo, estações
do ano.
Vocabulário de
alimentos, receitas,
rótulos de produtos
alimentícios,
pirâmide alimentar,
hábitos alimentares
Campanhas
GO-EMLGG402 I Elaborar projetos educativos na educativas, Anúncios
Práticas de estudo e
comunidade escolar com práticas diversas: teatro, Todas as práticas de linguagens publicitários,
pesquisa
música, vídeo aulas, campanhas publicitárias, jograis, propaganda
gincanas, visitas in loco (lixões, planetários,
laboratórios, fábricas) caminhadas pedagógicas para Sustentabilidade, mudança climática Imperativos negativo
Vida pública e afirmativo;
vivenciar o conhecimento adquirido.
Estações do ano.
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
20
Para garantir o alcance desse objetivo de aprendizagem é essencial a integração entre os/as professores/as da língua estrangeira e Educação Física (EF), tendo em vista que os
objetos de conhecimento, as unidades temáticas e as práticas de linguagem envolvem tais componentes curriculares. A dupla docente ou trío docente (Língua/s e EF) precisa ter
muito diálogo no planejamento das aulas bem como podem ministrar a aula conjuntamente, privilegiando uma temática que propicie um debate organizado, atividades teórico-
práticas e uma avaliação integrada. Podem ser usados recursos audiovisuais em diferentes idiomas, esclarecimentos sobre novas terminologias em língua estrangeira no esporte,
exercícios que abordam a origem e valorização de diferentes esportes, respeito à diversidade [étnico-racial e de gênero], existente nas diversas modalidades esportivas, para
analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de poder. (Op. cit Competência 5-Linguagens)
variedade de usos, Teatro, documentários, artes
usuários e funções plásticas
dessa língua no Leitura
mundo
GO-EMLGG403C Retirar informações específicas Análise linguística
contemporâneo. Sinopses de filmes
dos filmes (curta-metragem, documentário),
utilizando a estratégia visionado activo/activeviewing
[ficha com perguntas objetivas e subjetivas]21, a fim
Práticas de estudo e Cinema Trailer de filmes,
de promover ações comunitárias
pesquisa gêneros
educativas elaborando cartazes, fichamentos de
cinematográficos e
vídeos (autorais) em línguas estrangeiras/adicionais
para estimular a interação e a participação dos/as Teatro, documentários, artes teatrais e número das
plásticas palavras.
estudantes;
21
Dentre as variadas abordagens metodológicas Gironzetti e Lacorte (2019) sugere o Visionado ativo (p. 565) abordagem pedagógica que tem por objetivo a análise de filmes,
por meio do preenchimento de fichas com perguntas objetivos e subjetivas. No site <https://pt.slideshare.net/miriamleiros/ficha-para-el-visionado-de-una-pelicula> há propostas
de fichas em língua espanhola para o visionado ativo. Acessado realizado em 12 jun. 2019. Muñoz-Basols et al. (2019) apresentam ao (à) docente um esquema (p.577) com
instruções sobre o antes, durante e depois do visionado.
22
Para alcançar o objetivo de aprendizagem é importante que o/a professor/a de Língua estrangeira se conecte com o/a professor/a de Arte, tendo em vista que os objetos de
conhecimento e unidades temáticas que envolvem música e dança. Se houver um/a professor/a de música, a abordagem do tema terá mais profundidade porque os conhecimentos
e técnicas musicais podem ser abordados na aula de língua estrangeira. Podem ser feitas parcerias externas com escolas de dança para montar apresentações de dança e música
nas línguas espanhola e inglesa, com os fundamentos técnicos da música e da dança unidos a compreensão linguística das canções abordadas. É importante que a socialização
do aprendizado dos/as estudantes contemple toda a comunidade escolar e que tais habilidades se tornem rotina na escola, porque a Arte, em todas as suas modalidades e o
esporte na Educação Física são componentes curriculares que auxiliam na formação integral do/a discente, propiciando inclusão social em áreas onde há carência de investimento
culturais em conjunção com as diversidades do nosso Música, dança, instrumentos
país; musicais, novos
Canções em Espanglés/Spanglish arranjos musicais.
Ritmos latinos
Compreensão auditiva hispânicos e
GO-EMLGG403E Diferenciar os estilos de
movimentos musicais
música/dança em atividades de compreensão auditiva
Todos os campos de de países falantes de
(e/ou visuais) para investigar a origem e principais
atuação Música, dança, Língua Inglesa,
expoentes desses ritmos musicais e sua influência no
instrumentos
mundo cultural; canções em Espanglés/Spanglish musicais, novos
arranjos musicais.
Música
Ritmos latinos
Artes integradas
GO-EMLGG403F Produzir, de forma colaborativa, hispânicos e
playlists comentadas de preferências culturais e de Compreensão auditiva movimentos musicais
entretenimento (revistas culturais, fanzines, e-zines ou de países falantes de
publicações afins) que divulguem, comentem e Todos os campos de Produção Língua Inglesa;
avaliem músicas, games, séries, filmes, quadrinhos, atuação Instrumentos
livros, peças, exposições, espetáculos de dança etc., musicais, novos
de forma a compartilhar gostos, identificar afinidades, Música, dança, arranjos musicais
fomentar comunidades. (fusão entre ritmos e
canções em Espanglés/Spanglish
línguas).
político, educacional e cultural. A partir do desenvolvimento dessas habilidades globais, os/as jovens se sentem mais fortalecidos/as a ocupar os espaços sociais e reivindicar
por seus direitos, ressignificando seu status quo.
jogos musicais, oficinas) em feiras culturais para Artes integradas movimentos musicais
integrar os/as estudantes, e torná-los/as protagonistas de países falantes de
Compreensão auditiva
de tais movimentos cinematográficos, musicais e de Língua Inglesa;
dança. Produção Instrumentos
musicais, novos
arranjos musicais
Música, dança, (fusão entre ritmos e
línguas).
canções em Espanglés/Spanglish
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
Os pretéritos,
-Leitura biografia de
Oralidade escritores/as das
403. Fazer uso do línguas estrangeiras,
espanhol e do inglês Práticas de estudo e
GO-EMLGG403H Conhecer a biografia de obras de escritores/as,
pesquisa
como línguas de escritores/as clássicos e contemporâneos por meio de desde as clássicas às
Literatura em Línguas Espanhola e
comunicação global, um repertório a ser selecionado pelo/a estudante para contemporâneas, de
Inglesa
levando em conta a que ele/ela pesquise sobre sua vida e obra e apresente línguas estrangeiras,
Todos os campos de
multiplicidade e aos/às colegas uma síntese dos dados do/a autor/a. expressões e tempos
atuação
variedade de usos, gramaticais contidas
usuários e funções nos gêneros
dessa língua no narrativos
mundo
contemporâneo. GO-EMLGG403 I Práticas de estudo e Os pretéritos,
Leitura
pesquisa biografia de
Aplicar estratégias de interpretação contextual de Oralidade escritores/as das
frases e palavras desconhecidas em diversos textos línguas estrangeiras,
narrativos, usando as estratégias de leitura Todos os campos de Compreensão auditiva obras de escritores/as,
(skimming/scanning) instrumental para desenvolver a atuação desde as clássicas às
fruição na leitura de textos literários diversos. contemporâneas, de
Literatura em Línguas Espanhola e línguas estrangeiras,
Inglesa expressões e tempos
gramaticais contidas
nos gêneros
narrativos23.
Os pretéritos,
biografia de
Leitura escritores/as das
GO-EMLGG403J Comparar o tratamento dado pela
línguas estrangeiras,
gramática tradicional e pelas gramáticas de uso Análise semiótica
Práticas de estudo e obras de escritores/as,
contemporâneas em relação a diferentes tópicos pesquisa desde as clássicas às
gramaticais, de forma a perceber as diferenças de
contemporâneas, de
abordagem e o fenômeno da variação linguística e Todos os campos de Literatura em Línguas Espanhola e línguas estrangeiras,
analisar motivações que levam ao predomínio do atuação Inglesa
expressões e tempos
ensino da norma-padrão na escola.
gramaticais contidas
nos gêneros
narrativos;
23
Por meio dos objetivos de aprendizagem 403, é possível realizar uma abordagem transdisciplinar com professores/as intérpretes de Libras, de literatura e/ou LP, explorando
um pouco mais as estratégias de leitura tanto em Língua portuguesa como em Língua estrangeira/adicional para que o/a estudante possa utilizar tais técnicas em leituras e
interpretações de textos diversos. Professor/a, procure trocar experiências entre os idiomas, compartilhando boas práticas pedagógicas e estratégias de leitura desenvolvidas em
sala de aula. Esse intercâmbio literário e linguístico pode ser essencial para os/as jovens que estão prestes a concluir o EM, tendo em vista as diversas avaliações externas
[ENEM,SAEB/SAEGO, exames de proficiência, concursos etc] que ocorrem no período final da etapa. Para tanto é importante que os/as docentes de Línguas envolvidas
planejem as aulas juntos/as, observando os países dos/as escritores/as, os idiomas em que foram publicadas as obras, os contextos retratados bem como as relações que podem
ser estabelecidas entre os países/culturas das línguas abordadas. Procure, também, despertar a curiosidade nos/as estudantes, por meio de atividades que deem mais liberdade
de pesquisa, escolha e construção do pensamento. É importante que os/as jovens tenham possibilidades de escolha do que gostariam de ler, para analisar e ressignificar o
conteúdo, e desenvolver práticas de socialização das obras selecionadas e de própria autoria. As atividades de socialização podem envolver toda a comunidade escolar em
ambiente interno e externo, com sarau, Slam, batalha de rap,happening etc.
Leitura Identidades,
ativismo, violência de
Compreensão auditiva gênero, diáspora
GO-EMLGG403J Estabelecer relações contextuais negra e indígena na
e de intertextualidade entre textos literários, América Latina,
analisando os fatos a partir dos diálogos com outras Literatura em Línguas Espanhola e África e Ásia e em
Artístico-literário
linguagens (filmes, músicas, artes plásticas) e áreas de Inglesa países de língua
403. Fazer uso do conhecimento para reconhecer características do texto inglesa
espanhol e do inglês ficcional ou não ficcional. (colonialismo),
como línguas de (de)colonialidade
comunicação global,
Empatia.
levando em conta a
multiplicidade e Os pretéritos,
variedade de usos, biografia de
usuários e funções escritores/as das
dessa língua no GO-EMLGG403L Utilizar diferentes estratégias de Análise linguística e semiótica línguas estrangeiras,
mundo leitura instrumental nas obras literárias, tais como obras de
contemporâneo. (skimming/ scanning), conhecimentos prévios de escritores(as), desde
Práticas de estudo e
palavras em línguas adicionais, os cognatos as clássicas às
pesquisa
(verdadeiros e falsos), para permitir a leitura e a contemporâneas, de
compreensão de textos clássicos e contemporâneos Literatura em Línguas Espanhola e línguas estrangeiras,
em língua estrangeira/adicional. Inglesa expressões e tempos
gramaticais contidas
nos gêneros
narrativos
24
Menegaro e Coronel (2018) definem que Slam “são espaços nos quais essa prática é revitalizada tanto pelo formato de competição quanto pela construção poética, uma vez
que a composição dos poemas acontece na integração de linguagem verbal e corporal. Nessas batalhas de poesia falada, que acontecem prioritariamente em espaços públicos
abertos, o corpo, a palavra e a voz são elementos constituintes dos textos, que se materializam em atos performáticos. A relevância desses elementos na composição dos poemas
acentua-se principalmente porque a poesia enunciada nesses eventos culturais é dotada de um significativo teor político, que abrange especificidades de temas como homofobia,
machismo e racismo.” Conforme autoras, esse gênero constitui-se um novo fenômeno de poesia oral e performática e cresce no mundo contemporâneo.
Literatura em Línguas Espanhola e inglesa
Inglesa. (colonialismo),
(de)colonialidade
Empatia.
Modulação de voz,
entonação, ritmo,
GO-EMLGG403 O Realizar uma leitura dramática altura e intensidade,
de poesias e/ou uma dramatização, respeitando a respiração;
Todas as práticas de linguagem.
entonação, acentuação e pausas dentro da tradição Postura corporal,
literária de expressão em línguas Artístico-literário movimentos e
estrangeiras/adicionais e considerando as gestualidade
características dos personagens, os contextos sócio- significativa,
históricos e seus efeitos estéticos; expressão facial,
contato de olho com a
plateia.
Contos, poemas,
slam, batalha de rap,
sarau, happening
(expressão das artes
GO-EMLGG403R Interpretar obras de própria Todas as práticas de linguagem visuais), os tempos
autoria (poemas, contos e suas variedades, roteiros e condicionais em
microrroteiros, videominuto, playlists comentadas de línguas estrangeiras,
música etc.) e/ou socializar obras de outros/as Cidadania: identidades, ativismo, expressão de desejo,
autores/as, organizando eventos (saraus, competições violência de gênero, diáspora negra verbos modais em
Artístico-literário e indígena na América Latina, inglês
orais, audições, mostras, festivais, feiras culturais e
literárias, rodas e clubes de leitura, cooperativas África e Ásia e em países de língua
culturais, jograis, repentes, slams etc.), para vivenciar inglesa (colonialismo),
práticas artístico-literárias desenvolvidas ao longo do (de)colonialidade Modulação de voz,
processo; empatia entonação, ritmo,
altura e intensidade,
respiração
Postural e corporal
movimentos ,
gestualidade
significativa,
expressão facial,
contato de olho com a
plateia.
COMPETÊNCIA 5
Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de
expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM -GO LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
Autonomia
(GO-EMLGG502F) Propor atividades de lazer para Campo de atuação
a comunidade escolar, estudando sua realidade local na vida pública e Responsabilidade
Jogos e Brincadeiras
para respeitar seus interesses, e democratizar o acesso Campo de atuação Coletividade
a esses momentos. da vida pessoal
(e outros)
Fundamentos das
Lutas
(GO-EMLGG502G) Elaborar propostas de
vivências de lutas, utilizando os fundamentos táticos Campo da vida Criatividade
e técnicos inerentes a cada uma das lutas estudadas, pessoal e Campo de Protagonismo
Lutas
para desenvolver relação empática e de interação atuação da vida
entre os/as estudantes, diferenciando agressividade, pública Relações pessoais
violência e lutas. Técnicas
Táticas
(EM13LGG503)
Vivenciar práticas (GO-EMLGG503I)Vivenciar diversas Fundamentos de
corporais e significá- possibilidades de jogos utilizando táticas e técnica de Técnica
las em seu projeto de esportes de marca, precisão, rede/quadra, campo e
Fundamentos de
vida, como forma de taco, invasão ou territorial, para empregar na
Tática
autoconhecimento, elaboração de jogos cooperativos.
Campo de atuação
autocuidado com o Jogos e Esportes Esportes coletivos
na vida pública Esportes alternativos
corpo e com a saúde,
socialização e Práticas esportivas
entretenimento. dos povos indígenas
Fundamentos das
Lutas
Éticas e valores
humanos
(GO-EMLGG503S)Aplicar as diferentes práticas
Vivência crítica e
corporais das Lutas, produzindo possibilidades Campo de atuação
Lutas emancipadas das
adaptadas de vivências tanto na escola quanto fora na vida pública
lutas.
dela como alternativa de lazer.
Capoeira e seus
significados
(GO-EMLGG503T)Organizar pequenos jogos Brincadeiras lúdicas
Campo de atuação
adaptados, utilizando fundamentos básicos das lutas, Lutas/Jogos com elementos das
na vida pública
respeitando o colega como oponente. lutas
ENSINO MÉDIO – ARTE
COMPETÊNCIA 06
Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e
mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas,
exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
ARTES VISUAIS
MÚSICA
As diferentes
sonoridades e ritmos
das manifestações
artísticas.
Elementos sócio-
histórico-culturais,
observados em seus
contextos e práticas.
Formações musicais
encontradas nas
manifestações
culturais.
Identidade e sujeitos:
aspectos
composicionais e
mercado de trabalho.
TEATRO
Teatro: invenção
humana e construção
histórica.
Teatro: patrimônio
material, imaterial,
cultural e artístico.
Teatro: sociedade e
diversidade cultural.
Práticas teatrais em
diversos contextos e
períodos: artistas,
grupos e companhias
teatrais e suas
produções artísticas.
ARTES VISUAIS
Abstrato e figurativo.
Linear e pictórico.
Formas de Registro.
TEATRO
Ator e Público.
Sonoridade
(sonoplastia).
Caracterização
(maquiagem,
figurino e
adereços).
Espaço Cênico
(iluminação e
cenografia).
Formas de Registro
(dramaturgia,
escrita cênica,
roteiro, storyboard
etc.).
ARTES VISUAIS
Ferramentas,
suportes materiais e
(EM13LGG603)
técnicas
Expressar-se e atuar
(GO-EMLGG603A) Comunicar artisticamente, Produção: visualidades, bidimensionais:
em processos de
expressando-se nos processos de criação em Artes sonoridades, gestos e movimentos desenho, pintura,
criação autorais Vida Pessoal.
Visuais, Dança, Música ou Teatro para produzir dançados ou atuações e gravura, fotografia e
individuais e coletivos
trabalhos artísticos autorais: individual e coletivos. Práticas de Estudo e representações cênicas. colagem.
nas diferentes
linguagens artísticas Pesquisa.
(artes visuais, Artístico-Literário.
(GO-EMLGG603B) Analisar diferentes linguagens Ferramentas,
audiovisual, dança,
artísticas e suas intersecções, perpassando nos Jornalístico- suportes materiais e
música e teatro) e nas
processos de criação em Artes Visuais, Dança, Midiático. técnicas
intersecções entre elas,
tridimensionais:
recorrendo a
modelagem, objeto,
referências estéticas e Música ou Teatro para reelaborar obras e práticas Atuação na Vida escultura e
culturais, artísticas. Pública. instalações.
conhecimentos de
naturezas diversas PROCESSOS DE CRIAÇÃO
(artísticos, históricos, (GO-EMLGG603C) Percorrer referências estético- Ferramentas,
sociais e políticos) e culturais na diversidade de manifestações artísticas, suportes materiais e
experiências explorando nos processos de criação em Artes técnicas para a
individuais e coletivas. Visuais, Dança, Música ou Teatro para atuar enquanto arquitetura: colonial,
artista, criador e intérprete. acadêmica, moderna
e contemporânea.
Danças circulares
Danças populares
Danças de salão
Danças acadêmicas
Danças urbanas
Danças da cultura de
massa
Danças e tecnologias
MÚSICA
Interpretação,
arranjo, rearranjo e
composição em:
Músicas folclóricas
locais, regionais e/ou
mundiais
Músicas populares
nacionais e/ou
mundiais
Músicas eruditas
nacionais e/ou
mundiais
Músicas e
tecnologias.
TEATRO
Teatro
convencional/dramáti
co
Teatro pós-dramático
Teatro de formas
animadas
Teatro popular
tradicional
Teatro do oprimido
Teatro musical
Teatro físico
Teatro e audiovisual
Stand-up
ARTES VISUAIS
Discussão das
relações de poder,
gênero, sexualidade,
juventudes, e outras
vinculadas às
(EM13LGG604) elaborações visuais,
Relacionar as práticas de comportamentos,
artísticas às diferentes (GO-EMLGG604A) Compreender as práticas estilos e tendências
dimensões da vida artísticas nas dimensões sócio-histórico-culturais e que legitimam o
social, cultural, política político-econômicas da vida, analisando as campo das
e econômica e materialidades em Artes Visuais, Dança, Música ou visualidades.
identificar o processo Teatro de suas manifestações para avaliar sua
DANÇA
de construção histórica presença em determinado período de espaço e tempo
dessas práticas. no mundo. Vida Pessoal. Compreensão Crítica: visualidades,
sonoridades, gestos e movimentos
Práticas de Estudo e Leitura, construção,
dançados ou atuações e
Pesquisa. criação, produção,
(GO-EMLGG604B) Investigar a construção representações cênicas.
exteriorização e
histórico-social das práticas artísticas, examinando as Artístico-Literário.
reflexão de práticas
materialidades em Artes Visuais, Dança, Música ou
Jornalístico- artísticas em dança.
Teatro de suas manifestações para ponderar sobre
sentidos e significados enquanto linguagem. Midiático.
Atuação na Vida
Reconhecimento,
Pública. análise, produção e
(GO-EMLGG604C) Avaliar processos constitutivos
avaliação de saberes
de práticas artísticas, observando as materialidades
constituídos sócio-
das Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro para
histórico-
correlacionar elementos presentes em sua construção
culturalmente
enquanto fenômeno artístico-cultural às dimensões da
materializados
vida histórico-social.
enquanto dança.
MÚSICA
Reflexão sobre
saberes e outros
elementos
envolvidos na
apresentação musical
como: vídeos,
imagens, danças e
outros.
MATERIALIDADES
Análise sócio-
histórico-cultural da
composição e
estrutura da música.
Reconhecimento e
posicionamentos
diante das músicas
analisadas e
estudadas.
TEATRO
As práticas teatrais
em suas dimensões
sócio-histórico-
culturais e político-
econômicas.
O Teatro como
conhecimento
humano, produção de
sentido e construção
estética.
Inter-relações entre
Teatro, cotidiano e
experiências
pessoais.
COMPETÊNCIA 7
Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de
produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida
pessoal e coletiva.
- Leitura;
- Oralidade;
- Análise linguística; TDICs: conceitos e
701 - Explorar recursos dos gêneros
Listando junto aos/às estudantes digitais.
tecnologias digitais
possíveis campos de atuação nas
da informação e GO-EMLGG701ACompreender o papel das TDICs, Práticas de estudo e áreas de conhecimento.
comunicação para que o/a estudante perceba sua existência e pesquisa Princípios e
(TDICs), importância tanto no aspecto escolar como
funcionalidades das
compreendendo seus extraescolar.
TDICs em geral.
princípios e
funcionalidades, e Relacionando os elementos
utilizá-las de modo constituintes das ferramentas
tecnológicas à sua aplicabilidade no
ético, criativo,
meio social.
responsável e
adequado a práticas GO-EMLGG701BExplorar TDICs e utilizá-las de Todos os campos de Leitura Diversidade
de linguagem em modo ético, criativo, responsável e adequado a atuação Produção
diferentes contextos. práticas de linguagem em diferentes contextos, para
ampliar as possibilidades de uso dessas ferramentas Análise linguística e semiótica Ética
digitais bem como a consciência de seu papel e sua Práticas de estudo e Leitura
importância no campo de atuação em sociedade. pesquisa
Produção Responsabilidade
social
Análise semiótica
GO-EMLGG701C Refletir sobre a importância de Vida pública
uma vídeoaula e outros recursos digitais pedagógicos,
Globalização
para ressignificar possibilidades de intergenericidade Questionando os princípios básicos
e hibridismo textual. das TDICs e os elementos que
constituem o repertório digital nos
Vídeo aula
diversos recursos tecnológicos.
GO-EMLGG701D Utilizar softwares de edição de
textos, fotos, vídeos e áudio, além de ferramentas e
ambientes colaborativos; Softwares de edição
Realizando debates, seminários,
fóruns de discussão sobre a
responsabilidade social e política no
GO-EMLGG701E Utilizar adequadamente uso das TDICs; Programa de internet
ferramentas de apoio a apresentações orais,
escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que
permitam boa visualização. Observando normas de formatação Técnica de seleção
de um conteúdo; de imagens e uso de
sons
Produção
Perfis em redes
Leitura
sociais
Oralidade
Análise semiótica
GO-EMLGG701F Refletir o impacto de uso e Dados pessoais
701 - Explorar divulgação indevida de dados pessoais nas redes fundamentais
tecnologias digitais sociais, para sintetizar quais as informações mais Elaborando um perfil fictício com
da informação e adequadas que podem constituir a identidade social dados pessoais, anotações de
do perfil construído. Identidade Social
comunicação atividades cotidianas, sentimentos e
(TDIC), impressões.
compreendendo seus Todos os campos de
GO-EMLGG701G Avaliar o tempo de vivência em Perigos e boas
princípios e atuação práticas na internet
um meio digital bem como sobre os perigos da
funcionalidades, e Discutindo segurança e proteção de
internet.
utilizá-las de modo informação e casos sobre os perigos
ético, criativo, da vivência na internet, como a
inserção de dados pessoais, conversa Nomofobia
responsável e GO-EMLGG701H Avaliar as questões éticas da em chats com desconhecidos, entre
adequado a práticas internet, cyberbullying e direito digital, conduta e outros.
de linguagem em linguagem apropriadas ao se comunicar, bem como Cyberbulling
diferentes contextos. ações de conscientização que possam ser feitas na
comunidade.
Discutindo a importância das senhas
e boas práticas para criação destas, e Direito digital
a importância do tráfego de
informações criptografadas nas
redes - por exemplo, em relação a
dados como senhas e informações
bancárias das pessoas.
Produção
Leitura Empatia
GO-EMLGG702AUtilizar diferentes linguagens,
mídias e ferramentas digitais em processos de Vida Pública
702.Avaliar o impacto produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em Identificando os elementos Consumo
das tecnologias digitais ambientes digitais, para que o(a) estudante as implícitos e ambivalentes, e os colaborativo
da informação e implicações quanto ao uso crítico das TDICs. Jornalístico- efeitos discursivos dessa
comunicação midiático ambivalência
Princípios de
(TDICs) na formação Promovendo um diálogo aberto e coletividade
do sujeito e em suas um debate democrático sobre os
práticas sociais, para desdobramentos do uso das mídias
fazer uso crítico dessa sociais.
mídia em práticas de Leitura
seleção, compreensão e GO-EMLGG702BRealizar pesquisas de diferentes Referências
produção de discursos tipos, como forma de compreender como o Análise Linguística
bibliográficos, de
em ambiente digital. conhecimento científico é produzido e apropriar-se Práticas de estudo e campo, experimento
dos procedimentos e dos gêneros textuais envolvidos pesquisa científico,
na realização de pesquisas. Usando fontes abertas e confiáveis, levantamento de
registrando o processo e dados etc.
comunicando os resultados, tendo
em vista os objetivos pretendidos e
demais elementos do contexto de
produção.
“Fake
news”(informação
Leitura
falsa)
Produção
GO-EMLGG702C Usar procedimentos de Análise linguística e semiótica
URL
checagem de fatos noticiados e fotos publicadas, de
702.Avaliar o impacto forma a combater a proliferação de notícias falsas.
das tecnologias digitais Verificar/avaliar veículo, fonte, data
da informação e Sites de busca
e local da publicação, autoria, URL,
comunicação GO-EMLGG702D Organizar situações de estudo e formatação; comparar diferentes
(TDIC) na formação do utilizar procedimentos e estratégias de leitura fontes; consultar ferramentas e sites
Plano de estudos e
sujeito e em suas adequadas aos objetivos e à natureza do de busca.
pesquisa
práticas sociais, para conhecimento em questão.
fazer uso crítico dessa
Práticas de estudo e Selecionando informações e dados
mídia em práticas de GO-EMLGG702E Analisar criticamente o histórico pesquisa necessários para uma dada pesquisa Estratégias de leitura
seleção, compreensão e e o discurso político de candidatos, propagandas em diferentes fontes (orais,
produção de discursos políticas, políticas públicas, programas e propostas de impressas, digitais etc.)
em ambiente digital. governo, de forma a participar do debate político e Aspectos éticos de
Vida pública uso das TDICs,
tomar decisões conscientes e fundamentadas.
Selecionando informações, dados e confiabilidade.
argumentos em fontes confiáveis,
GO-EMLGG702F Analisar o fenômeno da pós- impressas e digitais.
verdade para adotar uma atitude crítica em relação ao Fontes orais,
fenômeno e desenvolver uma postura flexível. impressas e digitais.
Comparando autonomamente esses
conteúdos, levando em conta seus
GO-EMLGG702G Avaliar o impacto das diferentes contextos de produção, referências e Crenças e opiniões
discursividades e ideologias de linguagem presentes índices de confiabilidade, e sobre os fatos
nos conteúdos abordados nas ferramentas TDICs para percebendo coincidências, abordados.
construir reflexões mais consistentes e críticas sobre complementaridades, contradições,
as particularidades dos conteúdos estudados. erros ou imprecisões conceituais e
de dados. Propagandas políticas
Sociedade de
Propondo reflexões sobre crenças e controle
opiniões quando fatos apurados as
contradisserem.
Leitura
704. Apropriar-se GO-EMLGG704A Analisar os processos humanos e Análise linguística e semiótica Curadoria25
criticamente de automáticos de curadoria que operam nas redes
Produção
processos de sociais e outros domínios da internet.
pesquisa e busca de Análise linguística e semiótica Redes sociais
informação, por Práticas de estudos
meio de ferramentas GO-EMLGG704B Qualificar a veracidade e
e pesquisa
confiabilidade dos conteúdos abordados nas diversas Propondo a checagem outras fontes Gêneros textuais
e dos novos formatos
mídias. que abordem o mesmo tema, quem discursivos:
de produção e
são os/as autores/as dos textos e
distribuição Vida Pública Memes, gifs, stickers
datas de publicação imprecisa.
etc.
do conhecimento na GO-EMLGG704C Fazer curadoria de informação,
cultura de rede. tendo em vista diferentes propósitos e projetos
Comparando os feeds de diferentes
discursivos; Todos os campos de
páginas de redes sociais e discutindo Remixes variados
atuação
os efeitos desses modelos de
curadoria, de forma a ampliar as
GO-EMLGG704D Elaborar roteiros para a produção
possibilidades de trato com o Direitos autorais na
de vídeos variados, para ampliar as possibilidades de
diferente e minimizar o efeito bolha divulgação de
produção de sentidos e engajar-se em práticas autorais
e a manipulação de terceiros. informações via
e coletivas
veículos digitais.
25
Conforme BNCC (Brasil, 2018, p.500) curadoria “é um conceito oriundo do mundo das artes, que vem sendo cada vez mais utilizado para designar ações e processos próprios
do universo das redes: conteúdos e informações abundantes, dispersos, difusos, complementares e/ou contraditórios e passíveis de múltiplas seleções e interpretações que
precisam de reordenamentos que os tornem confiáveis, inteligíveis e/ou que os revistam de (novos) sentidos. Implica sempre escolhas, seleção de conteúdos/informação,
validação, forma de organizá-los, hierarquizá-los, apresentá-los. Nessa perspectiva, curadoria pode dizer respeito ao processo envolvido na construção de produções feitas a
partir de outras previamente existentes, que possibilitam a criação de (outros) efeitos estéticos e políticos e de novos e particulares sentidos. O termo também vem sendo bastante
utilizado em relação ao tratamento da informação (curadoria da informação), envolvendo processos mais apurados de seleção e filtragem de informações, que podem requerer
procedimentos de checagem e validação, comparações, análises, (re)organização, categorização e reedição de informações, entre outras possibilidades.”
Reconhecer as diferentes Cidadania
perspectivas que podem ser
Meios de
ressaltadas na construção de um
comunicação e
vídeo.
culturais de massa.
Vlog, videoclipe,
videominuto,
documentário.
Apresentações
teatrais, narrativas.
Referências:
ABDO, Humberto. Cinco razões científicas para aprender outro idioma. Disponível
em:<https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/12/5-razoes-cientificas-
para-aprender-outro-idioma.html> Acesso realizado em 31 mai. 2019.
BRASIL, Lei nº 10.436, 24 de abril de 2002. Brasília: MEC, 2002. Disponível em:
<https://www.udesc.br/arquivos/udesc/documentos/Lei_n__10_436__de_24_de_abril_d
e_2002_15226896225947_7091.pdf.> Acesso em: 20 ago. 2019.
BRASIL, Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 20 ago. 2019.
KIELY, E.; ROBERTSON, L. How to spot “fake news”. 2016. Disponível em:
<https://www.factcheck.org/2016/11/how-to-spot-fake-news/> Acesso em 06 mai 2019.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção do sentido. São Paulo: Contexto, 2003.
MARTINS, R. Das belas artes à cultura visual: enfoques e deslocamentos. In:___. (org.)
Visualidades e Educação. Goiânia: Funape, 2008.
MORIN, E. O método IV. As idéias: habitat, vida, costumes, organização. 6ª ed. Porto
Alegre: Sulina. 2011.
ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.
SCHLATTER, M; GARCEZ, P. M. Línguas Adicionais (Espanhol e Inglês). In: Rio
Grande do Sul, Secretaria de Estado da Educação, Departamento Pedagógico. (Orgs.).
Referencias curriculares do Estado do Rio Grande do Sul: linguagens, códigos e suas
tecnologias. Porto Alegre: Secretaria de Estado da Educação, Departamento Pedagógico,
2009, v. 1, p.127-172.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/parceiros/park-
idiomas/2018/09/10/noticia-publicidade-park-idiomas,704966/o-poder-da-lingua-
conheca-10-grandes-beneficios-de-praticar-um-novo-i.shtml Acesso realizado em 31
mai.2019.
Glossário (TDICs)
Possibilidades de temas transversais: “fake news” (pós verdade), direitos autorais na divulgação de
informações via veículos digitais, consumo colaborativo, moeda social, Crowdfunding, fanzines (e-
zine), meios de comunicação e culturais de massa, cidadania, direitos humanos, globalização,
cyberbullying [haters], cibercultura, bioética, pluralidade cultural, nomofobia, algoritmo, estatística,
programação e ética, inteligência artificial, indústria musical/cultural, sociedade de controle, consumo
e entretenimento, ciberativismo, entre outros.