Você está na página 1de 149

1

10

11

12

13 ÁREA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS


14

15

16
1
2 1. ÁREA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
3
4 Polivalente e polifuncional, a linguagem humana exprime, constata,
5 transmite, argumenta, dissimula, proclama, prescreve (os enunciados
6 “performativos” e “ilocutórios”). Está presente em todas as operações
7 cognitivas, comunicativas, práticas. É necessária à conservação,
8 transmissão, inovação culturais. Consubstancial à organização de toda a
9 sociedade, participa necessariamente da constituição e da vida da noosfera
10 (MORIN, 2011, p. 199)
11
12
13
14
15 1.1.Estrutura Curricular da Área de Linguagens e suas Tecnologias a Partir da
16 Base Nacional Comum
17
18
19 O conceito de linguagem, cunhado por Edgar Morin (2011), aproxima-se do
20 significado que a área de Linguagens e suas Tecnologias assume neste Documento
21 Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM). A linguagem pode ser
22 compreendida como uma “prática política e cultural de produção e negociação de
23 significados [...] um sistema de representação” (HALL, 1997), que permite a construção
24 de sentidos compartilhados. É esta associação que, desde o princípio, foi almejada quando
25 da unificação de ideias e de planejamentos em prol de uma elaboração curricular nacional.
26 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento formulado, após
27 debates com a sociedade e educadores/as do Brasil, com o propósito de direcionar as
28 adequações e propostas pedagógicas dos currículos das instituições escolares da
29 Educação Básica no país. A BNCC apresenta o conjunto de aprendizagens, consideradas
30 essenciais, para implementar os novos documentos curriculares da Educação Básica de
31 forma a garantir o desenvolvimento integral do/a estudante, por meio das competências
32 gerais e competências específicas constituídas por suas respectivas habilidades,
33 direcionando todo o percurso formativo desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
34 De acordo com Brasil (2018a),
35 Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
36 (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos
37 sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as
38 propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de
39 Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o
40 Brasil. A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades
41 que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da
42 escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e
43 estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
44 Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação
1 brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma
2 sociedade justa, democrática e inclusiva.
3
4 As aprendizagens essenciais são organizadas na BNCC a partir da estruturação
5 das competências e habilidades específicas, que se articulam por áreas de conhecimento.
6 Sobre as competências, BRASIL (2018, p. 8) afirma que “Na BNCC, competência é
7 definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades
8 (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
9 complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.”
10 Para o Ensino Médio, a área de Linguagens e suas Tecnologias deve garantir
11 aos(às) estudantes o desenvolvimento de sete competências específicas, descritas na
12 BNCC – três delas definem aprendizagens relativas às especificidades e aos saberes
13 historicamente construídos sobre as Línguas Estrangeiras, a Educação Física e a Arte
14 (competências específicas 4, 5 e 6, respectivamente), enquanto as demais contemplam
15 aprendizagens que permeiam os componentes da área e as práticas de linguagens em
16 ambientes digital. São elas:
17 1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas
18 culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção
19 e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas
20 mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as
21 possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar
22 aprendendo.
23 2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
24 permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a
25 pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores
26 assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o
27 autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e
28 combatendo preconceitos de qualquer natureza.
29 3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer,
30 com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de
31 forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o
32 outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo
33 responsável, em âmbito local, regional e global.
1 4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural,
2 social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas
3 variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e
4 coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
5 5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas
6 práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de
7 valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
8 6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
9 considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus
10 conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir
11 produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica
12 e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
13 7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as
14 dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de
15 produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender nos
16 campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
17 Sobre as habilidades específicas e objetos de conhecimento da BNCC, BRASIL
18 (2018, p. 28) afirma que “Para garantir o desenvolvimento das competências específicas,
19 cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades
20 estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como
21 conteúdos, conceitos e processos, que, por sua vez, são organizados em unidades
22 temáticas”. BRASIL (2018, p. 29) ainda complementa que “As habilidades expressam as
23 aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos/às estudantes nos diferentes
24 contextos escolares”.
25 Todas as habilidades específicas da BNCC possuem um código verificador, cuja
26 composição dos algarismos e das letras fornecem informações conforme ilustra a figura
27 1. Ela foi construída pela equipe seguindo o modelo apresentado pelo documento oficial
28 da BNCC. A seguir:
29
1
2 Figura 1
3 1.2. A Área de Linguagens e suas Tecnologias no Documento Curricular para
4 Goiás – Etapa Ensino Médio
5
6 Conforme Nunes (1999, p.70), se considerarmos que a linguagem permite aos
7 humanos tornar a realidade acessível, comunicável, explicável, para também produzi-la,
8 não teria sentido a existência de uma área de códigos e linguagem, porque todas as áreas
9 do conhecimento seriam áreas de códigos e linguagem, por se constituírem um sistema
10 de representação. Entretanto, o autor considera que
11
12 [n]o campo escolar, onde parte do conhecimento dessas ciências é didatizado,
13 o que acontece é a transmissão das linguagens científicas, que fazem com que
14 os sujeitos da educação compreendam as explicações dos fenômenos
15 investigados. Não à toa, observam-se várias propostas curriculares que
16 apresentam como um possível eixo do trabalho pedagógico a linguagem
17 específica de cada área e/ou disciplina. (NUNES, 1999, p.72)
18
19 Essa citação justifica a existência de uma proposta de currículo por área de
20 conhecimento, porque embora tenhamos diversas epistemologias, os componentes
21 curriculares vinculam-se entre si por meio dos objetivos de aprendizagem e das
22 habilidades da área de conhecimento.
23 O Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio reproduz as
24 competências e habilidades essenciais que constam na BNCC, do Ensino Médio, e
25 acrescenta Objetivos de Aprendizagem estruturados pela Equipe de redatores/as da área
1 de Linguagens e suas Tecnologias (Ensino Médio), a partir de colaborações internas e
2 externas à Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC-GO). Os eixos
3 orientadores da estruturação, concepção e organização de todos os Objetivos de
4 Aprendizagem aqui apresentados foram construídos a partir das competências e
5 habilidades específicas que compõem a área de Linguagens e suas Tecnologias na Base
6 Nacional Comum Curricular (BNCC) referentes à Etapa do Ensino Médio.
7 Segue um exemplo de Objetivo de Aprendizagem, como disposto no Documento
8 Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio:
9

10
11 Figura 2
12
13 Observe na estrutura do OA, da figura 2, que a habilidade cognitiva é evidenciada
14 pelo verbo ENUMERAR, apresentado no início do período. Esse verbo será usado sempre
15 no infinitivo e terá uma complementação que orientará a ação a ser desenvolvida pelo/a
16 estudante. Entendemos, neste documento, que a junção do verbo com sua
17 complementação é a habilidade cognitiva a ser desenvolvida pelo/a estudante.
18 Ainda no OA da figura 2, percebe-se que a metodologia ou procedimento didático,
19 com o qual o/a professor/a poderá estruturar e organizar o percurso formativo da aula, é
20 evidenciado pelo verbo DISCRIMINANDO apresentado imediatamente após a
21 habilidade cognitiva. A conjugação desse verbo é no gerúndio e terá uma
22 complementação que orientará a ação a ser mediada pelo/a professor/a.
23 Finalmente, observe no OA apresentado que há um terceiro verbo, no caso
24 ORGANIZAR, cuja conjugação, também no infinitivo, determina a finalidade da
1 aprendizagem da habilidade cognitiva pelo/a estudante. Esse terceiro verbo, neste
2 documento, será prioritariamente precedido pela preposição “PARA”.
3
4 É válido informar que:
5 ✓ as habilidades cognitivas que compõem os OA foram definidas a
6 partir das habilidades sugeridas pela BNCC;
7 ✓ as metodologias ou procedimentos didáticos foram selecionados
8 com base, principalmente, nas competências específicas de Linguagens da BNCC
9 e;
10 ✓ as finalidades foram definidas com foco nos eixos cognitivos e nas
11 competências e habilidades da Matriz de Referência de Linguagens do Exame
12 Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009.
13 Todos os OA deste documento, assim como as habilidades específicas da BNCC,
14 terão um código de identificação com estrutura semelhante ao apresentado na figura 3, a
15 seguir:

16
17 Figura 3
18 O Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio, portanto, terá sua
19 estrutura organizada conforme a configuração apresentada na tabela 1 de forma que para
20 cada habilidade específica da BNCC serão apresentados um conjunto de Objetivos de
21 Aprendizagem que orientarão o trabalho do/a professor/a no desenvolvimento de sua
22 prática pedagógica.
23
Habilidade da BNCC Objetivos de Aprendizagem Objetos de conhecimento
(EM13LGG602) [...] (GO-EMLGG602A) – [...] • Objeto 1
• Objeto 2
(GO-EMLGG602B) - [...]
• Objeto 3
(GO-EMLGG602C) – [...] • Objeto 4
• Objeto 5 ou mais

1 Tabela 1
2
3 É válido destacar que os/as professores/as da área de Linguagens e suas
4 Tecnologias, desde que trabalhem o conjunto de OA, articulando-os para promover a
5 habilidade específica da BNCC, tem total autonomia para desenvolver tantas outras
6 habilidades cognitivas necessárias. Utilizando as metodologias e procedimentos didáticos
7 que entender como importantes no processo, assim como pode definir, planejar e
8 organizar novas finalidades para os conhecimentos, saberes e capacidades linguísticas
9 relacionadas ao objeto de conhecimento e ao tema trabalhado.
10 Portanto, o desenvolvimento das capacidades intelectuais, a partir dos vários
11 instrumentos, procedimentos e estratégias utilizadas pelo/a professor/a é uma ação
12 fundamental para a formação integral do sujeito. Dessa forma, o/a professor/a, ao refletir
13 sobre o processo ensino-aprendizagem, deve levar em consideração algumas ações entre
14 as quais podemos destacar:
15 ✓ Reconhecer o/a estudante como o protagonista de todo o processo.
16 ✓ Refletir sobre os estilos de aprendizagem de cada sujeito.
17 ✓ Retomar o percurso lógico – histórico de cada objeto de
18 conhecimento.
19 ✓ Promover a discussão dos conhecimentos linguísticos e de sua
20 aplicação no campo filosófico.
21 ✓ Garantir o direito de ampliação do vocabulário expressivo e
22 receptivo do/a estudante.
23 ✓ Respeitar e planejar os domínios afetivo e psicomotor em todo o
24 percurso formativo do/a estudante.
25 ✓ Fazer uso das metodologias ativas, do ensino híbrido e de
26 procedimentos didáticos que garantam a aprendizagem com foco na formação
27 integral do/a estudante.
28 ✓ Articular os conhecimentos relacionados à cultura local e juvenil
29 com os conhecimentos linguísticos escolares que compõem esse Documento
30 Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio do Estado de Goiás.
1 ✓ Compreender o perfil do/a estudante do século XXI (afinidades,
2 estilos cognitivos, dificuldades de aprendizagem etc.).
3 Portanto, é importante entender que a formação integral do/a estudante é o
4 objetivo central desse Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio. E que o/a
5 professor/a é parte fundamental no processo educativo e na concretização dessa etapa tão
6 singular para nossos/as jovens. Esse documento traz o que é entendido pela BNCC como
7 essencial na formação dos/as jovens brasileiros, ele é o ponto de chegada e garante os
8 conhecimentos essenciais a que todos os/as estudantes brasileiros/as têm direito. Os/as
9 professores/as do estado de Goiás poderão construir caminhos variados em busca do
10 alcance dos Objetivos de Aprendizagem da área de Linguagens e suas Tecnologias,
11 oportunizando, neste processo, o protagonismo juvenil e a formação para o século XXI.
12 O trabalho pedagógico a ser realizado com base nesse Documento Curricular para
13 Goiás – Etapa Ensino Médio, portanto, não será simplesmente focado em conteúdos e,
14 sim, no desenvolvimento de habilidades que serão trabalhadas por meio dos
15 conhecimentos, saberes e capacidades essenciais, relacionadas às Linguagens e suas
16 Tecnologias, que articulados aos objetos de conhecimento propostos, aqui ou pelos
17 próprios professores/as, possam possibilitar ao/à estudante ampliar, sistematizar e
18 consolidar suas aprendizagens iniciadas e desenvolvidas anteriormente, nos anos finais
19 do Ensino Fundamental.
20 Por isso, na Etapa Ensino Médio (EM), os objetivos da área de Linguagens e suas
21 Tecnologias são ampliar e consolidar tais conhecimentos nos componentes curriculares –
22 Arte, Educação Física, Língua Estrangeira e Língua Portuguesa –, bem como garantir
23 direitos linguísticos aos diferentes povos, comunidades e grupos sociais brasileiros. O
24 processo de aprendizagem nesta grande área está voltado para uma participação reflexiva
25 dos/as jovens nas diferentes práticas socioculturais que envolvem as linguagens verbais
26 (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), artísticas e corporais.
27 O Documento Curricular para Goiás (DC-GO) Etapa Ensino Fundamental, buscou
28 garantir aos/às estudantes a ampliação das práticas de linguagem e dos repertórios,
29 diversificando nos campos nos quais atuam. Além disso, procurou-se analisar as
30 manifestações artísticas, corporais e linguísticas para refletir como essas manifestações
31 constituem a vida social em diversas culturas, das locais às nacionais e internacionais.
32 Para tanto, os campos de atuação social priorizados nas duas etapas do Ensino
33 Fundamental são os seguintes:
34
CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL

Anos iniciais Anos finais

Campo da vida Cotidiana

Campo Artístico-literário Campo Artístico-literário

Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo das práticas de estudo e pesquisa

Campo jornalístico-midiático
Campo da vida pública
Campo de atuação na vida pública

1 Quadro 1: Campos de atuação social EF I e II1


2
3 É possível notar, por meio deste quadro, que os/as estudantes, gradativamente,
4 ampliam suas possibilidades de participação na vida pública e na produção cultural.
5 Doravante, no Ensino Médio (EM), os/as jovens passam a atuar em tais campos de modo
6 mais autoral, realizando diversas produções que constituem as suas culturas [juvenis]
7 mobilizadas em manifestações da cultura corporal, músicas, dança, esporte, vídeos,
8 marcas corporais, lazer, moda, rádios comunitárias, redes de mídia da internet, gírias e
9 práticas socioculturais, que combinam as diversas linguagens e diferentes modos de estar
10 juntos. Assim, acrescidas a essas possibilidades de atuação nessa Etapa, temos cinco
11 campos de atuação social:
12
CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL

Anos iniciais Anos finais Ensino Médio

Campo da vida Campo da vida pessoal


Cotidiana

Campo Artístico- Campo Artístico-literário Campo Artístico-literário


literário

Campo das práticas de Campo das práticas de estudo e Campo das práticas de estudo e
estudo e pesquisa pesquisa pesquisa

Campo jornalístico-midiático Campo jornalístico-midiático


Campo da vida pública
Campo de atuação na vida pública Campo de atuação na vida pública

1
Este quadro está disponível na BNCC (BRASIL, 2018, p. 84)
1 Quadro 2: Campos de atuação social, todas as etapas2
2
3 Conforme a BNCC (BRASIL, 2018), os campos de atuação do Ensino Médio são
4 definidos da seguinte forma:
5 1) VIDA PESSOAL - As práticas de linguagem privilegiadas estão relacionadas
6 com a ampliação do saber sobre si, sob a perspectiva das condições que cercam a vida
7 contemporânea e as questões juvenis no Brasil e no mundo. Possibilita, ainda, vivências
8 significativas de práticas colaborativas em situações de interação, com projetos e escolhas
9 pessoais dos/as jovens. Nessas vivências, os/as estudantes podem desenvolver o
10 protagonismo de modo contextualizado, ao compreender procedimentos de levantamento
11 de dados, uso, análise e divulgação de informações, em produções diversas e ao propor
12 ações e projetos de natureza variada;
13 2) ARTÍSTICO-LITERÁRIO - amplia-se o contato e a análise mais
14 fundamentada de manifestações artísticas e culturais. Diversas formas de produção e
15 gêneros vinculados à apreciação de obras artísticas e produções culturais (podcasts
16 literários, culturais, resenhas e vlogs) ou a possibilidades de apropriação do texto literário,
17 de produções cinematográficas e teatrais e de outras manifestações artísticas (paródias,
18 remidiações, estilizações, videominutos, fanfics).
19 3) PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA - destaque para os gêneros e as
20 habilidades que envolvem leitura/escuta e produção de textos de diferentes áreas do
21 conhecimento e para as habilidades e procedimentos relacionados ao estudo. As ações
22 mais comuns desse campo (análise, reflexão, síntese, problematização e pesquisa)
23 permitem um recorte da questão ou problema, a seleção de informações, a determinação
24 das condições de coleta/geração de dados, a realização de pesquisas de diferentes tipos e
25 formas variadas de uso e socialização dos resultados.
26 4) JORNALÍSTICO-MIDIÁTICO - envolve a compreensão de fatos e
27 circunstâncias relatados, a reflexão sobre a impossibilidade de neutralidade absoluta no
28 relato dos fatos, a adoção de procedimentos básicos de checagem de veracidade de uma
29 informação, a identificação de diferentes pontos de vista diante de questões polêmicas de
30 relevância social, a avaliação de argumentos utilizados e o posicionamento em relação a
31 eles de forma ética. Além disso, envolve a identificação e denúncia de discursos de ódio
32 que caracterizam desrespeito aos Direitos Humanos. Por fim, considera-se a produção de

2
Este quadro está disponível na BNCC (BRASIL, 2018, p. 501)
1 textos jornalísticos variados, com destaque aos seus contextos de produção e
2 características dos gêneros.
3 5) VIDA PÚBLICA - no Ensino Médio, ganham destaque as condições de
4 produção dos textos legais, sócio e historicamente situados e baseados nas experiências
5 humanas, elaborados com vistas à paz social. Nesse contexto, são colocadas em
6 evidência, a análise e produção coletiva de projetos de lei bem como a discussão sobre o
7 Estatuto da Juventude e seu cumprimento. Nesse campo de atuação, os/as jovens poderão
8 desenvolver habilidades vinculadas à análise de campanhas e programas políticos e de
9 políticas públicas e ao desenvolvimento de estratégias de acompanhamento do exercício
10 do mandato de governantes para analisar, discutir, elaborar e desenvolver propostas de
11 ação e projetos culturais e de intervenção social.
12 Em suma, o significado de cada uma dessas esferas sociais e as diferentes
13 habilidades e competências oportunizam ao/à estudante atuar com protagonismo em cada
14 campo social. É preciso compreender que, quando o/a jovem está inserido/a em um campo
15 de atuação, ele/a desempenha um papel específico na sociedade com habilidades
16 específicas, ou seja, nesta Etapa de escolarização, o/a estudante poderá desenvolver,
17 ampliar e consolidar habilidades que lhe permitem atuar conforme o campo social. Por
18 isso, em uma aula de Arte, de Educação Física ou das Línguas, é possível mobilizar
19 conhecimentos e habilidades que se interseccionam entre tais componentes, uma vez que
20 todos se apresentam nos cinco campos de atuação.
21 Em outras palavras, no momento de elaboração de um plano de aula, por exemplo,
22 os/as professores/as dessa área de conhecimento podem identificar quais objetivos de
23 aprendizagem3 estariam em um mesmo campo de atuação, oportunizando ao/à estudante
24 a mobilização e a articulação de conhecimentos de modo transdisciplinar. Se todos/as
25 os/as docentes da área de Linguagens e suas Tecnologias quiserem planejar aulas em
26 conjunto, de modo inter e/ou transdisciplinar4, desenvolvendo, por exemplo, habilidades
27 que fazem parte do campo de atuação “vida pessoal”, poderiam verificar no quadro de

3
Os objetivos de aprendizagem correspondem a uma estrutura que apresenta: O QUÊ (verbo no infinitivo)
+ COMO (sugestão metodológica para desenvolver o processo cognitivo) + PARA QUÊ (a expectativa de
aprendizagem). Para compreender melhor o conceito de objetivo de aprendizagem, pesquise os sete
processos cognitivos da Taxonomia de Bloom ou leia o tópico “Concepção de Escola/Aprendizagem”,
presente na parte inicial deste documento curricular.
4
A proposta interdisciplinar constitui-se a partir de uma associação de disciplinas, por meio de um projeto
ou de um objeto de conhecimento que lhes sejam comuns, porém, o processo de integração entre docentes
é facultativa. Na abordagem transdisciplinar há uma proposta integradora que atravessa as disciplinas e que
contempla uma unidade.
1 habilidades5 quais objetivos de aprendizagem de cada componente pertencem a esse
2 campo.
3 Além do campo de atuação social, há outro eixo organizador dessa grande área:
4 as práticas de linguagem. Para Pennycook (2010, p.12), prática de linguagem é “aquilo
5 que acontece através da linguagem” na qual são consideradas a localidade (leia -se
6 “campo de atuação”) e as implicações políticas em que elas ocorrem. Segundo Lucena
7 (2015, p.70), compreender as práticas de linguagem “em contextos escolares significa
8 entender as ações que são desenvolvidas repetidamente, porém não são uma perspectiva
9 técnica ou metodológica, mas sim, a partir do conhecimento desenvolvido nos contextos
10 específicos da vida cotidiana.” Diante do contexto plurilingue, em que a comunicação e
11 interação ocorrem em diferentes línguas (Libras, Indígenas, Espanhol, Inglês, Português
12 etc.), além de toda a diversidade que já é peculiar no estado e no país, é preciso refletir
13 sobre os seguintes questionamentos:
14 1) Como responder às questões relativas às várias línguas brasileiras faladas em
15 escolas públicas, zonas rurais ou urbanas, comunidades em que há LIBRAS-
16 comunicadores, aldeias indígenas, comunidades compostas por descendentes de
17 imigrantes ou às questões referentes à invisibilização de línguas não-oficiais diante da
18 língua oficial?
19 2) Como discutir as interações plurilíngues?
20 3) Como entender as práticas de linguagem, considerando histórias locais, diante
21 da realidade global?
22 Tais problematizações são nosso convite para pensarmos sobre as práticas de
23 linguagem em contextos escolares no mundo do século XXI. Contudo, o processo de
24 reflexão e atuação torna-se mais relevante que as respostas para tais perguntas, porque é
25 por meio do trajeto que se encontra a linha de chegada e se alcança o objetivo traçado.
26 Nesse documento curricular, toda habilidade pode apresentar uma ou mais
27 possibilidades de práticas de linguagem, isto é, situações em que o/a aprendiz faz
28 determinado uso da lingua(gem) na interação social. Para tanto, foram delineadas seis
29 práticas de linguagem:
30 1) Leitura/escuta - envolve a interação leitor/a /ouvinte/espectador/a com os textos
31 escritos, orais e multissemióticos (imagens estáticas [pintura, foto, ilustração, desenho,

5
Na última seção deste texto introdutório, há uma explicação mais detalhada sobre como foi estruturado
o quadro de competências e habilidades da área de Linguagens e suas Tecnologias.
1 infográfico etc.] ou o movimento [filmes, vídeos, dança] e o som [áudios e música] que
2 circulam tanto em meios impressos como digitais). É importante ressaltar que esse
3 processo interativo é dialógico e a recepção não é passiva, uma vez que as habilidades
4 operam de modo articulado, visando desenvolver um olhar global sobre os fatos, maior
5 autonomia e criticidade no/a estudante.
6 2) Produção (escrita e multissemiótica) - consiste na elaboração de diversos gêneros
7 discursivos, tendo em vista a interatividade e a autoria coletiva ou individual. As
8 habilidades de produção não podem ser desenvolvidas de maneira descontextualizada,
9 mas mediante situações efetivas de produção referentes a gêneros que circulam nos
10 diferentes campos da atividade humana.
11 3) Oralidade - ocorre em situações orais, com ou sem contato face a face. Exemplos:
12 declamação de poemas, peça teatral, playlist comentada de músicas, vlog de game,
13 podcasts, webconferência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle, seminário,
14 debate, programa de rádio, entrevista etc.
15 4) Análise linguística e semiótica - caracteriza-se pelo uso de estratégias
16 (meta)cognitivas de análise e avaliação consciente, realizadas durante os processos de
17 leitura e de produção de textos.
18 5) Práticas corporais - conforme a BNCC (BRASIL, 2018, p. 495), o conjunto de
19 práticas corporais (jogos e brincadeiras, ginásticas, esportes, danças, lutas e atividades
20 corporais de aventura) “apresenta especificidades de produção da linguagem corporal e
21 de valores e sentidos atribuídos às suas práticas. Essa diversidade de modos de vivenciar
22 e significar as práticas corporais é objeto de aprendizagem da área”.
23 6) Práticas artísticas - nas Artes visuais, Dança, Música e Teatro, as práticas artísticas
24 correspondem aos conhecimentos, processos e técnicas produzidos e acumulados ao
25 longo do tempo.
26 Tais práticas de linguagem são exploradas no Ensino Fundamental. Contudo, o
27 Ensino Médio visa consolidar e enfatizar habilidades relacionadas à compreensão, à
28 análise e à síntese dos efeitos de sentido para que o/a aprendiz possa posicionar-se de
29 maneira responsável em relação a temas e efeitos de sentido dos textos, apreciando
30 questões relativas à ética, à estética e à política de textos e de produções culturais e
31 artísticas.
32 A BNCC aponta também a necessidade de ensinar as especificidades de cada
33 prática de linguagem também nas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
1 (TDICs). Tais perspectivas serão abordadas nos próximos parágrafos desse texto
2 introdutório.
3
4
5
6
7
8 1.3. Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs)
9
10 As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) fazem parte do
11 universo dos/as jovens desde muito cedo e, por estarem em diversas esferas sociais e
12 culturais, constituem-se em nossa contemporaneidade importante ferramenta de
13 (re)conhecimento das práticas de linguagem, de compreensão dos elementos que
14 envolvem a aprendizagem nos campos científicos, culturais, laborais, pessoais e
15 coletivos. Além de contribuir no desenvolvimento de tais aspectos, no processo de
16 escolarização, as TDICs podem auxiliar no processo de engajamento e integração dos/as
17 estudantes para que possam atuar de maneira crítica em diversos campos da vida social e
18 cultural. Para se alcançar esta competência, é importante considerar que o processo pode
19 perpassar por três etapas: alfabetização, letramento e fluência digitais. Além de definir
20 cada umas das fases de desenvolvimento dessa competência, serão problematizadas
21 algumas concepções sociológicas que envolvem novas tecnologias, consumo,
22 capitalismo, o papel da escola e do/a professor/a neste contexto.
23 A primeira etapa se materializa pelo conhecer, compreender e fazer uso básico e
24 instrumental dos recursos digitais. Nesse sentido, é preciso considerar que professores/as
25 vão se deparar com estudantes nativos/as digitais. Logo, a docência de maneira alguma
26 pode ser vista apenas como transmissão de conhecimentos, mas como uma
27 mediação/tutoria nos exercícios realizados pelos/as estudantes e as discussões travadas
28 em sala de aula ou em ambientes on-line integrados às atividades escolares. Para Freitas
29 (2010, p. 348), a possibilidade de ler, conhecer e pesquisar “sobre os mais variados
30 assuntos navegando na internet confere ao/à estudante um novo perfil de estudante, que
31 exige também novo perfil de professor/a”. Portanto, torna-se parte inerente e necessária
32 de todo o processo porque, em seu papel de orientador/a e problematizador/a do
33 conhecimento, o/a professor/a também aprende com o/a estudante. Enquanto docente
34 crítico/a e reflexivo/a, o olhar sobre as novas tecnologias digitais deve extrapolar a esfera
35 escolar e considerar as práticas e hábitos dos/as jovens no dia a dia, de modo que é
36 necessário questionar-se: minhas estratégias para ensinar são semelhantes às estratégias
1 utilizadas por meus/minhas estudantes para aprenderem por meio das tecnologias
2 digitais?
3 No segundo momento, o letramento digital se caracteriza por entender os
4 processos de uso e de produção básica das TDICs, aplicando, avaliando e criando
5 conteúdos ou recursos tecnológicos. Essa concepção faz parte da política de letramento
6 múltiplo (ROJO, 2009) ou, conforme termo utilizado na BNCC - EM (2018, p. 484),
7 multiletramento. Rojo (2009) concebe letramento múltiplo como as inúmeras formas de
8 utilização da escrita e da leitura, nas diversas possibilidades de produção da cultura nas
9 quais os/as professores/as e os/as estudantes estão inseridos/as. A autora (2009, p.109)
10 acrescenta que este conceito é muito complexo porque “[...] a multiplicidade de práticas
11 de letramento que circulam em diferentes esferas da sociedade e a multiculturalidade, isto
12 é, o fato de que diferentes culturas locais vivem essas práticas de maneira diferente”. Na
13 BNCC/EM (2018, p. 487), multiletramento é definido como as “práticas de leitura e
14 produção de textos que são construídos a partir de diferentes linguagens ou semioses [...]”.
15 É importante considerar que a BNCC apresenta o letramento digital como múltiplo e
16 novo.
17 Ainda sobre o “letramento digital”, Freitas (2010) apresenta um aspecto crucial e
18 preocupante na formação dos/as professores/as e seus desdobramentos nas práticas
19 pedagógicas na sala de aula. A autora alerta que há um extremo desequilíbrio encontrado
20 nos cursos de formação docente, com excessivas aulas expositivas e a absoluta escassez
21 de aulas práticas, em todos os cursos. Em um contexto de formação insuficiente e pouco
22 investimento estrutural e tecnológico, como atender as demandas da nova sociedade da
23 informação? Como preparar professores/as para enfrentarem o letramento digital de
24 seus/suas futuros/as estudantes?
25 Contudo, mais do que responder estas perguntas, o papel do/a docente é fazer com
26 que o/a jovem percorra trilhas de construção do pensamento argumentativo e crítico sobre
27 o tema. Gerbasi (2014, p. 63 - 64) associa consumo, economia, novas tecnologias nas
28 mídias (internet e televisão) e capitalismo:
29
30 A volatilização e a voracidade da economia de consumo com seus lucros e
31 rendimentos direcionados à satisfação dos consumidores, são fatores que dão
32 o tom das regras do capitalismo. Nesse contexto, a propaganda, disseminada
33 por todos os meios de comunicação internet e televisão nos faz crer na
34 promessa de satisfação mediante consumo, mas que na verdade tem por base a
35 contínua insatisfação dos desejos. [...] Os padrões de consumo, todavia,
36 transcende a planificação e a existência da fabricação de mercadorias, indo
37 muito além delas: o cidadão/consumidor na sociedade líquida desvela maneiras
38 de consumo que se expande e se cristaliza nas dimensões do entretenimento;
1 filmes, serviços, e que, anteriormente situava-se apenas em bens de consumo.
2 Consumir volta-se, dessa forma, à sedução das imagens, das músicas e dos
3 programas de televisão e, ao mesmo tempo, na formação de uma massa de
4 consumidores acrítica.
5
6 Os gêneros digitais que serão apresentados no quadro de habilidades da
7 competência sete não podem ser explorados tendo em vista um fim em si mesmo, ou uma
8 concepção instrumental e utilitarista de ensino, pois é preciso considerar o contexto
9 socioeconômico e cultural no qual estamos inseridos/as. Termos como “unboxing”,
10 “advertising”, “advergame”, “nomofobia”, “podcasting”, entre outros, envolvem
11 tecnologias digitais de consumo material, ideológico e cultural. Por isso, é muito
12 importante que os gêneros digitais sejam abordados sob um olhar crítico, analisando seu
13 processo de sedução pelo conjunto de imagens e sons, e os comportamentos mais comuns
14 na atualidade (informar-se sobre algo antes de todos/as, registrar a informação e postá-la
15 instantaneamente). Tudo isso faz com que uma pessoa sinta, por exemplo, medo de ficar
16 distante do celular, ou de ficar incapacitado de usar o telefone por algum motivo, surgindo
17 um neologismo associado a esse sentimento, a nomofobia. Assim, não basta analisar o
18 Orkut6 ou Facebook, identificando seus elementos e funcionalidades, porque há uma
19 efemeridade significativa na abertura e encerramento de empresas e tecnologias e com o
20 tempo os resultados dos estudos se tornam obsoletos. Contudo, a efemeridade não
21 acontece quando se analisam os fenômenos das redes sociais na dimensão da
22 sociabilidade humana, uma vez que a sua essência permanece independentemente das
23 tecnologias que fazem parte de seu escopo.
24 Esta competência faz parte de toda a área de Linguagens e suas Tecnologias,
25 associando os componentes curriculares: Arte, Educação Física, as Línguas Estrangeiras
26 e Espanhol e Inglês, LIBRAS e Língua Portuguesa, bem como todas as várias
27 possibilidades de trabalho pedagógico com as outras áreas do conhecimento. Ela pode ser
28 desenvolvida de modo transdisciplinar. Assim, para Gerbasi (2014, p. 68), “o surgimento
29 da internet possibilita a convergência entre linguagens de áudio, do visual e da escrita,
30 entretanto difunde também a ideologia consumista, inerente às formas de acumulação do
31 capital; é só prestar atenção no marketing e na publicidade que se tem realizado nos sites
32 de relacionamento”.
33 Ao estudar as TDICs, há o pressuposto do consumo de imagens, vídeos,
34 identidades, valores e culturas. Logo, além de (re)conhecer os elementos e

6
Note que a rede social Orkut tornou-se obsoleta há alguns anos no país.
1 funcionalidades das tecnologias digitais, é preciso estudar sobre o fenômeno de criação
2 de uma massa consumidora, aspecto que corrobora a compreensão da singularidade
3 consumista na sociedade contemporânea. Tais estudos podem ser feitos em colaboração
4 com outras áreas de conhecimento. Esse olhar para os novos comportamentos sociais está
5 diretamente associado às TDICs, por isso o papel docente envolve desenvolver no grupo
6 discente práticas de observação, reflexão, análise e avaliação. Gerbasi (2014) destaca que
7 para diminuir custos muitas empresas têm concentrado esforços no aperfeiçoamento em
8 sites de compras, economizando grandes cifras, pois os gastos para gerenciar e hospedar
9 uma página na internet são menores do que para manter enormes espaços físicos. Neste
10 cenário, ingressam e, certamente permanecerão, as tecnologias digitais da informação e
11 comunicação.
12 Por fim, seguindo a sequência das etapas, a fluência digital permite incorporar de
13 modo natural a tecnologia aos processos de ensino e de aprendizagem. Conforme Almeida
14 (2005, p. 174),
15
16 [a] fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como prática
17 social, e não como simplesmente aprendizagem de um código ou tecnologia;
18 implica a atribuição de significados à informações provenientes de textos
19 construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos em um mesmo
20 plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação,
21 dominando as regras que regem a prática social da comunicação e
22 empregando-as na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção
23 e representação de conhecimentos.
24
25 Em outras palavras, uma vez reconhecidas e compreendidas (de modo crítico) as
26 funcionalidades dos elementos que compõem as TDICs, é possível oferecer ao/à
27 estudante caminhos para uma atuação crítica, nos quais os conhecimentos adquiridos
28 podem ser aplicados, avaliados e ressignificados. No processo de desenvolvimento desse
29 percurso, pode-se construir também uma formação mais crítica, reflexiva e cidadã,
30 aspecto proposto em outros documentos, tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais
31 (PCNs). Para além do incremento de técnicas, conforme Paula (2013, p.4), é na escola
32 que a reflexão sobre o uso das TDICs deve ultrapassar os processos de conhecimento,
33 compreensão e aplicação das ferramentas tecnológicas. Nesse processo cognitivo é papel
34 da escola discutir “ética na sociedade da informação, a capacidade de adaptação às
35 mudanças constantes, bem como de tomada de consciência do presente e de integração
36 cada vez maior da polissemia cultural mundial”.
37 Na “sociedade da informação”, as TDICs se tornam um recurso fundamental no
38 acesso às fontes e referenciais históricos, culturais, políticos e econômicos, aproximando
1 o/a jovem do mundo. Não obstante, vale ressaltar que esse benefício confere ao/à
2 estudante o uso da capacidade crítica e reflexiva para interpretar, analisar e avaliar o
3 contexto e as particularidades das narrativas apresentadas, bem como a capacidade de
4 articular e argumentar sobre as diversas perspectivas que envolvem os fatos. Para utilizar
5 as TDICs, é essencial repensar as estratégias de ensino, tendo em vista que não adiantaria
6 introduzir tais tecnologias sem planejamento, sem conhecer as vantagens e limitações que
7 essas ferramentas podem oferecer. Logo, segundo Garcia (2002, p. 20) a inserção de uma
8 nova tecnologia [digital] “deve sempre resultar de um processo de reflexão sobre seu
9 significado, seu impacto e seus efeitos, pois somente incorporar novos meios, ferramentas
10 e instrumentos nas escolas não assegura inovação pedagógica”.
11 Arruda (2013, p. 238) afirma que a escola é o “lugar da crítica, do posicionamento,
12 da busca pela compreensão dos significados e significantes destas tecnologias. É onde se
13 busca compreender os discursos, as estratégias de produção, as maneiras como as
14 tecnologias são apreendidas e como seus discursos são incorporados (ou não) pelas nossas
15 ações”. Portanto, o desafio da escola é pensar em usos e apropriações das tecnologias, de
16 forma que se ultrapasse a visão mercantil positiva, se inscrevam as contradições e
17 complexidades na formação escolar para que os/as estudantes se tornem navegadores/as
18 críticos/as no novo panorama do letramento em tempos digitais. Nesta conjuntura,
19 entende-se que é preciso desenvolver habilidades de aprendizagem que congreguem com
20 esta meta.
21

22 2. ARTE
23
24 2.1 O contexto da Arte no Ensino Médio.
25
26 Na década de 1970, num momento de reformas políticas e educacionais no campo
27 da educação formal e, consequentemente, daquilo que veio se desenvolvendo e hoje pode
28 ser compreendido como Ensino Médio, dada a reformulação da Lei de Diretrizes e Bases
29 da Educação Nacional (LDBEN) nº5692/71, o ensino de Arte foi legitimado com o nome
30 de Educação Artística, pelo qual se redirecionava para uma prática polivalente em que
31 um/a mesmo/a professor/a lecionava artes da cena7, artes visuais e música. Assim, a Arte
32 vem se fazendo presente no cotidiano das salas de aulas do país, porém ainda como
33 componente curricular e/ou vinculada as outras disciplinas.

7
O termo Artes Cênicas, compreenderia Dança e Teatro.
1 A partir dos anos de 1980, em decorrência das mobilizações dos/as arte-
2 educadores/as no Brasil, houve certo fortalecimento do ensino de Arte e a parte conceitual
3 e epistemológica, advinda de debates, congressos, seminários e pesquisas no meio
4 acadêmico-científico, apontou que uma concepção de ensino polivalente se fazia
5 incipiente para o ensino desse componente curricular. A reformulação da LDB n° 9394/96
6 muda a nomenclatura: Educação Artística para Arte, direcionando para as especificidades
7 das manifestações artísticas em artes visuais, dança, música e teatro. Estabelece ainda
8 que o ensino de Arte deveria ser ministrado em todos os níveis da educação básica,
9 ficando a cargo das redes de ensino sua estrutura, organização e funcionamento.
10 Atualmente a Arte é incluída nos Parâmetros Nacionais Curriculares e Diretrizes
11 Nacionais Curriculares para o Ensino Médio (PCNEM), inserida na área de Linguagens
12 e suas Tecnologias da Base Nacional Comum Curricular.
13 Conhecer as linguagens verbal, visual, sonora e corporal e suas hibridações nos
14 diferentes grupos sociais, bem como os meios e os contextos que lhe conferem
15 significados, torna possível a formação de competências para que estudantes possam atuar
16 como cidadãos/ãs sensíveis, criativos/as e investigativos/as. Nesse sentido, seria
17 importante garantir que cada linguagem artística fosse trabalhada separadamente por
18 professores/as especialistas, assim como garantir também a presença em todos os
19 semestres ou anos do Ensino Médio.
20 Em sintonia com as concepções dos PCNEM, a definição de obra de arte amplia-
21 se para artefatos, manifestações e ou produtos culturais. Estes termos abrangem melhor o
22 campo de estudo da área, pois incluem todas as produções artísticas já convencionais e as
23 manifestações culturais na perspectiva da cultura visual. Segundo Martins,
24
25 a ausência de um olhar crítico e sem sentido de responsabilidade, pode deixar
26 as pessoas vulneráveis a manipulação da crescente e inesgotável diversidade
27 de imagens (músicas, representações cênicas) – de arte, publicidade, ficção e
28 informação – que, de muitas maneiras nos interpelam, invadem e sitiam nosso
29 cotidiano. (BRASIL, 2008, p.24).
30
31 Desse modo, é importante colocar os/as estudantes em contato com as diversas
32 linguagens (visuais, gestuais e sonoras), a fim de refletirem sobre seus contextos e
33 cotidianos, para que, na interação com os artefatos culturais, estes/as estudantes
34 aprendam, na relação entre pensamento, sentimento e conhecimentos artísticos
35 conceituais e estéticos, sobre si mesmos, o outro e o mundo. A educação por meio da arte
36 propõe aprendizagens que dialogam com materiais, pensamento e sentimento
1 interligados, que permite que educação e estética se entrecruzem, promovendo diferentes
2 configurações expressivas materializadas e refletidas em artes visuais, dança, música e
3 teatro.

6 2.2 O Componente Curricular Arte e sua Importância para a BNCC do Ensino


7 Médio

8 O Ensino Médio aponta para a importância da formação geral básica que garanta
9 as aprendizagens essenciais definidas na BNCC/EM. Para tanto, a Arte contemplará a
10 integração e articulação das diferentes áreas do conhecimento, estudos e práticas
11 artísticas, especialmente em suas expressões regionais, desenvolvendo as linguagens das
12 Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
13 Os fundamentos pedagógicos da BNCC direcionam o foco para o
14 desenvolvimento de competências. Nesse sentido, o conceito de competência seguido
15 pela normativa, marca historicamente as discussões pedagógicas. Nas últimas décadas,
16 esse conceito de competência tem se mantido e orientado os diversos estados e
17 municípios. Assim como aponta que,
18
19 ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem
20 estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da
21 indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição
22 de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem
23 “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades,
24 atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do
25 pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das
26 competências oferece referências para o fortalecimento de ações que
27 assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. (BRASIL, 2018,
28 p.13).
29
30 Nesse sentido, os/as estudantes, como centralidade da aprendizagem, e a Arte
31 como mediadora entre os sujeitos e a cultura, são elementos essenciais dentro do enfoque
32 das competências, pois se constituem mutuamente. A cultura situa os sujeitos no tempo e
33 no espaço, abrindo novas possibilidades de apropriação, produção ou construção de
34 conhecimento, vinculando os saberes dos/as estudantes aos conhecimentos
35 historicamente produzidos. O ensino de Arte reforça e amplia os lugares dos sujeitos no
36 mundo, ao reconhecer culturas para se identificarem ou se reconhecerem nelas. Nesse
37 sentido,
1
2 [a] Arte contribui para o desenvolvimento da autonomia criativa e expressiva
3 dos estudantes, por meio da conexão entre racionalidade, sensibilidade,
4 intuição e ludicidade. Ela é, também, propulsora da ampliação do
5 conhecimento do sujeito relacionado a si, ao outro e ao mundo. É na
6 aprendizagem, na pesquisa e no fazer artístico que as percepções e
7 compreensões do mundo se ampliam no âmbito da sensibilidade e se
8 interconectam, em uma perspectiva poética em relação à vida, que permite aos
9 sujeitos estar abertos às percepções e experiências, mediante a capacidade de
10 imaginar e ressignificar os cotidianos e rotinas. (BRASIL, 2018, p.474).
11
12 As representações sobre as artes podem ser construídas dentro e fora da escola.
13 Desse modo, um/a estudante do ensino médio pode cursar, participar, integrar diferentes
14 grupos artísticos, visitar museus, interagir em redes sociais, apreciar apresentações
15 cênicas na escola, ver filmes na TV ou no cinema. Contudo, essas aprendizagens ficam
16 quase sempre dispersas ou fragmentadas, o objetivo é que elas sejam contextualizadas
17 com os conhecimentos trabalhados. As aprendizagens devem ser sistematizadas,
18 aprofundadas e compreendidas criticamente, para que os/as estudantes possam ampliar e
19 incorporar suas experiências em arte e seus projetos futuros.
20 As competências serão desenvolvidas pelos/as estudantes, pois, ao contextualizar,
21 produzir e fruir, entendida, compreendendo criticamente as produções simbólicas, eles/as
22 estarão aptos/as a mobilizar recursos cognitivos e dialogar com os diferentes artefatos e
23 manifestações culturais, educando os sentidos, produzindo os significados e
24 influenciando as formas de ver, perceber o mundo. Em conformidade com o Ensino
25 Médio, estas ações serão desenvolvidas
26
27 [...] de modo sensível-cognitivo e predominantemente, as competências
28 arroladas neste texto: realizar produções artísticas e compreendê-los: apreciar
29 produtos de arte e compreendê-los; analisar manifestações artísticas,
30 conhecendo-as e compreendo-as em sua diversidade histórico-cultural.
31 (BRASIL, 2000, p.51).
32
33 O documento da BNCC/EM esclarece e traz as ações de compreender
34 criticamente, contextualizar e produzir no documento:
35
36 [a] definição das competências e habilidades para o Ensino Médio articulam-
37 se às aprendizagens essenciais estabelecidas para o Ensino Médio, com o
38 objetivo de consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos
39 estudantes, atendendo às finalidades dessa etapa e contribuindo para que cada
40 um deles possa construir e realizar seus projetos de vida , em consonância com
41 os princípios da justiça, da ética e da cidadania. (BRASIL, 2018, p.470).
42
43 A perspectiva do ensino por competências não implica focar as aprendizagens
44 dos/as estudantes apenas em ações utilitárias para atuarem no mercado de trabalho, mas
45 nas dimensões de representação e comunicação, investigação e compreensão e
1 contextualização sociocultural, debatidas nos PCNEM como conjuntos de competências
2 enfatizando a humanização dos indivíduos como cidadãos “[...] inteligentes, sensíveis,
3 estéticos, reflexivos, criativos, e responsáveis” (2000, p.50). Nesse sentido, a Arte
4 ensina, integra ideias, sentimentos, imaginação e criação. As artes potencializam as
5 reflexões acerca do contemporâneo, falando e questionando sobre as identidades, a
6 posição dos sujeitos, modos das interações sociais sabendo-se que podem tanto distinguir
7 quanto excluir indivíduos e agrupamentos.
8 Esse documento enfatiza as experiências e as manifestações culturais de diversos
9 grupos e segmentos sociais minoritários, suscitando discussões, reflexões e interpretações
10 críticas em torno do universo feminino, homossexual, afro-brasileiro, indígena, do
11 trabalhador, do jovem, das pessoas com necessidades especiais. Também supera as
12 aprendizagens para além do universo branco e europeu, que pela tradição e hegemonia
13 dominaram os currículos escolares especialmente nos estudos das Artes.
14 A Arte, enquanto componente curricular da área de Linguagens e suas
15 Tecnologias tem por responsabilidade oferecer oportunidades de aprimoramento e
16 acréscimo das linguagens artísticas, oportunizando aos/às estudantes desenvolverem com
17 autonomia e criatividade suas habilidades e suas competências.
18 A Base Nacional do Ensino Médio e o componente curricular Arte têm por
19 finalidade proporcionar ao/às estudante diversas formas de manifestações artísticas, os
20 sons, os gestos e o movimento). Desse modo, espera-se que o/a estudante do ensino médio
21 possa aliar elementos do racional ao sensível e da intuição ao lúdico, de forma que ele/a
22 conceba tais conhecimentos conectando a vida, às experiências e possam expressá-los
23 ressignificando seu cotidiano.
24 Desse modo, a Arte direciona para ações em que os/as estudantes sejam
25 protagonistas de seus processos de construção de conhecimentos. Tais processos dizem
26 respeito à pesquisa teórica de processos artísticos construídos a partir de suas experiências
27 culturais, sociais e econômicas, permitindo o cruzamento entre esses conceitos, no intuito
28 de se reconhecerem e legitimarem tais manifestações artísticas e culturais a que
29 pertencem.
30

31 2.3 O Componente Curricular Arte - Artes Visuais, Dança, Música e Teatro e a


32 Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

33 O componente curricular Arte propicia a ampliação e a consolidação dos saberes,


34 conectando-se às várias competências de Língua Portuguesa, Línguas Estrangeiras, e
1 Educação física. A Arte, nesse contexto, encontra, na competência 06, a especificidade
2 do direcionamento para estabelecer os diálogos com as quatro linguagens artísticas (artes
3 visuais, dança, música e teatro). Essa competência apresenta quatro habilidades
4 específicas, as quais foram desdobradas em outras 15 habilidades gerais. A competência
5 06, conforme texto da BNCC/EM, esclarece:
6
7 para tanto, essa competência prevê que os estudantes possam entrar em contato
8 e explorar manifestações artísticas e culturais locais e globais, tanto
9 valorizadas e canônicas como populares e midiáticas atuais e de outros tempos,
10 sempre buscando analisar os critérios e escolhas estéticas que organizam seus
11 estilos, inclusive comparativamente, e levando em conta as mudanças
12 históricas e culturais que as caracterizam. (BNCC/EM 2018, p.488).
13
14 As competências das áreas de Linguagens e suas Tecnologias sugerem
15 possibilidades de articulação com o componente curricular Arte. Para tanto, as
16 competências assumem neste referencial o caráter de competências a serem
17 desenvolvidas pelos/as estudantes, em que a contextualização, a produção e a
18 compreensão crítica das representações simbólicas estão contempladas. Desse modo,
19 os/as estudantes estarão aptos/as a mobilizar recursos cognitivos para interagir com os
20 mais diversos artefatos, das diferentes culturas, educando os sentidos, produzindo
21 significados e influenciando modos de perceber e compreender o mundo.
22 É preciso reiterar que o componente curricular Arte, ao dialogar com os demais
23 componentes, não se baseia em uma articulação apenas metodológica, mas possibilita
24 conexões entre componentes curriculares, aprofundando saberes e conhecimentos,
25 ressignificando-os e direcionando os/as estudantes a serem protagonistas de seus
26 processos e diálogos.
27 Cada habilidade específica traz a importância da apropriação do patrimônio
28 artístico, das culturas corporais, sonoras, dentre outras, em diversos contextos.
29 Direcionam a importância da fruição, da apreciação, que podem ser ampliadas para a
30 compreensão crítica das imagens, sons e movimentos. As habilidades específicas também
31 se expandem para a importância da atuação e da expressão dos processos criativos das
32 linguagens artísticas e das referências estéticas e culturais, possibilitando relacionar as
33 práticas artísticas e culturais às diferentes dimensões da vida social, política e histórica.
34 Os objetivos de aprendizagem são desdobramentos das quatro habilidades da
35 BNCC apresentadas na competência 06. Estes objetivos de aprendizagens, da forma como
36 foram concebidos, buscam estabelecer diálogos mais consistentes com as linguagens
1 artísticas, inclusive potencializando hibridizações entre artes, suas diferenças estéticas e
2 produtos artísticos.
3 A partir dessa direção, os objetos de conhecimento do componente curricular Arte
4 apresentam conteúdos selecionados por linguagem artística. O conteúdo da Arte é a
5 realidade das coisas, fatos e fenômenos artísticos com que coexistimos. Nesse sentido, as
6 Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro elencaram alguns objetos, que podem e
7 devem ser acrescidos por outros, conforme necessidade, interesse e escolha de cada
8 realidade escolar. Os objetos do conhecimento estão distribuídos de modo a apresentar as
9 práticas de linguagens relacionadas aos campos de atuação.
10 As práticas de linguagem são textos lidos, escritos ou elaborados oralmente,
11 ancorados em práticas de linguagem historicamente construídas, ou seja, em situações de
12 interação social e num determinado uso da língua. Nas Artes, podemos encontrar as
13 práticas de linguagem nas visualidades, nas sonoridades, nos gestos e em movimentos
14 dançados ou atuações e representações cênicas, como formas de expressão e
15 comunicação.
16 Estas práticas de linguagem estão em consonância com o princípio da
17 interdisciplinaridade, cujo intuito é estabelecer a integração com os demais componentes
18 curriculares das demais áreas de conhecimento, assim estão presentes nos contextos e nas
19 práticas, nos elementos da linguagem, nos processos de criação e nas materialidades.
20 Estas práticas foram elencadas em razão de sua abrangência e flexibilidade, no intuito de
21 se adequarem a novas propostas. São nesse sentido elementos articuladores que ampliam
22 as delimitações dos campos do saber.
23 Os campos de atuação social possuem elevada importância, pois ampliam as
24 possibilidades de integração entre as demais linguagens e suas práticas. Os/As estudantes
25 podem viver experiências com diferentes instrumentos e ferramentas em diversos locais
26 de atuação, marcados pelas escolhas do mundo do trabalho e do aprimoramento cultural,
27 exercendo sua cidadania e a continuidade de sua formação. Para tanto o documento
28 aponta que,
29
30 embora a maioria das habilidades contextualizadas seja apresentada nas
31 práticas dos diferentes campos de atuação social, os campos apresentam várias
32 intersecções. Nesses casos, a habilidade é descrita em um dos campos e
33 referida no outro. Também são desejáveis diferentes níveis de articulação entre
34 os campos. (BRASIL, 2018, p.497).
35
36 Desse modo os conhecimentos oriundos de um campo de atuação podem
37 perpassar por outro, permitindo aos/às estudantes selecionar, apreender, validar,
1 organizar informações e conhecimentos dos vários conteúdos ministrados. No
2 componente curricular Arte estão elencados quatro campos de atuação, a saber:
3 Contextos e práticas, nesse campo é possível contextualizar a Arte no tempo e no
4 espaço destacar artistas e obras e como os mesmos se destacaram, sintetizando e
5 expressando sua percepção singular do mundo. É possível, por exemplo, discutir
6 diversidade em diferentes perspectivas e contextos, assim como conhecer e reconhecer
7 traços e elementos que constituem povos e culturas distintas. O patrimônio amplia para o
8 reconhecimento do patrimônio material e não material. Os bens culturais materiais
9 (também chamados de tangíveis) são as paisagens naturais, objetos, edifícios,
10 monumentos e documentos. (IPHAN). Segundo o Decreto-Lei nº 25/1937, patrimônio
11 material é o conjunto de bens culturais móveis e imóveis existentes no país e cuja
12 conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da
13 história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico,
14 bibliográfico ou artístico.
15 O patrimônio imaterial da Humanidade, de acordo com a UNESCO, órgão das
16 Nações Unidas, compreende as expressões de vida e tradições que comunidades, grupos
17 e indivíduos em todo o mundo recebem de seus ancestrais e repassam a seus descendentes.
18 No Brasil, 38 manifestações culturais imateriais já foram reconhecidas pelo Instituto do
19 Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Destacam os saberes, celebrações e
20 formas de expressões.
21 O campo Estéticas e Poéticas Artísticas, pressupõe ações relativas à fruição, à
22 apreciação e à estesia artística. A estética supõe as experiências que permeiam todas as
23 áreas da vida. No dia a dia e não em momentos especiais. O cotidiano é requisito para
24 toda espécie de experiência estética, por meio do qual podemos explorar o mundo auto
25 construindo-o. A produção artística também é uma experiência poética, reúne a técnica e
26 a produção, articulando significados e experimentos aos suportes e materiais
27 diversificados.
28 Elementos da linguagem fala a respeito do universo da produção artística. São
29 elementos constituintes e compositivos das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
30 Existem alguns elementos que são fundamentais para a construção das diferentes
31 linguagens artísticas. São eles que fazem uma obra ser perceptível e possível de ser
32 estudada, conceituada como Arte. Destacam: melodia, harmonia e ritmo – música; ator,
33 texto, encenação e plateia – artes cênicas; ponto, linha, forma, plano, superfície, textura
34 e cor – artes visuais.
1 Materialidade diz respeito a cada material, à matéria que dá consistência física à
2 obra de Arte, ao corpo, ao movimento do corpo, do som e do silêncio. Estes elementos
3 são materiais que deixam de ser o que são quando sujeitos à prática artística, perdendo
4 sua crueza de matéria pela passagem para o simbólico. Basicamente podemos definir
5 materialidade nas Artes assim:
6
7

Linguagem Suporte Ferramenta Matéria

Artes visuais tela, papel pincel, lápis tinta guache

Dança o corpo do artista o corpo do artista formas corporais e


do gesto

Música pessoa que toca ou instrumentos Sons, silêncio,


canta musicais e cordas melodia, ritmo e
vocais harmonia

Teatro o corpo do artista o corpo do artista o corpo do artista

8 Quadro 3 “Materialidade das modalidades artísticas”.


9
10
11 Assim é possível compreender que cada linguagem artística possui uma
12 materialidade singular e uma linguagem específica. As competências de contextualizar,
13 fruir e produzir serão desenvolvidas a partir de materialidades, estéticas e conhecimentos
14 artísticos próprios, entendidos como foco de múltiplas ações pedagógicas, longe de
15 combinações equivocadas de ensino de Arte, como a polivalência.
16 As práticas polivalentes de ensino de Arte nivelam as aprendizagens em
17 detrimento de um ensino de Arte consistente e digno para os/as estudantes. A educação
18 em Arte prima por uma educação especializada e por um/a profissional especialista que
19 dê conta de desenvolver junto aos/à estudantes conhecimentos aprofundados acerca da
20 Arte. Silva e Araújo (p.13) esclarecem: “[n]o entanto, esse processo precisa estar apoiado
21 em uma perspectiva interdisciplinar, que vem sendo defendida por Barbosa (1984), desde
22 a década de 1980, ao afirmar que polivalência não é interdisciplinaridade.” Para reforçar
23 o entendimento dessa discussão,
24
1 [d]e maneira geral, entre os anos 1970 e 1980, com a formação polivalente
2 anteriormente apontada, inúmeros desses professores deixaram as suas áreas
3 específicas de formação e estudos para atender o determinado pela LDB nº
4 5.692. A tendência passou a ser a diminuição qualitativa dos saberes referentes
5 às especificidades de cada uma das formas de arte e, no lugar destas,
6 desenvolveu-se a crença de que bastavam propostas de atividades expressivas
7 espontâneas para que os alunos conhecessem música, artes plásticas, cênicas,
8 dança, etc. Bacarin (2005, p.150).
9
10 Cabe à educação pela Arte forjar junto aos/às estudantes do Ensino Médio
11 propostas mais sólidas e postura mais dialógica com as expressões visuais, sonoras,
12 gestuais, com atitude mais crítica acerca destas manifestações dentro da cultura em que
13 estão inseridos/as. Caminhos como a interdisciplinaridade permitem ações deflagradoras.
14 As Artes Visuais, a partir da imagem, propõem comunicar os diferentes
15 significados e suas relações interculturais, com enfoques sobre manifestações e produções
16 artísticas de diferentes universos identitários. Para tanto, é preciso democratizar os
17 conhecimentos artísticos para além das possibilidades pré-configuradas e presentes nos
18 livros de história da Arte e buscar imagens (fixas ou em movimento) pouco exploradas
19 no meio educacional.
20 Espera-se que professores/a e estudantes sejam protagonistas de sua educação
21 estética, explorando formas de olhar, interpretar e compreender com criticidade o mundo,
22 tornando-se sujeitos mais conscientes de suas identidades plurais e móveis, gerando por
23 fim competências de solidariedade, respeito e intercâmbio com as diversidades culturais
24 a partir das Artes Visuais.
25 Ao pensar no ensino de dança para o Ensino Médio, é importante fazê-lo a partir
26 do diálogo com os diferentes universos que perpassam a cultura, as juventudes, o mundo
27 do trabalho e da cidadania, a tecnologia, a ética e a estética. Possibilitar ao/à estudante a
28 compreensão da dança, é permitir a apropriação de seus conhecimentos a partir de uma
29 concepção multidisciplinar – que envolve as variadas dimensões do corpo e possíveis
30 campos de intervenção profissional, ampliando também as questões unilaterais do
31 indivíduo. Neste nível de ensino, o/a estudante deve ter contato com o universo da mídia
32 e das tecnologias, dialogando com a diversidade e a pluralidade cultural em que se
33 encontra inserido enquanto cidadão e trabalhador.
34 A BNCC/EM propõe trabalhar a dança como expressão e cognição, de modo a
35 possibilitar abordagens diversas em relação ao corpo social, político e cultural. Ao criar,
36 improvisar e elaborar composições coreográficas, possibilita aos(às) estudantes
1 importantes descobertas que o processo criativo em dança propicia e se constitui em
2 desafios expressivos em cada fase da vida humana.
3 A Música no Ensino Médio deve buscar a compreensão da composição sonora, da
4 música e de seus conceitos estruturantes. A Música reflete concepções de um ensino pós-
5 moderno no componente curricular Arte. O som é o fundamento natural da música e,
6 portanto, é preciso permitir aos/às estudantes a organização e a percepção do som, a
7 compreensão das sonoridades existentes e a organização sonora. Para que a BNCC/EM
8 seja viva e significativa, é necessário que se desenvolvam atitudes críticas, reflexivas e
9 investigativas, abertas a novas possibilidades e conexões com as demais áreas de
10 conhecimento e sensíveis às contribuições dos estudantes.
11 Buscando responder às necessidades do mundo moderno, para o qual a BNCC/EM
12 aponta, José Ortega y Gasset afirma que
13
14 continuar não é ficar no passado nem sequer enquistar-se no presente, mas
15 movimentar-se, ir além, inovar, porém renunciando ao pulo e ao salto a partir
16 do nada, muito ao contrário, fincar os calcanhares no passado, descolar-se do
17 presente, pari-passu, um pé após o outro à frente, pôr-se em marcha, caminhar,
18 avançar.(2007, p.14).
19
20 Nesse sentido, o Teatro, como linguagem do componente curricular Arte, aponta
21 caminhos com múltiplas possibilidades de escolhas pelos sujeitos da ação educativa na
22 direção de aprendizados sobre a representação cênica. O caminho concreto e as
23 experiências que dele resultarão são especificidades de uma relação didático-pedagógica
24 mediada por estudantes, professores/as, comunidade escolar, pesquisadores/as e
25 autores/as na elaboração de novos conhecimentos.
26 O universo simbólico no qual o Teatro se insere é o da representação cênica.
27 Representar cenicamente é elaborar e interpretar sinais, símbolos e significados,
28 manipulando-os na presença de outrem. Compreender os processos naturais e cotidianos
29 de representação se transforma em “processo consciente de expressão e comunicação”,
30 como afirma Koudela (1991), é a base do Teatro na Educação. Por estas questões, é
31 preciso que se compreenda que o elemento fundamental da linguagem teatral é a ação
32 humana e tudo o que dela decorre. Com isso, almeja-se que o/a estudante saiba
33 contextualizar, fruir e produzir com criticidade os conhecimentos teatrais que vierem
34 surgir no cotidiano de suas relações.
35 Para concluir, é importante ressaltar que o documento da BNCC/EM apresenta
36 demandas que necessitam ser priorizadas na prática, no “chão” da escola e nos outros
37 locais onde os /as estudantes venham estender seus conhecimentos e aprender Arte. Tais
1 demandas incluem estruturas físicas adequadas, com salas destinadas às práticas
2 artísticas. Inclui o acesso dos/as estudantes ao capital cultural, com visitas a espaços
3 artísticos culturais, como teatros, museus, galerias, concertos, além da exploração das
4 possíveis conexões e intersecções entre essas linguagens, de modo a considerar as novas
5 tecnologias, como internet e multimídia, e seus espaços de compartilhamento e convívio.
6
7
8
9 3. EDUCAÇÃO FÍSICA
10
11 O componente Educação Física está inserido na área de Linguagens e suas
12 Tecnologias. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) considera que a Educação
13 Física possibilita investigar e experimentar movimentos e gestos por meio de práticas
14 corporais de diferentes culturas, fazendo associações entre os discursos e os valores destas
15 práticas corporais com a vida do/a jovem estudante do novo Ensino Médio. Os/As jovens,
16 nessa Etapa, irão experimentar um conjunto de práticas corporais (jogos e brincadeiras,
17 danças, lutas, ginásticas, esportes e atividades corporais de aventura), que têm
18 características de linguagem corporal específicas, mas todas com valores agregados em
19 sua prática. São essas diversas práticas corporais que compõem o objeto de aprendizagem
20 da área.
21
22 Os conteúdos da cultura corporal de movimento cumprem a tarefa de transmitir
23 uma tradição de práticas corporais construída historicamente na área de
24 conhecimento da Educação Física, permitindo também que os educandos se
25 apropriem e se enriqueçam com eles. Muitos desses conhecimentos
26 produzidos e usufruídos pela sociedade e a respeito do corpo e do
27 movimento foram incorporados pela Educação Física em seus conteúdos,
28 como o esporte, o jogo, a luta, a dança e a ginástica, que têm em comum
29 a representação corporal de diversas culturas humanas com características
30 lúdicas e que também podem ser executadas com fins de lazer; promoção da
31 saúde, por fatores estéticos, como meio de comunicação e expressão ou para o
32 rendimento esportivo. Entretanto, por outro lado, estes conteúdos devem
33 ser sempre renovados e contextualizados para que sejam atuais e
34 significativos aos alunos (TAHARA; DARIDO, 2016 p. 114).
35
36 O DC-GOEM foi elaborado de forma a dar continuidade as orientações e
37 propósitos do DC-GO etapa Ensino Fundamental. Dessa maneira, a organização,
38 estruturação e construção dos objetivos de aprendizagem a partir das competências e
39 habilidades específicas da BNCC direcionam o fluxo que articula as etapas dos processos
40 cognitivos fundamentais para os/as estudantes. Na etapa do Ensino Fundamental, o
1 documento tem como objetivo possibilitar aos/às estudantes a compreensão, apreciação
2 e produção das várias práticas corporais que devem ser desenvolvidas ao longo desse
3 percurso formativo. Na etapa do Ensino Médio, pretende-se ampliar e sistematizar os
4 processos cognitivos desenvolvidos na etapa anterior consolidando tais processos de
5 forma a permitir o/a estudante o desenvolvimento de habilidades afetivas, cognitivas e
6 psicomotoras que possibilitem: (a) sua aplicação em contextos diários; (b) a avaliação e
7 busca por soluções de problemas cotidianos e; (c) a criação e tomada de juízos que
8 favoreçam a melhoria da qualidade de vida, individual e coletiva, entre outros.
9 É importante ressaltar que todas as habilidades desenvolvidas a partir dos
10 objetivos de aprendizagem aqui apresentados como essenciais podem ser extrapoladas
11 considerando o contexto local e o perfil dos/as estudantes escolas de campo, quilombola
12 e indígena, adequando as habilidades essenciais às propostas pedagógicas que são
13 particulares para esse público.
14 Os objetivos de aprendizagem relacionados ao componente Educação Física
15 orientam o ensino das várias modalidades esportivas, envolvendo vários esportes com
16 características em comum. O esporte pode ser trabalhado considerando as características
17 similares existentes entre eles (esportes de marca, esportes de precisão, rede-quadra,
18 campo e taco e esportes de invasão ou territorial). Estes conjuntos de esportes podem
19 ser conceituados de acordo com (BRASIL, 2014), da seguinte forma:
20
21 ✓ Esportes de marca
22
23 Os esportes de marca possuem como característica comparar resultados
24 registrados por tempo (metros, segundos, minutos, quilos etc.). Dentre esses esportes,
25 estão inseridas todas as provas do atletismo, ciclismo, levantamento de peso, provas de
26 natação, patinação de velocidade etc.
27
28 ✓ Esportes de precisão
29
30 Na categoria de esportes de precisão, podemos citar aqueles que possuem como
31 objetivo arremessar/lançar um objeto para acertar um alvo específico, que pode estar em
32 movimento ou estático. Dessa forma, o/a vencedor/a será aquele/a que, dentre as
33 tentativas, conseguir o maior número de pontos ou aproximação ao alvo. Podemos citar,
34 como exemplos: bocha, golfe, tiro com arco, tiro esportivo etc.
35
36 ✓ Esportes de rede-quadra
1
2 Os esportes dessa categoria são os que possuem como característica os
3 fundamentos de arremessar, lançar ou de bater na bola ou peteca em direção à quadra
4 adversária, em que as áreas dos/as jogadores/as são divididas por uma rede ou contra a
5 parede. Podemos citar: voleibol, vôlei de praia, tênis, badminton, peteca, squash etc.
6 Alguns desses esportes possuem como característica a interceptação ao mesmo tempo que
7 se faz a defesa da bola ou peteca, utilizando passes diretos. Por outro lado, noutros
8 esportes como o vôlei e o vôlei de praia, tanto pode haver a devolução direta quanto a
9 realização de passes entre os/as companheiros/as, antes de devolver para a quadra
10 adversária.
11
12 ✓ Esportes de campo e taco
13
14 Nessa categoria, os esportes possuem como característica a utilização de uma bola
15 e um taco para ser rebatida pelo/a adversário/a o mais longe possível, possibilitando ao
16 rebatedor/a percorrer em maior número de vezes a distância entre as bases, enquanto os
17 adversários/as tentam recuperar e controlar a bola e assim somar pontos. Nesse conjunto
18 de esportes podemos citar: beisebol, críquete, softbol etc.8
19
20
21 ✓ Esportes de invasão ou territorial
22
23 Os esportes de invasão são modalidades em que as equipes têm por objetivo
24 ocupar/invadir a quadra ou campo que está sendo defendido pelo/a adversário/a, para
25 marcar gol, cesta, touchdown e, ao mesmo tempo, tentar proteger seu próprio território.
26 Nessa categoria, reúnem-se vários esportes populares em nosso estado: futebol, futsal,
27 futebol americano, basquetebol, handebol, frisbee, rúgbi etc.
28
29 Nesse conjunto de esportes, percebemos como semelhanças o fato das equipes
30 jogarem em campos ou quadras retangulares. Existem linhas de fundo onde ficam a meta
31 a ser atacada e a que deve ser defendida. Outra característica em comum é que os/as

8
Quando estiver trabalhando essa categoria, seria importante a inclusão de um esporte de rua muito
praticado em nosso estado, o bete, que possui princípios semelhantes aos esportes profissionais citados
acima, o uso de um taco ou um pedaço de madeira e uma bola (geralmente bola de tênis ou borracha), além
de um litro de óleo como base para ser protegida.
1 jogadores/as possuem uma bola ou outro tipo de objeto em mãos, utilizando de passes
2 para avançar para o campo adversário.
3 Essa é uma possibilidade para que o/a estudante possa vivenciar o maior número
4 de práticas corporais possíveis durante a etapa Ensino Médio e sigam, como dito
5 anteriormente a conexão entre as etapas de ensino. Ainda é importante observar que,
6 dependendo da realidade de cada unidade escolar, é possível que o/a professor/a aumente
7 as oportunidades de práticas corporais, já que existem unidades que possuem piscinas,
8 podendo ser adicionada a prática de esportes aquáticos, que não foram citados acima.
9 Nessa etapa do ensino, os/as estudantes poderão, além de fortalecer sua
10 autonomia, criar posicionamento crítico perante discursos sobre o seu corpo e a cultura
11 corporal, que permeiam vários campos da vida, levando esses conhecimentos para além
12 dos muros escolares.
13
14
15 4. LÍNGUAS ESTRANGEIRAS/ADICIONAIS (ESPANHOL E INGLÊS):
16 CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA
17
18
19 4.1 Por que aprender língua(s) estrangeira(s)/adicional(is)?
20
21 Inicialmente é essencial realizar um debate sobre os muitos questionamentos que
22 surgem no âmbito educacional a respeito da aprendizagem de um ou mais idiomas. Por
23 que apresentar uma pluralidade de ofertas de línguas estrangeiras/adicionais ao/à
24 estudante? A partir de uma rápida e inicial pesquisa sobre essa prerrogativa, encontram-
25 se diversos estudos sobre os benefícios cognitivos, profissionais e humanos de se
26 aprender duas ou mais línguas estrangeiras/adicionais.
27 Quanto mais línguas o/a jovem aprende, mais fácil torna-se a aprendizagem de
28 um novo idioma. Isso ocorre porque a área do cérebro em que se desenvolve esse tipo de
29 lógica, o processo de aprendizado e até mesmo a linguagem matemática, é a mesma para
30 todos os idiomas. Muitas línguas que têm a mesma origem (como é o caso do espanhol e
31 do português, que provêm do Latim) possuem palavras parecidas e, embora não tenham
32 o mesmo significado, levam o cérebro a fazer conexões entre os códigos linguísticos e a
33 relacionar as gramáticas, melhorando sua capacidade de compreensão e expressão em
34 todas as línguas que o/a jovem domina.
35 Além disso, o aprendizado de novos idiomas ativa neurônios e exercita a memória,
36 tornando a pessoa capaz de processar as informações de diferentes maneiras. Estudos
1 revelam que a aprendizagem de idiomas aprimora também o foco, tendo em vista que é
2 preciso ter muita atenção na hora de escrever, ler, ouvir e elaborar enunciados em língua
3 estrangeira/adicional. Em suma, além dos aspectos linguísticos e culturais, as vantagens
4 de se estudar idiomas envolvem o desenvolvimento da memória, da prática de tomada de
5 decisão com mais rapidez e ainda ajudam a retardar algumas doenças, como o Alzheimer.
6 Conforme Humberto Abdo (2016), da Revista Galileu,
7
8 [v]ários estudos9 sobre o assunto foram conduzidos e os resultados
9 demonstram que, para adultos que só falam uma língua, a idade média para os
10 primeiros sinais de demência começarem a se manifestar é 71,4. Entre adultos
11 que falam duas ou mais línguas, os sintomas só começam aos 75,5. As
12 pesquisas também consideraram fatores como escolaridade, nível de renda,
13 sexo e saúde física, mas esses aspectos não alteraram os resultados.
14
15 Por outro lado, saber se comunicar em várias línguas oportuniza a inserção do/a
16 jovem em diversos campos de trabalho: intercâmbios, especializações e até mesmo
17 crescimento no local de trabalho. Isso significa que conhecer um número variado de
18 línguas pode ser a porta de entrada para novos contratos, novas parcerias profissionais e
19 novos/as clientes. É cada mais vez necessária a comunicação com instituições
20 internacionais. Por isso, estabelecer contatos e vínculos pode ser primordial para colocar-
21 se em posição de destaque no campo profissional, representando uma empresa no
22 exterior, ampliando possibilidades de pesquisa nos mais variados assuntos, repensando
23 soluções inovadoras para o setor laboral e acelerando seu processo de desenvolvimento.
24 Neste aspecto, é importante destacar que a língua espanhola, além de ser a segunda
25 mais falada em número de pessoas, ainda é fundamental para o continente sul-americano,
26 uma vez que esse idioma é oficial em quase todo o território continental; apenas Brasil,
27 Guianas (Francesa e Inglesa) e Suriname não têm o espanhol como língua oficial. E a
28 língua inglesa é o idioma mais disseminado ao redor do mundo, pois, como vivemos em
29 uma sociedade cada vez mais globalizada e conectada, aprender inglês e comunicar-se
30 nesta língua se torna para o/a aprendiz um diferencial em sua vida.
31 Diariamente, convivemos com o inglês, desde a escolha de um jeans, idas ao
32 shopping center, ao pet shop, a uma lan house ou a um show; pedir um hamburger e
33 milk shake no restaurante fast food, quem sabe comer algo mais light, pois muita gente

9
Um dos estudos mencionados sobre o assunto é o artigo “Bilingualism delays age at onset of dementia,
independent of education and immigration status” [Bilinguismo retarda a idade inicial da demência,
independente da educação e do status da imigração] que está disponível em:
<https://n.neurology.org/content/81/22/1938> É possivel encontrar a primeira publicação do artigo
completo no link: <DOI: https://doi.org/10.1212/01.wnl.0000436620.33155.a4>, publicado no dia 06 de
novembro de 2013. Acesso realizado: 30 mai. 2019.
1 agora prefere ser fitness ou até mesmo acompanhar a decisão do VAR (sigla em inglês
2 para video assistant referee) naquela partida de football que a gente tanto gosta10.
3 Neste pequeno trecho nota-se o quanto as palavras nesse idioma estão
4 incorporadas ao vocabulário da língua portuguesa falada no Brasil. Por ser uma língua
5 internacional, o inglês está presente em vários setores de nossa vida: nos estudos, uma
6 vez que grande parte das faculdades exige ao menos o inglês em nível básico, para que
7 o/a estudante a faça sua admissão em um mestrado ou doutorado; nas viagens, pois com
8 a globalização muitos/as brasileiros/as viajam para o exterior e muitos /as estrangeiros/as
9 visitam o nosso país e o nosso estado, portanto, o inglês se torna parte desta interação; e
10 no mundo dos negócios, onde este idioma se torna um diferencial no currículo de um/a
11 candidato/a a uma vaga de emprego ou estágio.
12 A partir de tais ilustrações, inicia-se o processo de reflexão sobre a importância
13 do estudo sistemático das línguas espanhola e inglesa nas escolas, por meio do qual o/a
14 estudante pode conhecer, compreender e atuar enquanto sujeito crítico e reflexivo, seja
15 na esfera virtual ou em contatos presenciais. Espanhol e Inglês podem ser parceiros na
16 etapa de escolarização do/a jovem e abrir possibilidades de formação integral do/a
17 estudante, premissa proposta na Base Nacional Comum Curricular etapa Ensino Médio
18 (BNCC/EM) e essencial nas novas conjunturas educacionais do estado.
19 Outrossim, a escolha do termo “adicional” se justifica “pela ênfase no acréscimo
20 que a disciplina traz a quem se ocupa dela, em adição às outras línguas que o/a educando/a
21 já tenha em seu repertório, particularmente a língua portuguesa.” (SCHLATTER;
22 GARCEZ, 2009, p.127). As propostas apresentadas variam numa escala de
23 distanciamento, incluindo termos como: língua estrangeira, língua internacional, língua
24 franca, segunda língua, e até língua do vizinho. A cada termo era atribuído um conceito
25 diferente. Se a língua estudada não é falada na comunidade em que mora o/a estudante,
26 temos a situação de uma língua estrangeira. Se a língua estudada é falada na comunidade
27 em que mora o/a estudante, seria então definida como segunda língua. Assim, todos/as já
28 possuem pelo menos uma língua, seja o português, uma língua indígena, de pais
29 imigrantes, ou a de sinais. Desse modo, a língua estudada “na escola pode não ser uma
30 segunda língua ou uma língua estrangeira, mas será, mais adequadamente, uma língua
31 que podemos chamar de adicional” (LEFFA; IRALA, 2014, p. 32).

10
É importante ressaltar que tais comportamentos se associam a aspectos do consumo e do capitalismo,
temáticas que serão propostas de problematização nos quadro de habilidades das competências quatro,
[línguas estrangeiras/adicionais] e sete [Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs)].
1 Conforme Leffa e Irala (2014, p.33), “a língua adicional é construída através da(s)
2 língua(s) que o/a estudante já conhece. O sistema, incorporando principalmente o léxico
3 e a sintaxe, é construído sobre a língua já conhecida, às vezes estabelecendo contrastes
4 como, por exemplo, a ênfase nos heterossemânticos no ensino do espanhol, ou o uso da
5 língua materna para introduzir a língua inglesa.” Pode ser considerada também língua
6 adicional: a “língua do trabalho” (receber hóspedes em um hotel, traduzir manuais,
7 atender os clientes em uma loja), ou do “estudo” (ler textos, preparar abstracts, pesquisar
8 na internet) ou do “lazer” (cantar as músicas preferidas, jogar, ler). Neste sentido, o estudo
9 sistematizado de uma língua materna caracteriza-se como aprendizagem de língua
10 adicional, pois no período de escolarização o/a estudante entre em contato com
11 conhecimentos que não competem entre si, mas que se complementam: as variedades
12 linguísticas, o uso dos gêneros textuais, a presença da norma culta, o desenvolvimento e
13 busca pelo “domínio” da escrita em dicotomia com a expressão oral. Quando se fala em
14 língua adicional, defende-se a ideia de que sua aprendizagem é um direito individual do/a
15 aprendiz com benefícios para a coletividade. Logo, “o domínio de outra/s língua/s deixou
16 de ser um luxo, concedido a poucos/as privilegiados/as com oportunidade de viajar para
17 o exterior, para se tornar um direito de todos e uma prioridade nacional” (LEFFA;
18 IRALA, 2014, p. 35).
19 A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) , reconhecida como língua oficial do
20 Brasil11, assume o papel importante nesta perspectiva, uma vez que ela pode contribuir
21 no processo educacional formativo de estudantes ouvintes e não ouvintes. Trata-se de um
22 processo construtivo, equitativo e reflexivo de aprendizagem, no qual são contempladas
23 as diferenças e estas são vistas como enriquecedoras na educação linguística. Além disso,
24 torna-se um convite para refletir sobre o que são essas línguas, quem são seus/suas
25 falantes e para quem elas servem.
26 Ao refletir a aprendizagem das línguas espanhola e inglesa, os questionamentos
27 mais frequentes são: é possível aprender uma língua adicional na escola? E por que
28 aprendê-la? Elucidar tais perguntas envolve uma sensibilização sobre o papel da escola
29 enquanto instituição que deve promover reflexão sobre o uso de línguas adicionais na
30 vida do/a estudante. Neste cenário, a escola faz um movimento dialético onde o/a

11
Conforme a Lei 10.436/2002, “entende-se como Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical
própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de
pessoas surdas do Brasil”.
1 estudante é interpelado/a com novas perguntas que ele/a deve se fazer durante o processo
2 de ensino e aprendizagem em sala de aula: quem sou eu neste mundo? Quais são os limites
3 do meu mundo? Quais são as minhas comunidades de atuação? Para que serve essa
4 língua? E o que ela tem a ver comigo?
5 Ao refleti-las, durante as aulas, ele/ela perpassa por uma educação linguística mais
6 empática, crítica e cidadã, reconhecendo-se, participando e dando novos contornos à
7 própria realidade. Para Schlatter e Garcez (2009, p.134) “[a] sala de aula de línguas
8 adicionais é um bom lugar para descobrir quem se é, porque se está necessariamente
9 encontrando um ‘outro’ nessa língua ‘outra’. Nos diversos cruzamentos culturais que o
10 cidadão plenamente participante do mundo contemporâneo precisa fazer, vão variar os
11 outros, e vai ser impossível conhecê-los a todos. A única constante é o próprio eu, que já
12 é diverso o bastante.”
13
14 4.2 Por que aprender língua espanhola?
15
16 A presença da língua espanhola no contexto escolar se justifica por razões de
17 ordem histórica, sociocultural, política, econômica e profissional. É importante
18 considerar que este idioma é oficial em vinte e dois países, está presente nos cinco
19 continentes e é a segunda língua mais falada no mundo, em número de pessoas, depois
20 do mandarim (chinês), tornando-se também a segunda língua mais usada na comunicação
21 mundial, depois do inglês. O Espanhol é idioma oficial na Organização das Nações
22 Unidas (ONU), no Mercado comum do sul (Mercosul), na União das Nações Sul-
23 Americanas (Unasul) e na União Europeia (UE) e é a segunda língua mais falada nos
24 Estados Unidos. Em âmbito nacional, o Brasil faz fronteira com sete países
25 hispanofalantes. Os contextos geográfico e histórico contribuíram para que os países sul-
26 americanos compartilhassem, em certa medida, elementos culturais e identitários, tendo
27 em vista que o território era habitado originalmente por povos indígenas, foi colonizado
28 por europeus e, posteriormente, povoado, por africanos que foram escravizados.
29 No período da colonização europeia, os portugueses dominaram o território
30 brasileiro. Contudo, nos outros países da América do Sul o domínio foi espanhol. Logo,
31 o Brasil é o único país de colonização ibérica da América do Sul que não tem o espanhol
32 como idioma oficial. Neste contexto, o fato de Brasil e as nações fronteiriças terem
33 línguas diferentes, muitas vezes, compromete a integração sociocultural, política e
34 econômica destes países. Isso se evidencia quando se nota, por meio de pesquisas, que
35 brasileiros/as não se sentem latino-americanos/as (LESSA, 2004; ZOLIN-VESZ, 2013;
1 REIS, 2014). Neste aspecto, é preciso ressaltar que na BNCC/EM propõe-se a abordagem
2 de habilidades por área de conhecimento12, realizando uma integração entre os objetos de
3 conhecimento para que o/a estudante reconheça os fenômenos sociais de modo global.
4 Assim, por tudo que acaba de ser ilustrado, ao aprender espanhol, o/a jovem pode ter
5 acesso aos conhecimentos de história, geografia, política, sociologia, português (bem
6 como perceber a existência das inúmeras línguas indígenas faladas na América) e outros
7 componentes curriculares que dialogam com as possibilidades de debates levantados
8 durante as aulas. Esta perspectiva de ensino por áreas de conhecimento, com a proposta
9 de ofertas de itinerários formativos e Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) de
10 modo inter e transdisciplinar é bastante defendida pela BNCC/EM.
11 Além disso, do ponto de vista econômico e profissional, o espanhol pode
12 contribuir para a inserção de Goiás no cenário internacional. O estado tem posição
13 geográfica estratégica, pois está localizado na região Centro-Oeste, com uma estrutura
14 essencial para a logística de importação e exportação de produtos: as Ferrovias Norte-Sul
15 e Integração Centro-Oeste, o Porto de São Simão, a Plataforma Logística Multimodal de
16 Goiás e o Porto Seco de Anápolis. Goiânia está a 209 km da capital do país, Brasília, onde
17 estão concentradas as embaixadas de países falantes de espanhol, permitindo interações
18 socioculturais e relações comerciais com hispano-falantes. Segundo dados do governo do
19 estado13, nos últimos anos, Argentina, Colômbia e Espanhola figuraram entre os dez
20 principais países que estabeleceram relações de importação e/ou exportação de produtos
21 goianos. Portanto, a oferta do ensino de espanhol na educação básica pode ser uma
22 estratégia importante para fomentar o desenvolvimento profissional dos/as estudantes e
23 econômico do estado.
24 Em suma, o processo de inserção em uma nova cultura, materializado no estudo
25 sistematizado de espanhol, permite ao/à estudante compreender atitudes e
26 comportamentos de pessoas diferentes, asseguram diversas formas de ver o mundo sob
27 novas perspectivas, reposicionando conceitos e revitalizando determinadas visões e
28 crenças sobre a língua adicional, seus/suas falantes e suas culturas. Consequentemente,
29 garante oportunidades de acesso mercado de trabalho, tendo em vista sua qualificação
30 diferenciada, ou seja, considerando a obrigatoriedade do ensino de inglês, há mais

12
Vide a parte introdutória [geral] deste documento curricular.
13
Dados disponíveis em: http://www.sed.go.gov.br/comercio-exterior/balanca-comercial.htm.l Acesso
realizado em: 01 set 2019.
1 chances e é mais comum um/a estudante de espanhol sair do bilinguismo e tornar-se
2 poliglota.
3 Tais práticas aproximam e incentivam cada vez mais atos de solidariedade ao
4 redor do mundo, desenvolvem uma formação mais humana e integral, e paulatinamente,
5 neste caso, pode se iniciar a construção de uma identidade latino-americana. Conforme
6 perspectivas apresentadas nos Parâmetros Curriculares (PCNs) e reiteradas na Base
7 Nacional BNCC/EM, é preciso garantir ao/à estudante uma formação crítica, cidadã e
8 reflexiva, bem como contribuir para o seu desenvolvimento cultural e identitário,
9 ampliando suas formas de engajamento social. Na aprendizagem da língua espanhola, tais
10 premissas formativas emergem no processo de experienciação das práticas comunicativas
11 e sociais, realizadas em sala de aula.
12
13 4.3 Por que Aprender Língua Inglesa?
14
15 O processo de ensino e aprendizagem de Língua Inglesa e o estudo com o qual
16 elaboramos este documento obedece a uma gradação estabelecida por meio da
17 Taxonomia de Bloom14, em que percorremos os sete processos cognitivos, através da
18 estrutura “o quê, como e para quê”, consolidando-se assim o Objetivo de
19 Aprendizagem/habilidade que o/a estudante desta etapa da Educação Básica deve
20 alcançar ao longo do Ensino Médio. O Documento Curricular para Goiás (DC-GO) Etapa
21 Ensino Fundamental, descreve as Habilidades e os Objetos de Conhecimento dentro dos
22 níveis Básico e Operacional (conhecer, compreender, aplicar e analisar), enquanto que
23 neste currículo a etapa do Ensino Médio visa ampliar tais estudos, alcançando o nível
24 Global de desenvolvimento das habilidades. Com efeito “sintetizar”, “avaliar” e “criar”
25 se fazem presentes em grande parte das propostas curriculares para a LI.
26 É notável também que o EF inicia o estudo das linguagens na perspectiva da
27 leitura e análise dos textos e do reconhecimento do vocabulário em LI. O estudo proposto
28 neste documento visa ampliar a análise direcionando o nosso olhar para o enunciado, para
29 os discursos, para o repertório de gêneros discursivos, sejam eles digitais ou não. Logo,
30 o estudo da LI é essencial para a inserção do/a nosso/a estudante/a em um mundo
31 modernizado, interligado, interativo e interdisciplinar. Vejamos algumas vantagens,
32 agora:

14
Vide texto introdutório deste documento.
1 ● O inglês abre novas e boas oportunidades na carreira. Com
2 o mercado de trabalho globalizado, muitas empresas multinacionais vêm
3 para o nosso país e o inglês pode ajudá-lo/a a buscar mais oportunidades
4 em sua carreira profissional e obter aquele emprego tão desejado, pois este
5 idioma também é a língua que domina o mundo dos negócios. Um/a
6 candidato/a que possui em seu currículo a habilidade de se comunicar em
7 inglês é muito bem visto e as chances de conseguir aquela tão sonhada
8 promoção aumentam.
9 ● Testes de inglês são a porta de entrada para universidades. O inglês
10 também é essencial para aqueles/as que pretendem seguir uma carreira acadêmica.
11 Para o ingresso em um futuro curso de mestrado e/ ou doutorado, testes de
12 proficiência em língua inglesa, são exigidos para o/a candidato/a e contam pontos
13 para sua promoção, visto que a maioria dos artigos, livros e revistas científicas
14 são escritos neste idioma.
15 ● É o idioma da internet. É a principal língua da internet, estima-se
16 que a maioria dos posts, tweets, memes, GIFs (sigla para graphic interchange
17 format) estejam escritos nesse idioma, bem como a maioria dos comandos do
18 computador e dos vocábulos utilizados nos gêneros digitais derivam do inglês ou
19 foram “aportuguesados”, como, por exemplo, o termo “bugar”, que se origina da
20 palavra bug. A aprendizagem de LI pode ser potencialmente desenvolvida a partir
21 da incorporação do uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação,
22 que aqui chamaremos pela sigla de (TDICs) nas práticas pedagógicas formais.
23 Cabe ao/à professor/a oferecê-las de forma útil e praticável, em aulas
24 experimentais, com a apresentação e utilização destes dispositivos tecnológicos
25 que possibilitam a prática da língua em um ambiente virtual, bem como
26 possibilitam fazer uma leitura e reflexão crítica em diversos âmbitos da vida do/a
27 estudante, com o uso de Apps que promovam seu aprendizado e o engajamento de
28 projetos juntamente com as outras disciplinas, conscientizando e encorajando
29 seus/suas aprendizes do quanto uma segunda língua é importante para a sua vida
30 social e profissional. No mundo contemporâneo, as tecnologias digitais e a LI têm
31 assumido cada vez mais um papel de destaque e se conectam quando o assunto é
1 letramento digital. Hoje se fala muito em letramento digital15 e não podemos falar
2 sobre o assunto, desassociado da aprendizagem de LI.
3
4 Não basta dotarmos as escolas públicas de computadores: é necessário
5 instrumentar alunos e professores para que possam operar em redes de
6 comunicação nas formas multissemióticas de produzir significado nas telas dos
7 computadores. Isso envolve saber agir em redes de comunicação em tarefas de
8 letramento computacional, que é, sem dúvida, um dos letramentos mais
9 importantes atualmente. Tal letramento requer necessariamente educação
10 lingüística de qualidade na língua materna e no uso do inglês (MOITA LOPES,
11 2005, p.6-7)
12
13 ● Torna a vida mais divertida. O aprendizado de uma língua não se resume
14 apenas a sentar-se e fazer exercícios repetitivos de tradução ou de completar
15 lacunas. O aprendizado do inglês é muito mais que isso e pode ser divertido, se
16 aliado com a utilização de outros recursos muito mais interativos, como ouvir
17 músicas, assistir filmes e séries do momento, ler os grandes clássicos da literatura,
18 jogar videogames, conversar com os/as amigos/as, entre outras coisas. O emprego
19 de Apps, que estimulam o aprendizado da língua por meio de games e atividades
20 divertidas, é um modo de você estar sempre em contato com a língua e, com o
21 passar do tempo, o aprendizado será consolidado. Enfim, há uma enorme
22 possibilidade de deixar o ensino e aprendizagem de inglês mais divertido.
23
24
25 5. LÍNGUA PORTUGUESA
26

27 Na sociedade da informação e do conhecimento globalizado, marcada pelos


28 desafios da diversidade cultural e profissional que a juventude busca assimilar, torna-se
29 presente a necessidade de princípios orientadores que proporcionem competências
30 indispensáveis à preservação de identidades e de projetos coletivos e solidários. Nesse
31 sentido, o ambiente escolar deve ser o espaço articulador de ações formativas,
32 informativas e comunicativas, proporcionadas especialmente pelo domínio das
33 linguagens, como elemento essencial para que a informação, como expressão intelectual,
34 seja transmitida de forma responsável e ética.
35 O Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM) área de
36 Linguagens e suas Tecnologias apresenta uma estrutura organizada a partir das
37 orientações da BNCC e das especificidades do estado de Goiás, para que o/a estudante

15
Para saber mais sobre letramento digital, vide quadro competência sete (7) e tópico 1.1 deste texto
introdutório.
1 reflita, interprete e utilize os instrumentos linguísticos e expressivos, relacionando textos
2 e contextos, contrapondo posições dissonantes e considerando os discursos de grupos
3 sociais distintos. É essencial, para isso, que se desenvolva, criticamente, o estudo da
4 produção e da recepção de textos diversos em suas variações estéticas e históricas, com
5 marcante influência da arte literária, mas sem reduzi-la à mera exposição de seus
6 movimentos e de suas características.
7 Conforme Bakhtin (2003, p.262), gêneros do discurso correspondem aos “tipos
8 relativamente estáveis de enunciados” que cada campo de uso da língua elabora.
9 Consequentemente, são infinitas as diversidades de gêneros do discurso (orais e escritos),
10 porque “são inesgotáveis as possibilidades da multiforme atividade humana e porque em
11 cada campo dessa atividade é integral o repertório de gêneros do discurso, que cresce e
12 se diferencia à medida que se desenvolve e se complexifica um determinado campo.”
13 Para o autor, os gêneros do discurso são mutáveis, plásticos e flexíveis.
14 Marcushi afirma que o trabalho com o gênero é uma grande oportunidade de lidar
15 com a língua em seus mais diversos usos no dia a dia e, abordando os gêneros, a escola
16 estaria dando ao/à estudante a oportunidade de se apropriar devidamente de diferentes
17 gêneros textuais socialmente utilizados, sabendo movimentar-se no cotidiano da interação
18 humana, percebendo que o exercício da linguagem será o lugar da sua constituição como
19 sujeito.
20 O conhecimento contextualizado, desse modo, fará sentido pela articulação das
21 teorias e informações com as condições de produção textual próprias de cada sociedade
22 e de cada época, qualificadas com respeito à intertextualidade e à interdisciplinaridade. É
23 a relação que se busca entre os objetos culturais que se expressam por meio das múltiplas
24 linguagens, como as novas tecnologias de informação, o ambiente virtual e o hipertexto,
25 e de manifestações artísticas, como a dança, a pintura, o teatro e a fotografia. Isso implica
26 formação para o mundo do conhecimento, onde os atos cognitivos são vetores para
27 compreensão e transformação da realidade.
28 No contexto do Ensino Médio em nosso estado, o Currículo de Língua Portuguesa
29 acompanha as diretrizes fundamentais da Base Nacional Comum Curricular – BNCC –,
30 no sentido de ampliar a autonomia e o protagonismo dos/as estudantes, com esteio nos
31 diferentes usos da linguagem, o que possibilitará o envolvimento nas variadas
32 manifestações artísticas e culturais e no uso criativo e responsável das mídias hoje
33 existentes.
34
1 6. Estruturando o quadro de competências e habilidades
2
3 Na BNCC, as habilidades da área de Linguagens e suas tecnologias não foram
4 organizadas por séries, mas em campos de atuação, o que possibilitou um rearranjo de
5 objetos de conhecimento tanto universais como peculiares ao nosso sistema de ensino.
6 Foram seguidas, entretanto, as formulações e os critérios gerais de organização
7 indicados nos cinco campos de atuação social: da vida pessoal; artístico-literário; das
8 práticas de estudo e pesquisa; jornalístico-midiático; e de atuação na vida pública.
9 As habilidades da área e as competências com as quais se relacionam encontram-se
10 dispostas e definidas nesses campos. Ressalte-se que a BNCC (BRASIL, 2018)
11 reconhece, que as habilidades as quais se apresentam em face do contexto específico de
12 cada um dos campos de atuação social, possibilitam várias intersecções entre elas e a
13 perspectiva, portanto, de articulações entre os campos mencionados.
14 Destaque-se ainda que, para elaboração do Currículo foram evidenciados os eixos
15 de integração segundo as mesmas práticas de linguagem do Ensino Fundamental: leitura,
16 produção de textos, oralidade (escuta e produção oral), análise linguística/semiótica,
17 práticas corporais e artísticas. Como os/as docentes poderão verificar na prática, a
18 relação que tais eixos guardam com as competências específicas e suas respectivas
19 habilidades facilitará o exame de um ou mais desses eixos em cada objetivo de
20 aprendizagem que se pretenda abordar. É, na verdade, muito comum e desejável que um
21 mesmo assunto sirva à consolidação de várias práticas, tudo em prol do objetivo final – a
22 aquisição das competências.
23 Acerca dos quadros expositivos que detalham e referenciam os caminhos didático-
24 pedagógicos para o alcance das habilidades, tendo como parâmetro o sistema
25 organizacional para o Ensino Médio proposto pela BNCC (BRASIL, 2018), optou-se
26 primeiramente pela separação, no interior da área de Linguagens e suas Tecnologias, dos
27 cinco componentes curriculares: Arte, Educação Física e Línguas espanhola, Inglesa e
28 Portuguesa. Desse modo, a sequência de apresentação das competências e habilidades se
29 estruturam da seguinte forma:
30 - Competências 1, 2 e 3 - Língua Portuguesa;
31 - Competência 4 - Línguas Espanhola e Inglesa;
32 - Competência 5 - Educação Física
33 - Competência 6 - Arte
34 - Competência 7 - TDICs
1 Contudo, os cinco componentes se relacionam com os campos de atuação social, e
2 estão vinculados entre si por meio das habilidades, das práticas de linguagens e dos
3 objetos de conhecimento, uma vez que, na exploração expressiva das diferentes
4 linguagens, o que se busca é uma abordagem multissemiótica, o que inclui elementos
5 visuais, sonoros, verbais e corporais.
6 As tabelas foram subdivididas em cinco colunas, nomeadas, da esquerda para a
7 direita, da seguinte forma: HABILIDADES DA BNCC, OBJETIVOS DE
8 APRENDIZAGEM, CAMPOS DE ATUAÇÃO, PRÁTICAS DE LINGUAGEM e
9 OBJETOS DE CONHECIMENTO. Abaixo, os elementos integrantes de cada uma
10 delas:
11 Na primeira coluna, reuniram-se as HABILIDADES apresentadas na BNCC
12 (Brasil, 2018), por isso estão mencionadas como “Habilidades da BNCC”. Em nossa
13 grande área, ainda é possível encontrar habilidades que são associadas à Língua
14 Portuguesa e identificadas com a sigla LP.
15 Na coluna OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, a equipe redatora elaborou um
16 conjunto de capacidades ou de aplicações, obedecendo a sequência dos sete processos
17 cognitivos das Taxonomia de Bloom e relacionando-os às habilidades da coluna anterior.
18 São conhecimentos e qualificações a serem atingidos pelos/as estudantes, com o propósito
19 de se alcançar, ao final, as respectivas competências em sua plenitude. Para isso, tais
20 objetivos deixam evidenciados: o que se pretende atingir, como o caminho será trilhado
21 e para que servirá, na prática, esse conjunto de habilidades. Todos os objetivos de
22 aprendizagem foram identificados por siglas, elaboradas por um código alfanumérico,
23 cuja composição é a seguinte:
24 GO-EMLGG101A
1
2
3
4 Já no espaço denominado CAMPOS DE ATUAÇÃO, será possível verificar a
5 ocorrência de um ou mais campos de atuação social, para que ao/à docente seja possível
6 discernir os contextos (ou circunstâncias) de práticas sociais em que se apresenta a
7 habilidade e o objetivo de aprendizagem a estes relacionados;
8 As PRÁTICAS DE LINGUAGEM, na quarta coluna, apresentam um ou mais
9 eixos de integração, conforme listados acima, a depender dos objetivos que se pretende
10 alcançar com o trabalho desenvolvido em torno dos objetivos de aprendizagem;
11 Finalmente, na última coluna, são apresentados os OBJETOS DE
12 CONHECIMENTO, que se conectam às habilidades e aos objetivos de aprendizagem.
13 Podem ser compreendidos como processos de instrução, devendo ser organizados em
14 unidades temáticas conforme procedimentos didáticos escolhidos pelos/as docentes. São,
15 nesse sentido, conteúdos mínimos que podem e devem ser ampliados por novos conceitos
16 e expectativas de aprendizagem.
17 É importante ressaltar que no processo de ensino e aprendizagem de línguas
18 estrangeiras/adicionais podem ser utilizados textos autênticos na língua estudada, isto é,
19 materiais produzidos na língua meta para usuários/as que têm este idioma como língua
20 materna, a fim de alcançar um propósito social. Não obstante, durante o processo de
21 ensino e aprendizagem, são utilizados também textos “não autênticos”, ou seja, materiais
22 produzidos para fins específicos, destinados a ensinar alguma estrutura linguística ou
23 elaborados para aprendizes de determinada língua adicional.
1 É essencial, ainda, considerar que um texto só encontra unidade significativa ao
2 estar vinculado a um contexto efetivo de interlocução. Logo, desde sua produção
3 (realizada especificamente para fins pedagógicos ou não), passando pela recepção até o
4 retorno de seus efeitos de sentido sobre os/as envolvidos/as, é extremamente relevante a
5 observação atenta desses efeitos que são produzidos nas outras pessoas, mediante
6 escolhas de “o que dizer” e de “como dizer”. A capacidade de relacionar e atribuir
7 sentidos ao que nos cerca é essencial para a aprendizagem e para a vida. Privar o/a
8 educando/a, retirando os recursos linguísticos dos contextos em que ocorreram e
9 abstraindo explicações sobre tais recursos, é privá-lo/a também de mobilizar
10 conhecimentos de mundo que ele/ela possui, com autoconfiança, engajando-se na
11 construção de novos sentidos, práticas e ações.
12 O Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio da área de Linguagens
13 e suas Tecnologias propõe, desse modo, um sistema de competências e habilidades que
14 possibilitem a interação do sujeito com a linguagem e a complexidade da vida cultural.
15 Elas devem orientar as práticas educativas e o sentido da formação escolar em suas
16 dimensões sociais, econômicas e políticas, o que se perfaz no saber contextualizado e
17 articulado aos produtos científicos e tecnológicos, porque são múltiplas as linguagens e
18 os códigos do cotidiano. Esta apropriação de conhecimentos amplia a liberdade e reforça
19 a cidadania dos/as estudantes, evitando qualquer possibilidade de exclusão.
20

ATENÇÃO! ¡PON ATENCIÓN! PAY ATTENTION!


Este documento não tem como propósito encerrar o debate tampouco constitui-se na proposta de um
currículo pleno e categórico. O/A professor/a poderá optar por (outras) práticas metodológicas que
atendam as singularidades de seu contexto social, ampliando os objetos de conhecimento trabalhados e
decidir os projetos que melhor atendam as necessidades e realidades da comunidade escolar. É preciso
reiterar que as propostas de práticas artísticas, corporais e linguísticas bem como o uso de técnicas e
métodos de ensino e aprendizagem propostos podem ser adaptados segundo o perfil e necessidades dos/as
estudantes, a quantidade de estudantes presentes na aula, os recursos disponíveis na unidade escolar e os
objetivos determinados pelo/a professor/a durante o planejamento da aula.

21
22
23
24
25
26
27
1
2
3
4
5

8
ENSINO MÉDIO – Língua Portuguesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1
Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos
na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação
social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.

PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM - CAMPOS DE OBJETOS DE
LINGUAGEM/Unidades
BNCC GO ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
Contexto de produção
(EM13LGG101) Compreender (GO-EMLGG101A) Identificar as várias (época, objetivos,
e analisar processos de tipologias textuais e gêneros discursivos de Leitura produtor/receptor),
produção e circulação de circulação cotidiana, analisando as diferentes Escuta circulação e recepção
Todos os campos
discursos, nas diferentes linguagens para possibilitar a criticidade e Produção de textos (orais, de textos.
de atuação
linguagens, para fazer escolhas promover a adequação textual. escritos, multissemióticos) Gênero do discurso
fundamentadas em função de Análise linguística/semiótica Relação entre os
interesses pessoais e coletivos. símbolos representados.

(EM13LP02) Estabelecer (GO-EMLP02A) Utilizar as variedades


relações entre as partes do linguísticas e a norma padrão como língua Leitura
texto, tanto.na produção como materna, nas mais diversas situações Escuta
Gêneros discursivos
na leitura/escuta, considerando comunicativas, considerando as situações Todos os campos Produção de textos (orais,
Variedades linguísticas
a construção composicional e o adequadas de uso da língua para evitar o de atuação escritos, multissemióticos)
Língua Padrão
estilo do gênero, preconceito linguístico. Análise linguística/semiótica
usando/reconhecendo
adequadamente elementos e
recursos coesivos diversos que Leitura Textualidade: estrutura
contribuam para a coerência, a Todos os campos Escuta do texto,
continuidade do texto e sua (GO-EMLP02B) Estruturar as partes de textos de atuação Produção de textos (orais, coesão: (referentes e
progressão temática, e escritos e orais, estabelecendo as relações escritos, multissemióticos) referenciais, elementos
organizando informações, adequadas, considerando a composição de coesão) conjunções,
tendo em vista as condições de presente na disseminação das práticas preposição e pronomes,
produção e as relações lógico- culturais contemporâneas, no estilo e na sua advérbios
discursivas envolvidas funcionalidade em diferentes situações de uso Estrutura (textos
(causa/efeito ou consequência; para desenvolver as relações de textualidade e Análise linguística/semiótica híbridos e
tese/argumentos; problema de interdiscursividade. multissemióticos).
solução; definição/exemplos Tema/assunto
etc.). Fato e opinião

.
(EM13LP06) Analisar efeitos (GO-EMLP06A) Empregar os recursos
de sentido decorrentes de usos linguísticos de coesão (preposições,
Leitura Argumentação
expressivos da linguagem, da conjunções, pronomes, advérbios, analisando
Escuta Vozes do discurso
escolha de determinadas textos de diferentes gêneros para permitir a Todos os campos
Produção de textos (orais, Polissemia
palavras ou expressões e da produção crítica de relações lógico- de atuação
escritos, multissemióticos) Fato e opinião
ordenação, combinação e discursivas em vários tipos de possibilidades
Análise linguística/semiótica. Modalização
contraposição de palavras, textuais.
dentre outros, para ampliar as
possibilidades de construção de Gêneros discursivos
sentidos e de uso crítico de (GO-EMLP06B) Analisar as funções da (poemas, contos,
língua. linguagem como recursos expressivos da Leitura crônicas, tiras, charges,
língua, considerando as diversas situações Escuta diários, propagandas,
(EM13LP11) Fazer curadoria textuais Todos os campos
a fim de conhecer as Produção de textos (orais, classificados, receitas,
de informação, tendo em vista intencionalidades comunicativas. de atuação
escritos, multissemióticos) reportagens)
diferentes propósitos e projetos Análise linguística/semiótica. Elementos da
discursivos. comunicação
Funções da linguagem.
(EM13LP12) Selecionar (GO-EMLP06C) Conhecer o vocabulário dos
Leitura
informações, dados e diversos gêneros textuais orais e escritos Palavras homônimas,
Campo das práticas Escuta
argumentos em fontes (propagandas educativas na TV, curta- parônimas, sinônimas e
de estudo e Produção de textos (orais,
confiáveis, impressas e digitais, metragem, documentários, folhetos de antônimas.
pesquisa escritos, multissemióticos)
e utilizá-los de forma campanhas, artigos científicos, destacando Gêneros discursivos
referenciada, para que o texto a Análise linguística/semiótica.
palavras desconhecidas, identificando a Variação linguística
ser produzido tenha um nível de sinonímia, antonímia, paronímia, homonímia Contextualização das
aprofundamento adequado e outros, seu significado pelo contexto, modalidades escrita e
(para além do senso comum) e pesquisando em dicionários digitais ou oral
contemple a sustentação das impressos para ampliar o léxico.
posições defendidas. Leitura, Compreensão,
análise e interpretação
de textos.
Estratégias de leitura e
(GO-EMLP06D) Reconhecer os diferentes compreensão de textos.
recursos da linguagem verbal e não verbal em Leitura Gêneros discursivos
Campo de atuação
diferentes tipologias textuais e diferentes Escuta Análise, interpretação e
na vida pública e
gêneros discursivos, descrevendo os recursos Produção de textos (orais, produção de textos
campo de atuação
utilizados nos textos para analisar os efeitos de escritos, multissemióticos) multimodais.
da vida pessoal
sentido desses usos linguísticos na construção Análise linguística/semiótica Informações no mundo
de sentido. globalizado
Intertextualidade

(EM13LGG102) Analisar (GO-EMLGG102A) Observar as discussões Estratégias de leitura e


visões de mundo, conflitos de sobre os sistemas de comunicação e compreensão de textos.
interesse, preconceitos e informação, considerando temas e
acontecimentos de interesse local ou global, Gêneros discursivos
ideologias presentes nos
discursos veiculados nas dos mais diversos gêneros, específico das Leitura Análise, interpretação e
diferentes mídias, ampliando formas de expressão das culturas juvenis Escuta
como vlogs e podcasts culturais, gameplay Campo de atuação produção de textos
suas Produção de textos (orais, multimodais.
etc.), em várias mídias, colocando-se no papel na vida pública
possibilidades de explicação, escritos, multissemióticos)
interpretação e intervenção de repórter, analista, crítico, articulista, leitor, Análise linguística/semiótica
crítica da/na realidade. vlogueiro e booktuber.

(EM13LP03) Analisar relações


de intertextualidade e
interdiscursividade que
permitam a explicitação de Leitura, Compreensão,
relações dialógicas, a análise e interpretação
(GO-EMLP03A) Construir textos escritos e
identificação de de textos.
orais presentes na disseminação das práticas
posicionamentos ou de Estratégias de leitura e
culturais contemporâneas a partir do estilo e Leitura
perspectivas, a compreensão de compreensão de textos.
da funcionalidade deles em diferentes Escuta
paráfrases, paródias e Todos os campos Gêneros discursivos:
situações de uso para promover as relações de Produção de textos (orais,
estilizações, entre outras de atuação notícia, reportagem,
construção da textualidade (intertextualidade, escritos, multissemióticos)
possibilidades. relato, sinopse, resenha,
paráfrase, citação, paródia, alusão, referência, Análise linguística/semiótica
entrevista, crônica,
epígrafe) e interdiscursividade.
(EM13LP07) Analisar, em editorial.
textos de diferentes gêneros,
marcas que expressam a
posição do enunciador frente
àquilo que é dito: uso de
diferentes modalidades
(epistêmica, deôntica e
apreciativa) e de diferentes
recursos gramaticais que
operam como modalizadores
(verbos modais, tempos e
modos verbais, expressões (GO-EMLP07A) Aplicar as diferentes Modalizadores (verbos
modais, adjetivos, locuções ou linguagens e as marcas de identificação do Campo de atuação Leitura modais, tempos e
orações adjetivas, advérbios, enunciador, levando em conta seus na vida pública Escuta modos verbais,
locuções ou orações adverbiais, funcionamentos, para a compreensão e Produção de textos (orais, expressões modais,
entonação etc.), uso de produção de textos e discursos em diversos escritos, multissemióticos) adjetivos, locuções ou
estratégias de impessoalização campos de atuação social. Análise linguística/semiótica. orações adjetivas,
(uso de terceira pessoa e de voz advérbios, locuções ou
passiva etc.), com vistas ao (GO-EMLP07B) Distinguir os recursos orações adverbiais,
incremento da compreensão e fonéticos e fonológicos relacionados aos terceira pessoa e voz
da criticidade e ao manejo aspectos morfológicos e semânticos, de passiva.
adequado desses elementos acordo com a posição do enunciador em
relação à impessoalização do discurso,
nos textos produzidos, proporcionando maior criticidade nos mais
considerando os contextos de variados contextos para a produção
produção. linguística.

(EM13LGG103) Analisar o
funcionamento das linguagens, Todos os campos
para interpretar e produzir de atuação Leitura
criticamente discursos em Escuta Análise e interpretação
textos de diversas semioses Produção de textos (orais, semiótica.
(visuais, verbais, sonoras, (GO-EMLP04A) Observar a relação existente escritos, multissemióticos) Leitura, Compreensão,
gestuais). entre língua e linguagem, a partir da análise de Análise linguística/semiótica. análise e interpretação
(EM13LP04) Estabelecer interdiscursividade e de interdiscursividade e de textos.
relações de interdiscursividade de diferentes manifestações sociais contidas Estratégias de leitura e
e em textos compreensão de textos.
intertextualidade para multimodais existentes nos objetivos de seu Gêneros discursivos.
explicitar, sustentar e conferir produtor e seu público-alvo, para a construção Intertextualidade.
consistência a de textos coerentes no uso de citações sua
posicionamentos e para funcionalidade e intenção.
construir e corroborar
explicações e relatos, fazendo
uso de citações e paráfrases
devidamente marcadas

(EM13LP08) Analisar
elementos e aspectos da sintaxe Sintaxe (constituintes
do Português, como a ordem Leitura da sentença).
dos constituintes da sentença (e Escuta Categorias sintáticas
Campo de atuação
os efeitos que causam sua (GO-EMLP08A) Utilizar os recursos Produção de textos (orais, Coordenação e
na vida pública
inversão), a estrutura dos expressivos da linguagem não verbal em escritos, multissemióticos) subordinação
sintagmas, as categorias relação à linguagem verbal, relacionando, Análise linguística/semiótica. Sintaxe de regência e
sintáticas, os processos de textos com seus contextos, mediante a de concordância.
coordenação e subordinação (e natureza, a função, a organização e a estrutura
os efeitos de seus usos) e a das manifestações, de acordo com as
sintaxe de concordância e de condições de produção, recepção e circulação,
regência, de modo a para a elaboração de textos escritos.
potencializar os processos de
compreensão e produção de
textos e a possibilitar escolhas
adequadas à situação
comunicativa.

(EM13LGG104) Utilizar as
diferentes linguagens, levando
em conta seus funcionamentos,
para a compreensão e produção
de textos e discursos em
diversos campos de atuação
social. Práticas sociais de
(GO-EMLGG104A) Reconhecer as linguagem na recepção
(EM13LP13) Analisar, a partir peculiaridades estruturais e estilísticas de ou na produção de
de referências contextuais, diferentes gêneros literários nas crônicas, nos discursos.
estéticas e culturais, efeitos de poemas, nos romances, nos textos da literatura Relação entre contexto
sentido decorrentes de escolhas marginal e da periferia, da literatura juvenil de produção e
Leitura
de elementos sonoros (volume, brasileira, da literatura características
Escrita
timbre, intensidade, pausas, goiana, da literatura de autoria feminina, da Campo artístico- composicionais e
Produção de textos (orais,
ritmo, efeitos sonoros, literatura das diferentes classes sociais, raças literário estilísticas dos
escritos, multissemióticos)
sincronização etc.) e de suas etnias para experimentar os diferentes ângulos diferentes gêneros
Análise linguística/semiótica.
relações com o verbal, levando- de apreensão do indivíduo e do mundo pela literários.
os em conta na produção de literatura. Relação do texto com o
áudios, para ampliar as contexto de produção e
possibilidades de construção de experimentação de
sentidos e de apreciação. papéis sociais.
Figuras de linguagem
(EM13LGG105) Analisar e Campo de atuação Leitura Recursos linguísticos
experimentar diversos (GO-EMLP13A) Comparar informações na vida pública Escuta Recursos imagéticos
processos de remidiação de sobre concepções artísticas e processos de Recursos sonoros
produções multissemióticas, construção do texto literário (metrificação, Produção de textos (orais, Estética e estilística na
multimídia e transmídia, rimas, ritmo, figuras de linguagem), escritos, multissemióticos) literatura
desenvolvendo diferentes analisando o modo como a Análise linguística/semiótica. Gêneros digitais
modos de participação e literatura e as artes se constituem, dialogam e Gêneros
intervenção social. se retroalimentam com a finalidade de ampliar cinematográficos
o repertório sociocultural e as possibilidades Arte digital
(EM13LP24) Analisar formas de construção de sentido. Significados/sentidos
não institucionalizadas de no discurso das mídias
participação social, sobretudo sobre os gêneros
as vinculadas a manifestações digitais.
artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e formas
de expressão típica das culturas
juvenis que pretendam expor Efeito de sentido dos
uma problemática ou promover Leitura textos literários das
uma reflexão/ação, Escuta origens à
posicionando-se em relação a Campo de atuação Produção de textos (orais, contemporaneidade.
essas produções e na vida pública escritos, multissemióticos) Conexão às práticas de
manifestações. Análise linguística/semiótica. leitura de textos
(GO-EMLGG105A) Produzir e analisar literários das mais
(EM13LP26) Relacionar textos orais, considerando sua adequação aos diversas tipologias.
textos e documentos legais e contextos de produção, à forma composicional Manifestações
normativos de âmbito e ao estilo do gênero trabalhado, à clareza, à literárias.
universal, nacional, local ou progressão temática e à variedade linguística
escolar que envolva a empregada.
definição de direitos e deveres
– em especial, os voltados
aadolescentes e jovens – aos Leitura
seus contextos de produção, Escuta Gênero discursivos:
identificando ou inferindo Produção de textos (orais, textos
possíveis motivações e escritos, multissemióticos) legais/normativos,
finalidades, como forma de Análise linguística/semiótica propositivos e
reivindicatórios;
ampliar a compreensão desses Uso de estratégias de
direitos e deveres. impessoalização (uso
de terceira pessoa e de
(EM13LP31) Compreender voz passiva etc.);
criticamente textos de Sistemas de linguagem;
divulgação científica orais, Forma de composição
escritos e multissemióticos de do texto, coesão e
diferentes áreas do Leitura articuladores e
conhecimento, identificando Escuta progressão temática.
sua organização tópica e a Produção de textos (orais,
hierarquização das escritos, multissemióticos)
informações, identificando e Análise linguística/semiótica
descartando fontes não Estratégia de leitura:
confiáveis e problematizando apreender os sentidos
enfoques tendenciosos ou globais do texto
superficiais. Relação entre textos
(GO-EMLP24A) Interpretar a presença das Efeitos de sentido
(EM13LP14) Analisar, a partir manifestações literárias populares como obras Campo de atuação Construção
de referências contextuais, de historicidade e atemporalidade importantes na vida pública composicional e estilo
estéticas e culturais, efeitos de para a formação humana e construção do seu Gêneros de divulgação
sentido decorrentes de escolhas meio social, valorizando as diversas científica
e composição das imagens produções literárias regional e global.
(enquadramento, ângulo/vetor,
foco/profundidade de campo,
iluminação, cor, linhas, formas
etc.) e de sua sequenciação
(disposição e transição,
movimentos de câmera, remix,
entre outros), das performances
(movimentos do corpo, gestos,
ocupação do espaço cênico),
dos elementos sonoros
(entonação, trilha sonora,
sampleamento etc.) e das
relações desses elementos com Uso de estratégias de
o verbal, levando em conta impessoalização (uso
esses efeitos nas produções de de terceira pessoa e de
imagens e vídeos, para ampliar voz passiva etc.);
as possibilidades de construção Sistemas de linguagem;
de sentidos e de apreciação. Forma de composição
do texto, coesão e
(EM13LP16) Produzir e articuladores e
analisar textos orais, progressão temática.
considerando sua adequação
aos contextos de produção, à (GO-EMLP26A)Relacionar os processos
forma composicional e ao estilo comunicativos e de informação legais (leis, Leitura
do gênero em questão, à normatizações, projetos de lei, medidas Campo de atuação Escuta Estratégia de leitura:
clareza, à progressão temática e provisórias), analisando suas linguagens para na vida pública Produção de textos (orais, apreender os sentidos
à variedade linguística compreender as mensagens transmitidas pela escritos, multissemióticos) globais do texto
empregada, como também aos mídia e pelos meios de comunicação das Análise linguística/semiótica Relação entre textos
elementos relacionados à fala instituições públicas e privadas, permitindo Efeitos de sentido
(modulação de voz, entonação, uma avaliação crítica dos atos comunicativos Construção
ritmo, altura e intensidade, dessa esfera. composicional e estilo
respiração etc.) e à cinestesia Gêneros de divulgação
(postura corporal, movimentos científica
e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de
olho com plateia etc.).

(EM13LP21) Produzir, de
forma colaborativa, e socializar
playlists comentadas de
preferências culturais e de
entretenimento, revistas
culturais, fanzines, e-zines ou
publicações afins que
divulguem, comentem e
avaliem músicas, games, séries,
filmes, quadrinhos, livros, Uso de estratégias de
peças, exposições, espetáculos impessoalização (uso
de dança etc., de forma a de terceira pessoa e de
compartilhar gostos, identificar voz passiva etc.);
afinidades, fomentar Sistemas de linguagem;
comunidades etc. Forma de composição
do texto, coesão e
(EM13LP23) Analisar articuladores e
criticamente o histórico e o progressão temática.
discurso político de candidatos,
propagandas políticas, políticas
públicas, programas e (GO-EMLP26-B) Sistematizar situações de
propostas de governo, de forma estudo e utilizar procedimentos e estratégias Leitura
a participar do debate político e de leitura adequados aos objetivos, à natureza Escuta Estratégia de leitura:
tomar decisões conscientes e do conhecimento e à compreensão dos Campo das práticas Produção de textos (orais, apreender os sentidos
fundamentadas. documentos legais e normativos para de estudo e escritos, multissemióticos) globais do texto
apropriar-se dos direitos e deveres do cidadão. pesquisa Análise linguística/semiótica Relação entre textos
(EM13LP44) Analisar formas Efeitos de sentido
contemporâneas de publicidade Construção
em contexto digital composicional e estilo
(advergame, anúncios em Gêneros de divulgação
vídeos, social advertising, científica
unboxing, narrativa
mercadológica, entre outras), e
peças de campanhas
publicitárias e políticas
(cartazes, folhetos, anúncios,
propagandas em diferentes
mídias, spots, jingles etc.),
identificando valores e
representações de situações,
grupos e configurações sociais Uso de estratégias de
veiculadas, desconstruindo (GO-EMLP31-A) Elaborar pesquisas impessoalização (uso
estereótipos, destacando variadas, utilizando as etapas de produção, de terceira pessoa e de
estratégias de engajamento e para avaliar cada parte do processo de voz passiva etc.);
viralização e explicando os construção do conhecimento científico, a Sistemas de linguagem;
mecanismos de persuasão partir dos gêneros textuais envolvidos na Forma de composição
utilizados e os efeitos de realização e divulgação de pesquisas, para do texto, coesão e
sentido provocados pelas uma posse ativa da forma como o articuladores e
escolhas feitas em termos de conhecimento científico é produzido. Leitura progressão temática.
elementos e recursos Escuta
linguístico-discursivos, Campo das práticas Produção de textos (orais,
imagéticos, sonoros, gestuais e de estudo e escritos, multissemióticos)
espaciais, entre outros. pesquisa Análise linguística/semiótica
Estratégia de leitura:
apreender os sentidos
(GO-EMLP31-B) Empregar situações de globais do texto
estudo, procedimentos e estratégias de leitura Relação entre textos
e escrita adequados aos objetivos e à natureza Efeitos de sentido
do conhecimento proposto, de modo Construção
consciente e ativo para a divulgação de textos composicional e estilo
de divulgação científica.. Gêneros de divulgação
científica
ENSINO MÉDIO – Língua Portuguesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2
Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades
e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos
Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de
qualquer natureza.
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas

(EM13LGG201) Utilizar as Práticas de linguagens;


diversas linguagens (artísticas,
Linguagens, seus
corporais e verbais) em
diálogos e práticas
diferentes contextos, (GO-EMLGG201A) Sintetizar e resenhar
culturais;
valorizando-as como fenômeno textos, a partir do uso de paráfrases, de
Leitura
social, cultural, histórico, marcas do discurso reportado e de citações, Contextos e práticas;
variável, heterogêneo e para empregar em textos de divulgação de Escuta
Todos os campos de Relação entre textos,
sensível aos contextos de uso. estudos e pesquisas.
atuação social Produção de textos (orais, reconstrução da
(EM13LP01) Relacionar o escritos, multissemióticos) textualidade e efeitos de
texto, tanto na produção como Análise linguística/semiótica sentido provocados
na leitura/ escuta, com suas pelos usos de recursos
condições de produção e seu linguísticos e
contexto sócio-histórico de multissemióticos.
circulação (leitor/audiência
previstos, objetivos, pontos de
vista e perspectivas, papel Linguagem e sentido;
social do autor, época, gênero
(GO-EMLP01A) Investigar os diferentes Leitura A dimensão discursiva
do discurso etc.), de forma a
graus de parcialidade/imparcialidade (no da línguagem;
ampliar as possibilidades de
limite, a não neutralidade) em textos Escuta
construção de sentidos e de
jornalísticos, comparando relatos de Texto e discurso;
análise crítica e produzir textos Produção de textos (orais,
diferentes fontes e examinando o recorte feito Todos os campos de
adequados a diferentes escritos, multissemióticos) As pessoas do discurso;
de fatos/dados e os efeitos de sentido atuação social
situações. Análise linguística/semiótica
provocados pelas escolhas realizadas pelo/a As marcas linguísticas e
(EM13LGG202) Analisar autor/a do texto, mantendo uma atitude crítica a coesão.
interesses, relações de poder e diante dos textos para ter consciência das
perspectivas de mundo nos escolhas feitas como produtor/a.
discursos das diversas práticas
de linguagem (artísticas, Leitura
corporais e verbais), Linguagem literária;
Escuta
compreendendo criticamente o
modo como circulam, (GO-EMLGG202A) Explorar obras Produção de textos (orais, Figuras de linguagem;
constituem-se e (re)produzem significativas das literaturas brasileiras e escritos, multissemióticos)
Todos os campos de Vozes populares e
significação e ideologias. portuguesa, a indígena, a africana e a latino- Análise linguística/semiótica
atuação social crítica social;
americana, a partir da estratégia da crítica
(EM13LP20) Compartilhar literária: estrutura da composição, estilo e Seleção lexical;
gostos, interesses, práticas aspectos discursivos, considerando o
culturais, temas/ contexto de produção, visões de mundo, Tipos de discursos;
problemas/questões que diálogos com outros textos, inserções em
Intertextualidade.
despertam maior interesse ou movimentos estéticos e culturais e o modo
preocupação, respeitando e como dialogam com a atualidade.
valorizando diferenças, como
forma de identificar afinidades (GO-EMLP20A) Dialogar e produzir
e interesses comuns, como entendimento mútuo, nas diversas linguagens
também de organizar e/ou (artísticas, corporais e verbais), com vistas ao
interesse comum pautado em princípios e
participar de grupos, clubes, valores de equidade assentados na
oficinas e afins. democracia e nos Direitos Humanos.
(EM13LGG203) Analisar os
diálogos e os processos de
(GO-EMLGG203A)Questionar o uso de
disputa por legitimidade nas
debates, quanto ao raciocínio crítico,
práticas de linguagem e em
analítico de questões sociais, presentes em
suas produções (artísticas,
textos midiáticos de âmbito nacional e local.
corporais e verbais). Todos os campos de Leitura
(GO-EMLGG203B) Promover debates e atuação social
(EM13LP29) Resumir e Escuta
discussões de temas de interesses da
resenhar textos, por meio do
juventude, apropriando-se de bases legais, Produção de textos (orais,
uso de paráfrases, de marcas do
como o Estatuto da Juventude e as políticas escritos, multissemióticos)
discurso reportado e de
públicas vigentes, para tornarem-se Gêneros discursivos;
citações, para uso em textos de Análise linguística/semiótica
protagonistas de ações que contemplem a
divulgação de estudos e A linguagem do gênero
condição juvenil.
pesquisas. seminário, debate etc.
(GO-EMLP29A) Estruturar textos escritos e
Entonação expressiva e
orais presentes na propagação das práticas
recursos linguísticos;
culturais contemporâneas, considerando o
estilo e a funcionalidade de cada gênero Formas de refutação.
discursivo, em diferentes situações de uso
(EM13LGG204) Dialogar e com a finalidade de promover as relações de
produzir entendimento mútuo, construção da textualidade (intertextualidade,
nas diversas linguagens paráfrase, citação, paródia, alusão, referência,
(artísticas, corporais e verbais), epígrafe) e interdiscursividade.
com vistas ao interesse comum Leitura
(GO-EMLGG204A) Distinguir o texto
pautado em princípios e valores
literário e não-literário por meio do uso das
de equidade assentados na Escuta Citação do discurso do
figuras de linguagem, analisando os seus Campo da vida
outro
efeitos de sentido e a manifestação nos pessoal
diversos contextos culturais, com a finalidade
democracia e nos Direitos de construir uma perspectiva estética e ética Produção de textos (orais, As marcas linguísticas e
Humanos. sobre indivíduo, cultura e sociedade. escritos, multissemióticos) a coesão;
Análise linguística/semiótica.
(EM13LP36) Analisar os Recursos
interesses que movem o campo argumentativos;
jornalístico, os impactos das
Marcadores do tempo e
novas tecnologias digitais de (GO-EMLP36A) Localizar em textos
do eixo da verdade;
informação e comunicação e da multimidiáticos estratégias argumentativas
Web 2.0 no campo e as empregadas com o objetivo de convencer o
condições que fazem da público, tais como intimidação, sedução,
informação uma mercadoria e comoção, chantagem, entre outras, e deduzir
da checagem de informação quais são os objetivos de seu produtor e quem
uma prática (e um serviço) é seu público-alvo, pela análise das
essencial, adotando atitude estratégias argumentativas utilizadas para Todos os campos de
analítica e crítica diante dos assumir posicionamento de forma atuação social
textos jornalísticos. responsável diante das possibilidades de Leitura
manipulação da comunicação. Articulação de ideias
(EM13LP37) Conhecer e Escuta
analisar diferentes projetos O papel do interlocutor
editorias – institucionais, Produção de textos (orais,
privados, públicos, (GO-EMLP37A) Avaliar a relação do eu- escritos, multissemióticos) Interatividade e a
financiados, independentes etc. social, pelo uso da leitura e estudo da Análise linguística/semiótica variação linguística
–, de forma a ampliar o construção de gêneros editoriais de
Estratégias de
repertório de escolhas possíveis predominância descritiva, informativa e
intertextualidade e de
de fontes de informação e dissertativo/argumentativo sua estrutura e
interdiscursividade
opinião, reconhecendo o papel seus elementos constitutivos, construindo,
da mídia plural para a paulatinamente, o processo identitário sob a
consolidação da democracia. ótica das metodologias ativas e do
protagonismo juvenil.
Campos das Leitura
práticas deestudo e
Escuta
pesquisa
Produção de textos (orais,
escritos, multissemióticos)
Análise linguística/semiótica
(EM13LP38) Analisar os (GO-EMLP38A) Utilizar situações de estudo, Efeitos de sentidos
Todos os campos de
diferentes graus de procedimentos e estratégias de leitura e
atuação O recurso da ironia
parcialidade/imparcialidade(no escrita de textos jornalísticos, escolhidos e
limite, a não neutralidade) em adequados aos objetivos e à natureza do As figuras de
textos noticiosos, comparando conhecimento proposto, de modo consciente linguagem
relatos de diferentes fontes e e ativo para desenvolveruma atitude crítica
analisando o recorte feito de sobre os fatos e opiniões. Recursos de criação
fatos/dados e os efeitos de poética
sentido provocados pelas
escolhas realizadas pelo autor
do texto, de forma a manter Leitura
uma atitude crítica diante dos Campo jornalístico-
Escuta
textos jornalísticos e tornar-se midiático
consciente das escolhas feitas Produção de textos (orais,
como produtor. (GO-EMLP40A) Relacionar procedimentos escritos, multissemióticos)
de checagem de fatos noticiados e demais Estilo jornalístico-
Análise linguística/semiótica
informações veiculadas nos sistemas de características do
comunicação e informação responsáveis pelo gênero
fenômeno da pós- verdade, apurando a Linguagem do gênero
veracidade e identificando os interesses
implícitos nessas informações. As pessoas gramaticais
e os papéis sociais
Coesão sequencial,
seleção lexical,
substantivos abstratos e
vocativos.

(EM13LP40) Analisar o
fenômeno da pós-verdade –
Campo jornalístico-
discutindo as condições e os
midiático
mecanismos de disseminação
de fakenews e também
exemplos, causas e (GO-EMLP40B) Observar as discussões
consequências desse fenômeno sobre os sistemas de comunicação e
e da prevalência de crenças e informação, considerando temas e
acontecimentos de interesse local ou global,
opiniões sobre fatos –, de forma
dos mais diversos gêneros, específico das
a adotar atitude crítica em formas de expressão das culturas juvenis Leitura
relação ao fenômeno e como vlogs e podcasts culturais, gameplay
desenvolver uma postura etc.), em várias mídias, colocando-se no papel Escuta Estudo do gênero:
flexível que permita rever de repórter, analista, crítico, articulista, leitor, notícia, reportagem,
crenças e opiniões quando fatos vlogueiro e booktuber para adotar atitude Produção de textos (orais, relato, sinopse, resenha,
apurados as contradisserem. analítica e crítica diante dos gêneros digitais. escritos, multissemióticos) entrevista, crônica
Análise linguística/semiótica editorial.
Estratégia de
concordância e
refutação
(EM13LP42) Acompanhar,
analisar e discutir a cobertura
da mídia ‘diante de
acontecimentos e questões de
relevância social, local e
global, comparando diferentes Pessoas gramaticais e
enfoques e perspectivas, por papéis sociais
Campo artístico- Leitura
meio do uso de ferramentas de literário Indeterminação do
curadoria (como agregadores (GO-EMLP42A) Examinar textos de Escuta
sujeito e a passividade
de conteúdo) e da consulta a diferentes gêneros do campo jornalístico e
Produção de textos (orais,
serviços e fontes de checagem e midiático, utilizados com a finalidade de criar As marcas linguísticas e
escritos, multissemióticos)
curadoria de informação, de e mudar comportamentos e hábitos, a coesão
Análise linguística/semiótica
forma a aprofundar o considerando o uso de novas tecnologias
entendimento sobre um digitais de checagem de informação e da web
determinado fato ou questão, 2.0, para o desenvolvimento de uma atitude Ética e intencionalidade
identificar o enfoque analítica e crítica. discursiva.
preponderante da mídia e
manter-se implicado, de forma Análise, interpretação e
crítica, com os fatos e as produção de textos
questões que afetam a multimodais.
coletividade. Expressividade
artística, alienação e
crítica social.
Verdade nos discursos
Pesquisa/levantamentos
, tabulação e análise de
dados.
Leitura, Compreensão,
análise e interpretação
de textos.
Estratégias de leitura e
Campo artístico- compreensão de textos.
literário
Leitura Gêneros discursivos
(EM13LP52) Analisar obras (GO-EMLP52A) Analisar, a partir da leitura Escuta Análise, interpretação e
significativas das literaturas e descrição de textos diversos, e de estilos das produção de textos
Produção de textos (orais,
brasileiras e de outros países e seguintes épocas literárias: Pré-Modernismo, multimodais.
escritos, multissemióticos)
povos, em especial a movimentos europeus de vanguarda, Semana
Análise linguística/semiótica Informações no mundo
portuguesa, a indígena, a de Arte Moderna, dentre outras, no que ser
africana e a latino-americana, referente aos aspectos da criação da globalizado.
com base em ferramentas da identidade artística, a formação cultural e
Curadoria de fontes de
crítica literária (estrutura da individual do ser humano e da sociedade, suas
pesquisa
composição, estilo, aspectos influências no processo de mudança social
discursivos) ou outros critérios para ampliar as possibilidades de construções Critérios para
relacionados a diferentes de sentido e de apreciação. análise/curadoria de
matrizes culturais, informações: relevância
considerando o contexto de e confiabilidade da
produção (visões de mundo, fonte.
diálogos com outros textos,
inserções em movimentos
estéticos e culturais etc.) e o Linguagem figurada
modo como dialogam com o
presente.
Campo artístico- Implícitos:
literário subentendidos e
(GO-EMLP52B) Observar a construção da Leitura
pressupostos.
identidade crítica da classe artística brasileira,
Escuta
por meio do uso de textos literários diversos, Teoria da literatura
as características do Modernismo e suas fases Produção de textos (orais,
Contextualização
(poesia e prosa) e do Pós-modernismo, e as escritos, multissemióticos)
histórica
diversas possibilidades de identidades sociais Análise linguística/semiótica
e individuais, refletidas na produção artístico- Análise e interpretação
literária de uma época e sua influência na do texto literário.
contemporaneidade para engajar-se em
práticas autorais e coletivas. Estética e estilística na
literatura.
Análise do discurso
Comparação entre
textos.
ENSINO MÉDIO – Língua Portuguesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3
Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos
Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
PRÁTICAS DE
CAMPOS DE OBJETOS DE
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas
(EM13LGG301) Participar de (GO-EMLGG301A) Estruturar textos Práticas de linguagens;
processos de produção escritos e orais que estão inseridos na
Linguagens, seus
individual e colaborativa em disseminação das práticas culturais
diálogos e práticas
diferentes linguagens (artísticas, contemporâneas com base no seu estilo e na
Leitura culturais;
corporais e verbais), levando em sua funcionalidade de em diferentes
conta suas formas e seus situações de uso com a finalidade de Escuta Contextos e práticas;
funcionamentos, para produzir desenvolver as relações de construção da Todos os campos de
sentidos em diferentes textualidade (intertextualidade, paráfrase, atuação social Produção de textos (orais, Relação entre textos,
contextos. citação, paródia, alusão, referência, escritos, multissemióticos) reconstrução da
epígrafe) e interdiscursividade. Análise linguística/semiótica textualidade e efeitos de
(EM13LGG302) Posicionar-se sentido provocados
criticamente diante de diversas pelos usos de recursos
visões de mundo presentes nos linguísticos e
discursos em diferentes multissemióticos.
linguagens, levando em conta
seus contextos de produção e de (GO-EMLGG302A) Aplicar conceitos de Linguagem e sentido
circulação. visão de mundo e expressão humana, usando
as diferentes linguagens artísticas para Todos os campos de A dimensão discursiva
avaliar diversos modos próprios de ser e de atuação social da linguagem.
pertencer culturalmente: artes e culturas Texto e discurso
africanas, afro-brasileiras, indígenas, latino-
(EM13LGG303) Debater Relação entre textos
americanas; influências das matrizes
questões polêmicas de
culturais brasileiras (indígena, africana e Leitura Reconstrução da
relevância social, analisando
europeia) na formação da Arte brasileira. textualidade
diferentes argumentos e Escuta
opiniões, para formular, (GO-EMLGG303A)Formular hipóteses Distinção de fato e
negociar e sustentar posições, com criticidade de assuntos relevantes no Produção de textos (orais,
opinião
frente à análise de perspectivas âmbito nacional e local, com base na leitura, escritos, multissemióticos)
Todos os campos de
distintas. análise e produção de gêneros textuais orais Análise linguística/semiótica Estratégias de leitura:
atuação social
(seminários, júri-simulado, enquetes) com a identificação de teses e
finalidade de construir um pensamento argumentos
(EM13LP05) Analisar, em crítico, social e ético da realidade. Sequências textuais
textos argumentativos, os
posicionamentos assumidos, os
movimentos argumentativos (GO-EMLP05A) Produzir atividade
(sustentação,refutação/contra- argumentativa, fazendo interação com
argumentação e negociação) e os diferentes contextos de uso da língua
argumentos utilizados para estudada em debates, seminários, fóruns,
sustentá-los, para avaliar sua plenárias, simulações para conviver com Todos os campos de
força e eficácia, e posicionar-se maior tolerância e ter capacidade inclusiva, atuação social
criticamente diante da questão colaborativa e pacífica. Leitura
discutida e/ou dos argumentos
(GO-EMLP05B) Formular hipóteses com Escuta
utilizados, recorrendo aos
criticidade de assuntos relevantes no âmbito
mecanismos linguísticos
nacional e local, com base na leitura, análise
necessários.
e produção de gêneros textuais orais
(EM13LGG304) Formular (seminários, júri-simulado, enquetes) com a
propostas, intervir e tomar finalidade de construir um pensamento
Argumentação- tipos de
decisões que levem em conta o crítico, social e ético da realidade.
argumentos;
bem comum e os Direitos
Humanos, a consciência (GO-EMLGG304A) Utilizar situações de Produção de textos (orais, Vozes do discurso;
socioambiental e o consumo estudo, procedimentos e estratégias de escritos, multissemióticos)
Características dos
responsável em âmbito local, leitura e escrita, adequados aos objetivos e à Análise linguística/semiótica
gêneros discursivos:
regional e global. natureza do conhecimento proposto, de
seminário, júri-
forma consciente e ativa para a divulgação
simulado, enquete;
dos Direitos Humanos.
Entonação expressiva e
(GO-EMLGG304B) Produzir textos,
recursos linguísticos;
observando a relação existente entre língua
e linguagem, a partir de diferentes Produção de textos
manifestações sociais contidas em textos Todos os campos de multimodais;
(EM13LP15) Planejar, produzir, multimodais existentes nos objetivos de seu atuação social
produtor e seu público-alvo, para a Exploração da
revisar, editar, reescrever e
construção de textos coerentes com sua multissemiose na
avaliar textos escritos e
função social e intencionalidade. discussão oral.
multissemióticos, considerando
sua adequação às condições de
produção do texto, no que diz Leitura
respeito ao lugar social a ser (GO-EMLP15A) Construir, de forma
assumido e à imagem que se colaborativa, registros dinâmicos (mapas, Escuta
pretende passar a respeito de si wiki etc.) de ofertas de emprego, de nível de
escolaridade e atuação profissional, por Produção de textos (orais,
mesmo, ao leitor pretendido, ao
meio de dados sobre formação, fazeres, escritos, multissemióticos)
veículo e mídia em que o texto
vagas produções, depoimentos de Todos os campos de Análise linguística/semiótica
ou produção cultural vai circular,
ao contexto imediato e sócio- profissionais etc. que permitam vislumbrar atuação social
histórico mais geral, ao gênero oportunidades pessoais e profissionais.
textual em questão e suas
regularidades, à variedade
linguística apropriada a esse
contexto e ao uso do
conhecimento dos aspectos
Leitura
notacionais (ortografia padrão,
pontuação adequada, Todos os campos de Escuta
mecanismos de concordância atuação social
Produção de textos (orais, Relação do texto com o
nominal e verbal, regência
escritos, multissemióticos) contexto de produção e
verbal etc.), sempre que o
Análise linguística/semiótica experimentação de
contexto o exigir.
papéis sociais.

(GO-EMLP15B) Fazer uso da língua Debates, discussões


materna tendo em vista os diferentes tópicos orais sobre temasde
gramaticais identitários da norma padrão Leitura relevância social.
(EM13LGG305) Mapear e criar, Todos os campos de
(ortografia, acentuação, pontuação),
por meio de práticas de atuação social Escuta Escuta
integradora da organização do mundo e da
linguagem, possibilidades de
própria identidade, considerando a variação Produção de textos (orais, Produção de textos orais
atuação social, política, artística
linguística, adaptando a língua a cada escritos, multissemióticos) e escritos
e cultural para enfrentar desafios
situação de uso sem manifestações do Análise linguística/semiótica
contemporâneos, discutindo Elaboração de proposta
preconceito linguístico.
princípios e objetivos dessa de intervenção.
atuação de maneira crítica,
criativa, solidária e ética.
(EM13LP17) Elaborar roteiros Leitura Reconstrução da
para a produção de vídeos (GO-EMLGG305A) Utilizar situações de textualidade,
estudo, procedimentos e estratégias de Escuta compreensão dos
variados(vlog, videoclipe,
videominuto, documentário leitura e escrita, adequados aos objetivos e à Produção de textos (orais, efeitos de sentidos
etc.), apresentações teatrais, natureza do conhecimento proposto, de escritos, multissemióticos) provocados pelos usos
Todos os campos de
narrativas multimídia e forma consciente e ativa para fazer Análise linguística/semiótica de recursos linguísticos
atuação social
transmídia, podcasts, playlists intervenções na realidade. e multimessemióticos.
comentadas etc., para ampliar as Morfossintaxe das
possibilidades de produção de diferentes gramáticas -
sentidos e engajar-se em práticas norma-padrão.
autorais e coletivas.
Variação linguística
(EM13LP19) Apresentar-se por (GO-EMLP17A) Analisar a relação Elementos notacionais
meio de textos multimodais existente entre língua e linguagem, da escrita
diversos considerando as diferentes manifestações
Léxico/morfologia.
sociais presentes nos textos multimodais Leitura
(perfis variados, gifs biográficos,
existentes, nos objetivos de seu produtor e Sintaxe -constituintes
biodata, currículo web, Campo da vida Escuta
seu público-alvo com a finalidade de da sentença;
videocurrículo etc.) e de pessoal
construir textos coerentes com sua função Produção de textos (orais,
ferramentas digitais (ferramenta Categorias sintáticas,
social e intenção. escritos, multissemióticos)
de gif, wiki, site etc.), para falar
de si mesmo de formas variadas, Análise linguística/semiótica Coordenação e
considerando diferentes subordinação,
situações e objetivos. Sintaxe de regência e de
(EM13LP20) Compartilhar concordância
gostos, interesses, práticas (GO-EMLP19A) Produzir perfis variados,
culturais, temas/ gifs biográficos, biodata, currículo web,
problemas/questões que videocurrículo, por meio de textos Campo da vida
despertam maior interesse ou multimodais diversos e ferramentas digitais pessoal Leitura
preocupação, respeitando e para ampliar as possibilidades de
valorizando diferenças, como Escuta
apresentação pessoal adaptadas a diferentes
forma de identificar afinidades e objetivos de seu projeto de vida. Produção de textos (orais,
interesses comuns, como Construção de sentidos
escritos, multissemióticos)
também de organizar e/ou a partir de textos verbais
Análise linguística/semiótica
participar de grupos, clubes, e não verbais.
oficinas e afins. Gêneros discursivos
Campo da vida
pessoal Textualidade e
(EM13LP22) Construir e/ou Leitura produção de sentidos
atualizar, de forma colaborativa, Estrutura de textos
Escuta
registros dinâmicos (mapas, wiki híbridos e
(GO-EMLP20A) Avaliar a relação existente
etc.) de profissões e ocupações
entre língua e linguagem, considerando as
de seu interesse (áreas de diferentes manifestações sociais contidas Produção de textos (orais, Multissemióticos
atuação, dados sobre formação, em textos multimodais existentes nos escritos, multissemióticos)
fazeres, produções, depoimentos objetivos de seu produtor e de seu público- Análise linguística/semiótica
de profissionais etc.) que alvo para a valorização das diferenças e
possibilitem vislumbrar identificação das afinidades e interesses
comuns.
trajetórias pessoais e
profissionais. Campo de atuação Vídeos variados;
na vida pública
Objetivo e estrutura do
roteiro;
(EM13LP25) Participar de
reuniões na escola (conselho de Gêneros digitais;
escola e de classe, grêmio livre Discurso de autoria;
etc.), agremiações, coletivos ou (GO-EMLP22A)Elaborar, de forma Leitura
movimentos, entre outros, em colaborativa, mapas e wiki sobre as Gêneros discursivos:
debates, assembleias, fóruns de realidades locais como desenvolvimento Escuta
Campo de atuação Resumo, resenha e
discussão etc., exercitando a econômico da região, riquezas locais e na vida pública Produção de textos (orais, comentários/crítica.
escuta atenta, respeitando seu atuação profissional, por meio de dados, escritos, multissemióticos)
turno e tempo de fala, fazeres, produções, depoimentos de Análise linguística/semiótica
posicionando-se de forma profissionais com a finalidade de permitir a
fundamentada, respeitosa e ética ampliação do conhecimento local e
diante da apresentação de vislumbrar oportunidades pessoais e
propostas e defesas de opiniões, profissionais.
usando estratégias linguísticas
típicas de negociação e de apoio
e/ou de consideração do discurso
do outro (como solicitar
Leitura
esclarecimento, detalhamento,
fazer referência direta ou Escuta
(GO-EMLP25A) Aplicar os recursos
retomar a fala do outro,
expressivos da linguagem não verbal em
parafraseando-a para endossá-la,
enfatizá-la, complementá-la ou relação à linguagem verbal, relacionando, Campo das práticas Produção de textos (orais, Gêneros do discurso
enfraquecê-la), considerando crítica e eticamente, textos com seus de estudo e pesquisa escritos, multissemióticos) diversos
propostas alternativas e contextos, mediante a natureza, a função, a Análise linguística/semiótica.
Gêneros digital: perfis,
reformulando seu organização e a estrutura das manifestações,
gifs biográficos,
posicionamento, quando for de acordo com as condições de produção,
biodata, currículo web,
caso, com vistas ao recepção e apreciação, para a elaboração de Leitura
videocurrículo etc.
entendimento e ao bem comum. textos orais, como, por exemplo, debates
assembleias fóruns de discussão, conselhos Escuta
Textualidade: estrutura
(EM13LP27) Engajar-se na
para ampliar a capacidade de participação Produção de textos (orais, do texto
busca de solução para problemas
crítica e cidadã. escritos, multissemióticos)
que envolvam a coletividade, Caracterização e relação
denunciando o desrespeito a Campo das práticas Análise linguística/semiótica.
entre os gêneros em
direitos, organizando e/ou de estudo e pesquisa circulação
(GO-EMLP25B) Estruturar textos escritos e
participando de discussões,
orais que estão inseridos na disseminação Recursos linguísticos
campanhas e debates,
das práticas culturais contemporâneas com
produzindo textos
base no seu estilo e na sua funcionalidade de Leitura
reivindicatórios, normativos,
em diferentes situações de uso com a
entre outras possibilidades, Escuta
finalidade de desenvolver as relações de
como forma de fomentar os
construção da textualidade Produção de textos (orais,
princípios democráticos e uma
(intertextualidade, paráfrase, citação, escritos, multissemióticos)
atuação pautada pela ética da
paródia, alusão, referência, epígrafe) e Análise linguística/semiótica
responsabilidade, pelo consumo
interdiscursividade.
consciente e pela consciência
socioambiental. Campo das práticas
de estudo e pesquisa
(EM13LP28) Organizar
situações de estudo e utilizar
procedimentos e estratégias de
leitura adequados aos objetivos e
à natureza do conhecimento em
questão.
(EM13LP29) Resumir e (GO-EMLP27A) Elaborar hipóteses com
resenhar textos, por meio do uso criticidade de assuntos de notoriedade
Leitura
de paráfrases, de marcas do nacional e local por meioda leitura, análise e
discurso reportado e de citações, produção de gêneros textuais orais como: Escuta
para uso em textos de divulgação debates, discussões, fóruns com a finalidade
de estudos e pesquisas. de construir um pensamento crítico, social e Produção de textos (orais,
ético acerca da consciência socioambiental escritos, multissemióticos)
da realidade mundial, nacional e local. Análise linguística/semiótica
Construção de sentidos
a partir de textos verbais
e não verbais.
(EM13LP33) Selecionar, Gêneros discursivos
elaborar e utilizar instrumentos Campo das práticas
de coleta de dados e informações Textualidade e
de estudo e pesquisa
(questionários, enquetes, produção de sentidos
mapeamentos, opinários) e de Estrutura de textos
tratamento e análise dos híbridos e
conteúdos obtidos, que atendam
adequadamente a diferentes (GO-EMLP28A) Organizar e experimentar Multissemióticos
objetivos de pesquisa. estratégias de estudo por meio de leituras,
resolução de exercícios, interpretação de
(EM13LP34) Produzir textos vídeos, gráficos e imagens acerca do
para a divulgação do conteúdo em questão a fim de produzir uma
conhecimento e de resultados de aprendizagem significativa e otimizar o Leitura
levantamentos e pesquisas – tempo. Escuta
texto monográfico, ensaio, artigo
de divulgação científica, verbete GO-EMLP29A) Estruturar textos escritos e Produção de textos (orais,
de enciclopédia (colaborativa ou orais que estão inseridos na disseminação escritos, multissemióticos)
não), infográfico (estático ou das práticas culturais contemporâneas com Campo das práticas Análise linguística/semiótica
animado), relato de experimento, base no seu estilo e na sua funcionalidade de de estudo e pesquisa
relatório, relatório em diferentes situações de uso com a
multimidiático de campo, finalidade de desenvolver as relações de Etapas de exposição
reportagem científica, podcast construção da textualidade oral
ou vlog científico, apresentações (intertextualidade, paráfrase, citação,
Linguagem e gênero
orais, seminários, comunicações paródia, alusão, referência, epígrafe) e
em mesas redondas, mapas interdiscursividade Entonação expressiva e
dinâmicos etc. –, considerando o recursos linguísticos
(GO-EMLP33A) Utilizar os aspectos
contexto de produção e Leitura
metodológicos de análise e pesquisa Formas de tratamento
utilizando os conhecimentos
linguística, a partir do uso de período Escuta
sobre os gêneros de divulgação Marcadores
simples e composto, regência,
científica, de forma a engajar-se
concordância, desenvolvendo a concepção Produção de textos (orais, convencionais
em processos significativos de
crítica do uso da língua de acordo com a escritos, multissemióticos)
socialização e divulgação do Formas de refutação
adaptação pela qual ela passa de acordo com Análise linguística/semiótica
conhecimento.
cada situação de uso para desenvolver a Campo das práticas
(EM13LP51) Selecionar obras capacidade de análise de conteúdos e seus de estudo e pesquisa
do repertório artístico-literário objetivos.
contemporâneo à disposição
segundo suas predileções, de
modo a constituir um acervo
pessoal e dele se apropriar para
se inserir e intervir com (GO-EMLP34A) Caracterizar as partes
autonomia e criticidade no meio constituintes dos diversos gêneros
discursivos como: ensaio, artigo de Leitura
cultural. Campo artístico-
divulgação científica, verbete de literário Escuta
(EM13LP45) Analisar, discutir, enciclopédia, infográfico, relatório de
produzir e socializar, tendo em circulação no meio digital, proporcionando Produção de textos (orais,
vista temas e acontecimentos de adesão nos processos de divulgação de escritos, multissemióticos)
interesse local ou global, conhecimento. Análise linguística/semiótica.
notícias, fotodenúncias,
fotorreportagens, reportagens Planejamento e
multimidiáticas, documentários, produção de texto
infográficos, podcasts Forma de composição
noticiosos, artigos de opinião, do texto
críticas da mídia, vlogs de
Contexto de produção,
opinião, textos de apresentação e
circulação de textos.
apreciação de produções
culturais (resenhas, ensaios etc.) (GO-EMLP34B) Produzir textos,
e outros gêneros próprios das observando a relação existente entre língua
formas de expressão das culturas e linguagem, a partir de diferentes
juvenis (vlogs e podcasts manifestações sociais contidas em textos
Estratégia de leitura:
culturais, gameplay etc.), em multimodais existentes nos objetivos de seu
Leitura apreender os sentidos
várias mídias, vivenciando de produtor e seu público-alvo, para a
globais do texto.
forma significativa o papel de construção de textos coerentes com sua Escuta
repórter, analista, crítico, função social e intencionalidade. Estratégias de escrita:
editorialista ou articulista, leitor, Produção de textos (orais, textualização, revisão e
vlogueiro e booktuber, entre escritos, multissemióticos) edição.
outros. Análise linguística/semiótica.

(EM13LP47) Participar de
eventos (saraus, competições
orais, audições, mostras, Planejamento e
festivais, feiras culturais e (GO-EMLP51A) Analisar o processo de produção de
literárias, rodas e clubes de desenvolvimento da arte brasileira como questionários
leitura, cooperativas culturais, fundamento da identidade artística a partir
jograis, repentes, slams etc.), Campo artístico- Organização de
do Romantismo e suas gerações (prosa e
inclusive para socializar obras da literário cronograma de estudo
poesia) e a relação do indivíduo e sua cultura
própria autoria (poemas, contos Leitura
como elementos fundamentais de mudança Forma de composição
e suas variedades, roteiros e social com a finalidade de inserir com Escuta do texto
microrroteiros, videominutos, autonomia no meio cultural.
playlists comentadas de música Produção de textos (orais, Relação entre contexto
etc.) e/ou interpretar obras de escritos, multissemióticos) de produção e
outros, inserindo-se nas Análise linguística/semiótica características
diferentes práticas culturais de composicionais e
seu tempo. estilísticas dos gêneros.
(GO-EMLP45A) Examinar , em textos de
(EM13LP53) Produzir diferentes gêneros, recursos verbais e não-
Leitura
apresentações e comentários verbais (memes, gifs, infográficos, mapas
apreciativos e críticos sobre mentais e conceituais, infozines, vlogs e Escuta
livros, filmes, discos, canções, blogs), avaliando a intencionalidade desses Reconstrução da
espetáculos de teatro e dança, gêneros de criar e mudar comportamentos e Produção de textos (orais,
textualidade e
exposições etc. (resenhas, vlogs hábitos para produzir relações interpessoais escritos, multissemióticos)
compreensão dos
e podcasts literários e artísticos, mais éticas, tanto físicas quanto virtuais. Análise linguística/semiótica
efeitos de sentido
playlists comentadas, fanzines, provocados pelos usos
e-zines etc.). de recursos
(GO-EMLP45B) Caracterizar as partes
(EM13LP54) Criar obras linguísticos e
constituintes dos diversos gêneros
autorais, em diferentes gêneros e multissemióticos.
discursivos como: ensaio, artigo de
mídias – mediante seleção e
divulgação científica, verbete de
apropriação de recursos textuais
enciclopédia, infográfico, relatório de
e expressivos do repertório Leitura
circulação no meio digital, proporcionando
artístico –, e/ou produções
adesão nos processos de divulgação de Escuta Estratégia de produção:
derivadas (paródias, estilizações,
conhecimento. Campo artístico-
fanfics, fanclipes etc.), como Produção de textos (orais, textualização de textos
literário
forma de dialogar crítica e/ou escritos, multissemióticos) informativos.
subjetivamente com o texto Análise linguística/semiótica Reconstrução da
literário.
textualidade e
compreensão dos
efeitos de sentido
provocados pelos usos
de recursos linguísticos
e
Leitura
(EM13LP09) Comparar o Escuta multissemióticos.
tratamento dado pela gramática
Produção de textos (orais,
tradicional e pelas gramáticas de
escritos, multissemióticos)
uso contemporâneas em relação (GO-EMLP47A) Utilizar, de forma Práticas de leitura de
Análise linguística/semiótica
a diferentes tópicos gramaticais, compartilhada, práticas culturais e sociais de textos literários das
de forma a perceber as diferentes temáticas sustentadas em meios mais diferentes
diferenças de abordagem e o digitais atualmente existentes (aplicativos tipologias e
fenômeno da variação Leitura
de som e imagem para smartphones e manifestações literárias;
linguística e analisar motivações notebooks) para ressaltar a participação Escuta
que levam ao predomínio do Estilo dos textos
cultural coletiva, motivando a prática da
ensino da norma-padrão na inserção do indivíduo na criação crítico- Produção de textos (orais, literários
escola. social. Campo artístico- escritos, multissemióticos) contemporâneos.
literário Análise linguística/semiótica

Recursos linguísticos e
Leitura semióticos que operam
nos textos pertencentes
Escuta aos gêneros digitais.
Produção de textos (orais,
escritos, multissemióticos)
Análise linguística/semiótica Relação entre textos,
(GO-EMLP53A) Avaliar, com o uso de
reconstrução da
textos literários diversos, a produção de
textualidade e efeitos de
comentários de livros, filmes, canções e
sentido provocados
espetáculos, observando os critérios de
pelos usos de recursos
composição de cada produto cultural para a
linguísticos e
produção oral e escrita do raciocínio crítico-
multissemióticos.
avaliativo sobre os principais artistas e suas
obras.
Estratégia de leitura:
apreender os sentidos
globais do texto.
Apreciação e réplica
Relação entre textos
(EM13LP10) Analisar o
Efeitos de sentido
fenômeno da variação
Leitura
linguística, em seus diferentes
níveis (variações fonético- Escuta
Construção
fonológica, lexical, sintática,
semântica e estilístico- Produção de textos (orais, composicional dos
escritos, multissemióticos) textos literários
pragmática) e em suas diferentes (GO-EMLP54A) Avaliar obras do
dimensões (regional, histórica, Análise linguística/semiótica
repertório artístico-literário contemporâneo Práticas de leitura de
social, situacional, ocupacional, Campo artístico- textos literários das
nacional e regional de acordo com as
etária etc.), de forma a ampliar a literário mais diferentes
preferências individuais dos estudantes,
compreensão sobre a natureza formando uma coleção pessoal e utilizando- tipologias e
viva e dinâmica da língua e sobre se dela para uma intervenção autônoma e manifestações literárias.
o fenômeno da constituição de crítica, nas plataformas digitais.
variedades linguísticas de
prestígio e estigmatizadas, e a Recursos linguísticos e
fundamentar o respeito às semióticos que operam
variedades linguísticas e o nos textos pertencentes
combate a preconceitos aos gêneros literários.
linguísticos.
Práticas de leitura de
textos literários das
mais diferentes
tipologias e
manifestações literárias
ENSINO MÉDIO – Línguas Estrangeiras/adicionais (Espanhol e Inglês)
COMPETÊNCIA 4
Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas
variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer
natureza.

PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM -GO LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas

Oralidade Diálogos, dados


pessoais, verbos no
Leitura presente do
401.Empregar, nas GO-EMLGG401A (Re)conhecer o vocabulário das indicativo/simples,
interações sociais, a unidades temáticas, por meio das técnicas de tratamento formal e
variedade e o estilo compreensão auditiva e leitora de gêneros textuais informal, perfil em
de língua adequados discursivos (diálogos orais e escritos, blog/vlog, redes sociais,
à situação formulários, folhetos turísticos, guias, diário flyers), Vida pessoal preencher
comunicativa, ao/à identificando o tema [skimming] e o contexto no qual Saudações, apresentações e formulários,
interlocutor/a e ao os enunciados foram emitidos para detectar em quais despedidas, redes sociais fichas entre outros.
gênero do discurso, situações do dia a dia tais vocabulários são
empregados; Diário, blog/vlog,
respeitando os usos preferências, verbo
das línguas por esse/a Rotina, lazer aficiones e hobbies.
gustar, Pretérito
interlocutor/a e sem Perfecto,muy x
mucho, estar +
preconceito gerúndio, Advérbios
linguístico. de frequência e
intensidade, Simple
Present, Present
Continuous

Diálogos, dados
pessoais, verbos no
- Leitura; presente do
indicativo/simples,
-Compreensão auditiva. tratamento formal e
GO-EMLGG401B Identificar o vocabulário dos informal, perfil em
objetos de conhecimento em exercícios de redes sociais,
compreensão auditiva, leitura e interpretação de preencher
textos diversos [scanning] para ampliar a percepção formulários,
Saudações, apresentações e
do conteúdo em atividades de práticas guiadas16 que Vida pessoal fichas entre outros.
despedidas, redes sociais.
envolvem o desenvolvimento das habilidades
receptivas (compreensão auditiva e leitora). Diário, blog/vlog,
Rotina, lazer,aficiones e hobbies. preferências, verbo
gustar, Pretérito
Perfecto, muy x
mucho, estar +
Empregar, nas gerúndio, Advérbios
interações sociais, a de frequência e
variedade e o estilo intensidade, Simple

16
O uso de práticas guiadas e de atividades de comunicação funcional é sugerido por Richards &Rodgers no livro Enfoques y métodos enlaenseñanza de idiomas. Tais propostas
fazem parte do enfoque comunicativo no ensino de línguas, método centrado no(a) aprendiz, suas interações, necessidades e experiências, no qual o(a) docente torna-se analista,
mediador(a) e gestor(a) do processo. Em práticas guiadas, cada proposição pressupõe uma possibilidade de resposta (exercícios para completar sentenças/enunciados ou
objetivos). As atividades de comunicação funcional compreendem práticas de construção de significado, ampliando oportunidades de uso em encontros e interações
comunicativas.
de língua adequados Present, Present
à situação Continuous
comunicativa, ao/à Diálogos, dados
interlocutor/a e ao pessoais, verbos no
gênero do discurso, presente do
respeitando os usos Leitura indicativo/simples,
das línguas por esse/a tratamento formal e
interlocutor/a e sem Análise linguística. informal, perfil em
preconceito redes sociais,
linguístico. GO-EMLGG401CCompreender a funcionalidade preencher
dos expoentes linguísticos em contextos do cotidiano formulários,
(escola, redes sociais, trabalho, família, lazer) por fichas entre outros.
meio da leitura e interpretação de diálogos diversos, Vida pessoal
associando as formas linguísticas ao contexto em que Saudações, apresentações e Diário, blog/vlog,
elas são emitidas para aplicá-las em situações de uso despedidas, redes sociais preferências, verbo
no cotidiano (atividades de comunicação funcional); gustar, Pretérito
Perfecto, muy x
Rotina, lazer,aficiones e hobbies mucho, estar +
gerúndio, Advérbios
de frequência e
intensidade, Simple
Present, Present
Continuous

GO-EMLGG401DLocalizar as formas dos tempos e Leitura Diálogos, dados


modos verbais utilizados nas unidades temáticas em pessoais, verbos no
gêneros textuais discursivos, utilizando técnicas de Análise linguística
Vida pessoal presente do
leitura instrumental [dedução e indução] para indicativo/simples,
relacionar a forma ao uso/funcionalidade desses tratamento formal e
objetos de conhecimento; informal, perfil em
redes sociais,
preencher
Saudações, apresentações e
formulários,
despedidas, redes sociais
fichas entre outros.

Diário, blog/vlog,
Rotina, lazer,aficiones e hobbies preferências, verbo
gustar, Pretérito
Perfecto, muy x
mucho, estar +
gerúndio, Advérbios
401.Empregar, nas de frequência e
interações sociais, a intensidade, Simple
variedade e o estilo Present, Present
Continuous
de língua adequados
à situação Leitura; Vocabulário de
comunicativa, ao/à viagem e meios de
interlocutor/a e ao GO-EMLGG401ERelacionar os usos do Análise linguística e semiótica. transporte, dias da
gênero do discurso, vocabulário estudado aos contextos de formalidade e semana/horas, meses
respeitando os usos informalidade identificando elementos [pronomes (números ordinais em
das línguas por esse/a pessoais do caso reto/pronomes de tratamentos], Vida pessoal Nacionalidades, Países inglês) e advérbios e
contextos de uso, perfil/identidade dos/as hispanofalantes e falantes de língua preposições de lugar,
interlocutor/a e sem
personagens e outras estruturas sociolinguísticas que Vida Pública inglesa. guia turístico
preconceito
linguístico. envolvem os contextos formais e informais para
empregar os usos linguísticos adequados às situações
específicas de comunicação; Diversidade cultural: variedades Variedades
dialetais do espanhol e aspectos de linguísticas, fonética
pronúncia/ léxico da língua inglesa e fonologia da língua
espanhola/ língua
Família: novos arranjos familiares, inglesa, alfabeto
animal de estimação (pet/mascota) (sons e letras)

401.Empregar, nas
interações sociais, a Artigos (neutro “lo”)
variedade e o estilo de e contrações,
língua adequados à descrições físicas e
situação comunicativa, psicológicas, graus de
ao/à interlocutor/a e ao parentesco, gerúndio,
gênero do discurso, expressões
respeitando os usos das comparativas,
línguas por esse/a vocabulário de
interlocutor/a e sem animais
preconceito
linguístico. Vocabulário de
GO-EMLGG401FDistinguir os contextos de
Leitura viagem e meios de
formalidade e informalidade em textos (orais e
Vida pessoal transporte, dias da
escritos) diversos [charges, quadrinhos, memes, Oralidade semana/horas, meses
fanzines/mangás, entrevistas, diálogos, narrativas, Vida Pública
Análise linguística e semiótica (números ordinais em
etc] selecionando os trechos correspondentes para
inglês) e advérbios e
analisar tais funções em múltiplas variações
preposições de lugar,
linguísticas17 [diatópicas, diafásicas e diastráticas].
guia turístico

17
Mussalim& Bentes (2006, p. 34) afirmam que variação linguística pode aparecer em dois parâmetros básicos: “a variação geográfica (ou diatópica) e a variação social (ou
diastrática)”. Conforme autoras a variação geográfica ou diatópica “está relacionada às diferenças linguísticas distribuídas no espaço físico, observáveis entre falantes de origens
geográficas distintas. A variação social ou diastrática, por sua vez, relaciona-se a um conjunto de fatores e que têm a ver com a identidade dos falantes e também com a
organização sociocultural da comunidade de fala” (MUSSALIM & BENTES, 2006, p.34) A variação diafásica (do grego diá = através de; phásis = expressão, modo de falar)
é registrada nos usos diferenciados que são realizados na língua, conforme a situação/contexto em que o sujeito se encontra. É importante ressaltar que há outras tipologias de
variação linguística das quais destacam-se: diacrônica, diamésica, sincrônica. Contudo, o desenvolvimento das primeiras habilidades se centra nas variações mencionadas
anteriormente, porque é importante que se reconheçam as diferenças de formalidade e informalidade, os grupos sociais que usuários do idioma estrangeiro/adicional e suas
regiões geográficas.
Nacionalidades Países
hispanofalantes e falantes de língua
Variedades
inglesa.
linguísticas, fonética
Diversidade cultural: variedades e fonologia da língua
dialetais do espanhol e aspectos de espanhola/ língua
pronúncia/ léxico da língua inglesa. inglesa, alfabeto
(sons e letras)

Vocabulário de
viagem e meios de
transporte, dias da
semana/horas, meses
(números ordinais em
Nacionalidades Países inglês) e advérbios e
GO-EMLGG401GAnalisar o fenômeno da variação hispanofalantes e falantes de língua preposições de lugar,
linguística, em seus diferentes níveis (variações inglesa.
fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e guia turístico.
estilístico-pragmática) e em suas diferentes
dimensões (regional, histórica, social, situacional, Vida pessoal
ocupacional, etária etc.), de forma a ampliar a Variedades
compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da Vida Pública Diversidade cultural: variedades linguísticas, fonética
língua e sobre o fenômeno da constituição de dialetais do espanhol e aspectos de e fonologia da língua
variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, pronúncia/ léxico da língua inglesa espanhola/ língua
e a fundamentar o respeito às variedades linguísticas inglesa, alfabeto
e o combate a preconceitos linguísticos. (sons e letras).
Família: novos arranjos familiares,
animal de estimação (pet/mascota)
Artigos (neutro “lo”)
e contrações,
descrições físicas e
psicológicas, graus de
parentesco, gerúndio,
expressões
comparativas,
vocabulário de
animais

Vocabulário de
viagem e meios de
transporte, dias da
GO-EMLGG401HElaborar um perfil com os
Todas as práticas de linguagem semana/horas, meses
principais dados pessoais:
(números ordinais em
- (nombre[social], apellidos, apodo, gênero, edad, inglês) e advérbios e
dirección, profesión, nacionalidad, árbol Nacionalidades Países preposições de lugar.
genealógico etc.) Vida pessoal hispanofalantes e falantes de língua
inglesa.
- name, lastname, nicknames, gender, age, directions, Vida Pública
Variedades
occupations, countries and nationalities, family tree Diversidade cultural: variedades linguísticas, fonética
etc.) dialetais do espanhol e aspectos de e fonologia da língua
pronúncia/ léxico da língua inglesa espanhola/ língua
para simular situações de uso comunicativo na sala de
aula com jograis de perguntas e respostas, momentos Família: novos arranjos familiares, inglesa, alfabeto
de interação com a apresentação de tais dados animal de estimação (pet/mascota) (sons e letras).
[diálogos, redes sociais não digitais18]

Artigos (neutro “lo”)


e contrações,

18
Na sala de aula é possível simular o uso de rede social não digital por meio de atividades em que os/as estudantes possam interagir entre eles/as usando a língua estrangeira.
Uma possibilidade de interação comunicativa muito comum acontece quando o/a estudante elabora em língua espanhola/inglesa de modo criativo o seu próprio perfil em uma
cartolina ou papel A4 (com fotos ilustrativas), utilizando o conteúdo aprendido. Em seguida o/a professor/a sugere que tais perfis sejam colados na sala de aula para que todos/as
caminhem pelo ambiente e tenham acesso aos dados pessoais de todo o grupo. Por fim, o/a estudante pode selecionar aqueles/as com os/as quais mais se identificaram e a partir
disso construir mais perguntas em língua espanhola/inglesa para se conhecerem um pouco mais.
descrições físicas e
psicológicas, graus de
parentesco, gerúndio,
expressões
comparativas,
vocabulário de
animais.

Vocabulário de
viagem e meios de
transporte, dias da
Todas as práticas de linguagem semana/horas, meses
(números ordinais em
inglês) e advérbios e
Nacionalidades, países preposições de lugar,
GO-EMLGG401 I Dramatizar (role play/juegos de hispanofalantes e falantes de língua guia turístico.
roles) situações [gêneros orais] de uso do conteúdo inglesa.
Vida pessoal
aprendido [apresentação, rotina, família,
nacionalidade, culturas] utilizando recursos digitais Vida Pública Variedades
diversos [TDICs19] para iniciar o processo de
Diversidade cultural: variedades linguísticas, fonética
(re)construção identitária enquanto sujeito falante de
dialetais do espanhol e aspectos de e fonologia da língua
LE/LI.
pronúncia/ léxico da língua inglesa espanhola/ língua
inglesa, alfabeto
(sons e letras).
Família: novos arranjos familiares,
animal de estimação (pet/mascota)
Artigos (neutro “lo”)
e contrações,
descrições físicas e

19
Para compreender melhor o que são as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), consulte o texto introdutório da área de Linguagens e suas Tecnologias.
psicológicas, graus de
parentesco, gerúndio,
expressões
comparativas,
vocabulário de
animais

PRÁTICAS DE
HABILIDADES DE CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas

Campanhas
Leitura; educativas,
Anúncios,
Análise Linguística e semiótica. publicitários,
propaganda;

Mudança climática, meio ambiente, Linguagem verbal e


GO-EMLGG402A Conhecer o vocabulário das reciclagem, poluição, não-verbal;
402.Analisar Jornalístico- Imperativos negativo
unidades temáticas em gêneros textuais injuntivos e
criticamente textos midiático Consumo sustentável e afirmativo;
dissertativos orais e escritos (propagandas educativas
de modo a na TV, curta-metragem, documentários, folhetos de Estações do ano.
compreender e campanhas, artigos científicos, receitas, etc),
caracterizar as destacando palavras desconhecidas, inferindo seu Práticas de estudo e Economia, globalização e outras
línguas como significado pelo contexto [e/ou pesquisando em pesquisa. temáticas relacionadas ao tema. Let’s, Prepositions of
fenômeno dicionários digitais ou impressos] para relacionar o time.
(geo)político, conteúdo às realidades locais e planetárias.
Perífrase de futuro
histórico, social,
cultural, variável, Sistema monetário,
heterogêneo e consumo X
consumismo, fast
sensível aos fashion/de moda,
contextos de uso. vocabulário de
compra e venda,
roupas (padronagens,
cores e tamanhos);

Oralidade
Anúncios de emprego
GO-EMLGG402B Flexionar os verbos nos Práticas de estudo e Compreensão auditiva
tempos/modos verbais das unidades temáticas em pesquisa Entrevista de trabalho
exercícios diversos e contextualizados aplicados a Currículo
situação de uso para se expressar de modo adequado Profissões
em contextos de uso (conversação) das línguas Vida pública Pronomes
Espanhola e Inglesa. Entrevistas Possessivos e
demonstrativos.
Anúncios

Leitura Campanhas
GO-EMLGG402C Localizar elementos da Análise linguística e semiótica educativas,
402. Analisar linguagem não verbal específicas das unidades Anúncios,
criticamente textos temáticas em gêneros textuais publicitários,
de modo a injuntivos/dissertativos, identificando seus Mudança climática, meio ambiente, propaganda.
compreender e significados empregados no contexto, fatos reciclagem, poluição etc. Linguagem verbal e
caracterizar as implícitos, efeitos de ironia e humor para relacionar o
Consumo sustentável não-verbal
línguas como uso e a forma desses ícones linguísticos. Vida pública
fenômeno Imperativos negativo
(geo)político, e afirmativo,
Práticas de estudo e Economia, globalização e outras
histórico, social, pesquisa temáticas relacionadas ao tema. Efeitos de sentidos -
cultural, variável, conotação e
heterogêneo e denotação
sensível aos Jornalístico- Profissões
Heterotônicos e
contextos de uso. midiático
heterosemânticos;
verbos de cambio,
tiras cómicas,
charge, HQs.

Pronomes
Possessivos e
demonstrativos.

Leitura Linguagem verbal e


Vida pública não-verbal,
Análise linguística e semiótica
Imperativos negativo
e afirmativo;
GO-EMLGG402D Distinguir os diferentes recursos Práticas de estudo e Estações do ano
da linguagem verbal e não-verbal em campanhas e pesquisa
propagandas educativas descrevendo as funções de Sustentabilidade, mudança
linguagem utilizadas no texto para analisar a climática. Sistema monetário,
funcionalidade desses usos linguísticos no cotidiano; Jornalístico- consumo X
midiático consumismo, fast
Gastronomia, alimentos, nutrição fashion/de moda,
vocabulário de
compra e venda,
roupas (padronagens,
cores e tamanhos),
Pronomes
Possessivos e
demonstrativos

Linguagem verbal e
402. Analisar não-verbal
criticamente textos
de modo a Imperativos negativo
e afirmativo.
compreender e
caracterizar as Efeitos de sentidos -
línguas como conotação e
fenômeno Oralidade denotação.
(geo)político, GO-EMLGG402E Experimentar as possibilidades
Produção
histórico, social, de usos dos imperativos nas línguas estrangeiras
cultural, variável, como expressão de pedido, ordem ou aconselhamento Jornalístico- Leitura Vocabulário de
heterogêneo e em exercícios orais e escritos para propor caminhos midiático alimentos,
de mudança de práticas e comportamentos sobre meio Análise linguística e semiótica. restaurantes e
sensível aos
ambiente (mudança climática e os cuidados que se supermercado,
contextos de uso.
devem ter para economizar energia). receitas, números
Sustentabilidade, mudança climática cardinais (countables
and uncountables
nouns) rótulos de
produtos
alimentícios,
pirâmide alimentar,
hábitos alimentares,
campanhas
educativas; Anúcios
GO-EMLGG402F Relacionar em textos diversos Práticas de estudo e publicitários,
(artigos científicos, campanhas educativas, pesquisa Análise semiótica propaganda;
propagandas) as condições climáticas vivenciadas às
linguagem verbal e
propostas de ações alternativas (reciclagem, consumo
não-verbal;
sustentável, mudanças de hábito) localizando Vida pública Sustentabilidade, mudança
Imperativos negativo
fragmentos que conduzam a uma leitura intertextual climática
e afirmativo;
do tema.
Estações do ano.

Campanhas
GO-EMLGG402G Relacionar clima e estações do Leitura educativas, Anúncios
Práticas de estudo e
ano em diferentes localidades do planeta (hemisférios Análise linguística e semiótica. publicitários,
pesquisa
sul e norte) através de mapas, gráficos, tabelas e propaganda
recursos audiovisuais para construir uma releitura
Linguagem verbal e
geográfica dos lugares de fala hispânica e inglesa,
Vida pública não-verbal,
assim como a do próprio país.
Sustentabilidade, mudança Imperativo negativo e
climática afirmativo; Estações
do ano.

Leitura
GO-EMLGG402H Examinar os efeitos da mudança Práticas de estudo e
climática em artigos científicos confrontando os fatos pesquisa Análise linguística e semiótica Campanhas
descritos nos textos para desenvolver projetos educativas,
escolares e/ou comunitários e ações de Anúncios,
conscientização que podem provocar mudança de Vida pública Sustentabilidade, mudança publicitários,
comportamento (alimentação/economia/meio climática; propaganda
ambiente/globalização).
Gastronomia, alimentos, nutrição;
Imperativos negativo
e afirmativo, estações
do ano.

Vocabulário de
alimentos, receitas,
rótulos de produtos
alimentícios,
pirâmide alimentar,
hábitos alimentares

Campanhas
GO-EMLGG402 I Elaborar projetos educativos na educativas, Anúncios
Práticas de estudo e
comunidade escolar com práticas diversas: teatro, Todas as práticas de linguagens publicitários,
pesquisa
música, vídeo aulas, campanhas publicitárias, jograis, propaganda
gincanas, visitas in loco (lixões, planetários,
laboratórios, fábricas) caminhadas pedagógicas para Sustentabilidade, mudança climática Imperativos negativo
Vida pública e afirmativo;
vivenciar o conhecimento adquirido.
Estações do ano.

PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas

403.Fazer uso do GO-EMLGG403A Reconhecer as potencialidades


Vida pessoal
espanhol e do inglês (individuais e coletivas), em práticas esportivas
colaborativas que envolvam a pluralidade Esportes (de aventura) Gêneros esportivos,
como línguas de Fair play,
(deficiências visual e/ou auditiva, déficit psico-motor
comunicação global, Jogos Inclusão/participação
e/ou cognitivo) identificando as diferentes Práticas de estudo e
levando em conta a modalidades de esportes (jogos paralímpicos e pesquisa Luta das pessoas com
multiplicidade e mundiais dos povos indígenas) e as partes do corpo deficiência para a
variedade de usos, humano envolvidas em tais movimentos para que haja Vida pública Leitura prática esportiva,
usuários e funções a promoção de ações e projetos que visem a comparativos,
Análise semiótica
dessa língua no integração, valorização e o protagonismo dos/as superlativos;
mundo estudantes20; Vocabulário de
partes do corpo
contemporâneo. Esporte, Jogos paralímpicos e humano
mundiais dos povos indígenas;
Distúrbios alimentares e padrões de Padrões de beleza
beleza
Estereótipos, mídias
digitais e
convencionais.

Análise linguística e semiótica


GO-EMLGG403B Distinguir os diversos gêneros
cinematográficos, por meio da leitura crítica de Produção Sinopses de filmes
sinopses de filmes, localizando informações gerais e Vida pessoal
Oralidade
403. Fazer uso do específicas com o uso de métodos de leitura
espanhol e do inglês instrumental (inferências, conhecimentos prévios) Compreensão auditiva Trailer de filmes,
como línguas de para proporcionar uma melhor compreensão da Práticas de estudo e gêneros
comunicação global, história, assim como os tópicos gramaticais inseridos pesquisa cinematográficos e
no gênero textual discursivo e reflexão sobre as Cinema
levando em conta a teatrais e número das
temáticas abordadas nos contextos destes filmes; palavras.
multiplicidade e

20
Para garantir o alcance desse objetivo de aprendizagem é essencial a integração entre os/as professores/as da língua estrangeira e Educação Física (EF), tendo em vista que os
objetos de conhecimento, as unidades temáticas e as práticas de linguagem envolvem tais componentes curriculares. A dupla docente ou trío docente (Língua/s e EF) precisa ter
muito diálogo no planejamento das aulas bem como podem ministrar a aula conjuntamente, privilegiando uma temática que propicie um debate organizado, atividades teórico-
práticas e uma avaliação integrada. Podem ser usados recursos audiovisuais em diferentes idiomas, esclarecimentos sobre novas terminologias em língua estrangeira no esporte,
exercícios que abordam a origem e valorização de diferentes esportes, respeito à diversidade [étnico-racial e de gênero], existente nas diversas modalidades esportivas, para
analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de poder. (Op. cit Competência 5-Linguagens)
variedade de usos, Teatro, documentários, artes
usuários e funções plásticas
dessa língua no Leitura
mundo
GO-EMLGG403C Retirar informações específicas Análise linguística
contemporâneo. Sinopses de filmes
dos filmes (curta-metragem, documentário),
utilizando a estratégia visionado activo/activeviewing
[ficha com perguntas objetivas e subjetivas]21, a fim
Práticas de estudo e Cinema Trailer de filmes,
de promover ações comunitárias
pesquisa gêneros
educativas elaborando cartazes, fichamentos de
cinematográficos e
vídeos (autorais) em línguas estrangeiras/adicionais
para estimular a interação e a participação dos/as Teatro, documentários, artes teatrais e número das
plásticas palavras.
estudantes;

GO-EMLGG403D Identificar os gêneros Análise linguística e semiótica Ritmos latinos


musicais, ritmos e movimentos da dança (para Todos os campos de hispânicos e
ouvintes e não ouvintes), em sites de exercícios que atuação Compreensão auditiva movimentos musicais
promovam a compreensão auditiva e prática dos de países falantes de
estilos musicais22 para valorizar as diversidades Língua Inglesa,

21
Dentre as variadas abordagens metodológicas Gironzetti e Lacorte (2019) sugere o Visionado ativo (p. 565) abordagem pedagógica que tem por objetivo a análise de filmes,
por meio do preenchimento de fichas com perguntas objetivos e subjetivas. No site <https://pt.slideshare.net/miriamleiros/ficha-para-el-visionado-de-una-pelicula> há propostas
de fichas em língua espanhola para o visionado ativo. Acessado realizado em 12 jun. 2019. Muñoz-Basols et al. (2019) apresentam ao (à) docente um esquema (p.577) com
instruções sobre o antes, durante e depois do visionado.
22
Para alcançar o objetivo de aprendizagem é importante que o/a professor/a de Língua estrangeira se conecte com o/a professor/a de Arte, tendo em vista que os objetos de
conhecimento e unidades temáticas que envolvem música e dança. Se houver um/a professor/a de música, a abordagem do tema terá mais profundidade porque os conhecimentos
e técnicas musicais podem ser abordados na aula de língua estrangeira. Podem ser feitas parcerias externas com escolas de dança para montar apresentações de dança e música
nas línguas espanhola e inglesa, com os fundamentos técnicos da música e da dança unidos a compreensão linguística das canções abordadas. É importante que a socialização
do aprendizado dos/as estudantes contemple toda a comunidade escolar e que tais habilidades se tornem rotina na escola, porque a Arte, em todas as suas modalidades e o
esporte na Educação Física são componentes curriculares que auxiliam na formação integral do/a discente, propiciando inclusão social em áreas onde há carência de investimento
culturais em conjunção com as diversidades do nosso Música, dança, instrumentos
país; musicais, novos
Canções em Espanglés/Spanglish arranjos musicais.

Ritmos latinos
Compreensão auditiva hispânicos e
GO-EMLGG403E Diferenciar os estilos de
movimentos musicais
música/dança em atividades de compreensão auditiva
Todos os campos de de países falantes de
(e/ou visuais) para investigar a origem e principais
atuação Música, dança, Língua Inglesa,
expoentes desses ritmos musicais e sua influência no
instrumentos
mundo cultural; canções em Espanglés/Spanglish musicais, novos
arranjos musicais.

Música
Ritmos latinos
Artes integradas
GO-EMLGG403F Produzir, de forma colaborativa, hispânicos e
playlists comentadas de preferências culturais e de Compreensão auditiva movimentos musicais
entretenimento (revistas culturais, fanzines, e-zines ou de países falantes de
publicações afins) que divulguem, comentem e Todos os campos de Produção Língua Inglesa;
avaliem músicas, games, séries, filmes, quadrinhos, atuação Instrumentos
livros, peças, exposições, espetáculos de dança etc., musicais, novos
de forma a compartilhar gostos, identificar afinidades, Música, dança, arranjos musicais
fomentar comunidades. (fusão entre ritmos e
canções em Espanglés/Spanglish
línguas).

GO-EMLGG403G Socializar produções autorais Todos os campos de Música Ritmos latinos


individuais e coletivas (vídeos, danças, workshops, atuação hispânicos e

político, educacional e cultural. A partir do desenvolvimento dessas habilidades globais, os/as jovens se sentem mais fortalecidos/as a ocupar os espaços sociais e reivindicar
por seus direitos, ressignificando seu status quo.
jogos musicais, oficinas) em feiras culturais para Artes integradas movimentos musicais
integrar os/as estudantes, e torná-los/as protagonistas de países falantes de
Compreensão auditiva
de tais movimentos cinematográficos, musicais e de Língua Inglesa;
dança. Produção Instrumentos
musicais, novos
arranjos musicais
Música, dança, (fusão entre ritmos e
línguas).
canções em Espanglés/Spanglish

PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas

Os pretéritos,
-Leitura biografia de
Oralidade escritores/as das
403. Fazer uso do línguas estrangeiras,
espanhol e do inglês Práticas de estudo e
GO-EMLGG403H Conhecer a biografia de obras de escritores/as,
pesquisa
como línguas de escritores/as clássicos e contemporâneos por meio de desde as clássicas às
Literatura em Línguas Espanhola e
comunicação global, um repertório a ser selecionado pelo/a estudante para contemporâneas, de
Inglesa
levando em conta a que ele/ela pesquise sobre sua vida e obra e apresente línguas estrangeiras,
Todos os campos de
multiplicidade e aos/às colegas uma síntese dos dados do/a autor/a. expressões e tempos
atuação
variedade de usos, gramaticais contidas
usuários e funções nos gêneros
dessa língua no narrativos
mundo
contemporâneo. GO-EMLGG403 I Práticas de estudo e Os pretéritos,
Leitura
pesquisa biografia de
Aplicar estratégias de interpretação contextual de Oralidade escritores/as das
frases e palavras desconhecidas em diversos textos línguas estrangeiras,
narrativos, usando as estratégias de leitura Todos os campos de Compreensão auditiva obras de escritores/as,
(skimming/scanning) instrumental para desenvolver a atuação desde as clássicas às
fruição na leitura de textos literários diversos. contemporâneas, de
Literatura em Línguas Espanhola e línguas estrangeiras,
Inglesa expressões e tempos
gramaticais contidas
nos gêneros
narrativos23.

Os pretéritos,
biografia de
Leitura escritores/as das
GO-EMLGG403J Comparar o tratamento dado pela
línguas estrangeiras,
gramática tradicional e pelas gramáticas de uso Análise semiótica
Práticas de estudo e obras de escritores/as,
contemporâneas em relação a diferentes tópicos pesquisa desde as clássicas às
gramaticais, de forma a perceber as diferenças de
contemporâneas, de
abordagem e o fenômeno da variação linguística e Todos os campos de Literatura em Línguas Espanhola e línguas estrangeiras,
analisar motivações que levam ao predomínio do atuação Inglesa
expressões e tempos
ensino da norma-padrão na escola.
gramaticais contidas
nos gêneros
narrativos;

23
Por meio dos objetivos de aprendizagem 403, é possível realizar uma abordagem transdisciplinar com professores/as intérpretes de Libras, de literatura e/ou LP, explorando
um pouco mais as estratégias de leitura tanto em Língua portuguesa como em Língua estrangeira/adicional para que o/a estudante possa utilizar tais técnicas em leituras e
interpretações de textos diversos. Professor/a, procure trocar experiências entre os idiomas, compartilhando boas práticas pedagógicas e estratégias de leitura desenvolvidas em
sala de aula. Esse intercâmbio literário e linguístico pode ser essencial para os/as jovens que estão prestes a concluir o EM, tendo em vista as diversas avaliações externas
[ENEM,SAEB/SAEGO, exames de proficiência, concursos etc] que ocorrem no período final da etapa. Para tanto é importante que os/as docentes de Línguas envolvidas
planejem as aulas juntos/as, observando os países dos/as escritores/as, os idiomas em que foram publicadas as obras, os contextos retratados bem como as relações que podem
ser estabelecidas entre os países/culturas das línguas abordadas. Procure, também, despertar a curiosidade nos/as estudantes, por meio de atividades que deem mais liberdade
de pesquisa, escolha e construção do pensamento. É importante que os/as jovens tenham possibilidades de escolha do que gostariam de ler, para analisar e ressignificar o
conteúdo, e desenvolver práticas de socialização das obras selecionadas e de própria autoria. As atividades de socialização podem envolver toda a comunidade escolar em
ambiente interno e externo, com sarau, Slam, batalha de rap,happening etc.
Leitura Identidades,
ativismo, violência de
Compreensão auditiva gênero, diáspora
GO-EMLGG403J Estabelecer relações contextuais negra e indígena na
e de intertextualidade entre textos literários, América Latina,
analisando os fatos a partir dos diálogos com outras Literatura em Línguas Espanhola e África e Ásia e em
Artístico-literário
linguagens (filmes, músicas, artes plásticas) e áreas de Inglesa países de língua
403. Fazer uso do conhecimento para reconhecer características do texto inglesa
espanhol e do inglês ficcional ou não ficcional. (colonialismo),
como línguas de (de)colonialidade
comunicação global,
Empatia.
levando em conta a
multiplicidade e Os pretéritos,
variedade de usos, biografia de
usuários e funções escritores/as das
dessa língua no GO-EMLGG403L Utilizar diferentes estratégias de Análise linguística e semiótica línguas estrangeiras,
mundo leitura instrumental nas obras literárias, tais como obras de
contemporâneo. (skimming/ scanning), conhecimentos prévios de escritores(as), desde
Práticas de estudo e
palavras em línguas adicionais, os cognatos as clássicas às
pesquisa
(verdadeiros e falsos), para permitir a leitura e a contemporâneas, de
compreensão de textos clássicos e contemporâneos Literatura em Línguas Espanhola e línguas estrangeiras,
em língua estrangeira/adicional. Inglesa expressões e tempos
gramaticais contidas
nos gêneros
narrativos

403. Fazer uso do - Práticas artísticas Identidades,


GO-EMLGG403M Analisar relações intertextuais e
ativismo, violência de
espanhol e do inglês interdiscursivas entre obras de diferentes autores e Artístico-literário -Leitura gênero, diáspora
como línguas de gêneros literários de um mesmo momento histórico e
-Oralidade negra e indígena na
comunicação global, de momentos históricos diversos, explorando os
América Latina,
levando em conta a modos como a literatura e as artes em geral se África e Ásia e em
multiplicidade e constituem, dialogam e se retroalimentam. Literatura em Línguas Espanhola e
países de língua
variedade de usos, inglesa
Inglesa
usuários e funções (colonialismo),
(de)colonialidade
dessa língua no
mundo Empatia.
contemporâneo.
Contos, poemas,
slam24, batalha de
rap, sarau, happening
(expressão das artes
visuais), os tempos
condicionais em
línguas estrangeiras,
expressão de desejo,
verbos modais em
inglês.

Práticas artísticas Identidades,


GO-EMLGG403NAnalisar criticamente textos de ativismo, violência de
modo a compreender e caracterizar as línguas como Leitura gênero, diáspora
Artístico-literário negra e indígena na
fenômeno (geo)político, histórico, social, cultural, Oralidade
variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso. América Latina,
África e Ásia e em
países de língua

24
Menegaro e Coronel (2018) definem que Slam “são espaços nos quais essa prática é revitalizada tanto pelo formato de competição quanto pela construção poética, uma vez
que a composição dos poemas acontece na integração de linguagem verbal e corporal. Nessas batalhas de poesia falada, que acontecem prioritariamente em espaços públicos
abertos, o corpo, a palavra e a voz são elementos constituintes dos textos, que se materializam em atos performáticos. A relevância desses elementos na composição dos poemas
acentua-se principalmente porque a poesia enunciada nesses eventos culturais é dotada de um significativo teor político, que abrange especificidades de temas como homofobia,
machismo e racismo.” Conforme autoras, esse gênero constitui-se um novo fenômeno de poesia oral e performática e cresce no mundo contemporâneo.
Literatura em Línguas Espanhola e inglesa
Inglesa. (colonialismo),
(de)colonialidade
Empatia.
Modulação de voz,
entonação, ritmo,
GO-EMLGG403 O Realizar uma leitura dramática altura e intensidade,
de poesias e/ou uma dramatização, respeitando a respiração;
Todas as práticas de linguagem.
entonação, acentuação e pausas dentro da tradição Postura corporal,
literária de expressão em línguas Artístico-literário movimentos e
estrangeiras/adicionais e considerando as gestualidade
características dos personagens, os contextos sócio- significativa,
históricos e seus efeitos estéticos; expressão facial,
contato de olho com a
plateia.

GO-EMLGG403P Empregar, nas interações sociais,


403. Fazer uso do Contos, poemas,
a variedade e o estilo de língua adequados à situação
espanhol e do inglês comunicativa, ao/s interlocutor/es e ao gênero do Todas as práticas de linguagem slam, batalha de rap,
como línguas de discurso, respeitando os usos das línguas por esse/s sarau, happening
comunicação global, Cidadania: identidades, ativismo, (expressão das artes
interlocutor/es e sem preconceito linguístico.
violência de gênero, diáspora negra visuais), os tempos
levando em conta a
e indígena na América Latina, condicionais em
multiplicidade e Artístico-literário
África e Ásia e em países de língua línguas estrangeiras,
variedade de usos, inglesa (colonialismo), expressão de desejo,
usuários e funções (de)colonialidade; verbos modais em
dessa língua no inglês.
mundo Empatia.
contemporâneo.
GO-EMLGG403Q Produzir textos orais, Modulação de voz,
considerando sua adequação aos contextos de entonação, ritmo,
produção, à forma composicional e ao estilo do altura e intensidade,
gênero em questão, à clareza, à progressão temática e respiração;
à variedade linguística empregada, como também aos
Postura corporal,
elementos relacionados à fala e à cinestesia.
movimentos e
gestualidade
significativa,
expressão facial,
contato de olho com a
plateia.

Contos, poemas,
slam, batalha de rap,
sarau, happening
(expressão das artes
GO-EMLGG403R Interpretar obras de própria Todas as práticas de linguagem visuais), os tempos
autoria (poemas, contos e suas variedades, roteiros e condicionais em
microrroteiros, videominuto, playlists comentadas de línguas estrangeiras,
música etc.) e/ou socializar obras de outros/as Cidadania: identidades, ativismo, expressão de desejo,
autores/as, organizando eventos (saraus, competições violência de gênero, diáspora negra verbos modais em
Artístico-literário e indígena na América Latina, inglês
orais, audições, mostras, festivais, feiras culturais e
literárias, rodas e clubes de leitura, cooperativas África e Ásia e em países de língua
culturais, jograis, repentes, slams etc.), para vivenciar inglesa (colonialismo),
práticas artístico-literárias desenvolvidas ao longo do (de)colonialidade Modulação de voz,
processo; empatia entonação, ritmo,
altura e intensidade,
respiração
Postural e corporal
movimentos ,
gestualidade
significativa,
expressão facial,
contato de olho com a
plateia.

ENSINO MÉDIO – Educação Física

COMPETÊNCIA 5

Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de
expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
PRÁTICAS DE
HABILIDADES DA CAMPOS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM -GO LINGUAGEM/Unidades
BNCC ATUAÇÃO CONHECIMENTO
Temáticas

(GO-EMLGG501A) Identificar os princípios Fundamentos de


(EM13LGG501) técnicos e táticos dos esportes de marca, de campo, de Técnica
Selecionar e utilizar arremesso e taco, sintetizando essas semelhanças em
Campo de atuação Fundamentos de
movimentos corporais uma nova prática, aplicando em diferentes contextos Esporte
na vida pública Tática
de forma consciente e de modo a estabelecer relações construtivas,
intencional para empáticas, éticas e de respeito às diferenças, além de
Práticas esportivas
interagir socialmente apreciar a prática como entretenimento. dos povos indígenas
em práticas corporais,
(GO-EMLGG501B) Enumerar os espaços de Campo de atuação Lazer
de modo a estabelecer
infraestrutura (quadras, praças, galpões, pátios), na vida pública e Esporte/ Jogos/ Ginástica/ Lutas e
relações construtivas, Atividade física
discriminando os que possuem condições dentro e Campo de atuação Dança
empáticas, éticas e de
fora da escola para organizar práticas corporais em da vida pessoal Exercício físico
respeito às diferenças.
condições seguras para a comunidade.
Práticas corporais
Histórico das danças
(GO-EMLGG501C)Reconhecer etapas de Campo de atuação
na vida pública e Dança Regiões brasileiras
desenvolvimento da dança, compreendendo o
processo histórico para relacionar as diferenças Campo de atuação
Consciência
existentes entre as regiões brasileiras, e estabelecer da vida pessoal
Corporal
relações construtivas, empáticas, éticas e de respeito.

(GO-EMLGG501D)Identificar e analisar as Ritmo


características das danças compreendendo os Campo de atuação
na vida pública e Espaço
elementos (ritmos, espaço, gestos) para recriar Dança
coletivamente os movimentos vinculados à sua Campo de atuação Gestos
prática. da vida pessoal

(GO-EMLGG501E)Criar coreografias a partir de Campo de atuação Criação coreográfica


princípios colaborativos para fortalecer a inclusão. na vida pública e
Dança Inclusão
Campo de atuação
da vida pessoal

(GO-EMLGG501F)Relacionar os aspectos das Saúde


danças com saúde, lazer e trabalho, desenvolvendo Campo de atuação Lazer
valores, atitudes, afetividade, confiança, criatividade, na vida pública e
sensibilidade para promover atitudes colaborativas e Dança Trabalho
Campo de atuação
de inclusão. da vida pessoal Atividade Física
Adaptada

(GO-EMLGG501G)Utilizar a experiência de Campo de atuação Lazer


dançar, de forma proficiente e autônoma, apreciando na vida pública e
Dança Criação
as formas singulares de realização para recriar com Campo de atuação
potencial no uso do lazer. da vida pessoal Coreográfica
(GO-EMLGG501H)Investigar a manifestação dos
Campo de atuação
jogos virtuais, analisando a influência que eles Jogos eletrônicos
na vida pública e
exercem sobre a vida cotidiana, para avaliar os Jogos/ Brincadeiras
Campo de atuação Socialização
impactos positivos e negativos no comportamento das
da vida pessoal
crianças, adolescentes e adultos.

(GO-EMLGG501I)Elaborar jogos cooperativos e Campo de atuação Jogos eletrônicos


competitivos, utilizando elementos dos jogos virtuais na vida pública e
Jogos/ Brincadeiras Jogos cooperativos
como estratégias para produzir novas práticas Campo de atuação
corporais promovendo socialização e entretenimento. da vida pessoal Jogos competitivos

(GO-EMLGG501J)Comparar as características Campo da vida Lutas Orientais e


(códigos, rituais, elementos, indumentárias, materiais pessoal e Campo de lutas e Ocidentais
Lutas
instalações e instituições) das lutas, aplicando de atuação na vida
forma autônoma em seu projeto de vida. pública

(GO-EMLGG502A)Associar os diversos discursos Corpo, saúde e


que as mídias (impressa, televisiva, internet e beleza em diferentes
podcasts, etc), fazem entre a ginástica e os padrões de períodos e contextos
beleza por meio de propagandas publicitárias, históricos.
(EM13LGG502)
debatendo e analisando sobre as questões de Campo de atuação
Analisar criticamente Significados/sentidos
individualidade biológica para que possam na vida pública e
preconceitos, Ginástica no discurso das
estabelecer relações de respeito e solidariedade entre Campo de atuação
estereótipos e relações mídias sobre a
as diferenças e se posicionando criticamente sobre da vida pessoal
de poder presentes nas atividade física e o
padrões de beleza estabelecidos, construindo exercício físico.
práticas corporais,
significado em seu projeto de vida. Mídias e modelos
adotando
posicionamento estéticos
contrário a qualquer
manifestação de Fenômeno esportivo
injustiça e desrespeito
Esporte e qualidade
a direitos humanos e
de vida
valores democráticos.
Respeito
(GO-EMLGG502B)Compreender o desempenho
relacionado ao gênero no esporte, identificando as Ética
diferenças biológicas existentes que determinam Campo de atuação
Diferenças
esses aspectos, para estabelecer relações construtivas, na vida pública e
Esporte biológicas
empáticas, éticas e de respeito às diferenças em Campo de atuação
diversos conte xtos. da vida pessoal Práticas esportivas
dos povos indígenas
O esporte como
direito social
Verdade e mentiras
(EM13LGG502)
sobre o corpo
Analisar criticamente
masculino e
preconceitos,
feminino.
estereótipos e relações
de poder presentes nas (GO-EMLGG502C)Examinar características Danças urbanas
práticas corporais, estéticas, histórico-culturais, valores, objetivos e (hip-hop, funk, street
Campo de atuação
adotando técnicas presentes nas danças urbanas, dance etc.)
na vida pública e
posicionamento compreendendo sua evolução para valorizar a Dança
Campo de atuação
contrário a qualquer diversidade cultural. Diversidade Cultural
da vida Pessoal
manifestação de
injustiça e desrespeito
a direitos humanos e (GO-EMLGG502D)Produzir sequências Campo de atuação Criação
valores democráticos. coreográficas identificando os movimentos dos na vida pública e
Dança Coreográfica
diversos tipos de danças para combater a injustiça e Campo de atuação
preconceito gerados nos espaços escolares e sociais. da vida Pessoal Preconceito
Ética
Respeito

(GO-EMLGG502E) Planejar eventos (gincana,


Campo de atuação
intercalasses, ruas de lazer), vivenciando todas as
na vida pública e Organização/ jogos
etapas de planejamento para avaliar a interação, Jogos/ Brincadeiras
Campo de atuação e brincadeiras
compromisso, respeito entre as diferenças existentes
da vida pessoal
na escola.

Autonomia
(GO-EMLGG502F) Propor atividades de lazer para Campo de atuação
a comunidade escolar, estudando sua realidade local na vida pública e Responsabilidade
Jogos e Brincadeiras
para respeitar seus interesses, e democratizar o acesso Campo de atuação Coletividade
a esses momentos. da vida pessoal
(e outros)

Fundamentos das
Lutas
(GO-EMLGG502G) Elaborar propostas de
vivências de lutas, utilizando os fundamentos táticos Campo da vida Criatividade
e técnicos inerentes a cada uma das lutas estudadas, pessoal e Campo de Protagonismo
Lutas
para desenvolver relação empática e de interação atuação da vida
entre os/as estudantes, diferenciando agressividade, pública Relações pessoais
violência e lutas. Técnicas
Táticas

(GO-EMLGG502H) Relatar preconceitos e Preconceito


Campo de atuação
estereótipos relacionados as práticas das lutas,
na vida pública e Ética e valores
propondo possibilidades para que seja descontruído
valores negativos relacionados as lutas, analisando Socialização
criticamente os estereótipos e relações de poder
presentes, adotando a solidariedade , justiça, equidade Relações pessoais
e respeito.
Campo de atuação Lutas Práticas
da vida pessoal indiscriminada das
lutas e violência

(GO-EMLGG503A) Reconhecer a prática da


Sedentarismo e
ginástica como uma possibilidade de atividade física, atividade física.
Campo da vida
identificando seu interesse através da vivência por Ginástica Autoconhecimento
pessoal
meio de suas diversas possibilidades para se Saúde
movimentar e buscar o autoconhecimento.
(GO-EMLGG503B) Identificar e diferenciar as Ginástica e
capacidades físicas, por meio de leituras e vídeos condicionamento
aplicando nas vivências práticas (ginástica, jogos físico
esporte, lutas etc.) para manutenção da condição
Campo da vida Conscientização
física individual, possibilidades de modificação da Ginástica
(EM13LGG503) pessoal corporal
composição corporal e estimular o posicionamento
Vivenciar práticas crítico e de respeito sobre as individualidades Princípios do
corporais e significá- biológicas. treinamento
las em seu projeto de esportivo
vida, como forma de
autoconhecimento, (GO-EMLGG503C) Diferenciar características Atividade física e
autocuidado com o entre as atividades físicas e exercícios físicos, exercício físico
corpo e com a saúde, utilizando-os nas práticas corporais para produzir Campo da vida
Ginástica
socialização e sentidos em diferentes contextos. pessoal Capacidades Físicas
entretenimento.
Postura e saúde
(GO-EMLGG503D)Comparar manifestações das
ginásticas alternativas (Pilates, YOGA e Shiatsu) com
outros métodos de ginástica, estabelecendo Ginástica de
Campo da vida
semelhanças e diferenças entre elas para que possam Ginástica conscientização
pessoal
escolher aquela que melhor se enquadra em seu corporal
projeto de vida, desenvolvendo novos repertórios
(EM13LGG503) dessa prática corporal no seu autoconhecimento.
Vivenciar práticas (GO-EMLGG503E)Criar jogos individuais e Jogos
corporais e significá- cooperativos, aplicando como estrutura os Campo da vida
las em seu projeto de Jogos/Ginástica Fundamentos da
fundamentos da ginástica para o desenvolvimento das pessoal
vida, como forma de capacidades físicas. Ginástica
autoconhecimento,
autocuidado com o (GO-EMLGG503F)Identificar e analisar em seus Estilo de vida
corpo e com a saúde, próprios hábitos de vida, reconhecendo os fatores de
Sedentarismo
socialização e riscos para doenças hipocinéticas (sedentarismo),
entretenimento. para apropriar-se criticamente de informações Campo da vida Hábitos de vida
Ginástica
relativas a hábitos saudáveis de vida e desenvolver o pessoal saudáveis
autoconhecimento.
Fatores de risco a
saúde
(GO-EMLGG503G)Selecionar informações sobre
(EM13LGG503) os benefícios referentes a prática de atividades e
Saúde/ bem-estar/
Vivenciar práticas exercícios físicos, organizando momentos de Campo de atuação Esporte/ Jogos/ Ginástica/ Lutas e
protagonismo
corporais e significá- divulgação através de diversas mídias (folhetos, redes na vida pública Dança
juvenil.
las em seu projeto de sociais, rádio escola etc.) para promover saúde, bem-
vida, como forma de estar e integração da comunidade junto a escola.
autoconhecimento,
(GO-EMLGG503H)Identificar e avaliar os riscos Campo da vida Nutrição
autocuidado com o Ginástica
relacionados a dietas, consumo de suplementos pessoal
corpo e com a saúde, Dietas
alimentares, sem acompanhamento profissional e o
socialização e uso de esteroides anabolizantes e outras formas de Doping
entretenimento. doping, estabelecendo associações entre essas
Anabolizantes
práticas e a saúde, para desenvolver práticas pessoais
de autocuidado. Saúde

(EM13LGG503)
Vivenciar práticas (GO-EMLGG503I)Vivenciar diversas Fundamentos de
corporais e significá- possibilidades de jogos utilizando táticas e técnica de Técnica
las em seu projeto de esportes de marca, precisão, rede/quadra, campo e
Fundamentos de
vida, como forma de taco, invasão ou territorial, para empregar na
Tática
autoconhecimento, elaboração de jogos cooperativos.
Campo de atuação
autocuidado com o Jogos e Esportes Esportes coletivos
na vida pública Esportes alternativos
corpo e com a saúde,
socialização e Práticas esportivas
entretenimento. dos povos indígenas

(GO-EMLGG503J)Compreender os tipos de lesões, Lesões


(EM13LGG503) analisando nas práticas esportivas aquelas mais Campo de atuação
Esporte Práticas esportivas
Vivenciar práticas comuns, para empregar medidas de prevenção antes e na vida pública dos povos indígenas
corporais e significá- durante as atividades físicas e esportivas.
las em seu projeto de
vida, como forma de (GO-EMLGG503K)Documentar os eventos
autoconhecimento, planejados pelos/as estudantes (gincana,
autocuidado com o intercalasses, ruas de lazer), utilizando fotos, vídeos e Campo de atuação
Organização/ jogos e brincadeiras Jogos/ Brincadeiras
corpo e com a saúde, registros em redes sociais para a preservação do na vida pública
socialização e processo histórico da unidade escolar e da
entretenimento. comunidade.
(GO-EMLGG503L)Analisar diferentes práticas
corporais de aventura, compreendendo criticamente
Atividades corporais
as marcas sociais e as transformações históricas dos
Campo de atuação Atividades corporais de aventura de aventura (skate,
(EM13LGG503) sentidos, significados e interesses constitutivos das
na vida pública urbana e na natureza patins, slackline,
Vivenciar práticas práticas corporais de aventura, para realizá-las de patinete)
corporais e significá- forma proficiente, bem como levantar hipóteses para
las em seu projeto de intervir nesse processo de mudanças.
vida, como forma de
(GO-EMLGG503M)Apreciar práticas corporais de
autoconhecimento,
aventura, observando normas de segurança (riscos,
autocuidado com o Atividades corporais
instrumentos, equipamentos de segurança,
corpo e com a saúde, Campo de atuação Atividades corporais de aventura de aventura (skate,
indumentárias, organização), propondo desafios na
socialização e na vida pública urbana e na natureza patins, slackline,b
realização de práticas corporais de aventura urbano e
entretenimento. patinete)
na natureza para própria integridade física e a dos
outros.

(GO-EMLGG503N)Realizar as práticas corporais de Parkour


aventura, respeitando o patrimônio urbano e/ou
Campo de atuação Atividades corporais de aventura Respeito ao
natural, propondo soluções para minimizar os
na vida pública urbana e na natureza patrimônio público
(EM13LGG503) impactos de degradação ambiental e orientar outros
Vivenciar práticas praticantes a adotar a mesma postura. Educação ambiental
corporais e significá-
(GO-EMLGG503O)Identificar nas práticas
las em seu projeto de
corporais de aventura, os riscos inerentes a essas
vida, como forma de Atividades corporais
práticas, observando as normas de segurança, Campo de atuação Atividades corporais de aventura
autoconhecimento, de aventura urbana e
formulando estratégias para ajudar colegas a superar na vida pública urbana e na natureza
autocuidado com o na natureza
os desafios da realização destas práticas corporais de
corpo e com a saúde,
aventura.
socialização e (GO-EMLGG503P)Planejar coletivamente de forma
entretenimento proficiente um projeto com uma ou mais modalidades
Atividades corporais
de práticas corporais de aventura escolhida/s pela Campo de atuação Atividades corporais de aventura
de aventura urbana e
comunidade escolar, reivindicando locais apropriados na vida pública urbana e na natureza
na natureza
e seguros para o acesso às práticas para realização
segura e autônoma das práticas corporais de aventura.

(GO-EMLGG503Q)Avaliar as relações das


modalidades entre as práticas corporais de aventura, Atividades corporais
Campo de atuação Atividades corporais de aventura
relacionando-as com estilos de vida, saúde e bem- de aventura urbana e
na vida pública urbana e na natureza
estar para formular possibilidades de autocuidado e na natureza
dos outros.

Fundamentos das
Lutas

(GO-EMLGG503R)Desenvolver diferentes formas Campo da vida Criatividade


de práticas de lutas, relacionando suas características pessoal e Campo de
Lutas Protagonismo
em comum para valorizar a sua própria segurança e atuação na vida
integridade física e também dos outros. pública Relações pessoais
Lutas olímpicas e
não olímpicas.

Éticas e valores
humanos
(GO-EMLGG503S)Aplicar as diferentes práticas
Vivência crítica e
corporais das Lutas, produzindo possibilidades Campo de atuação
Lutas emancipadas das
adaptadas de vivências tanto na escola quanto fora na vida pública
lutas.
dela como alternativa de lazer.
Capoeira e seus
significados
(GO-EMLGG503T)Organizar pequenos jogos Brincadeiras lúdicas
Campo de atuação
adaptados, utilizando fundamentos básicos das lutas, Lutas/Jogos com elementos das
na vida pública
respeitando o colega como oponente. lutas
ENSINO MÉDIO – ARTE

COMPETÊNCIA 06

Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e
mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas,
exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CAMPOS DE PRÁTICAS DE LINGUAGEM/ OBJETOS DE


BNCC ATUAÇÃO PRÁTICAS SUGERIDAS CONHECIMENTO

ARTES VISUAIS

(EM13LGG601) (GO-EMLGG601A) Compreender a diversidade de Vida Pessoal. A arte visual e as


Apropriar-se do manifestações artísticas, analisando seus contextos e manifestações
Práticas de Estudo e Contextualização: visualidades,
patrimônio artístico de práticas em Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro artísticas das
Pesquisa. sonoridades, gestos e movimentos
diferentes tempos e para validar sua importância sócio-histórico-cultural. linguagens
dançados ou atuações e
lugares, Artístico-Literário. bidimensionais e
representações cênicas.
compreendendo a sua tridimensionais.
diversidade, bem como (GO-EMLGG601B) Examinar diferentes espaços e Jornalístico- A arquitetura e as
os processos de tempos das práticas artísticas, distinguindo seus Midiático. artes decorativas.
legitimação das contextos e práticas em Artes Visuais, Dança, Música
O cinema e o vídeo
manifestações ou Teatro para valorizar os processos constitutivos de
na arte visual.
artísticas na sociedade, suas manifestações.
desenvolvendo visão Arte, mídia e
crítica e histórica. tecnologia.
(GO-EMLGG601C) Investigar processos de
DANÇA
legitimação das práticas artísticas, observando seus
contextos e práticas em Artes Visuais, Dança, Música
ou Teatro para avaliar o grau de determinação e
relevância destas manifestações para a sociedade. A dança como
manifestação
artística, linguagem
humana e/ou
(GO-EMLGG601D) Explorar diversas formas e o
fenômeno social.
conteúdo do patrimônio artístico, ressaltando seus
contextos e práticas em Artes Visuais, Dança, Música
ou Teatro para apreciar a totalidade de suas CONTEXTOS E PRÁTICAS
manifestações. Dança: aspectos
sócio-histórico-
culturais
constitutivos.
(GO-EMLGG601E) Analisar aspectos sócio-
histórico-culturais constitutivos das manifestações
artísticas, debatendo seus contextos e práticas em
Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro para Práticas culturais e
potencializar o desenvolvimento de uma visão crítico- corporais no universo
reflexiva da realidade. da dança.
Sujeitos,
personalidades e/ou
referências em
dança.

MÚSICA

As diferentes
sonoridades e ritmos
das manifestações
artísticas.

Elementos sócio-
histórico-culturais,
observados em seus
contextos e práticas.

Formações musicais
encontradas nas
manifestações
culturais.

Identidade e sujeitos:
aspectos
composicionais e
mercado de trabalho.

TEATRO

Teatro: invenção
humana e construção
histórica.

Teatro: patrimônio
material, imaterial,
cultural e artístico.

Teatro: sociedade e
diversidade cultural.

Práticas teatrais em
diversos contextos e
períodos: artistas,
grupos e companhias
teatrais e suas
produções artísticas.

ARTES VISUAIS
Abstrato e figurativo.

Linear e pictórico.

(GO-EMLGG602A) Apreender sobre diversas Bi e tridimensional.


manifestações artísticas, considerando os elementos
DANÇA
da linguagem em Artes Visuais, Dança, Música ou
Teatro para apreciar esteticamente suas obras e o
conjunto de suas práticas.
(EM13LGG602) Fruir Vida Pessoal. Conceitos Estruturantes: Movimento.
e apreciar visualidades, sonoridades, gestos e
Práticas de Estudo e
esteticamente diversas movimentos dançados ou atuações e
(GO-EMLGG602B) Observar manifestações Pesquisa.
manifestações representações cênicas. Corpo Dançante.
artísticas de culturas: local, regional e mundial,
artísticas e culturais, Artístico-Literário.
analisando os elementos da linguagem em Artes
das locais às mundiais,
Visuais, Dança, Música ou Teatro para ampliar seu Jornalístico-
assim como delas ELEMENTOS DA Espaço.
repertório de conhecimento estético-artístico. Midiático.
participar, de modo a LINGUAGEM
aguçar continuamente
a sensibilidade, a Som e Silêncio.
(GO-EMLGG602C) Experienciar diversas práticas
imaginação e a
artísticas, fruindo através dos elementos da linguagem MÚSICA
criatividade.
em Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro para
potencializar o desenvolvimento pessoal de sua
sensibilidade, imaginação e criatividade.
Estruturação e
Arranjos.
Parâmetros do Som.

Formas de Registro.

TEATRO

Ator e Público.

Sonoridade
(sonoplastia).

Caracterização
(maquiagem,
figurino e
adereços).

Espaço Cênico
(iluminação e
cenografia).
Formas de Registro
(dramaturgia,
escrita cênica,
roteiro, storyboard
etc.).

ARTES VISUAIS

Ferramentas,
suportes materiais e
(EM13LGG603)
técnicas
Expressar-se e atuar
(GO-EMLGG603A) Comunicar artisticamente, Produção: visualidades, bidimensionais:
em processos de
expressando-se nos processos de criação em Artes sonoridades, gestos e movimentos desenho, pintura,
criação autorais Vida Pessoal.
Visuais, Dança, Música ou Teatro para produzir dançados ou atuações e gravura, fotografia e
individuais e coletivos
trabalhos artísticos autorais: individual e coletivos. Práticas de Estudo e representações cênicas. colagem.
nas diferentes
linguagens artísticas Pesquisa.
(artes visuais, Artístico-Literário.
(GO-EMLGG603B) Analisar diferentes linguagens Ferramentas,
audiovisual, dança,
artísticas e suas intersecções, perpassando nos Jornalístico- suportes materiais e
música e teatro) e nas
processos de criação em Artes Visuais, Dança, Midiático. técnicas
intersecções entre elas,
tridimensionais:
recorrendo a
modelagem, objeto,
referências estéticas e Música ou Teatro para reelaborar obras e práticas Atuação na Vida escultura e
culturais, artísticas. Pública. instalações.
conhecimentos de
naturezas diversas PROCESSOS DE CRIAÇÃO
(artísticos, históricos, (GO-EMLGG603C) Percorrer referências estético- Ferramentas,
sociais e políticos) e culturais na diversidade de manifestações artísticas, suportes materiais e
experiências explorando nos processos de criação em Artes técnicas para a
individuais e coletivas. Visuais, Dança, Música ou Teatro para atuar enquanto arquitetura: colonial,
artista, criador e intérprete. acadêmica, moderna
e contemporânea.

(GO-EMLGG603D) Correlacionar conhecimentos


de naturezas diversas (sócio-histórico-culturais, Ferramentas,
político-econômicas e estético-artísticas) e suportes materiais e
experiências distintas: individual e coletivas, técnicas para artes
avaliando-as nos processos de criação em Artes decorativas: design
Visuais, Dança, Música ou Teatro para realizar de objeto, de moda e
produções artísticas com sentidos e significados interiores.
próprios.
DANÇA

Danças circulares

Danças populares
Danças de salão

Danças acadêmicas

Danças urbanas

Danças da cultura de
massa

Danças e tecnologias

MÚSICA

Interpretação,
arranjo, rearranjo e
composição em:

Músicas folclóricas
locais, regionais e/ou
mundiais
Músicas populares
nacionais e/ou
mundiais

Músicas eruditas
nacionais e/ou
mundiais

Músicas e
tecnologias.

TEATRO

Teatro
convencional/dramáti
co

Teatro pós-dramático

Teatro de formas
animadas
Teatro popular
tradicional

Teatro do oprimido

Teatro musical

Teatro físico

Teatro e audiovisual

Stand-up

ARTES VISUAIS

Discussão das
relações de poder,
gênero, sexualidade,
juventudes, e outras
vinculadas às
(EM13LGG604) elaborações visuais,
Relacionar as práticas de comportamentos,
artísticas às diferentes (GO-EMLGG604A) Compreender as práticas estilos e tendências
dimensões da vida artísticas nas dimensões sócio-histórico-culturais e que legitimam o
social, cultural, política político-econômicas da vida, analisando as campo das
e econômica e materialidades em Artes Visuais, Dança, Música ou visualidades.
identificar o processo Teatro de suas manifestações para avaliar sua
DANÇA
de construção histórica presença em determinado período de espaço e tempo
dessas práticas. no mundo. Vida Pessoal. Compreensão Crítica: visualidades,
sonoridades, gestos e movimentos
Práticas de Estudo e Leitura, construção,
dançados ou atuações e
Pesquisa. criação, produção,
(GO-EMLGG604B) Investigar a construção representações cênicas.
exteriorização e
histórico-social das práticas artísticas, examinando as Artístico-Literário.
reflexão de práticas
materialidades em Artes Visuais, Dança, Música ou
Jornalístico- artísticas em dança.
Teatro de suas manifestações para ponderar sobre
sentidos e significados enquanto linguagem. Midiático.

Atuação na Vida
Reconhecimento,
Pública. análise, produção e
(GO-EMLGG604C) Avaliar processos constitutivos
avaliação de saberes
de práticas artísticas, observando as materialidades
constituídos sócio-
das Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro para
histórico-
correlacionar elementos presentes em sua construção
culturalmente
enquanto fenômeno artístico-cultural às dimensões da
materializados
vida histórico-social.
enquanto dança.

MÚSICA

Análise das mídias,


indústria cultural,
estrutura musical e
letra.

Reflexão sobre
saberes e outros
elementos
envolvidos na
apresentação musical
como: vídeos,
imagens, danças e
outros.
MATERIALIDADES

Análise sócio-
histórico-cultural da
composição e
estrutura da música.

Reconhecimento e
posicionamentos
diante das músicas
analisadas e
estudadas.

TEATRO
As práticas teatrais
em suas dimensões
sócio-histórico-
culturais e político-
econômicas.

O Teatro como
conhecimento
humano, produção de
sentido e construção
estética.

Inter-relações entre
Teatro, cotidiano e
experiências
pessoais.

ENSINO MÉDIO – TDICs

COMPETÊNCIA 7
Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de
produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida
pessoal e coletiva.

HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CAMPOS DE PRÁTICAS DE LINGUAGEM/ OBJETOS DE


BNCC ATUAÇÃO PRÁTICAS SUGERIDAS CONHECIMENTO

- Leitura;
- Oralidade;
- Análise linguística; TDICs: conceitos e
701 - Explorar recursos dos gêneros
Listando junto aos/às estudantes digitais.
tecnologias digitais
possíveis campos de atuação nas
da informação e GO-EMLGG701ACompreender o papel das TDICs, Práticas de estudo e áreas de conhecimento.
comunicação para que o/a estudante perceba sua existência e pesquisa Princípios e
(TDICs), importância tanto no aspecto escolar como
funcionalidades das
compreendendo seus extraescolar.
TDICs em geral.
princípios e
funcionalidades, e Relacionando os elementos
utilizá-las de modo constituintes das ferramentas
tecnológicas à sua aplicabilidade no
ético, criativo,
meio social.
responsável e
adequado a práticas GO-EMLGG701BExplorar TDICs e utilizá-las de Todos os campos de Leitura Diversidade
de linguagem em modo ético, criativo, responsável e adequado a atuação Produção
diferentes contextos. práticas de linguagem em diferentes contextos, para
ampliar as possibilidades de uso dessas ferramentas Análise linguística e semiótica Ética
digitais bem como a consciência de seu papel e sua Práticas de estudo e Leitura
importância no campo de atuação em sociedade. pesquisa
Produção Responsabilidade
social
Análise semiótica
GO-EMLGG701C Refletir sobre a importância de Vida pública
uma vídeoaula e outros recursos digitais pedagógicos,
Globalização
para ressignificar possibilidades de intergenericidade Questionando os princípios básicos
e hibridismo textual. das TDICs e os elementos que
constituem o repertório digital nos
Vídeo aula
diversos recursos tecnológicos.
GO-EMLGG701D Utilizar softwares de edição de
textos, fotos, vídeos e áudio, além de ferramentas e
ambientes colaborativos; Softwares de edição
Realizando debates, seminários,
fóruns de discussão sobre a
responsabilidade social e política no
GO-EMLGG701E Utilizar adequadamente uso das TDICs; Programa de internet
ferramentas de apoio a apresentações orais,
escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que
permitam boa visualização. Observando normas de formatação Técnica de seleção
de um conteúdo; de imagens e uso de
sons

Organizando os elementos que


constituem o/s gênero/s digital/is Efeitos de transição,
específico/s. slides mestres,
layouts
personalizados,
gravação de áudios
em slides.
Organizando o conteúdo em itens,
inserindo de forma adequada
imagens, gráficos, tabelas.

Produção
Perfis em redes
Leitura
sociais
Oralidade
Análise semiótica
GO-EMLGG701F Refletir o impacto de uso e Dados pessoais
701 - Explorar divulgação indevida de dados pessoais nas redes fundamentais
tecnologias digitais sociais, para sintetizar quais as informações mais Elaborando um perfil fictício com
da informação e adequadas que podem constituir a identidade social dados pessoais, anotações de
do perfil construído. Identidade Social
comunicação atividades cotidianas, sentimentos e
(TDIC), impressões.
compreendendo seus Todos os campos de
GO-EMLGG701G Avaliar o tempo de vivência em Perigos e boas
princípios e atuação práticas na internet
um meio digital bem como sobre os perigos da
funcionalidades, e Discutindo segurança e proteção de
internet.
utilizá-las de modo informação e casos sobre os perigos
ético, criativo, da vivência na internet, como a
inserção de dados pessoais, conversa Nomofobia
responsável e GO-EMLGG701H Avaliar as questões éticas da em chats com desconhecidos, entre
adequado a práticas internet, cyberbullying e direito digital, conduta e outros.
de linguagem em linguagem apropriadas ao se comunicar, bem como Cyberbulling
diferentes contextos. ações de conscientização que possam ser feitas na
comunidade.
Discutindo a importância das senhas
e boas práticas para criação destas, e Direito digital
a importância do tráfego de
informações criptografadas nas
redes - por exemplo, em relação a
dados como senhas e informações
bancárias das pessoas.

HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM/ CAMPOS DE PRÁTICAS DE LINGUAGEM/ OBJETOS DE


BNCC PRÁTICAS SUGERIDAS ATUAÇÃO PRÁTICAS SUGERIDAS CONHECIMENTO

Produção
Leitura Empatia
GO-EMLGG702AUtilizar diferentes linguagens,
mídias e ferramentas digitais em processos de Vida Pública
702.Avaliar o impacto produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em Identificando os elementos Consumo
das tecnologias digitais ambientes digitais, para que o(a) estudante as implícitos e ambivalentes, e os colaborativo
da informação e implicações quanto ao uso crítico das TDICs. Jornalístico- efeitos discursivos dessa
comunicação midiático ambivalência
Princípios de
(TDICs) na formação Promovendo um diálogo aberto e coletividade
do sujeito e em suas um debate democrático sobre os
práticas sociais, para desdobramentos do uso das mídias
fazer uso crítico dessa sociais.
mídia em práticas de Leitura
seleção, compreensão e GO-EMLGG702BRealizar pesquisas de diferentes Referências
produção de discursos tipos, como forma de compreender como o Análise Linguística
bibliográficos, de
em ambiente digital. conhecimento científico é produzido e apropriar-se Práticas de estudo e campo, experimento
dos procedimentos e dos gêneros textuais envolvidos pesquisa científico,
na realização de pesquisas. Usando fontes abertas e confiáveis, levantamento de
registrando o processo e dados etc.
comunicando os resultados, tendo
em vista os objetivos pretendidos e
demais elementos do contexto de
produção.

“Fake
news”(informação
Leitura
falsa)
Produção
GO-EMLGG702C Usar procedimentos de Análise linguística e semiótica
URL
checagem de fatos noticiados e fotos publicadas, de
702.Avaliar o impacto forma a combater a proliferação de notícias falsas.
das tecnologias digitais Verificar/avaliar veículo, fonte, data
da informação e Sites de busca
e local da publicação, autoria, URL,
comunicação GO-EMLGG702D Organizar situações de estudo e formatação; comparar diferentes
(TDIC) na formação do utilizar procedimentos e estratégias de leitura fontes; consultar ferramentas e sites
Plano de estudos e
sujeito e em suas adequadas aos objetivos e à natureza do de busca.
pesquisa
práticas sociais, para conhecimento em questão.
fazer uso crítico dessa
Práticas de estudo e Selecionando informações e dados
mídia em práticas de GO-EMLGG702E Analisar criticamente o histórico pesquisa necessários para uma dada pesquisa Estratégias de leitura
seleção, compreensão e e o discurso político de candidatos, propagandas em diferentes fontes (orais,
produção de discursos políticas, políticas públicas, programas e propostas de impressas, digitais etc.)
em ambiente digital. governo, de forma a participar do debate político e Aspectos éticos de
Vida pública uso das TDICs,
tomar decisões conscientes e fundamentadas.
Selecionando informações, dados e confiabilidade.
argumentos em fontes confiáveis,
GO-EMLGG702F Analisar o fenômeno da pós- impressas e digitais.
verdade para adotar uma atitude crítica em relação ao Fontes orais,
fenômeno e desenvolver uma postura flexível. impressas e digitais.
Comparando autonomamente esses
conteúdos, levando em conta seus
GO-EMLGG702G Avaliar o impacto das diferentes contextos de produção, referências e Crenças e opiniões
discursividades e ideologias de linguagem presentes índices de confiabilidade, e sobre os fatos
nos conteúdos abordados nas ferramentas TDICs para percebendo coincidências, abordados.
construir reflexões mais consistentes e críticas sobre complementaridades, contradições,
as particularidades dos conteúdos estudados. erros ou imprecisões conceituais e
de dados. Propagandas políticas

Discutindo as condições e os Programas e


mecanismos de disseminação de propostas de governo
“fake news” e também exemplos,
causas e consequências desse
fenômeno e da prevalência de Ciberativismo
crenças e opiniões sobre fatos.

Sociedade de
Propondo reflexões sobre crenças e controle
opiniões quando fatos apurados as
contradisserem.

HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM/ CAMPOS DE PRÁTICAS DE LINGUAGEM/ OBJETOS DE


BNCC PRÁTICAS SUGERIDAS ATUAÇÃO PRÁTICAS SUGERIDAS CONHECIMENTO

GO-EMLGG703A Analisar formas contemporâneas Leitura Advergame


703. Utilizar
diferentes de publicidade em contexto digital. Análise linguística e semiótica
linguagens, mídias e Leitura Anúncios em vídeos
ferramentas digitais GO-EMLGG703B Avaliar o impacto das TDICs na Produção
em processos formação do sujeito e em suas práticas sociais para
Práticas de estudos Social advertising
de produção problematizar os aspectos éticos de uso, bem como
e pesquisa
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos digitais Identificando valores e
coletiva,
e estabelecer recortes precisos sobre o tema abordado. representações de situações, grupos
colaborativa e Unboxing
e configurações sociais veiculadas.
projetos autorais em
Vida Pública
ambientes digitais.
GO-EMLGG703C Apropriar-se criticamente de
processos de pesquisa e busca de informação para Narrativa
Levantando os mecanismos de
reconhecer os efeitos de um compartilhamento de mercadológica
persuasão utilizados e os efeitos de
informações distantes da verdade e atuar com ética e sentido provocados pelas escolhas
consciência crítico reflexiva. feitas em termos de elementos e
recursos linguístico-discursivos,
imagéticos, sonoros, gestuais e Peças de campanhas
espaciais. publicitárias e
políticas (cartazes,
folhetos, anúncios,
propagandas em
Levantando estratégias de
diferentes mídias,
engajamento e viralização.
spots, jingles).

Utilizando ferramentas e dos novos


Redes sociais
formatos de produção e distribuição
do conhecimento na cultura de rede,
identificando evidências de
autenticidade das fontes de
informação e relacionando os fatos
apresentados em outros canais que
operam na intertextualidade.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM/ CAMPOS DE PRÁTICAS DE LINGUAGEM/ OBJETOS DE


HABILIDADES DA ATUAÇÃO CONHECIMENTO
PRÁTICAS SUGERIDAS PRÁTICAS SUGERIDAS
BNCC

Leitura
704. Apropriar-se GO-EMLGG704A Analisar os processos humanos e Análise linguística e semiótica Curadoria25
criticamente de automáticos de curadoria que operam nas redes
Produção
processos de sociais e outros domínios da internet.
pesquisa e busca de Análise linguística e semiótica Redes sociais
informação, por Práticas de estudos
meio de ferramentas GO-EMLGG704B Qualificar a veracidade e
e pesquisa
confiabilidade dos conteúdos abordados nas diversas Propondo a checagem outras fontes Gêneros textuais
e dos novos formatos
mídias. que abordem o mesmo tema, quem discursivos:
de produção e
são os/as autores/as dos textos e
distribuição Vida Pública Memes, gifs, stickers
datas de publicação imprecisa.
etc.
do conhecimento na GO-EMLGG704C Fazer curadoria de informação,
cultura de rede. tendo em vista diferentes propósitos e projetos
Comparando os feeds de diferentes
discursivos; Todos os campos de
páginas de redes sociais e discutindo Remixes variados
atuação
os efeitos desses modelos de
curadoria, de forma a ampliar as
GO-EMLGG704D Elaborar roteiros para a produção
possibilidades de trato com o Direitos autorais na
de vídeos variados, para ampliar as possibilidades de
diferente e minimizar o efeito bolha divulgação de
produção de sentidos e engajar-se em práticas autorais
e a manipulação de terceiros. informações via
e coletivas
veículos digitais.

25
Conforme BNCC (Brasil, 2018, p.500) curadoria “é um conceito oriundo do mundo das artes, que vem sendo cada vez mais utilizado para designar ações e processos próprios
do universo das redes: conteúdos e informações abundantes, dispersos, difusos, complementares e/ou contraditórios e passíveis de múltiplas seleções e interpretações que
precisam de reordenamentos que os tornem confiáveis, inteligíveis e/ou que os revistam de (novos) sentidos. Implica sempre escolhas, seleção de conteúdos/informação,
validação, forma de organizá-los, hierarquizá-los, apresentá-los. Nessa perspectiva, curadoria pode dizer respeito ao processo envolvido na construção de produções feitas a
partir de outras previamente existentes, que possibilitam a criação de (outros) efeitos estéticos e políticos e de novos e particulares sentidos. O termo também vem sendo bastante
utilizado em relação ao tratamento da informação (curadoria da informação), envolvendo processos mais apurados de seleção e filtragem de informações, que podem requerer
procedimentos de checagem e validação, comparações, análises, (re)organização, categorização e reedição de informações, entre outras possibilidades.”
Reconhecer as diferentes Cidadania
perspectivas que podem ser
Meios de
ressaltadas na construção de um
comunicação e
vídeo.
culturais de massa.
Vlog, videoclipe,
videominuto,
documentário.
Apresentações
teatrais, narrativas.
Referências:

ABDO, Humberto. Cinco razões científicas para aprender outro idioma. Disponível
em:<https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/12/5-razoes-cientificas-
para-aprender-outro-idioma.html> Acesso realizado em 31 mai. 2019.

ALMEIDA, M. E. B. Letramento digital e hipertexto: contribuições à educação. In:


SCHLÜNZEN JUNIOR, Klaus. (Org.). Inclusão digital: tecendo redes afetivas e
cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

ARRUDA, E. P. Ensino e aprendizagem na sociedade do entretenimento: desafios para


a formação docente. Porto Alegre: educação, v. 36, n. 2, p. 232-239, 2013. Disponível
em: <revistaseletronicas.pucrs.br › Capa › v. 36, n. 2 (2013) › Arruda> Acesso em: 26
ago. 2019.

BACARIN, L. M. B. P. O movimento de arte-educação e o ensino de arte no Brasil:


história e política [recurso eletrônico] Maringá, PR: [s.n.], 2005.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In:__________. Estética da criação verbal.


Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 261-306.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. 4. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.

BLOOM, Benjamin, S. y colaboradores. Taxonomia de los objetivos de la educacion - La


classificación de las metas educacionales. Manuales I y II, Décima edición. Argentina: El
Ateneo, 1990.

BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução à análise do discurso. Campinas: Editora


da Unicamp, 2004.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 18 out. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria Executiva; Secretaria de Educação Básica;


Conselho Nacional de Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC; SEB.
2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum. mec.gov.br/images/BNCC EI EF
110518 versaofinal site.pdf>. Acesso em: 18 out. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de


Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação
Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB;
DICEI, 2013. Disponível
em:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1
3448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 21 out.
2019.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF: Senado


Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil
_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 16 out. 2019.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/ Secretaria


de Educação Fundamental. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

BRASIL, Ministério da Educação e Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais


Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000.

BRASIL, Lei nº 10.436, 24 de abril de 2002. Brasília: MEC, 2002. Disponível em:
<https://www.udesc.br/arquivos/udesc/documentos/Lei_n__10_436__de_24_de_abril_d
e_2002_15226896225947_7091.pdf.> Acesso em: 20 ago. 2019.

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 20 ago. 2019.

COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo


Horizonte: Editora da UFMG, 1999.

DICIONÁRIO GROOVE DE MÚSICA, São Paulo; Zahar, 2000.


DIONISIO, Angela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora; MACHADO, Anna Raquel.
Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

FREITAS, M. T. Letramento digital e formação de professores. Educ. rev. [online],


vol.26, n.3, p.335-352, 2010. Disponível: <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-
46982010000300017.> Acesso em: 18 jul. 2019.

FUSARI, F. de R; FERRAZ, M.H.C, de T.Arte na Educação Escolar. São Paulo Cortez,


1993.

GARCIA, V. D. A Tecnologia Educacional na Prática Pedagógica dos Professores de


Ensino Médio em Escolas Estaduais de Curitiba-PR. 2002. Dissertação (Mestrado em
Tecnologia) - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Centro Federal de Educação
Tecnológica do Paraná, Curitiba, 2002.

GASSET, J.O.Y. A Ideia do Teatro. São Paulo; Perspectiva, 1999, p.7.

GERBASI, V. A. O Consumo no Capitalismo: notas para pensar o mercado, a internet e


o individualismo. Revista Habitus: Revista da Graduação em Ciências Sociais do
IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 62-69, dezembro. 2014. Semestral. Disponível
em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 26 ago. 2019.

GRACIO, R. A. (Post 9) Os sofistas, a retórica, Platão e Aristóteles Disponível em:


<http://ruigracio.com/wp/2017/03/29/1-os-sofistas-a-retorica-platao-e-aristoteles/>
Acesso em 15 mai. 2019.

KIELY, E.; ROBERTSON, L. How to spot “fake news”. 2016. Disponível em:
<https://www.factcheck.org/2016/11/how-to-spot-fake-news/> Acesso em 06 mai 2019.

KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção do sentido. São Paulo: Contexto, 2003.

KOUDELA, I. D. Jogos Teatrais. São Paulo; Perspectiva/Edusp, 1991.

LEFFA, V. J.; IRALA, V. B. O ensino de outra(s) língua(s) na contemporaneidade:


questões conceituais e metodológicas. Pelotas: Educat, 2014, p. 21 - 48. Disponível em:
<http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/03_Leffa_Valesca.pdf> Acesso realizado em
20 mai. 2019.
LESSA, G. S. M. “Lá na América Latina...” Um estudo sobre a (re)construção das
identidades culturais na sala de aula de espanhol LE. 2004. 161 f. Dissertação (Mestrado
em linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 2004.

LUCENA, M.I. P. Práticas de linguagem na realidade da sala de aula: contribuições da


pesquisa de cunho etnográfico em Linguística Aplicada. Delta, 31 – especial, p.67-95,
2015.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In:


DIONÍSIO, Ângela et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São


Paulo: Parábola, 2008.

MARTINS, R. Das belas artes à cultura visual: enfoques e deslocamentos. In:___. (org.)
Visualidades e Educação. Goiânia: Funape, 2008.

MENEGARO, L.L.; CORONEL, L.P. Corpos poéticos, corpos políticos: a poesia


performatizada nos Slams.
<http://www.editorarealize.com.br/revistas/senacorpus/trabalhos/TRABALHO_EV103_
MD1_SA14_ID420_13032018150858.pdf> Acesso realizado em 17 jun.2019.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Inglês no mundo contemporâneo: ampliando


oportunidades sociais por meio da educação. São Paulo: Centro Brasileiro Britânico, p.
25-26, 2005.

MORIN, E. O método IV. As idéias: habitat, vida, costumes, organização. 6ª ed. Porto
Alegre: Sulina. 2011.

MUÑOZ-BASOLS, J.; GIRONZETTI, E; LACORTE, M. The Routledge Handbook of


Spanish Language Teaching: Metodologías, contextos y recursos para la enseñanza del
español L2. New York: Routledge Taylor & Francis group, 2019.

MUSSALIN, F. & BENTES, A. C. Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. Vol.


1. São Paulo: Contexto, 2006.
NUNES, M. L. F. Educação Física na área de códigos e linguagens. Cedes, ano XIX, nº
48, p.69-88, 1999. Disponível em: http://www.gpef.fe.usp.br/teses/mario_07.pdf Acesso
em 06. nov. 2019.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 2006.

PAULA, J.A. Estudo das Tecnologias digitais (TDICs) no ensino e aprendizagem de


história do Ensino Médio: HQ, Persépolis. (Org.) Os desafios da escola pública
paranaense na perspectiva do professor PDE. Paraná, 2013. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2
013/2013_uel_hist_artigo_juliane_aparecida_de_paula.pdf > Acesso em 25.abr 2019.

PENNYCOOK, A. Language as local practice. London: Routledge, 2010.

PORPINO, K. O. Dançar é educar: refazendo conexões entre corpo e estética. In


NÓBREGA, T. P.(Org). Escritos sobre o corpo: Diálogos entre arte, ciência, filosofia e
educação. Natal, RN: Editora da UFRN, 2009.

REIS, J. A. dos. Representações de alunos do fundamental II sobre a língua-cultura


espanhola e seus falantes. 2014. 135 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) -
Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2014.

RICHARDS, J. C.; RODGERS, T. S. Enfoques y métodos en la enseñanza de idiomas.


Madrid: Cambridge University Press, 1994.

ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.
SCHLATTER, M; GARCEZ, P. M. Línguas Adicionais (Espanhol e Inglês). In: Rio
Grande do Sul, Secretaria de Estado da Educação, Departamento Pedagógico. (Orgs.).
Referencias curriculares do Estado do Rio Grande do Sul: linguagens, códigos e suas
tecnologias. Porto Alegre: Secretaria de Estado da Educação, Departamento Pedagógico,
2009, v. 1, p.127-172.

SILVA, E. M. A.; ARAÚJO, C. M. de. Um Estudo a partir da trajetória histórica e sócio-


epistemológica da Arte/Educação. In: Tendências e Concepções do Ensino de Arte na
Educação Escolar Brasileira: GE: Educação e Arte/N.01. Agência Financiadora: CNPq.
ZOLIN-VESZ, Fernando. A Espanha como o único lugar em que se fala a língua
espanhola – a quem interessa essa crença? In:______. (Org.). A (In)Visibilidade da
América Latina no Ensino de Espanhol. Campinas: Ed. Pontes, 2013. p. 51-62.

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/parceiros/park-
idiomas/2018/09/10/noticia-publicidade-park-idiomas,704966/o-poder-da-lingua-
conheca-10-grandes-beneficios-de-praticar-um-novo-i.shtml Acesso realizado em 31
mai.2019.

https://www.ecured.cu/Tipolog%C3%ADa_de_clases Acesso realizado em 17 jun. 2019

Glossário (TDICs)

Advergame - é a junção das palavras “advertise” e “game”. Na tradução literal significa


“propaganda em jogo”, ou seja, trata-se de uma estratégia de marketing que utiliza os
games (jogos) como instrumento de comunicação de uma ideia, divulgar e promover
marcas, produtos, serviços, instituições, etc.
Advertising - é um termo da língua inglesa que significa “fazer publicidade”, propaganda.
O Social advertising é a publicidade veiculada em redes sociais, e faz parte de uma
estratégia de marketing para conectar as marcas aos consumidores. O social ad
(abreviação de advertising), por exemplo, usa os dados do perfil e preferências dos/as
usuários/as de redes sociais para segmentar campanhas e divulgar mensagens com menor
dispersão.
Algoritmo - é uma sequência finita de ações executáveis que se destinam a obter uma
solução para um determinado tipo de problema. Um algoritmo representa os passos
necessários para realizar uma tarefa. Sua implementação pode ser feita por um
computador, por outro tipo de maquinário eletrônico ou mesmo por um ser humano.
Ambientes Virtuais de Aprendizagem - são ambientes (softwares) que auxiliam na
composição de cursos acessíveis, livres ou acadêmicos, pela internet. Implementado para
ajudar os/as professores/as e tutores/as na manutenção de conteúdos para os/as estudantes
e na administração do curso, no qual permite acompanhar continuamente o
desenvolvimento dos/as aprendizes. Como ferramenta para EaD (Educação à Distância),
são usados também para complementar aulas presenciais.
Auto tunes - Lançado em 1997, pela empresa petroleira Antares, o Auto tune é um
programa que ajuda, especialmente cantores a alcançar um determinado tom.
Bitcoin - ou moeda digital, com a qual não necessita instituições bancárias, grandes
corporações ou governo para movimentar o dinheiro. Criada por Satoshi Nakamoto, há
oito anos, o Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo e funciona sem qualquer
interrupção, apoiada em uma rede descentralizada extremamente segura chamada
Blockchain.
Ciberativismo - é um tipo de ativismo realizado por pessoas politicamente motivadas.
Elas utilizam as redes cibernéticas na internet para mobilizar e divulgar causas políticas,
sociais, culturais, sociais ou ambientais. Atualmente o uso da internet torna-se uma fonte
alternativa e acessível, possibilitando a pluralização de ideias e oportunizando ao/à
usuário/a a chance de se tornar intérprete de uma causa. Embora o ciberativismo não seja
algo novo, a disseminação das redes cibernéticas pelo mundo e a facilidade que as pessoas
têm para acessá-las fazem com que essa forma de ativismo torne-se uma opção viável e
notável na atualidade.
Criptografia - surgiu da fusão das palavras gregas "kryptós" e "gráphein", que significam
"oculto" e "escrever", nessa ordem. Trata-se de um conjunto de normas que visa codificar
uma informação de modo que apenas o emissor/a e o/a receptor/a consigam decifrá-las.
Para esse processo, várias técnicas são empregadas, e com o passar do tempo elas são
modificadas, aperfeiçoadas e o surgimento de outras de formas de modo que fiquem mais
seguras.
Criptomoeda - ou criptodinheiro significa moeda digital, isto é, dinheiro criptografado
para garantir a sua proteção e segurança. Este valor monetário existe somente no universo
digital, ao contrário da moeda tradicional.
Crowdfunding - (financiamento coletivo) é uma modalidade de investimento via internet
que objetiva dar vida à uma idea ou projeto. Por meio de plataformas colaborativas, as
pessoas ou grupos cadastram os projetos que podem ser financiados em pequenas quantias
de dinheiro. É também chamado de financiamento colaborativo que auxilia no
lançamento de Startups pelo mundo.
Cyberbullying - Cyber = diminutivo de “cybernetic” (algo ou local que possui tecnologia
avançada) + Bullying = origem da palavra inglesa “bully” (o que significa valentão,
briguento). É a violência praticada contra alguém (colega de escola, professores/as, ou
mesmo desconhecidos/as), através da internet ou de outras tecnologias relacionadas ao
mundo virtual. A violência é expressada por meio de agressão verbal, intimidação,
hostilização, perseguição e assédio à vítima no meio digital. O Cyberbullying une
informação, comunicação e tecnologia, expandindo para o meio virtual a hostilização a
um grupo ou indivíduo, de forma deliberada e repetida. Em outras palavras, a diferença
entre o cyber e o bullying é o uso do meio eletrônico na prática da violência.
Cibercultura - é a relação entre as novas tecnologias (digitais), comunicação, informação
e a cultura. Trata-se de uma nova configuração entre tecnologias e a sociabilidade, porque
se inova à medida que essas conexões avançam na cultura contemporânea. Surgiu a partir
do uso da rede de computadores, se configura no presente a partir do desenvolvimento de
novas tecnologias e por meio comunicação virtual, a indústria do entretenimento e o
comércio eletrônico se fortalece a cada dia na rotina das pessoas.
Cyberpoema - é um gênero digital que usa a linguagem eletrônica como forma de
comunicação poética, se dá na convergência de texto, som e imagem, em que seu ponto
mais alto é na interatividade.
Dicionário digital analógico - dicionário de ideias afins, também chamado de
ideológico, reúne as palavras, em grupos analógicos, ou seja, segundo a sua afinidade de
ideias, partindo de conceitos para indicar os seus significantes linguísticos. Há versões
impressas e digitais desse tipo de dicionário.
Dispositivos gratuitos de armazenamento e produção coletiva - são ferramentas
digitais que permitem a produção, compartilhamento e o armazenamento de conteúdos.
Tais dispositivos promovem também a sincronização entre diferentes máquinas, salvando
todo o material produzido de forma automática. Além disso, é possível trocar mensagens
e comentários de forma simples e intuitiva entre os/as colaboradores/as.
Download - significa transferir (baixar). É um mecanismo muito comum e necessário
quando se quer obter dados disponibilizados na internet de um ou mais arquivos de um
servidor remoto para um computador local. Esses arquivos podem ser textos, imagens,
vídeos, programas etc.
Ebook - (ou e-book), é a abreviação da palavra em inglês para electronic book, versão
eletrônica de uma obra literária que já foi impressa ou será lançada apenas em formato
digital. Trata-se de um texto que se encaixa nas definições de um livro e é apresentado
em um formato que pode ser lido em computadores, celulares, tablets e outros
dispositivos digitais de maneira totalmente adaptável.
“Fake news” - “notícias falsas” ou “informação errada”; é um termo em língua inglesa
utilizado para referir-se as falsas informações divulgadas, principalmente, em redes
sociais.
Fanzines (e-zine) - originou-se da junção e redução fônica de fanatic e magazine. É uma
publicação editado por um/a fã, seja de graphic novels, obras de ficção científica, poemas,
músicas, filmes, videogames, e outras temáticas. E-zine é o fanzine na sua versão digital.
Gamificação - originária do termo em inglês gamification. Trata-se do uso de técnicas e
estratégias de jogos para a realidade e com isso impactar pontos como engajamento, foco,
determinação e produtividade, tornando mais simples atingir metas e objetivos em
qualquer contexto.
Graphics Interchange Format (GIF) - em tradução livre seria “formato para intercâmbio
de gráficos”, em outras palavras, significa um formato de imagem que pode conter várias
cenas e com isso exibir movimentos, deixando seus e-mails mais criativos, animados e
divertidos ao/à leitor/a.
Meme - um termo grego que significa imitação. É uma expressão muito conhecida e
utilizada no “mundo da internet”, que se refere a um vídeo, frase, imagem, ideia, música
ou qualquer outra informação que “viralizou”, ou seja espalhou-se rapidamente entre
vários/as usuários/as, alcançando muita popularidade.
Nomofobia - tem origem na composição dos respectivos termos em inglês: no + mobile
+ phone + phobia. Trata-se do medo patológico de ficar sem o seu telefone celular ou ser
incapaz de usar o telefone por algum motivo (ausência de sinal, término do pacote de
dados ou carga da bateria) deixando o(a) usuário(a) incomunicável
Playlist - é uma lista de reprodução ou simplesmente uma lista de músicas. Este termo
tem sido utilizado nas áreas de transmissão e reprodução de música em computadores e
leitores de áudio digital
Podcasting - surgiu em 2004, junção de iPod, marca do aparelho multimídia homônimo
da Apple Inc.e broadcast (transmissão via rádio) que é a sigla de personal on demand.
Trata-se de uma forma de transmissão de arquivos multimídia na internet que podem ser
músicas, notícias jornalísticas, opiniões sobre os mais diversos assuntos, como esportes,
políticas ou capítulos de uma novela.
Script - conjunto de instruções em código (escritas em linguagem de computador) para
que uma função seja executada em determinado aplicativo, ou seja, é uma linguagem de
programação que executa diversas funções no interior de um programa de computador.
Software - conjunto de componentes lógicos de um computador ou sistema de
processamento de dados que controlam o funcionamento de um computador; suporte
lógico.
Spots - trata-se de uma gravação que é usada como peça publicitária em rádio (comercial
e/ou chamada). Em geral está constituída por voz, música e efeitos.
Tabuleiros (on line) - são jogos na versão virtual com superfícies planas, pré-marcadas
e desenhos ou marcações segundo as regras envolvidas em cada jogo específico. Tais
jogos são excelentes para desenvolver a paciência, o raciocínio lógico e abstrato. Na
internet, podem-se encontrar diversas opções de jogos de tabuleiro online, e
diferentemente do jogo tradicional, o/a jogador/a pode estar sozinho/a. São feitos para
jogar online, sem a necessidade de nenhum download, necessitando apenas de um
computador conectado à internet.
Tutorial - é um passo a passo de como fazer algo em formato de vídeo, mais atrativo,
dinâmico, versátil, acessível e criativo. Planejado de forma a ensinar de modo mais
didático, por meio de exemplos com o conteúdo muitas vezes separado em seções para
facilitar o entendimento.
Unboxing - palavra em língua inglesa, também chamado de "deballing" ou
"desembalagem". Consiste em se filmar, desembalando um produto, comentando as
impressões sobre o uso do produto filmado. O unboxing é uma boa ferramenta de
marketing para profissionais que desejam destacar seus produtos, com o objetivo de
aumentar as vendas.
Upload - é a ação contrária do download. Ao executar um upload, o/a usuário/a envia
arquivos de texto, vídeo ou imagens do seu computador para um servidor remoto.
URL - significa em inglês Uniform Resource Locator, ou seja, “Localizador Padrão de
Recursos”, ou seja, é o link ou endereço de um site. Um caminho que indica onde está o
que o/a usuário/a procura. Pode ser um arquivo, uma máquina, página, site ou pasta.
VAR - sigla em inglês para video assistant referee, o sistema de vídeo-arbitragem é um
dos componentes da equipe de arbitragem em uma partida de futebol que analisa as
decisões tomadas pelo/a árbitro/a principal com a utilização de imagens de vídeo.
Vídeo aulas - é uma aula gravada em forma de vídeo com um/a professor/a ou tutor/a e
é transmitida para os/as estudantes. O conteúdo precisa ser programado e editado para ser
transmitido online pode ser feita a distribuição por meio de uma plataforma EAD.
Videominuto - gênero textual discursivo que objetiva informar, homenagear, criticar ou
gerar humor, com tempo pré-determinado (em torno de um minuto).
Vidding - é uma produção de vídeo sobre um/a artista, jogador/a ou filme com imagens
provindas da TV e de filmes, associadas a uma música. Os/As usuários/as e produtores/as
deste gênero digital são chamados/as de fandoms e encontram motivações para se
expressar produzindo suas histórias disponibilizadas em comunidades. Fandom é junção
das palavras “fan” e “kingdom”; significa “reino dos fãs”. Essas pessoas usam as redes
sociais para se comunicar e espalhar notícia de seus/suas ídolos/as.
Vlog - é a abreviação de videoblog (vídeo + blog). Trata-se de um tipo de blog onde a
maior parte do conteúdo é alimentada por vídeos. Esta é a grande diferença entre um vlog
e um blog, isto é, ao invés de publicar imagens e textos, o/a vlogger faz um vídeo sobre
o assunto que deseja.
Web arte - é a denominação de um movimento global de arte contemporânea a qual é
produzida "para" e "pela" internet. A criação de uma obra de arte para a internet, surgiu
da razão de manter-se relações com a sensibilidade do/a internauta, tornando a navegação,
uma experiência inusitada, cômica, complexa, repetitiva, labiríntica, estética etc.
Webquests - definida por Bernie Dodge, o termo vem do inglês e significa “demanda na
Web”. É uma metodologia de pesquisa na internet, voltada para o campo educacional que
estimula a pesquisa e o pensamento crítico, permitindo o desenvolvimento de projetos de
pesquisa nos quais quase todos os recursos utilizados para a pesquisa são provenientes da
própria Web, favorecendo a interação e a aprendizagem colaborativa entre os/as
estudantes.
Sugestões de ferramentas que compõem as TDICs (gêneros digitais): dicionários digitais de Língua
Portuguesa e Línguas Estrangeiras/Adicionais (tradicional e analógico), vídeo aulas, animação, vídeo
arte, videominuto, redes sociais, vidding, webquests, web arte, sites de exercícios de compreensão
auditiva com músicas e diálogos, jornais e revistas eletrônicos brasileiros e de outros países, aplicativos
de aprendizagens de línguas e atividades físicas, bitcoin, criptomoeda, gamificação, videogames, jogos
de cartas e de interpretação artística, tabuleiros (on line), Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA),
portfólio interativo, jogos educativos, dispositivos gratuitos de armazenamento e produção coletiva,
ebook, blogs/vlogs, tutoriais, aplicativos de troca de mensagens instantâneas, meme, Graphics
Interchange Format (GIF), cyberpoema, podcasting, auto tunes, nuvem de palavras (digital),
infográfico, verificador de plágio, entre outras.

Possibilidades de temas transversais: “fake news” (pós verdade), direitos autorais na divulgação de
informações via veículos digitais, consumo colaborativo, moeda social, Crowdfunding, fanzines (e-
zine), meios de comunicação e culturais de massa, cidadania, direitos humanos, globalização,
cyberbullying [haters], cibercultura, bioética, pluralidade cultural, nomofobia, algoritmo, estatística,
programação e ética, inteligência artificial, indústria musical/cultural, sociedade de controle, consumo
e entretenimento, ciberativismo, entre outros.

Você também pode gostar