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1. Introdução......................................................................................................................................3
1.1 Propósito deste trabalho ............................................................................................................3
1.2 Convenções e escalas utilizadas...............................................................................................3
2. Escopo sumarizado do projeto ......................................................................................................4
2.1 Cenário de Negócio ...................................................................................................................4
2.2 Objetivos ....................................................................................................................................4
2.3 Escopo .......................................................................................................................................4
3. Plano de gerenciamento de riscos ................................................................................................6
3.1 Fatores de risco .........................................................................................................................6
3.2 Fichas de controle de riscos ......................................................................................................7
3.3 Priorização ...............................................................................................................................14
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1. Introdução
A matriz de impacto e probabilidade foi utilizada considerando o primeiro como dimensão horizontal
(eixo x) e a segunda como dimensão vertical (eixo y).
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2. Escopo sumarizado do projeto
2.2 Objetivos
O principal objetivo do projeto é modificar o produto de software utilizado atualmente pelo
equipamento Perkons, acrescentando ao mesmo um módulo para realização de blitz eletrônica. O
projeto deve ser concluído até o início do processo de licitação do DE-AP, previsto para abril de 2009,
permitindo a Perkons participar do processo licitatório com um produto em conformidade com as
solicitações do cliente.
Embora seja de grande importância para a organização, este projeto deve ser executado sem
interferir nos demais projetos em andamento, fazendo uso dos recursos não alocados.
2.3 Escopo
O escopo deste projeto é planejar, implementar, testar e homologar a nova funcionalidade atendendo
ao prazo solicitado pela diretoria da Perkons.
A implementação inclui todo o processo de engenharia do produto, adequando a nova funcionalidade
às funcionalidades já existentes. É importante acima de tudo que a nova funcionalidade seja aderente
à especificação descrita no edital de licitação do DE-AP.
Conforme definido pela área de Novos Produtos da empresa, a blitz eletrônica é definida conforme
apresentado a seguir.
A funcionalidade de blitz eletrônica consiste em um sistema de software que provê informações em
tempo real para um agente de trânsito durante uma operação de blitz de trânsito, permitindo que este
tome decisões em função destas. Este sistema se baseia nas informações geradas pelo equipamento
(estatística de veículos e registro de fiscalização) para determinar quais veículos estariam cometendo
alguma irregularidade (e.g. IPVA em débito, restrição a circulação, etc). O sistema poderia até mesmo
ser utilizado para detecção de veículos roubados ou placas clonadas. Com o devido acesso ao
sistema, o agente de trânsito poderia se posicionar em uma via próxima ao ponto de
instalação/montagem do equipamento, de tal modo que os veículos passem pela blitz alguns poucos
minutos após passarem pelo equipamento, sendo assim possível abordar somente os veículos
apontados pelo equipamento como passíveis de alguma irregularidade ou infração.
Após uma análise preliminar dos requisitos para a nova versão do produto, foram identificados os
seguintes casos de uso:
1) O agente de trânsito necessita de um sistema computacional de apoio operações de blitz,
que lhe permita se conectar a qualquer equipamento disponível e acessar informações
geradas pelo mesmo;
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2) O agente de trânsito necessita receber em sua tela, em tempo real, os dados dos veículos
detectados pelo equipamento de fiscalização;
3) O agente de trânsito necessita saber quais veículos possuem irregularidades, diferenciado-os
facilmente daqueles que estão OK;
4) O agente de trânsito necessita obter informações detalhadas dos veículos irregulares,
incluindo a imagem gerada pelo equipamento bem como uma consulta aos dados deste
veículo na base de dados do DETRAN;
5) Em caso de uma operação de blitz, o agente de trânsito necessita registrar eventuais ações
tomadas com relação ao veículo, que podem ser desde a abordagem e fiscalização direta do
mesmo, até a imposição de uma medida administrativa (e.g. retenção ou apreensão do
veículo);
6) O agente de trânsito necessita a possibilidade de digitar placa do veículo em substituição à
placa identificada pelo sistema OCR, caso este erre a leitura dos caracteres. Neste caso, o
sistema deverá refazer a fiscalização do veículo, verificando a nova situação para a nova
placa digitada;
7) O agente de trânsito necessita emitir um relatório ao término de cada operação de blitz,
contendo um resumo das informações geradas durante a mesma (total de veículos
fiscalizados, total de veículos abordados, etc);
8) O órgão de trânsito necessita receber em uma central de processamento os mesmos dados
enviados para a operação de blitz, de modo que este possa posteriormente auditar as
decisões tomadas pelo agente de trânsito;
Foram identificados ainda os seguintes requisitos não funcionais:
a) O sistema deve possuir interface web, de modo a permitir que qualquer computador com
browser tenha acesso à mesma sem qualquer necessidade de pré-configuração. Inicialmente
devem ser suportados os browsers Internet Explorer e Firefox;
b) A interface deve ser simples, intuitiva e de fácil operação, considerando-se o perfil do usuário
que irá utiliza-la (em sua grande maioria, guardas de trânsito);
c) O sistema deve disponibilizar as informações do veículo em até 4 segundos para o agente de
trânsito e em até 10 segundos para a central de processamento;
d) O sistema deve prever a recuperação dos dados de sessão durante uma operação de blitz,
em caso de falha no computador do cliente ou perda da comunicação temporária;
e) O sistema deve prever o fechamento automático de uma operação de blitz, com a finalização
de qualquer registro pendente e a emissão de relatório, caso o agente de trânsito se esqueça
de fazê-lo;
f) O sistema deve se adequar às restrições de hardware do equipamento Perkons, ou seja,
suas funcionalidades devem ser implementadas de modo a não comprometer o desempenho
deste;
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3. Plano de gerenciamento de riscos
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• R009 - Problemas de compatibilidade com o software legado. O conjunto dos produtos de
software em uso no equipamento não foi projetado para integração com uma aplicação de
blitz. Ao mesmo tempo, manter a funcionalidade do mesmo é imprescindível;
• R10 – Indisponibilidade do ambiente de testes para validação e homologação do novo
produto. A Perkons não dispõe de ferramentas sofisticadas de teste, de modo que um grande
percentual dos testes de software necessita ser executado em um equipamento real. Este
esta associado a um custo elevado, tanto devido a infraestrutura necessária (obra civil,
mecânica de equipamento, hardware, etc) como às condições a serem reproduzidas em um
teste completo (passagem de diferentes tipos de veículos, diferentes placas para leitura de
OCR, etc). Além disso, existem aspectos legais, pois geralmente um teste completo requer
autorização do órgão de trânsito municipal para obstrução de vias e acompanhamento dos
mesmos por uma autoridade de trânsito;
Os fatores de risco são detalhados a seguir, em suas respectivas fichas de controle risco.
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FICHA DE CONTROLE DE RISCO
Identificação: R002 Criada em: 20/02 Fator de risco: Antecipação do edital de
licitação do DE-AP.
Responsável: Wilson Origem: Wilson
Matriz de impacto e probabilidade Risco: Com a antecipação do edital, o prazo
para conclusão do projeto tornar-se-ia ainda
MAlt mais crítico. Considerando-se que o projeto
Alt seja desenvolvido em menos tempo, a
qualidade conseqüentemente é comprometida,
Med uma vez que provavelmente o tempo seria
Bx “enxugado” nas fases de testes e
homologação.
MBx T,Q
Nula
Nula MBx Bx Med Alt Malt
Dimensões de risco
Custo ($) Tempo (T) Qualidade (Q)
Legal (L) Político (P) Comercial (C)
Estratégia de contenção
• Por se considerar este fator de risco como de baixa prioridade, bem como por se entender
que a contenção deste risco implica em executar o projeto em um prazo ainda menor, algo
considerado praticamente impossível no momento, optou-se por não se estabelecer uma
estratégia de mitigação do mesmo;
Plano de contingência
• Não há plano de contingência. Caso o risco se concretize, a Perkons irá desistir de
participar na licitação.
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Estratégia de contenção
• Acionar o setor Comercial para estabelecer uma comunicação mais próxima com o cliente
(DE-AP), de modo a ter acesso prévio a quaisquer informações relacionadas à alteração do
edital. Para isto estão sendo previstas viagens periódicas de um representante comercial a
Belo Horizonte, durante todo o período do projeto. Isto resultará em um custo adicional de
R$ 10.000,00 ao projeto (em análise pela Diretoria);
• Obter aprovação da diretoria para reserva de um valor adicional de 50% orçamento do
projeto para ser utilizado no pagamento de horas extras e/ou contratações temporárias,
caso o fator de risco se manifeste (aprovado);
• Manter uma lista atualizada de profissionais free-lancer, com conhecimento do negócio da
Perkons, que possam ser contratados em caráter emergencial (concluído);
Plano de contingência
• Obter aprovação da diretoria para desembolso da reserva adicional de 50%, prevista na
estratégia de contingência;
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FICHA DE CONTROLE DE RISCO
Identificação: R005 Criada em: 20/02 Fator de risco: Impossibilidade de atendimento
ao prazo solicitado.
Responsável: Wilson Origem: Wilson
Matriz de impacto e probabilidade Risco: O prazo solicitado para entrega do
projeto é muito curto, e pode não ser possível
MAlt T,Q C atingi-lo. Se isto ocorrer, a Perkons estaria
Alt impossibilitada de participar da licitação,
perdendo assim uma importante oportunidade
Med comercial. Ao mesmo tempo, observando-se o
Bx histórico dos projetos da Perkons, sabe-se que
a qualidade geralmente é comprometida em
MBx projetos com prazos muito curtos, pelo fato de
Nula que geralmente as fases de teste do produto
são sacrificadas para que se atinja o prazo
Nula MBx Bx Med Alt MAlt solicitado.
Dimensões de risco
Custo ($) Tempo (T) Qualidade (Q)
Legal (L) Político (P) Comercial (C)
Estratégia de contenção
• Aprovar junto à Diretoria um aumento de 30% no orçamento destinado ao projeto, destinado
a contratar mão de obra temporária para dar mais velocidade ao desenvolvimento do
projeto (em análise pela Diretoria);
• Acionar a área Jurídica para estudar alternativas legais que possam ser utilizadas para
prolongar o processo de licitação do cliente, conseqüentemente obtendo mais tempo para o
projeto. Esta alternativa tem um custo de aproximadamente R$ 8.000,00, e seu resultado é
incerto (em análise pelo Comercial);
Plano de contingência
• Não existe plano de contingência para este risco, uma vez que se entende que se o mesmo
ocorrer, as conseqüências são irreversíveis.
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Estratégia de contenção
• Negociar com a Diretoria o replanejamento dos projetos em andamento, de modo que se
avalie a possibilidade de remanejar pessoas de um projeto para o outro, montando uma
equipe mais experiente (concluído);
• Contratar consultoria especializada para orientação da equipe de desenvolvimento. É
estimado um custo adicional de R$ 5.000,00 (em análise pela diretoria);
• Elaborar um plano ostensivo de gerenciamento da qualidade do produto, incluindo revisão
por pares, de modo a prevenir retrabalhos e/ou entregas com baixa qualidade;
Plano de contingência
• Obter autorização para suspensão dos demais projetos da empresa e alocação imediata da
mão de obra destes no projeto. Essa medida geraria um custo estimado em R$ 20.000,00,
considerando a mão de obra adicional e o custo de projetos suspensos.
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FICHA DE CONTROLE DE RISCO
Identificação: R008 Criada em: 20/02 Fator de risco: Restrições de desempenho dos
recursos computacionais do equipamento.
Responsável: Wilson Origem: Wilson
Matriz de impacto e probabilidade Risco: Considerando-se que os recursos
computacionais de um equipamento são bem
MAlt limitados, existe a possibilidade de que não
Alt seja possível executar uma aplicação de blitz
eletrônica no mesmo. Podem existir também
Med Q, C restrições à disponibilização de uma aplicação
Bx web, uma vez que esta exige um servidor
HTTP ou um servidor de aplicação.
MBx
Nula
Nula MBx Bx Med Alt MAlt
Dimensões de risco
Custo ($) Tempo (T) Qualidade (Q)
Legal (L) Político (P) Comercial (C)
Estratégia de contenção
• Executar testes de conceito com arquiteturas candidatas ainda durante a fase de
planejamento do projeto, para tentar se determinar com antecedência quais tecnologias
teriam restrições de execução no hardware do equipamento (concluído);
• Prever arquitetura modular baseada em objetos distribuídos para a nova funcionalidade, de
modo que seja possível disponibilizar o produto com um conjunto mínimo de módulos
rodando no equipamento e com os outros módulos rodando em um hardware à parte, com
todos os módulos se comunicando por uma camada de rede. Estima-se que esta arquitetura
distribuída gere um custo adicional de R$ 7.500,00 ao projeto (aprovado);
Plano de contingência
• Utilizar o produto de forma distribuída, conforme previsto na estratégia de contenção.
MBx
Nula
Nula MBx Bx Med Alt MAlt
Dimensões de risco
Custo ($) Tempo (T) Qualidade (Q)
Legal (L) Político (P) Comercial (C)
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Estratégia de contenção
• Realizar análise de compatibilidade entre o software legado e as novas funcionalidades já
na fase de planejamento do projeto, antecipando qualquer dificuldade maior na integração
(concluído);
• Acrescentar ao escopo a implementação de um middleware para integração com o software
legado, tornando assim a nova funcionalidade um produto independente. Estima-se que
esta estratégia de implementação implique em um custo adicional de R$ 15.000,00 ao
projeto (em análise pela Diretoria);
Plano de contingência
• Não há plano de contingência para este fator de risco, pois se entende que as medidas
adotadas na estratégia de contenção são suficientes para mitiga-lo;
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3.3 Priorização de riscos
A seguir é apresentada uma tabela de priorização dos riscos com relação ao índice de importância do
mesmo. A tabela também considera, para cada risco, o custo associado à mitigação do mesmo
(valores decorrentes das ações previstas na estratégia de contenção). Também são transcritos, para
memória de cálculo, os pesos atribuídos ao impacto e à probabilidade de cada fator de risco.
Como pode ser verificado, o custo total relacionado às estratégias de mitigação de riscos é de R$
73.500,00, um valor elevado se comparado em termos percentuais ao valor orçado para o projeto (R$
90.000,00). Todavia, acredita-se que este investimento se justifique, principalmente em face da
expectativa de retorno do negócio, que é mais de doze vezes superior ao orçamento do projeto
acrescido do custo de mitigação de riscos.
Optou-se por não mitigar os fatores de risco R009 e R007 por se entender que o custo associado aos
mesmos não se justifica em função de sua probabilidade.
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