Juruti Velho
Titulação
Entrega de CCU
A Superintendência Regional do Incra no
Oeste do Pará retomou a titulação em
benefício de clientes de reforma agrária no
Município de Santarém (PA). Até o final da
primeira quinzena de outubro, a Autarquia
assinará Contratos de Concessão de Uso
(CCU), um instrumento de titulação válido
por cinco anos, a 176 famílias dos projetos
de assentamento Ituqui, Tapera Velha e
Moju I e II. Este último é o mais atendido
neste momento, com 123 CCU's. A atual
etapa de entrega foi iniciada no dia 28 de
setembro.
Anteriormente, 20 CCU's foram destinados
ao Projeto de Assentamento Bueru. O
documento, cuja expedição começou neste
ano pela Superintendência do Incra no
Oeste do Pará, dá mais segurança jurídica
às famílias que estão cadastradas pelo
órgão e residem nas áreas atendidas. Ao
obter um CCU, o assentado torna-se apto a
receber as linhas de crédito oferecidas pelo
Incra, como o Apoio Inicial e o Aquisição
Material de Construção, e por bancos,
tendo em vista que possui um documento
que lhe dá direitos sobre a terra. Além
disso, o período de validade do contrato de
concessão é utilizado na contagem dos 10
anos para o cumprimento de cláusulas
resolutivas do título definitivo.
Pedro Ramos dos Santos, 48 anos, vive
desde 1998, com a mulher, Maria Vilani
Oliveira da Luz, e cinco filhos, no PA Moju I
Terras do Tapajós - Edição XX - Página 4
Incra retoma titulação
a famílias assentadas
em Santarém
e II. O homem que dedicou a vida ao meio
rural se emocionou ao descrever o
significado de ter um título em mãos, algo
novo para ele, que antes trabalhava na
terra dos pais. “A pessoa que trabalha e não
se legaliza não é nada. Com o recebimento
do título, tudo fica mais fácil. Eu avalio isso
como um privilégio. É para o futuro da
gente”, ressalta o agricultor, que encara o
CCU como um incentivo à permanência na
terra e ao desenvolvimento de suas
atividades, a exemplo da produção de
farinha, pimenta e arroz.
Para Dário Correia Salgado, 38 anos, e a
esposa, Girlene Borges da Silva, o
recebimento do título consolida um bom
momento para o casal, que fez o caminho
inverso de muitas famílias: trocou a área
urbana pela rural. “As condições que eu
tinha de trabalho lá [área urbana] não dava
para o sustento; aqui é diferente. Já
estamos cultivando a mandioca, o arroz e o
feijão. A vida melhorou e muito”, destaca
Dário, assentado no PA Moju I e II.
“O CCU é muito importante. Já embasa
para a garantia da propriedade da terra e
para financiamentos de maior porte, como
a mecanização agrícola”, acrescenta
Marlison Lima Ferrete, assentado e
presidente da associação representativa da
comunidade Fortaleza, localizada no PA
Moju I e II.
Título coletivo é concedido
pela 1ª vez na Amazônia
Pela primeira vez, o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra)
concedeu um título coletivo a
populações tradicionais da Amazônia. A
entrega foi feita ao Projeto O presidente da Acorjuve,
Gerdeonor Pereira, exibe o
Agroextrativista (PAE) Juruti Velho, documento que assegura
localizado no Município de Juruti (PA), no direitos às famílias do PAE
Oeste do Pará. A solenidade que marcou Juruti Velho
o ato aconteceu no dia 30 de agosto, na
sede do assentamento, com a presença
de gestores do Incra, da Prefeitura de
Juruti, do Governo do Estado do Pará e região é habitada secularmente por Marco legal
de comunitários. famílias que possuem um histórico de O superintendente substituto do Incra
Deveres
A titulação do PAE Juruti Velho - organização social e de uso sustentável no Oeste do Pará, Dilton Tapajós,
As famílias que recebem um CCU
assentamento criado em 2005 - foi da floresta, com o desenvolvimento de aponta as peculiaridades da titulação
comprometem-se a explorar suas terras
realizada por meio de um Contrato de atividades de baixo impacto ambiental. realizada no PAE Juriti Velho. “Para as
direta e pessoalmente, bem como a
Concessão de Direito Real de Uso Segurança comunidades tradicionais da Amazônia,
preservar o meio ambiente, inclusive as
(CCDRU), assinado pelo “Há muitos anos, lutamos pela titulação. representa a concretização de um
áreas de reserva legal e de preservação
superintendente regional do Incra no Agora, podemos dizer para qualquer um documento especial que garante
permanente, na forma da legislação
Oeste do Pará, Luciano Brunet, e pelo que estas terras são nossas, de fato e de território, as riquezas naturais e o
ambiental federal, estadual e distrital
presidente da Associação das direito. A titulação significa segurança fortalecimento das entidades que as
vigentes. Também fica vedado à unidade
Comunidades da Região de Juruti Velho não só para nós, hoje, mas para as representam”, avalia o superintendente
familiar negociar ou, por qualquer forma,
(Acorjuve), Gerdeonor Pereira. futuras gerações, que já estarão dentro substituto.
transferir a terceiros a posse ou os direitos
“Chegamos a um ponto culminante após de um processo legal”, destaca o Tapajós acrescenta que a titulação
do imóvel decorrentes da concessão de
uma longa luta dos tradicionais que presidente da Acorjuve. também assegura os direitos
uso.
vivem e trabalham na região de Juruti De acordo com o CCDRU, as famílias decorrentes da implantação de projetos
Título definitivo
Velho, reconhecendo que eles são os assentadas dispõem de 93.831 de mineração em áreas de
A previsão é que as famílias as quais são
donos desta t e r ra ”, afirma o hectares, “considerando-se a área do assentamento, como a indenização por
entregues CCU's recebam o Título
superintendente Luciano Brunet. Ele projeto como território coletivo e a danos e prejuízos, a renda pela
Definitivo (TD) em cinco anos, tão logo
informa que o título beneficia 45 modalidade de exploração coletiva e ocupação do território e a participação
encerre o prazo de validade dos contratos.
comunidades na região, onde estão individual, observando-se o limite de nos resultados da lavra. No caso de
Neste intervalo de tempo, o Incra se
cerca de duas mil famílias cadastradas respeito tradicionalmente e Juruti Velho, o CCDRU é determinante
prepara para georreferenciar glebas e o
como clientes de reforma agrária. historicamente vivenciado e aceito entre na negociação que a comunidade
perímetro de projetos de assentamento,
Juruti Velho fica a cerca de três horas de as famílias tradicionais que habitam o mantém com uma empresa mineradora
umas das condições para a emissão do TD.
barco da sede do Município de Juruti. A território”. que se instalou em Juruti.
O CCU não é condição para o recebimento
do TD. O contrato é assinado por famílias
O Governo do Estado do Pará concedeu destinadas pelo Incra a estes moradores
que já estavam com lotes demarcados e
a Licença de Operação (LO) à Alcoa. O tradicionais, está concentrada a maior
cadastrados no Serviço Nacional de
ato ocorreu na solenidade realizada pela parte da área de lavra da mineradora.
Cadastro Rural (SNCR). Os demais
LO concedida empresa, em Juruti (PA), no dia 15 de Dentre os condicionantes da LO, estão a
assentados tornam-se candidatos a
receber o TD assim que o Incra atender as à Alcoa beneficia setembro. indenização pelos danos e prejuízos
condições para a emissão do documento e A governadora Ana Júlia Carepa causados durante todas as fases do
caso continuem morando e trabalhando na
assentados destacou a existência de condicionantes empreendimento da Alcoa, a renda pela
terra em conformidade com as legislações à empresa que garantem direitos a ocupação do terreno e a participação
agrária e ambiental. famílias do PAE Juruti Velho. Nas terras nos resultados da lavra.
Terras do Tapajós - Edição XX - Página 3
Reconstruindo Vidas
ara
Terra p ODUZIR
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VIVER

Parceria agiliza
pagamento de créditos
Incra e Governo do Estado do Pará assinam
termo de cooperação técnica. Assentados
atingidos pelas cheias, em especial na várzea,
estão no foco principal de atendimento
A Superintendência Regional do Incra no
Oeste do Pará e o Governo do Estado do
Pará assinaram um termo de cooperação
técnica. A finalidade é estabelecer ações
conjuntas para o apoio às famílias
assentadas atingidas pelas cheias no
primeiro semestre deste ano. A parceria
envolve a aquisição de material de
construção e gêneros de primeira
necessidade, como alimentos, além do
incentivo à produção. O termo, que tem
validade de 12 meses, foi assinado no dia
15 de setembro, restando ser publicado
nos Diários Oficiais da União (DOU) e do
Estado (DOE).
“Grande parte das áreas rurais atingidas
pelas consequências das cheias e dos
alagamentos está no interior de projetos de
assentamento criados pelo Incra, em
especial na várzea”, diz um dos itens que
justifica a assinatura do termo de
cooperação entre o órgão e o Governo do
Estado. Através da parceria, será
potencializado o pagamento de créditos
mantidos pelo Incra, em duas
modalidades: Apoio Inicial e Aquisição de
Material de Construção, através dos quais
cada família assentada tem acesso a R$
3.200 e R$ 15 mil, respectivamente. Para
contribuir no atendimento aos clientes de
reforma agrária, o Governo do Estado irá
ceder 25 servidores, cujos contratos terão
validade enquanto vigorar o termo de
cooperação, e oferecer logística nos
deslocamentos a campo.
Casas de melhor qualidade
A administração estadual acena com a
possibilidade de ceder madeira para a
construção de casas aos assentados. A
Secretaria Estadual de Meio Ambiente
(Sema) dispõe deste material, em boas
condições, advindo de apreensões.
A aplicação do “Cheque Moradia” também
está no rol de ações conjuntas do termo de
cooperação técnica, com o intuito de
qualificar as casas a serem construídas
Açaí dá qualidade
de vida a assentados
A aproximadamente 12 quilômetros da
área urbana de Santarém (PA), Santa
Luzia, comunidade do Projeto de
Assentamento Agroextrativista (PAE)
Eixo Forte, abastece boa parte do
mercado santareno com um fruto que é
rico em proteínas, fibras, lipídeos,
vitamina e minerais, além de apresentar
elevado teor de pigmentos
re c o m e n d a d o s ao c o n t ro l e do
colesterol. O açaí, delícia típica da mesa
paraense, é bastante coletado e
beneficiado em Santa Luzia.
João de Souza Queiroz, 56 anos, coleta
e beneficia o açaí há oito anos. Das
atividades a que já se dedicou no meio
rural, esta, segundo ele, é a mais
rentável. Com residência fixa há 33 anos
no Eixo Forte, hoje ele consegue faturar
de dois a três salários mínimos por mês
com a venda da polpa do açaí. A
para as famílias assentadas. O programa
matéria-prima vem de árvores nativas
estadual prevê o repasse de material de
da região, mas ele também tem
construção, cujos fornecedores, em
investido no plantio. Já são quase 800
contrapartida, saldam impostos.
pés de açaí a mais em sua área.
Operacionalização
“Melhorou muito a minha renda. Todo
Neste momento, Incra e Governo do Estado
dia, a gente tem um dinheirinho no
trabalham na seleção dos profissionais que
bolso. Durante toda a safra, de agosto a
irão reforçar a comissão de crédito da
fevereiro, eu vivo só do açaí. Neste
Autarquia. Dezessete serão de nível médio
período, eu vendo uma base de quatro
e oito de nível superior, com especialidade
mil litros de açaí”, contabiliza João
nas áreas de Engenharia Civil, Engenharia
Queiroz.
Florestal, Antropologia, Arquitetura e
Antonio de Sousa Queiroz, 46 anos,
Direito.
natural de Santa Luzia, trabalha com o
O perfil dos profissionais foi definido em
açaí há 10 anos. Embora não disponha
decorrência do regime de mutirão adotado
de muitas árvores nativas para a coleta,
pelos assentados na construção das casas,
adquire a produção de outras
o que “demanda acompanhamento
comunidades do assentamento e vende
especializado, tanto na orientação técnica
a polpa. Neste ano, Antonio já bateu 66
das obras, quanto no auxílio à organização
latas de açaí, o que, perfaz 330 litros de
social”, diz o termo.
polpa. Até o momento, ele vende o litro
A equipe cedida pelo Governo do Estado
a R$ 5, mas a comercialização já dá
será capacitada pela Superintendência do
sinais de valorização de até 40%.
Incra no Oeste do Pará.
Festival do Açaí
O potencial da região e a dedicação dos
comunitários ao agroextrativismo
resultou num evento anual em Santa
Luzia, o Festival do Açaí, que integra um
diversificado calendário gastronômico e
cultural do PAE Eixo Forte, com foco na
valorização da produção e das
manifestações folclóricas. Para este
ano, a expectativa é que mais de dois mil
litros de açaí sejam vendidos no festival,
que conta com o apoio da
Superintendência Regional do Incra no
Oeste do Pará. O evento será aberto na
noite do dia 10 e prossegue até o dia
seguinte, com um variado cardápio à
base de açaí. Além da tradicional polpa
servida com tapioca, são servidos,
bolos, doces e sorvetes, por exemplo.
Casa do Açaí
Ronilson Pedroso, presidente da
Associação dos Moradores de Santa
Luzia do Eixo Forte (AMSLEF), informa
que a comunidade está planejando a
construção da “Casa do Açaí”. “A gente
quer que o açaí saia de Santa Luzia
padronizado e que todos trabalhem
coletivamente”, ressalta o presidente da
entidade.
O investimento na “Casa do Açaí”
também se justifica pelo aumento da
demanda de consumo. Para atender o
mercado, Ronilson Pedro informa que
parcerias foram feitas com outras
comunidades do PAE Eixo Forte.
“Só este ano, foram plantadas quatro
mil mudas de açaí em Santa Luzia e oito
mil em todo o Eixo Forte. No próximo
ano, já estamos com a previsão de
plantar mais 10 mil mudas em todo o
assentamento”, adianta o presidente da
associação representativa de Santa
Luzia.

Terras do Tapajós - Edição XX - Página 2 Terras do Tapajós - Edição XX - Página 5

Infraestrutura/Assessoria Técnica
Convênios asseguram 131 km
de vicinais em Itaituba
A Superintendência Regional do Incra no
Oeste do Pará e a Prefeitura de Itaituba
assinaram quatro convênios para recuperar
e complementar estradas vicinais em dois
assentamentos localizados no município:
São Benedito e Ypiranga. As obras
compreendem aproximadamente 131
quilômetros.
Os convênios foram assinados no dia 13 de
setembro, em solenidade realizada em
Santarém (PA), com a presença do
superintendente regional do Incra no Oeste
do Pará, Luciano Brunet, da governadora
do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa, e do
prefeito de Itaituba, Roselito Soares.
Aberta licitação
para ATES em 18
assentamentos
Terras do Tapajós é uma publicação concebida e mantida
pela Assessoria de Comunicação da Superintendência
Regional do Incra no Oeste do Pará.
Entre em contato conosco. Envie sua sugestão
de pauta e dê sua opinião
(93) 3523-1296 ou luis.gustavo@sta.incra.gov.br
Projeto gráfico
Redação/edição de textos e imagens
Luís Gustavo
Autoria das imagens
Luís Gustavo
Terras do Tapajós - Edição XX - Página 6
Incra e Governo do PA se unem para agilizar créditos. Pág. 2
T
erras do
Juntos, os convênios somam R$ 4.551.300,
sendo R$ 4.260.000 em investimentos do
Incra e R$ 291.300 da Prefeitura de
Itaituba. As obras, que têm prazo de 360
dias corridos para sua conclusão, já
possuem licenciamento ambiental.
Investimento é de
apajós A agenda positiva da reforma agrária
Setembro/Outubro 2009 - Edição XX
R$ 4,5 milhões.
A fiscalização do objeto do convênio será
São beneficiados
realizada conjuntamente pela Prefeitura de
os Projetos de
Itaituba e pelo Incra, através do Setor de
Assentamento São
Engenharia.
Benedito e Ypiranga
Os Projetos de Assentamento Ypiranga e
São Benedito foram criados nos anos de
1998 e 1999, respectivamente. Eles
possuem cerca de 490 famílias cadastradas
como clientes de reforma agrária.
A Superintendência do Incra no Oeste do Cristalino, Cristalino II e Rio Cupari, Curuá-
Pará está com licitação aberta para a una, Placas e Rio das Pedras, Nova
contratação dos serviços que envolvem Fronteira e Santa Júlia, Surubim, Ypiranga,
Assessoria Técnica, Social e Ambiental Areia, Paraíso e São Benedito. Eles estão
(ATES); Projetos de Exploração Anual
(PEA); Planos de Desenvolvimento de
localizados em 10 municípios.
As propostas serão abertas no dia 15 de
Assentamento (PDA) e de Recuperação de outubro, às 9 horas, em Santarém (PA), na
Assentamento (PRA). Serão atendidas sede da Superintendência do Incra no
6.732 famílias. Oeste do Pará. Vencem as melhores
Os trabalhos são destinados a 18 propostas, do ponto de vista técnico. Os
assentamentos: Lago Grande, Uirapuru, contratos a serem assinados terão validade
Tutuí do Sul e Rio Trairão, Tapajós, de um ano.
SR-30/Sede
Avenida Rui Barbosa, 1321, Centro - Santarém - Pará
CEP: 68005-080 - Fone: (93) 3523 - 5831/1296
www.incra.gov.br
Superintendente titular: Luciano Gregory Brunet
A conquista de Açaí
Superintendente substituto: Dilton Tapajós
Chefe da Divisão de Administração: Cleide Souza
um povo mocorongo
Chefe da Divisão de Desenvolvimento: Marcelo Gosch O Projeto de Assentamento Agroextrativista Com vocação para o agroextrativismo, a
Chefe da Divisão de Obtenção de Terras: Ulaí Nogueira Juruti Velho, no Município de Juruti, recebeu comunidade Santa Luzia, no Projeto de
Chefe da Divisão de Ordenamento Fundiário: Natasha Soares o título perpétuo da área. Pela primeira vez, Assentamento Eixo Forte - Santarém, Pará
Chefe da Procuradoria Jurídica: Eliaci Nogueira - destaca-se pela coleta e pelo
o Incra concedeu um título coletivo a
Chefe da Ouvidoria Agrária: Ademar Teles
populações tradicionais da Amazônia. A beneficiamento do açaí, maior fonte de
regularização fundiária foi realizada por renda das famílias. Em 2009, foram
meio de um Contrato de Concessão de plantadas oito mil mudas do fruto, não só
Direito Real de Uso. O documento na comunidade, em todo o assentamento,
reconhece as populações que habitam a que, no próximo ano, deve receber mais 10
região e preservam a floresta. Pág. 3 mil mudas. Pág. 5