QUESTES LEGAIS, TICAS E ECONOMICAS EM PSIFARMACOLOGIA

Termo de Consentimento O termo de consentimento um assunto que est se

tornando cada vez mais importante na medicina em geral. Pois, j de algum tempo
que a prtica mdica-padro se tornou reconhecida, por informar os pacientes dos
benefcios contra os riscos dos diversos procedimentos clnicos. O termo de
consentimento pode ser obtido tanto por escrito quanto verbalmente, algumas
instituies e mdicos adotam o termo por escrito, outros optam pelo procedimento
tradicional, sua forma verbal, e registram por escrito o acordo na ficha do paciente.
Vantagens e Desvantagens das Abordagens H ainda, aqueles que, de forma
rotineira, fornecem ao paciente informaes adicionais escritas em relao aos
riscos de discinesia tardia (a discinesia tardia engloba apenas os movimentos
involuntrios causados pelo uso de certos medicamentos, ou seja, ela um efeito
colateral grave dos remdios da classe dos neuroepilticos, usados em tratamentos
psiquitricos) ou outros efeitos colaterais, mas no pedem o termo de consentimento
por escrito. Cada uma dessas abordagens apresenta vantagens e desvantagens.
Atualmente, recomendado que: 1) os mdicos e as instituies adotem alguma
publicao documentada formal do risco de discinesia tardia com neurolpticos
tpicos; 2) que combinem isso com a administrao conservadora dos neurolpticos
tpicos (em termos de durao e dosagem) e 3) que eles e o paciente cooperem no
monitoramento em relao ao surgimento dos movimentos discinticos.
Custos A restrio do custo leva muitos planos de sade a preferir compostos
genricos aos medicamentos de refernica. Com frequncia questiona-se a
convenincia de prescrever compostos genricos.
Outra consequncia da restrio do custo a insistncia dos planos de sade para
que os pacientes obtenham suprimentos para trs meses, em geral durante a terapia
de manuteno. Obviamente, para os pacientes com histria de abuso de
medicamentos, inclusive daqueles com estreita margem de segurana, ou de
comportamento suicida, essa exigncia pode ser problemtica. Recomenda-se o
bom senso clnico para decidir quantos comprimidos ou cpsulas devem ser
prescritos.

Manual de psicofarmacologia clnica. Alan F. Schatzberg, Jonathan O. Cole, Charles

DeBattista; traduo Celeste Inthy. - 6. ed. - Porto Alegre: Artmed, 2009.

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