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1
Eng. Agr., M.Sc., Embrapa Roraima, Boa Vista, Roraima.
2
Zootec., D.Sc., Embrapa Rondônia, Porto Velho, Rondônia.
Resumo
A pecuária tem sido uma atividade pioneira no processo de ocupação da
Amazônia Legal nas ultimas décadas, ocupando segmentos significativos da
floresta, em conseqüência da abertura de novas estradas e da implantação de
dezenas de Projetos de Colonização e Assentamento que propiciaram as
condições favoráveis para a ocupação humana na região. As pastagens
cultivadas constituem o principal tipo de uso da terra na Amazônia brasileira.
Contudo, tem-se observado que após quatro a dez anos de uso inicia-se um
processo de degradação, caracterizado pelo declínio da produtividade e vigor
da pastagem e predomínio de plantas invasoras. A utilização de estratégias de
recuperação e reforma de pastagens tem preferência, em relação à
incorporação de novas áreas pelo processo tradicional de derrubada e queima
da floresta, por questões econômicas e ambientais. Neste trabalho revisa-se as
práticas agronômicas mais adequadas para a recuperação de pastagens em
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens
cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
Abstract
The livestock farming has been a pioneering activity in the land occupation of
the Amazonia in the last decades, occupying significant segments of the forest,
as a consequence of the opening of new roads and implementation of the
Colonization Projects that provided the favorable conditions for the human
occupation in the region. Pastures make up the principal use of cleared land in
the Brazilian Amazon. However, observations show that after four to ten years
after they are formed, cultivated pastures generally begin a process of
degradation that characterized by a decline in grass forage productivity and an
increase in the cover of weeds. Pasture degradation is one of the greatest
problems related to land use in the Amazon region, forcing farmers to open
new forest areas. Many studies have identified the causes and the factors
involved in this degradation process, in an attempt to reverse the situation. For
both environmental and economic reasons, development of strategies for
reformation and recuperation of these existing degraded pastures is preferable
to formation of new pastures by traditional slash and bum activities. In this
report were reviwed and evaluated agronomic strategies for recuperation of
degraded pastures in Amazonia examining agronomic, environmental and
economic criteria.
Keywords: cultivated pastures, degradation, renovation, reclamation,
management
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens
cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
1. Introdução
Floresta Nativa
Após a queima
Pastagem de 1 ano
Pastagem de 2 anos
Pastagem de 6 anos
Pastagem de 7 anos
Pastagem de 8 anos
0 50 100 150 200 250 300 350
Fósforo em kg/ha
Fósforo total
Fósforo assimilável
Figura 3. Fósforo total e assimilável no solo (kg/ha) até a profundidade de um metro, em área de
floresta e de pastagens (Teixeira & Bastos, 1989).
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens
cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
Estocado nos
Consumo (kg/ha/ano) Retorno ao solo
Nutriente animais
Fósforo 2,32 (39)(1) 3,61 (61)(1) 5,93 1,87 (32)(1) 4,06 (68,5)(1)
Cálcio 6,42 (40) 9,53 (60) 15,95 3,30 (21) 12,65 (79,3)
Magnésio 6,57 (95) 0,32 (5) 6,89 0,10 (1) 6,79 (98,5)
Manejo
inadequado Escolha errônea
da planta
Falhas na
forrageira
formação
do pasto
Desaparecimento Erosão
da fauna do solo
Descapitalização
do produtor
Estágio de Declínio na
Parâmetros restritivos Grau
degradação produtividade (%)
Graus de
Caracterização
degradação
Causas Estratégias*
- Germoplasma (para b, c, d, e)
a. Perda da fertilidade do solo (N, P,
- Uso de leguminosas (a, c, d)
K, Ca, Mg, S)
b. Instabilidade gramínea -
- Manejo do pastejo (b, c, d, e)
leguminosa
- Adubação de manutenção (a, b,
c. Plantas invasoras
c, d)
d. Falta de cobertura, compactação e - Tratamentos físicos do solo (b, c,
erosão do solo d)
- Integração lavoura x pecuária
e. Pragas
(a, c, d, e)
- Implantação de sistemas
silvipastorís (a, b, c, d, e)
* Letras entre parênteses indicam as causas de degradação da pastagem que
se corrige com determinada estratégia. Fonte: Spain & Gualdrón (1991).
Exigência Tolerância a
Gramíneas Palatabilidade
em solo Umidad Sombra Cigarrinhas
Seca
Adropogon gayanus cv. e
Baixa Alta Baixa Baixa Alta Média/alta
Planaltina
Brachairia brizantha cv.
Média/alta Média Baixa Alta Alta Média/alta
Marandu
B. brizantha cv. Xaraés Média/altaMédia Baixa Alta Média Média/alta
B. dictyoneura Baixa Alta Média Alta Média Média
B. humidicola Baixa Alta Alta Alta Média Média
Panicum maximum cv. Baixa/médi
Média/alta Baixa Média Média Alta
Centenário a
Baixa/médi
P. maximum cv. Massai Média/alta Baixa Média Média Média/alta
a
Baixa/médi
P. maximum cv. Mombaça Alta Baixa Média Média Alta
a
P. maximum cv. Tanzânia- Baixa/médi
Alta Baixa Média Média Alta
1 a
Baixa/médi
P. maximum cv. Tobiatã Alta Baixa Baixa Média Alta
a
Baixa/médi
P. maximum cv. Vencedor Alta Baixa Média Média Alta
a
Paspalum atratum cv. Baixa/médi
Baixa Alta Alta Alta Média
Pojuca a
Média/alt
Setaria sphacelata Média Média Média Alta Média
a
Fontes: Costa et al. (2007); Kichel & Kichel (2001)
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens
cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
Exigência Tolerância a
Leguminosas Palatabilidade
em solo
Seca Umidade Sombra
Arachis pintoi Média/alta Baixa Alta Alta Alta
Calapogonium
Baixa Baixa Média Média Baixa/média
mucunoides
Cajanus cajan Alta Média Baixa Baixa Alta
Centrosema acutifolium Baixa/média Média Média Alta Alta
C. brasilianum Baixa/média Média Média Alta Alta
C. macrocarpum Baixa/média Média Média Alta Alta
Desmodium ovalifolium Baixa Alta Média Alta Baixa/média
Baixa/médi
Leucaena leucocephala Alta Baixa Média Alta
a
Baixa/médi
Pueraria phaseoloides Baixa Média Alta Média/alta
a
Stylosanthes capitata cv.
Baixa Alta Baixa Média Alta
Lavradeiro
S. guianensis cv. Mineirão Baixa Alta Baixa Média Alta
S. capitata x S.
macrocephala cv. Campo Baixa Alta Baixa Média Alta
Grande
Fontes: Costa et al. (2007); Kichel & Kichel (2001)
Figura 6. Relação da pressão de pastejo (n) com o ganho por animal (g) e o ganho por unidade de
área (G)(Mott, 1960).
Período de descanso
Número de subdivisões = + 1
Período de ocupação
desde que as condições de solo e clima sejam favoráveis e seja mantida boa
quantidade de tecido folhar remanescente. Em geral, o período de pastejo não
deve ultrapassar 7 dias, pois à medida que prolonga-se o pastejo, há o risco de
os animais passarem a consumir as novas brotações, o que pode comprometer
a persistência das pastagens. Quanto menor o tempo de permanência dos
animais na pastagem, melhor será o aproveitamento da forragem disponível.
se que do total a ser diferido, 1/3 das pastagens seja diferido 90 dias antes do
final do período chuvoso; 1/3, 60 dias após e o restante, 30 dias antes do
início do período seco. De modo a obter-se forragem com melhor valor
nutritivo, as pastagens diferidas há mais tempo deverão ser utilizadas no início
do período seco e, assim subseqüentemente, em função do tempo de
diferimento da pastagem.
Completo
100 100 100 100 100 100 100
(C)*
C-P 47 48 56 45 16 22 55
C-K 70 42 74 84 59 54 60
C-S 62 68 84 53 37 44 77
C - Calcário 75 70 95 72 63 75 79
C - FTE BR-
73 77 92 67 96 90 59
12
Testemunha 54 17 70 44 15 20 46
Fontes: Costa (2004); Costa et al. (2007).
* Completo = P + K + S + Calcário + FTE BR-12.
P = 100 kg de P2O5/ha (superfosfato triplo).
K = 100 kg de K2O/ha (cloreto de potássio).
S = 50 kg de S/ha (enxofre elementar).
Calcário = 1.000 kg de calcário dolomítico/ha (PRNT = 100%).
FTE BR-12 = 30 kg/ha (mistura comercial de micronutrientes).
Saturação por
Grupos Espécies
Bases (%)
Cynodon dactylon, C.
nlemfluensis, Panicum maximum
Gramíneas
cvs. Centenário, Massai, Mombaça, 50-60
Grupo I
Vencedor, Tanzânia-1, Tobiatã;
Pennisetum purpureum
Brachiaria dictyoneura, B.
Gramíneas
humidicola, Paspalum atratum cv. 30-40
Grupo III
Pojuca, Setaria sphacelata
Centrosema acutifolium, C.
Leguminosas brasilianum,
30-40
Grupo II C. macrocarpum, Pueraria
phaseoloides
Calopogonium mucunoides,
Leguminosas Desmodium ovalifolium,
25-30
Grupo III Stylosanthes capitata, S.
guianensis, S. macrocephala
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens
cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
Doses de P P. Brachiaria
H. rufa2
1 2
(kg P2O5/ha) maximum decumbe brizantha
0 7,72 10,36 4,38 10,62
25 9,28 10,49 5,31 13,94
50 10,61 13,42 7,13 14,93
75 14,44 15,95 9,04 17,14
100 12,46 14,37 11,70 15,54
150 11,39 14,56 13,22 15,72
Fontes: 1 - Italiano et al. (1982); 2 - Costa (2004).
Doses MS (kg/ha) PB Ca P K Mg
Fontes de
kg Plantas
P Gramínea % g/kg
P2O5/ha invasoras
Agiope argentale
Epeina sp.
Anagyrus sp.
Diversas espécies
Patógenos Bactérias
(laboratório)
Beauveria bassiana
Metharhizium anisopliae
Cigarrinhas na
nº/m2 Medidas de controle
forma de
1
Metarhizium anisopliea.
Fonte: Adaptado de Carvalho et al. (2000).
Métodos de Preparo
Pressão (kgf/cm2) Umidade do solo (%)
do Solo
Testemunha 40 21,5
A+G 29 22,8
Fonte: Townsend et al. (2002).
Rendimento de
Grãos de
MS da
Arranjos de semeadura milho
gramínea
(kg/ha)
(kg/ha)
Gramíneas em cultivos
Rendimento
consorciados
Gramíneas de
Gramíneas em cultivo Métodos de plantio arroz em
Isolado casca
Linha Entrelinha (kg/ha)
B. brizantha cv.
2.491 2.940 2.277 853
Marandu
A. gayanus +
1.680 760 3.120
leguminosas/milho
P. maximum +
750 310 2.460
leguminosas/milho
B. humidicola +
430 250 2.820
leguminosas/milho
animal. Além disso, nessas áreas haverá maior chance do pisoteio do gado
danificar as raízes superficiais das árvores.
Ganho de Peso
Pastagens
kg/animal/ano kg/hectare/ano
PM + leguminosas* + 50 Kg
0,5 147,0 147,0
P2O5/ha
B. humidicola
1,8 150 270 2,67
(BH)
BH + 50 kg
1,8 183 329 3,44
P2O5/ha
Sombra
0,70 0,472 28,3 40 0,818 102 144
parcial1
Carga Ganho de
Sistemas de Equivalente
Animal Peso
Integração Carcaça
(UA/ha) kg/animal/dia
Lavoura-Pecuária
Chuva Seca Chuva Seca @/ha/ano
Milho + B.
2,3 1,3 0,650 0,284 9,25
decumbens
Milho + B. brizantha 2,5 1,2 0,654 0,285 9,30
Fonte: Cezar & Yokoyama (2003).
Carga Animal
Estratégias de Ganho de Peso
(UA/ha)
Renovação
Chuva Seca g/animal/dia kg/ha/ano
Barreirão + Milho 3,04 0,83 443 670
Barreirão + Arroz 2,79 0,83 434 593
Renovação com
2,55 0,80 467 596
adubação
Pastagem Degradada 1,20 0,6 139 51
Fonte: Barcellos et al. (1999).
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens
cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
Emissão
Adubação Carga Seqüestro Emissão Saldo
dos
(kg de Animal de C de N2O Seqüestrado
Bovinos
N/ha) (UA/ha)
kg/ha de equivalente CO2
1
Preços de insumos e produtos vigentes no primeiro trimestre de 2009, obtidos a partir de:
BASA (Banco da Amazônia). Relatório de informações trimestrais (RIT): pesquisa sobre atividades agropecuárias.
Agências de Porto Velho e Rolim de Moura-RO, ano 2009, 1° trimestre, n.p.
(muito forte), com vistas a sua reabilitação, deveriam ser submetidas a níveis
de intervenção baixo, médio/baixo, médio e alto, respectivamente (Tabelas
34 e 35). Com relação aos “sistemas consorciados”, normalmente, as
pastagens encontram-se em um nível de degradação entre 3 (forte) e 4
(muito forte). Nos consórcios sugeridos, as culturas acompanhantes são
estabelecidas concomitantemente ou não com a(s) forrageira(s), sendo
considerado apenas um ciclo de cultivo, após o qual a pastagem encontra-se
reabilitada, por um período mínimo de cinco anos, não havendo sucessão no
espaço e no tempo entre os componentes lavoura-pecuária. Outro fator a ser
considerado é o alto custo (300,00 a 400,00 R$/ha) da sistematização de
áreas de primeiro ciclo de pastagem, dada a ocorrência de raízes e toras em
decomposição, que devem ser removidas através da destoca e enleiramento, a
fim de permitir adequado preparo do solo, principalmente quando se pretende
estabelecer lavouras.
100
90
80
82
70
68
60
50
40 44
30 35
20
10
R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ %
Corretivos/fertilizantes 577,30 70 901,44 67 1.021, 58 1.062, 55 924,3 57 1.337, 63 1.243, 62 1.266, 57
Defensivos 4,30 6 48,30 4 72,45 4 96,60 5 42,83 3 16,38 1 12,28 1 117,28 5
Sementes 22,50 3 63,09 5 87,12 5 92,39 5 109,5 7 132,50 6 132,90 7 179,80 8
Preparo do solo/plantio 140,76 17 294,12 22 534,70 30 624,19 32 482,9 30 542,97 26 542,97 27 589,48 26
Tratos culturais 6,19 0,8 6,19 0,5 6,19 0,3 6,19 0,3 12,39 0,8 12,39 0,6 12,39 1 14,95 0,7
Colheita/administração 23,85 3 39,39 3 51,67 3 56,46 3 52,50 3 66,58 3 63,67 3 70,39 3
TOTAL 818,90 100 1.352, 100 1.774, 100 1.938, 100 1.624, 100 2.108, 100 2.008, 100 2.238, 100
Retorno com a comercialização de 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 1.330, 82 922,50 44 699,60 35 1.527, 68
≠ custo e retorno grãos 818,90 100 1.352, 100 1.774, 100 1.938, 100 294,4 18 1.185, 56 1.308, 65 711,72 32
Taxa de retorno c/ venda de grãos 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,82 - 0,44 - 0,35 - 0,68 -
@ de carne p/ cobrir custos 12,22 - 20,19 - 26,48 - 28,93 - 4,40 - 17,70 - 19,53 - 10,62 -
l de leite p/ cobrir os custos 1.706, - 2.817, - 3.696, - 4.038, - 613,5 - 2.470, - 2.726, - 1.482, -
Preços médios praticados em Rondônia no primeiro trimestre de 2009 (Informações Trimestrais Sobre Atividades Agropecuárias-BASA e EMATER/RO)
ARROZ: produtividade de 33,25 scs./ha (sc. 60 kg), preço de mercado R$ 40,00/sc. pago ao produtor
MILHO: produtividade de 61,50 scs./ha (sc. 60 kg), preço de mercado R$ 15,00/sc. pago ao produtor
SORGO: produtividade de 58,30 scs./ha (sc. 60 kg), preço de mercado R$ 12,00/sc. pago ao produtor
SOJA: produtividade de 42,4 scs./ha (sc.60 kg), preço de mercado R$ 36,00/sc. pago ao produtor
preço pago ao produtor: @ do boi R$ 67/@ - leite R$ 0,48/l
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3,
N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
@ de carne p/ cobrir custos UD/h 12,22 20,19 26,48 28,93 4,40 17,70 19,53 10,62
l de leite p/ cobrir os custos UD/h 1706,03 2817,76 3696,02 4038,10 613,53 2470,04 2726,00 1482,75
Preços médios praticados em Rondônia no primeiro trimestre de 2009 (Informações Trimestrais Sobre Atividades Agropecuárias-BASA e EMATER/RO)
ARROZ: produtividade de 33,25 scs./ha (sc. 60 kg), preço de mercado R$ 40,00/sc. pago ao produtor
MILHO: produtividade de 61,50 scs./ha (sc. 60 kg), preço de mercado R$ 15,00/sc. pago ao produtor
SORGO: produtividade de 58,30 scs./ha (sc. 60 kg), preço de mercado R$ 12,00/sc. pago ao produtor
SOJA: produtividade de 42,4 scs./ha (sc.60 kg), preço de mercado R$ 36,00/sc. pago ao produtor
preço pago ao produtor: @ do boi R$ 67/@ - leite R$ 0,48/l
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cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
Valor Método
Uni Quan
Discriminação Unitário P NPK
dade tidade
(R$) (R$/ha) (%) (R$/ha) (%)
Insumos
Sementes
Mombaça kg/ha 12,1 6,46 78,4 11 78,4 9
Braquiarão kg/ha 13,3 5,17 68,9 9 68,9 8
B. humidicola kg/ha 13,0 13,36 173,7 21 173,7 18
Corretivos/fertilizantes
Superfosfato simples kg/ha 83,3 0,92 76,5 10 76,5 8
Fostato Arad kg/ha 50,0 0,66 33,0 4 33,0 4
Cloreto de Potássio kg/ha 50,0 1,23 - - 59,4 6
Uréia kg/ha 72,3 1,28 - - 93,2 10
Calcário dolomítico t/ha 1,0 190,00 190,0 25 190,0 21
Total 299,5 39 452,1 49
Serviços
Aração/gradagem H/M 3,6 62,50 222,4 29 222,4 24
Adubação/plantio H/M 1,2 57,22 68,3 9 68,3 7
Aplicação de calcário H/M 2,0 35,00 70,0 9 70,0 8
Total 360,7 47 360,7 39
Total com Mombaça - - - 738,6 - 891,3 -
Total com Braquiarão - - - 729,1 - 881,7 -
Total com B. humidicola - - - 833,9 - 986,6 -
Sistemas de produção
A/B
Componentes
Convencional (A) Diversificado (B) (%)
............... R$ ...............
Entradas 8.517,00 42.090,00 394,19
(1)
Venda de leite 2.805,00 7.650,00 172,73
(2)
Venda de animais 5.712,00 11.340,00 98,53
(3)
Venda do arroz - 9.900,00
(4)
Venda do milho - 13.200,00
Saídas 7.046,60 20.336,01 188,59
Despesas operacionais 5.942,60 19.232,01 223,63
Concentrados e sais minerais 1.703,00 2.865,96
Serviços de ordenha e
3.120,00 3.120,00
manejo
Sanidade do rebanho 350,00 903,00
Manutenção de pastagem 280,00 280,00
Custo de produção do arroz - 5.229,70
Custo de produção do milho - 6.343,75
Encargos previdência 489,60 489,60
Despesas de investimento 1.104,00 1.104,00 0,00
Formação de pasto 592,00 592,00
Benfeitorias (cercas e
512,00 512,00
estábulos)
Saldo do Fluxo de Caixa 1.470,40 21.753,99 1.379,46
Retorno Líquido Mensal 122,53 1.812,83
Retorno Anual por Hectare (50
29,41 435,08
ha)
(1)
Venda de leite:
Sistema (22 vacas x 3 l/vaca/dia x 250 dias de lactação) = (16.500 l/ano x
convencional R$ 0,17/l)
Sistema (25 vacas x 6 l/vaca/dia x 300 dias de lactação) = (45.000 l/ano x
diversificado R$ 0,17/l)
(2)
Venda de
animais:
Sistema
(05 vacas x 14 @/vaca x R$ 42,00 + 11 bezerros x R$ 252,00)
convencional
Sistema
(09 vacas x 14 @/vaca x R$ 42,00 + 24 bezerros x R$ 252,00)
diversificado
(3)
Venda do arroz Produtividade 1.800 kg/ha = 60 sacos/ha x 5 ha x R$ 33,00
(4)
Venda do milho Produtividade 6.600 kg/ha = 110 sacos/ha x 5 ha x R$ 24,00
Costa, N.L. e Townsend, C.R. Recuperação e práticas sustentáveis de manejo de pastagens
cultivadas na Amazônia. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 19, Art#588, Jun1, 2009.
Pastagem
Indicadores Unidade Degradada (A) Recuperada (B) B/A
(Grau 3 - Forte) (Excelente)
Zootécnicos
Lotação
inicial bez./ha 1,6 4,0 2,4
final bois/ha 0,8 2,0 1,2
média cab./ha 1,2 3,0 1,8
Peso inicial médio @ 7 7
Peso final médio @ 18 18
Preços praticados
bezerro R$/bez. 500,00 500,00
@ boi gordo R$/@. 67,00 67,00
Econômicos
Retorno com a venda R$/boi gordo 221,00 221,00
Despesas R$/boi gordo 985,00 985,00
compra de bezerro R$/bez. 500,00 500,00
(1)
manutenção/engorda R$/cab. 485,00 485,00
Receitas R$/boi gordo 1.206,00 1.206,00
Despesa bruta R$/ha 1.182,00 2.955,00 1.773,0
Receita bruta R$/ha 1.447,00 3.618,00 2.170,0
Receita líquida R$/ha 265,00 663,00 397,0
Amortização do investimento anos - 4,5
(1)
custos: UA/ano-estoque médio + manutenção pastos + depreciação instalações-
cercas +administração 10%
Degradação Custo
Estratégia de Recuperação
Estágio Indicadores (R$/ha)
Pastagem
Agronômicos
Zootécnicos
Ganho de peso
(@ boi/ha/ano) 6 33
(@ carne/ha/ano) 3 16
Produção de leite
(kg de leite/vaca/dia) 3 6
9. Considerações Finais
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