Os Industriais de Hannover

e as Tarifas Protecionistas

(1)

Karl Marx
22 de Novembro de 1842
Escrito: em Novembro de 1842;
Primeira Edio: Suplemento da Rheinische Zeitung, n 326, 22 de novembro de
1842;
Fonte: Marx-Engels
Collected
Works,
volume
1,
p.286;
Traduo: Rafael
Duarte
Oliveira
Venancio,
janeiro
de
2009.
HTML: Fernando
A.
S.
Arajo,
fevereiro
de
2009.
Direitos de Reproduo: A cpia ou distribuio deste documento livre e
indefinidamente garantida nos termos da GNU Free Documentation License.

Ns podemos reconhecer a base histrica do raciocnio do

autor e ns podemos aceitar que, tal como os fatos
testemunham, durante os ltimos 400-500 anos a Inglaterra,
especialmente, fez um bom negcio em proteger suas
indstrias e manufaturas, apesar de que ns no
necessariamente
concordamos
com
o
sistema
de
tarifas protecionistas. O exemplo ingls sua prpria
refutao porque precisamente na Inglaterra que os
resultados danosos vm tona em um sistema que no um
sistema de nosso tempo, mas que poderia corresponder a
condies medievais, baseado na diviso e no na unidade,
que , na falta de uma proteo geral, um estado racional e
um sistema racional de estados individuais onde precisa ter
protees especiais para cada esfera em particular. Comrcio
e indstria precisam ser protegidos, mas o ponto discutvel
se as tarifas protecionistas realmente protegem o comrcio e
a indstria. Ns respeitamos tal sistema muito mais como a
organizao de um estado de guerraem tempo de paz, um
estado de guerra que, direcionado em primeiro lugar contra
os demais pases, necessariamente torna sua implementao
contra o pas que o organiza. Mas, no caso de um nico pas,
reconhecer o princpio do livre comrcio dependente do
estado geral mundial e, assim, essa questo tem que ser

decidida somente por um congresso de Naes e no por um

nico governo.
(assinado)
O Conselho Editorial
do Rheinische Zeitung