MILHÕES A 4 MIL a.C Considerado um dos períodos mais fascinantes da história humana, a Pré-História não foi registrada por nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior a escrita Tudo que sabemos dos homens que viveram neste tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica que reconstituíram a cultura do homem. PALEOLÍTICO (PARTE I) É no período paleolítico que verificamos sociedades nômades, grupos, cuja sobrevivência dependia intimamente da
natureza, pois as atividades tinham como
base a caça, a pesca e a coleta de raízes e frutos. A dependência em relação à natureza, fazia dos nômades grupos que não se fixavam a terra, estavam sempre se locomovendo em busca de um melhor ambiente, onde a sobrevivência fosse menos complicada. Vivendo em abrigos, entradas de cavernas, copas de árvores, ou choças feitas com galhos, esses grupos paleolíticos agrupavam-se em níveis de bandos, numa formação com poucos indivíduos para facilitar a sobrevivência, já que eram tão castigados pelo frio e pela escassez de alimentos. Foi no paleolítico que o homem fez, talvez sua mais genial descoberta:
O fogo Esses bandos que compartilhavam de uma relação de igualdade fabricavam vários instrumentos, como machado, furadores e etc...
Todos em madeira, osso, ou pedra lascada, já
que o material da função, variava em torno de sua disponibilidade no ambiente.
A evolução desses instrumentos, ampliou a
defesa desses grupos. Trouxe eficiência à caça, expandindo a probabilidade da sobrevivência. O homem do paleolítico evoluiu de maneira muito singular:
Os avanços tecnológicos com a invenção de
novos instrumentos, o controle absoluto sobre o fogo, o desenvolvimento da arte rupestre, os adornos, as imagens em madeira, tudo isso demonstra sua imensa capacidade, ampliando suas chances de vida e organizando a própria sociedade dando início a formação dos primeiros clãs. Esses clãs se constroem através do poder matriarcal. Quem comanda o grupo não é o macho, pois este age impiedosamente, e pronto para matar, e sim a fêmea, passiva, presa aos filhos, capaz de edificar neste conjunto, novos hábitos e novos valores culturais, forjando uma rede de relações, baseada nos laços de afetividade e parentesco, transformando profundamente a base psicossocial deste grupo.