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VI Festival de Artes Plásticas de Governador Celso Ramos SC  

  
Palestras sobre arte contemporânea 
Título: Cinema, teatro e arte contemporânea 
Período da manha‐ sala de TV 
Rafael Vogt Maia Rosa 
 
(São Paulo SP, 1974) 
Rafael Vogt Maia Rosa é crítico de arte e dramaturgo. Graduou‐se em Lingüística pela USP 
e, em seu mestrado, estudou a prosa vanguardista de Oswald e Andrade. Trabalhou na 
área de cultura do jornal Folha de S. Paulo e, entre 2002 e 2006 integrou o Círculo de 
Dramaturgia do CPT do SESC. Teve publicados entre outros, os ensaios “Inútil Paisagem” 
(Novos Estudos CEBRAP, 2000), “Até onde se pode ir muito longe?” (Ars,USP, 2008), e a 
peça “Banhistas” (SESC, 2005). Atualmente é doutorando em Literatura Comparada pela 
USP, com pesquisa a ser desenvolvida Universidade de Yale, nos EUA. 
 
 
Duração e periodicidade: 
seis encontros de 2 horas e 30 min. 
De 8 a 13 de junho de 2010 
Período matutino e um no final da tarde 
 
Resumo: 
A idéia de teatralidade é fundamental para uma compressão da Arte Contemporânea. 
Nela, encontra‐se a realidade dos processos fronteiriços, “entre” as linguagens artísticas 
tradicionais, em especial a partir da presença da imagem técnica no cinema e da 
temporalidade do fenômeno teatral. Sua discussão envolve o impacto da reprodutibilidade 
proporcionada pelas chamadas mídias técnicas, bem como a quebra da autonomia da obra 
de arte e sua decorrente aproximação com o contexto da realidade cotidiana. No Brasil, 
especialmente a partir da década de 1960, a questão assumiu um papel de destaque na 
redefinição da cultura local em relação à importância do país no contexto internacional, 
com base na retomada do conceito de “primitivismo tecnizado” originário da estética 
antropofágica de Oswald de Andrade. Esse aspecto da figuração de uma identidade 
cultural brasileira, na contemporaneidade, teria permitido repensar 
criticamente a produção artística local e, ao mesmo tempo, operar esteticamente com 
inversões de fatores considerados negativos tais como a influência permanente dos 
grandes centros e procedimentos internacionais de produção artística. 
 
Objetivos: 
O objetivo da oficina é abordar o tema da relação entre o cinema, o teatro e a arte 
contemporânea em encontros nos quais serão enfocadas proposições e trajetórias de 
cineastas, dramaturgos, músicos e artistas plásticos atuantes nas últimas quatro 
décadas,com ênfase em paralelos entre uma “estética teatralizada” e procedimentos 
pontuais como a paródia, a repetição, a reprodutibilidade técnica e da aproximação entre 
“arte e vida”, além da proposta de leitura e apresentação de texto dramatúrgico 
relacionado ao 
contexto da proposta. 
Títulos figurados dos encontros: 
1º encontro ‐ Teatralidade e paródia 
2º encontro ‐ Teatralidade e repetição 
3º encontro ‐ Teatralidade e reprodutibilidade técnica 
4º encontro ‐ Teatralidade, inserção e circulação 
5º encontro ‐ Leitura e preparação de texto teatral 
6º encontro ‐ Leitura final e encerramento 

Sugestão bibliográfica: 
ANDRADE, Oswald. A Utopia Antropofágica. Benedito Nunes (Org.) São Paulo, 
Globo, 1990. 
BENJAMIN, Walter. “A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica”. 
In. Obras Escolhidas. Trad. Sérgio Rouanet. São Paulo, Brasiliense, 1987. 
BORGES, Jorge Luis. Ficções. Trad. Carlos Nejar. Porto Alegre, Ed. Globo, 1982. 
BURGER, Peter. Teoria da Vanguarda. Trad. de Ernesto Sampaio, Lisboa, Vega, 
1993. 

Orientadora: Laura Belém 
Período da manha ‐ sala embaixo 
Titulo: Instalação, intervenção e site‐specific: diálogos com o entorno. 
 
Ementa:  Esta  oficina  pretende  promover  uma  reflexão  sobre  as  práticas  de  Instalação, 
Intervenção  e  site‐specific  no  contexto  da  arte  contemporânea,  bem  como  estimular  o 
desenvolvimento de trabalhos práticos ou projetos nesses campos.  

Programa:  
1) a escultura no campo ampliado;  
2) conceituação dos termos Instalação, Intervenção e ‘site‐specific’; 
3) temporalidade, espaço real e relação com o lugar; 
4) a paisagem e o entorno como motivadores para a criação. 
 
Metodologia: 
Aulas  expositivas  e  práticas,  com  a  utilização  de  textos  e  material  áudio‐visual  pertinente, 
exercícios em grupo, debates, e orientação do trabalho prático individual ou coletivo.  
Pretende‐se  estimular  um  contato  profundo  com  o  lugar,  a  partir  da  observação  detalhada, 
percepção e mapeamento do mesmo, bem como a criação de trabalhos que dialoguem com a 
paisagem e o entorno.  
 
Material  do  aluno:  caderno  para  anotações,  lápis,  borracha;  portfolio  ou  fotografias  de 
trabalhos  realizados  anteriormente  (quando  houver);  quaisquer  materiais  que  desejar 
explorar. Será incentivada a criação de trabalhos a partir de elementos encontrados no local. 

Carga horária: 4 horas por dia. Período matutino. 

Curriculum  resumido  (folder):  Laura  Belém  nasceu  em  Belo  Horizonte,  em  1974.  Formou‐se 
Bacharel em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG (1996) e Mestre em Artes Plásticas pelo 
Central  Saint  Martins  College  of  Art,  Londres  (2000).  Desde  1998,  vem  participando  de 
exposições no Brasil e no exterior. Dentre as exposições coletivas já realizadas estão: 2010 ‐ 
Meeting Point (Kenderdine Art Gallery, Saskatoon, Canadá); Paisagem Incompleta (Palácio das 
Artes,  Belo  Horizonte);  2009  ‐  KURS:  The  Lake  (The  Art  Museum  of  West  Zealand  / 
Vestsjaellands Kunstmuseum, Soro, Dinamarca); Desenhos (Drawings): A‐Z (Museu da Cidade, 
Lisboa, Portugal); 2008 – Blooming: Brasil‐Japan, where you are (Toyota Municipal Museum of 
Art, Toyota Aichi, Japão); This is not a void (Galeria Luisa Strina, São Paulo); Worlds on Video 
(Palazzo Strozzi, Florence, Italy); Paralela 2008 (Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo); 2007‐ Nuit 
Blanche  (Toronto,  Canadá);  Extra(ordinary):  new  art  from  Brasil  (York  Quay  Centre,  Toronto, 
Canada);  Panorama  da  Arte  Brasileira  (Museu  de  Arte  Moderna  de  São  Paulo,  São  Paulo);  VI 
Bienal  de  Artes  Visuais  do  Mercosul  (Porto  Alegre);  Drawing  is  a  verb  (Collection  Madeira 
Corporate  Services,  Ilha  da  Madeira,  Portugal);  2006  ‐  Paralela  06  (Pavilhão  Armando  de 
Arruda Pereira, São Paulo, Brazil); Zoo Porfolio (Zoo Art Fair, Regent´s Park, Londres, UK); Con 
los  ojos  del  otro  (Centro  Cultural  de  España,  Montevideo,  Uruguay);  2005  ‐  51st  Venice 
Biennale (Arsenale Galleries, Veneza, Itália); 2003 ‐ Prague Biennale I: Peripheries become the 
Center  (Veletrzní  Palác,  Prague,  República  Tcheca).  Exposições  individuais  incluem:  2008  ‐ 
Laura Belém: trabalhos recentes (Galeria Luisa Strina, São Paulo); 2007 ‐ Paisagens Flutuantes  
(Museu  de  Arte  Aloísio  Magalhães,  Recife),  2006  ‐  Fruit  Market  (Art  Basel  Miami  Beach  06, 
Florida); Laura Belém: Projeto (Galeria Luisa Strina, São Paulo); 2005 ‐ Ainda Outono. (Centro 
Mariantonia,  São  Paulo);  2004  ‐  Bolsa  Pampulha  (Museu  de  Arte  da  Pampulha.  Belo 
Horizonte). www.laurabelem.com.br  

Orientadora: Miriam Tolpolar 
Título da oficina: Gravura Grande 
Período da manha sala de jantar 
 
Programa:  
A partir dos conceitos fundantes da gravura, o artista deverá realizar projeto para a produção 
de  uma  matriz/  módulo,  utilizando  a  técnica  da  Xilogravura.  Este  módulo  gravado  deverá  se 
repetir configurando assim uma gravura de grandes dimensões. 

Programa especificado: 
O que é gravura. 
A linguagem gráfica e suas técnicas 
História da gravura e suas relações com o conhecimento, a escrita e a imprensa. 
Projeto  individual  utilizando  a  linguagem  da  xilogravura  para  a  criação  de  um  módulo  que 
poderá se repetir, configurando uma gravura de grandes dimensões.                       
Objetivos: 
Oportunizar a reflexão sobre a gravura e a realização de projeto individual orientado.                      
 
Material para uso individual: Avental, goivas para xilogravura, pincéis, raspadores, papel para 
edição, colher de madeira. Opcional: papéis coloridos. 

 
LABORATÓRIO DE PROCESSOS ARTÍSTICOS NA PAISAGEM 
Orientadora Sandra Rey 
Período da tarde‐sala embaixo 
 
PROPOSTA 
Orientar  um  ateliê‐laboratório  dirigido  a  artistas  plásticos/visual  que  desejam  aprofundar 
questões  sobre  procedimentos,  conceitos,  implicações  semânticas  em  seus  processos 
artísticos a partir de uma proposta de experiência estética na paisagem.  

O  ateliê‐laboratório  envolverá  duas  etapas:  numa  primeira  se  visará  orientações  sobre  os 
processos artísticos individuais a partir de relatos dos participantes. Numa segunda etapa, se 
trabalhará o desenvolvimento de uma proposta artística na paisagem desde a sua concepção, 
até a forma de apresentação. 

MATERIAL  DO  ALUNO:  máquina  fotográfica  ou  qualquer  outra  forma  de  registro:  materiais 
tradicionais (papel, lápis, caneta, pastel, etc.) ou a inventar. Poderão registrar imagens do percurso ou 
simplesmente impressões na forma de anotações, textos, como um diário de bordo. 

   
BRINCANDO DE VOAR 
Sergio Moura 
Período: De manha – galpão 
 
Proposta lúdica de arte que aponta a relação multicultural do brinquedo milenar que é 
o papagaio (pipa; pandorga; raia; barrilete; kites etc), desenvolvida em duas etapas e 
considerando  como  experiência  mais  ampla  e  abrangente  a  inter‐relação  tanto  do 
aspecto  lúdico  (brinquedo,  brincadeira  e  jogo),  como  também  do  ponto  de  vista 
estético‐criativo, espacial, interativo e relacional. 

Deverão ser desenvolvidos dois (2) pontos de vistas: 

1  –  O  papagaio  como  objeto  que  voa  com  auxílio  do  vento  e  sob  comando  manual, 
inserido no contexto comum, popular e corriqueiro; 

2  –  O  mesmo  objeto  visto  pela  ótica  da  espacialidade  estética,  interagindo 


criativamente  também  com  o  vento  –  energia  eólica  indispensável  aguardando 
correspondência da energia criadora – e promovendo necessariamente uma relação de 
intimidade  e  leveza  de  “objeto  voador”,    mas  que  possa  ser  chamado  de  escultura 
móvel, (“escultura viva” ? ). 

Sergio Moura   
Nasceu em Manaus, AM. 1949. 
1982‐ Graduação em Pintura e Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná; 
1983‐ Membro fundador da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná – 
APAP P1987 Membro fundador da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas – ANPAP; 
2008 Especialização em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Escola de Música e Belas Artes 
do Paraná;Estudou com Àlvaro Páscoa, Xilogravura; Moacir Andrade, Pintura; Frederico de 
Morais, Arte Coletiva; Rubens Gerchman, Pintura; Emanoel Araújo, Gravura; Abelardo Zaluar, 
Desenho; Danúbio Gonçalves, Gravura; Francisco Stockinger, Escultura; Alex Fleming, Serigrafia 
Artística; Gernot Bubenik, Serigrafia Artística; Lívio Abramo, Gravura; Charles Watson, 
Processo Criativo; Guto Lacaz, Art Performance; Hélio Bianchini, Serigrafia entre 
outrosRealizou vinte exposições individuais; criou e executou inúmeros happenings; 
intervenções urbanas, e performances individuais e coletivas; Participou de inúmeras 
exposições coletivas; salões; festivais; seminários; encontros de arte; Possui obras em acervos 
particulares e de instituições públicas no Paraná, no Brasil e no exterior; Orienta cursos em 
museus, escolas, empresas e em seu próprio ateliê.www.aartedesergiomoura.com.br 
 

BREVE CURSO avançado  DE PINTURA  
Bill Allen 
Periodo da tarde 
 
Pintura enfatizando o desenvolvimento de temas e projectos individuais.  
Desenvolvimento de um corpo consistente de trabalho desenvolvido a partir de um 
tema específico.  
  
Dia 1: Introdução à Pintura Avançada seguido de revisão e análise do aluno atual  
obra, materiais, técnicas e assunto. Trabalhando com esta  
para produzir uma peça durante o dia.  
Dia 2 a 4: Trabalhando com as novas técnicas e materiais para produzir preliminar  
obras de desenhos, e para projetar e fabricar.  
Dia 5: Análise dos trabalhos produzidos durante a semana e falar sobre a evolução 
futura. 
 

Oficina de Edição de Imagens Fotográficas, 01 
Esdras e assistente  
Período da manha sala de jogos 
 
 ‐ 4 dias 1 período de aula por dia  mais avaliação 
‐  Ementa: Abordar os aspectos que envolvem o campo da seleção e edição de imagens 
fotográficas desde a escolha do assunto. Desenvolver metodologias para projetar o 
trabalho de forma objetiva, qualificar técnicamente a abordagem prática e finalizar de 
acordo com o que foi projetado, considerando os resultados casuais. Tem que ter um 
ano de pratica de trabalhar com fotografia. 
 
MATERIAL DO ALUNO: Câmera de foto e cd de instalação do programa da sua câmera. 

 
Mauricio Muniz 
Oficina para as crianças de Gov. Celso ramos 
 
Pequeno  Ensaio  de  Objetos  Voadores 
A idéia é trazer crianças para um momento de desligamento do dia a dia através da confecção e 
utilização de pequenos aviões de papel dobrado que voam muito bem, mas precisam de uma 
atenção  até  que  isso  aconteça.  
 

OFICINA DE EXPERIMENTAÇÃO DA IMAGEM  

Marcelo Gobato e assistente Juliano Ambrosini 
Período da tarde ‐ Sala de jogos 
 
 "Dedicar‐me às imagens insignificantes". Robert Bresso 
Atividade de experimentação da linguagem audiovisual e de exploração de um olhar 
sensível sobre a cidade OU PAISAGEM  
A oficina deverá ocorrer num processo de imersão, partindo de uma conversa inicial 
sobre a imagem, a percepção, a memória e o cinema.  
Vamos discutir maneira como percebemos a cidade – ou o nosso entorno, a paisagem  
e seus espaços e tempos.  
E vamos refletir sobre as formas de se captar a imagem‐vídeo ‐ o tempo e suas 
intensidades  expressas nos planos e o espaço apreendido nos enquadramentos da 
imagem.  
Serão exibidos trechos de alguns filmes do cinema experimental, históricos e recentes, 
e também fragmentos de filmes de cineastas do cinema moderno e contemporâneo, 
que lidam com a imagem‐tempo, tais como Ozu, Antonioni, Kiarostami e Tarkovski.  
Em paralelo com as conversas e exibições de filmes, o grupo formado na oficina sairá 
na captura de imagens pela cidade, tendo como objetivo explorar um olhar não‐
habitual, imagens singulares, que podem emergir da observação atenta da paisagem: 
os detalhes da arquitetura, linhas, cores e formas. Serão feitos exercícios com a 
câmera, trabalhando os enquadramentos, a percepção e explorando um olhar tátil 
sobre a cidade.    
A proposta da oficina é que os participantes realizem pequenos vídeos (de 2 a 3 mins.), 
em grupos ou individualmente como forma de finalização da oficina. 
 
MARCELO GOBATTO [videoartista, doutorando em Artes Visuais (UFRGS). Diretor do 
documentário “Olhares da Cidade” (2007)]. 

JULIANO AMBROSINI (Diretor e editor de vídeos).  

Participantes: (8 a 10 pessoas) 

Material do aluno    Quem puder e tiver equipamento: qualquer câmera de vídeo, 
foto.  caderno  para  anotações,  lápis,  borracha;  portfolio  ou  fotografias  de  trabalhos 
realizados anteriormente (quando houver); quaisquer materiais que desejar explorar. 
Será incentivada a criação de trabalhos a partir de elementos encontrados no local. 
 
 

Orientador Fernando Lindote 
Linguagens na roda 
Período da tarde ‐ Sala de jantar 
 
Descrição: 
Oficina em forma de roda de conversa onde os artistas participantes apresentam seus 
trabalhos e onde todos os participantes são convidados a conversarem e opinarem 
sobre a produção. Oriento as conversas no sentido de um entendimento do específico 
de cada trabalho e de quanto esse trabalho revela das noções de arte do lugar. A partir 
desse ponto (que varia em tempo de chegada) a conversa dialoga com noções mais 
universais dos procedimentos de arte e na medida do avanço das conversas se propõe 
outras abordagens das obras em questão, propostas essas vindas do grupo.Na medida 
do interesse dos artistas, serão orientadas práticas individuais possíveis no tempo local 
da oficina. 
 
Materiais individuais levados pelos participantes. Outros materiais como máquina 
digital, câmera de vídeo, etc, deverão ser levadas pelos participantes. 
 

 
Oficina: Desenho e Cor   
Regina Carmona 
Período da tarde ‐ sala embaixo 
 
  Oficina prática com encontros abertos à reflexão teórica e poética. 
A oficina visa à maior e melhor interatividade possível, entre a intenção e a persistência do 
participante. Uma ação semelhante a um intenso mergulho na criação, na expressividade, 
levando os participantes a uma experiência artística efetiva e integrada durante todo período.  
Proponho ainda, o desenvolvimento de uma idéia coletiva que possa vir a resultar numa obra a 
ser integrada no local ‐ caso haja esta possibilidade, com o uso dos materiais naturais do local, 
criar um clima coletivo e harmonioso para a pratica diária, onde a única função de todos, todos 
os dias, seja desenhar, praticar, criar, recriar, dormir e sonhar com o trabalho, em prazerosa 
dedicação integral. 
 
Conteúdo  
Trabalhos de meio período ao ar livre, em contato com a natureza, para elaborar esboços, voar 
com as idéias, olhar e desenhar. Captar a luz, os detalhes da natureza, suas sombras, formas, 
linhas e a dinâmica da vida no local. 
Trabalho em ateliê para uma produção mais elaborada, de acordo com a necessidadede do 
trabalho.  
Trabalhar com tintas prontas e produzir cores especiais com terra, minerais, folhas e flores. 
Utilizar elementos naturais na construção do trabalho. Lançar mão de tudo que seja necessário 
à expressão ou que seja, pelo trabalho, requisitado. 
Momentos reflexivos:  pensar e avaliar o andamento do desenho, das intenções pensadas e 
elaboradas assim como detectar o frescor da espontaneidade. Desenvolvimento dos esboços 
captados e realizados na natureza. Troca de idéias, sugestões  e leitura das  obras realizadas. 
Incentivar a auto expressão diante do trabalho pessoal e do grupo, visando a autonomia e  a 
maturação da poética expressiva de cada um. 
. Levar o participante a um relacionamento mais estreito com seu próprio trabalho, 
apontando o melhor de si e de suas intenções, frente a tudo que produziu. 
 

Cerâmica: Possibilidades Expressivas de um Fazer Antigo 
Célia Cymbalista 
Período: Dia todo na Garagem do trator 
PROPOSTA 

O que é o fazer do artista. Como atua sobre a matéria e em especial sobre a matéria 
barro que pode se transformar na matéria cerâmica. Qual o lugar das novas 
tecnologias; São indispensáveis? Como pensar esse fazer, que é mais antigo do que 
a História na atualidade? Como pensar o trabalho sobre e com materiais naturais 
neste momento em que é possível inventar materiais para concretizar uma idéia? 

OBJETIVO 
Romper  com  as  idéias  pré‐concebidas  sobre  a  matéria  barro  e  estimular  os  participantes  a 
experimentar  novas  aproximações  com  o  material  descobrindo  possibilidades  expressivas.  A  partir 
destas  descobertas,  reconhecer  o  que  é  o  fazer  criador  e  a  atividade  de  criação  com  qualquer 
material.  
 
Material: Os alunos devem trazer estecas, rolos, e ferramentas para trabalhar com o barro. 
 
 
 
Pintura  
RUBENS OESTROEM 
Período da manhã   
                 
PROPOSTA: A Oficina‐ de pintura tem como idéia principal, o exercício de trabalho em 
duplas + orientador. 
 
OBJETIVOS: A orientação do curso terá como tópico principal a intervenção no 
exercício de dupla, mediante o uso da linha, cor, forma, tache. O processo  visa 
socializar projetos em grupo na intenção de maior pesquisa de linguagem, descobertas 
técnicas e trocas mútuas de composição. A sedimentação de exercícios plásticos 
objetiva alcançar uma síntese , seja ela figurativa ou abstrata, para questionar novas 
tendências da pintura 
 

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