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A documentação de acervos museológicos é o conjunto de informações sobre cada um dos seus itens e, por
conseguinte, a representação destes por meio da palavra e da imagem (fotografia). FERREZ, Helena Dodd.
Documentação museológica: teoria para uma boa prática. In: FÓRUM NORDESTINO DE MUSEU, 4.,
Recife. Trabalhos apresentados. Recife: IBPC/Fundação Joaquim Nabuco, 1991. Disponível em:
<http://www.crnti.edu.uy/02cursos/ferrez.doc>. Acesso em: 03 dez. 2006
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Local de guarda do acervo, de procedimentos museológicos de higienização, acondicionamento e
armazenamento dos objetos do museu.
Neste sentido apresentamos o esqueleto humano, importado da França em 1921 pelo
Dr. Gabriel Schlatter, e doado por sua família ao museu. O esqueleto de um condenado
francês apresenta em seus ossos os respectivos nomes. Ele ficava no Hospital Schlatter na
cidade de Feliz, preparado para fins de estudo e serviu tanto para médicos, como também
para os enfermeiros e auxiliares que trabalhavam no hospital, nesta época.
Como peça museal, apresenta um conjunto de informações, servindo como suporte
para futuras pesquisas, e através deste recorte patrimonial, ilustra uma leitura biográfica e
biografada, pois este material foi utilizado por médicos que exerceram a medicina no Rio
Grande do Sul.
Sobre a estrutura informativa do objeto museológico, o professor de Teoria
Museológica da Reinwardt Academy-Museology Department Peter Van Mensch3 afirma
que o objeto deve ser analisado de acordo com a seguinte matriz tridimensional:
propriedades físicas, função e significado, e história. Assim sendo, as propriedades físicas
seriam os atributos intrínsecos e a função, significado e história, atributos extrínsecos do
objeto.
Seguindo esta estrutura, o MUHM estabelece seu sistema de documentação
museológica da seguinte forma:
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Mensch apud Ferrez
4
FERREZ, Helena. BIANCHINI, M. H.; THESAURUS para acervos museológicos. 2V. Rio de Janeiro,
MINC/IPHAN.1987