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fechada, contnua por trechos, isto , pode ser dividida em nitas curvas suaves,
tiver uma orientao positiva, e tomando R, uma regio que delimitada por C;
se P e Q tm derivadas parciais de primeira ordem contnuas sobre uma regio
que contm R, logo:
I
ZZ
P dx + Qdy =
Q P
)dA
x
y
(1)
Vemos, de (1), que o Teorema de Green pode ser visto como uma verso
para integrais duplas do Teorema Fundamental do Clculo:
b
(2)
Nas duas ocasies, temos integrais de derivadas (no lado esquerdo de ambas
equaes (1) e (2)), e, direita, temos os valores das funes originais calculadas
nas fronteiras das regies consideradas, onde, no caso unidimensional, a regio
considerada o intervalo [a, b], cuja fronteira , justamente, os prprios pontos
a e b.
Veremos mais frente que o Teorema de Green um caso especial do Teorema de Stokes, e que este prprio pode tambm ser visto como uma verso
do Teorema Fundamental do Clculo. Por agora, demonstremos o Teorema de
Green para regies simples, isto , regies que podem ser tomadas tanto de tipo
I quanto de tipo II.
Primeiramente, quebremos a equao (1) em duas mais outras equaes:
Z
ZZ
P
dA
y
P dx =
C
(3)
E:
Z
ZZ
Qdx =
Q
dA
x
(4)
P
dA =
y
Z
a
g2 (x)
g1 (x)
P
(x, y)dydx =
y
P
D y
RR
dA da
Figura 1: Curva
E:
C2 = {(x, y)/a x b, y = g2 (x)}
Onde as orientaes so indicadas nas guras. Assim, uma vez que a integral
sobre uma curva contnua por partes dada como a soma de cada trecho dessa
curva que lisa, temos:
I
Z
P (x, y)dx+
P (x, y)dx =
C
C1
Z
P (x, y)dx =
C2
Z
P (x, g1 (x))dx
P (x, g2 (x))dx
(6)
P
dA
y
nas curvas C1 e C1
E:
C4 = {(x, y)/c y d, x = h2 (y)}
Q(x, y)dy =
C3
Q(x, y)dy =
Q(x, y)dy+
C4
Z
Q(h1 (y), y)dy+
(7)
Q
dA =
x
h2 (y)
h1 (y)
Q
(x, y)dxdy =
x
Q
dA =
x
I
Q(x, y)dy
C
(9)