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Curso de arranjo e orquestragado na MPB e Jazz. Adail Fernandes. Capitulo 1 Acordes: Os tipos de acorde que deverto ser usados ne decomer da malétia so. 8s Seguintes: ay ye ae ed Consideremos 05 acordes de C 2 Cm come GB e Cm6 respectivamente. Posigdo aberta Podamos abrir 0 acorde deslocando a sua segunda voz para uma oitava aba. Posicia Penicio fechada— yberin ate 5 1 Inversao de Acordes. Se a pola fundamental de um acorde se encontra no baixa, dizemes que este acorde se encontra no estade fundamental. Quando isso néo ccorrer, a aoorde ¢stara invertido, © Neste caso, a nota que figura no baixo dewrminara em qual inverse encontra-se 9 acorde. Fesigaa ay Etewerio 2 nwersio 34 Inversio ofp ie wy Encadeamento de acordes. Atraves do encadeamenta pade-se procuzir uma continuidade harmhdnica interessante entra os acondes de uma determinada progresséo.Quando encadeadas, a ordem das veres dos acordes (1 ae 4°) PENMANSCEM 2 MEsMA, ANG que esies eslejaqn em possgac invertia, encadeamento ¢ consinuido da seguinte forma: a. As notas comuns entre os acordes adjacentes sdo conservadas na mesma war. b, Nao enistinge notas comuns entre os acordes, a 1 waz dever se mover em diregdia 3 nota mais proxima do acorde adjacente, Considers-a a 1" vaz do hove acorde ¢. enquanto o scorde permanecer o mesmo, sua pasi¢Sio pade ser livemente inverticta, Antes da mudanga de aconde, 0 principio (a) deve ser ebservaco. o 2 Fat © ae De fs a a Harmonizagio em bloco, Uma das mais importantes bécnicas ulilizadas em orquestragio é a “harmonizag3e em bloco” construida a parlirda andlise melédica Esta técnica adapta-se as particularidados de qualquer combinagao instrumental Analise melédica - Todas ag notas que foram a melodia exercem uma fungda specifica que deve ser classificads. Em principio temas: Oe acorda com sua classificagaa, cada nota da melodia ser harmonizeda com um acorde em posigao fachada. C procacimento de harmonizagio seré 0 sequinte: Hemmonize nates de acarde com o priprio acorde. c Sen ‘ De! « © Gite 2 js * Mattia ada © Bu * be @ s Midas harrsoriads, Harmonize notas estranhas ao ecorde com 0 préprio acarde, omitinde a primeira nota imeciatamente abaixo da nota da melodia. © Ce a” o © Ornamento melédicos. Dando continuidade a classificagao das figuras melédicas, temos: Approach cromatico (GR), @ approach emmatica precede a nata do acorde ©, alravés de movimento cramdticn, nela resolve por grau conjunto é Apojatura (A). 4 apojatura precede a nota do acorde e, alravés de movimento diatérico, nela resclve pro Grau Conjunta. o Fei © P ; SS ed fa aa F 4 4 a Nota de Passagem (NF). 4 nota de passagem interliga duas notas do acorde através de movimento diatdinico & por graul conjunto. Approach Cromético Duplo (2CR}. E formado por dois approaches ChOMMTOSS CONSEeCUIVOS QUE Se MOVvEM Na mesma direcan, ce <7 Retarda (Fj, No retardo, a nota da acorde & pracedida por duss notas convergentes que movern-se por grau conjunia em directs A reselucio Estas duas nolas 80 uma combinago de approaches cramaticos ¢ apojatura Os omamentos meiédicos se caractenzam pela sua curta duragdo, isto @, S80 Sempre mais breves que a nota de resolupso. A forma de harmonizagao dos diferentes omamentos sera a Sequinte: Approach cromatico - Harmoniza-se cromaticamente todas as vores. Apojatura « Harmoniza-se Com um acorde diminuto a partir da nota da melodia. e Nota de passagem - Harmoniza-se com um acorde diminute a partir da note da melodia c Retardo » Harmanize separadamente cada nota do retarda coma se a outra no existisse. c Na melodia abaixo, a harmanizagie e feita com base nes principios apresentados. Para efeito, é utllzado o sequinie cédigo de classificagao- 1. Nota da acorde: 2. Nota estranna a0 acorde 3. Approach cromatico 4. Apoyatura 6. Nota de passagem 6. Approach cromatice dupla 7. Retardo iosragse a Melodia harmonizada Podemos ainda ctar a harmonizario paralola, onde todas ag vores se movem pelo mesmo interval & nota alvo. o 2 também a harmonizagao distdnics, onde todas as vozes se movem por grau conjunto 4 nota alvo, obedecendo a tonalidade (dist6nica). Alteragao no V7. Num apone de V7, pode se substituir o 1° grau pelo 9* (ou $b), exceta, evidentemente, quande o 1 grav for a nota'da melodia, # i — (9) Mars aferivo em passagens movimentadas, 4 (Bb) Mais efetive om passagens graves « melodicas, a igs | Posigao aberta na harmanizagao em bioca. Coma ja foi visto, 2 pesigae aberta é produzida pelo deslocamenta da segunda voz do acorde pare sua oitava inferior, No exemplo a seguir a mesma Melodia 6 Harnonizada de duas formas, na posigdd fechada, com somordade densa ¢ velada, @ aberts, sonora, expressiva e brihante, Tensoes. AS lenses possuem as mesmas lungSes @ propriedades das notas do acorde, € assim 340 conskteradas. No quadro abslxo, observe que as rotas que eramn consideradias notas esirantas ao acorde sa, na realidad, iensSes, Podemos-agora identiicar especificamente aquelas notas que anteriormente haviern sido classificadas como “notas estranhas” 90 acorde, Na anélise abake, este classificapdio & abandonad e cada tensdo & espocificarnante identifica, Harmonizagaa das Tersdes. As tenses sdo harmonirados da mesma moneire que quando eram lassificadas coma netas estvanias ao acorde, isto.é, omilinde a primeira note imediatamente abaixe da nots da meinae. Cm Sat 9 79) Teg fF com 3 apeiye we Wa ores ores) o ean ab an) 8 ou om Resalugao de tensao. Embora nem sempre ocorra. toda tensdo raz consiga uma forte lendéneia 2 resolver na sua note de repouse (note ae ocarde). Esta resolugiio. ccame através de grav conjunte descendentemante. No example abaixa temas as possibilidades para cada tipa de acorde, je 9 1 8 1a es TH 6 9 te ob Qexemplo abaixo mostra 4 canstruggo de uma melodia constituida soments de resoluigdes de tersbes. O resultado sonore mostra 8 imoorténcia de terse um ampis conhecimenia sobre esta técnica, Dupla resolugao de Tensao. Ouas resolugoes a6 tense podern ocorrer siMUManeAMmenia, desde Gus ‘estejam separedas por intarvaln de targa. Varingdes da resolugdo das Tensées. Partindo-se principic basice da resalugaio dé tonsie tretado anterioments, sigumas vanagdes podem ser efetivamente usadas. Repouso - tenis - rapouso Renouso - fensde - cromética - repouse Uma finha melidica interessante paue ser composta atraves da aplicagao das vanagies de fensdo sobre ume prograssse harménica daca, Veja abaixo: ei Sint o ’ Tensdes Alteradas. Alem das tensiies relacionadas, cerlas tenstes alleradas podem ser usadas em casos especifices. Elas geralmante ocorrem sabre o ¥ grau. om cevien ove a Principio da variagso. Um arranjo pode ser comparade a um exercicie de “lema e veriagSo": & arrahjador se depara com uma linha melédica ¢ uma progressao de acordes basicos, dal em diante ludo é por sua conta ¢ eu pripria imaginapdo. A seguir so expostos alguns aspectos relatives acs principios de variaggo. Caracleristicss instrumentals © estlos s8o considerapes que também Gevem ser analisadas quando da construgan de uma variagao. | Anitecipagaa ritmica Eo deslecamento produzido sabre uma figuragao ritmica com o propésito de antecipa-la ‘Teena original HW. Retarda ritrica € a deslocamente produzide sobre uma figuragdo ritmica com o propésito de retard-la. ‘Temna original a A varagio rilmica por antecipapio ou retarda néo altera a “imagem” da melodia. Original Ancoparap a 3 SS pa = = Ill, Rearticutagao. A rearticulagao de uma melodia 6 um de seus caracteristicos e podem ser necessdrios ajustes @ madificagdes nos acentes, ligaduras. pausas ete A fim de adequi-la ao contexts de arranio (Oniginal wae ——— soe s =a TV. Adipsto de notes deeoratives. € 7 fe an BF w © ——— pe oe Melodia original Melodia decorsda © @ ¢ co : & “x te fo fo 8p z . V. Tratamento no fraseado, Muitas melodias possuem motives formades por sequéncias de notas rilmicas ¢ movimentadas sequidas de nals longas ¢ sustentadas, syjeitas a formagéio de ponins mandtonos e ineries, Buracos como esies devem ser preenchidas através de aplicagio de notas cuja fungas & dinamizar o motive & dar continuidade @ movimento & frase. Rei imerse VIL Desvio Melsdice, No momenta em que a linha da melodia tem sua lagica, 0 euvinte pacers supor sus continuidade. A estética melédica sugere que deve-se variar esta linha a fim de evitar a monotonia e manter o interesse do ouvinte sobre a melodia. ‘Original Vil, Dindmica, Evidentemente, as indicaghes da dindmica devem ser Usadas sem hesitagaio Seu emprego adequado pode significar a diferenca entre uma mera sucesso: do nolas e Uma expressiva passagem musical Deve-se evilar a variagio excessiva. Geralmente o uso de simples ajustas ritmicos produz resultados mais salisfatérios, do que axtensas decoragdes melodicas, (principalmente nes mmetais). Ao escrever uma variagao, ‘9 resultado ritmico deve ser sempre a primeira preacupagao. No usar mais notas do que o essencial para expressar uma ideia musical, @ acima de tude deve-se manter 0 movimento da musica dindmico e *pra frente” use constante de netas rdpidas pode provocar allerapies no equilibrio da pulsagia natural do arranjo Todas aa técnicas de variagdo sao combindwels entre si @ estio subordinadas insirumentagio € 2c estilo, DiscrigSo, sintese © equilibrio davem ser uma constante 4 ser exercitaca. Qualquer mudanga drésties felts na melodia ou harmonia original serd imedialamente aparente. Tal procedimento & valida somente quando o contexta musical a justificar. Gutras importantes formas de variagda devert ser canhecidas @ astudadas, tais como: inversio, diminuigdic aumentadio, retrogradagao, etc. A re-harmonizagdo € &@ mnodulagao S80 formas de variagao que sero especialmente tratadas em capitulos posteriores, Principios do acompanhamento ‘OC acompanhamente ¢ uma importante técnica de contrasts, Aim de estabelecer 0 movimento unificador, o acompanhamento deve fomecer a nrientagSo tonal da melodia, os desenhos riimicos ¢ @ pulsagiio que estabelece: © grav de movimento subjacente da misica, O mode de adequé-lo 4 melodia 8. em dltime andlise, uma questo de composipo. «4 idela apresentads pelo aoompanhamento dove: ser muilo ciara, objetiva ¢ determinada em relagdo ao desenvotvimento da musica. A seguir S30 indicados alguns procadimentos que podem ser iteis na construgae dé uM acompanhamento, Uma das sugestoes ¢ a seguinte: Usando somente nolas do acordée, 6 Wagada uma linha linha melodica baseada nos sequintes principi |. Delinear ura figura ritmica contrastante, isto €, enquanto a melodia 8e move, @ acompannamento # sustentado; enquanto a melodia ¢ sustentada, o avampanhamento se move. I, Estabstecer uma suave conexdo meticia entre os acordes da progresséo, que se movimente cromaticamente (uso de tensdes cria excolenies possiblidades), Os saltos so pessiveis enquanto e acorde Permanecer 0 mesmo ea melodia for sustentada. As exigancias estéticas advertem gue, depois de um sallo deve haver mowimenta melédica em sentido sontraa, I. Hamonizar em bleco a melodia da seompenhamente, utilizands de todos os recursos empregadas nesta técnica. A relagéio essencial esté entre. a melodia & a 1* voz do acompannamento; suas oulras vaxes nao sao consideradas. Durante uma masica no deve existir um ponto onde a melodia termina 6 a scompannamento inicia. No exemplo shaixo, 83 duas linnas sugerem equilibrio e concise, proporcionando a frase maior fluxo © continuidade, Também deve haver um contraste de densidade harménica entre a melodia & acompanhamento. Na mesmo exempio, a primeira é apresentada em posigaio fechada (denso} e o segundo am citavas [transparente). Contraste de timbres — A orquestragdo da acompanhamento dev se confirmar e reaigar suas quaticades musicals. Instrumentos de diferentes calibres definirSs o melhor contraste timbristico, ‘Tromperes — haw Deve-se eviter a congestio, isto é, a relago confusa entre tema e acompanhamento, de mode que o movimento mekidios da linha principal no sola demasiadamente invalidace cu perturbedo. Se for 0 €as0, 0 acompanhamento deve procurar cruzar a melodia com suavidade @ aportunidade No exemplo abaixa, a relagio ontre as duas linhas ravela claridade. mesmo existinde cruzamento. No mesmo exemplo é utilizada a sequéncia, isto ,a figuragso ou motivo que se repete de forma simeétrica ¢ regular. Melodia c Um importante fator na escrita do acompanhamento é a preservagao do mesmo cardter e cima expressives presentes no tema original. O acompanhamento Geve estar conslaniemente atento.a melodia e 930 expressar elementos com exagero. Na COMpOsIC-aO do aCOMpPanhamento, Cada tema deve Ser Inalaco come: um problema individual e é essencial que se exercite a imaginagao musical na Sua fesolugas, lembrands que as liges aqui ratadas server mais come quia do que como uma restripéo. Ao construir um acompanhaments, tense ouvir simultaneamente os sons dos instrumentos execulando n tema e 0 avompanhamenia. Tensdes ocultas ‘Quando se deseja otter os nalpes uma sonoridade de maice tengo, pode se substituir, ma posipgo aberta, @ segunda vor par ume tensiio. gt a As tenses ocultas néc devem ser usadas indiscriminadamente, mas em Momento ¢ lugar apropriados, isto 6, quando @ onde a qualidade da densidade Musical necessilar ser meihorada. ‘Qutras estruturas acérdicas, Alem da disposigda que costumeinamente, vemos cam ralagiia aos aconies, ou soja inervaios de fergas sobrepostas. existem outras formagoes, muito utizadas em amanjos, Bo s¢ escrever principalmente para asiaes de instrumantos. Tais formagdes ndo alteram as fungées dos acordss, mas ado- thas mais sofisticacso @ cardter jazzistico e modamo. Dentre elas podemos aitar 3 a Quarta’ ‘b Clustor & Triades de Estrutura Superior. No enitanto, pata conhecé-ias, faz Se necessirle entenuer a estate de cada acorde. Dai entender que nem todas as notas de uma escala esto presentes na Jormagde das aconies, mas algumas por cansideragdes que iremas tratar 4 frente ndo so consideradas utels, por chocarém com a fungdia ov com autres nolas do acorde. Entgo vejamos: Ex Acarde de Cmajr. (Camo I grau) Examinemas sua escala. SS— Sabemos que em acordas molores a 4* néo é bem vinda, por se. chocar com a terca do acorde, que por sua vez é um dos graus caracteristico (sons guise 3° ¢ 7"). Assim senda faz se necessdric elminarmos esta nots ae formagde da acorde, 4 menas 6 claro que a allerémos meio fom acima (para Fé#), Desta forma tamamos possivel sua utilizagéo. — | Se nda a cansiderarmas teremas ; eet Sea considerarmos taremos ° Percebe-2e que nates que farmam senitam com as notas de déterminaca acarde nao eniram na formagao deles. Mai (Fa) Bom Maw (Fa-@ DG) Cmaj? om? Emi ‘Quira forme de saber quais notes entram na formagse de escala de wn determinada acerde é. A pantir da fundamental do acarde, forme um grande acarde cam todas as notas da escala. Partinds de nota mars grave, @ sucessivamente, busque a 9" dessa nota. ous in ae os Bas =m Analise as nonas encontradss, elimine as que forem 9° menor, em roiagaa a nota de baixo, bio m@ i = q Ao encontr-la, siiming 8 nota superior Pronto, finaimente sabemos qual nota ndo estara presente no acorde, Neste caso a nota Fé. Isto posto, sabemos qua em acorde de Cmaj7, nde teramos a nota Fa nem como extenséo (11) E-é por isso que se slevarmas esta nota wm semitam, passamos a considerata, devido ao fata de a 9" manor deixar de existir, Assim sende vejames com outros aeordes. (Estando presenies dentro da fonafidade de Do Maior) Dm? EF BOF (#11) Gm? Criomas seus superacortes aa = Apos andise ¢ devidas elminagées taremas, gow gq a Percaba que tivemos que eliminar: ‘As nolas F8, 16 2 Do do ararde de E7, pois elas eram nonaz menores de nots abaina. As demais ndfas dos outros acordes ndo'foram eliminades, pois preenchiam os requisitos exgidos, ov spja, ndo eram nonas menores em rolagda as notas abaixo dolas. Georre porem que om se fratanete de acordes Gam fungéio de Dominante, a5 nanas maiores poderda sev permilidas. Gutra consideragse importante é que se evita usar a sensivel do tam no. corde sobre o lim, pois isso pode candi com a dominante, pela presenga do iritana (Fa © Sih Partido dessas informagées, entramas ne assunio Formagdes acadrdicas. a- Quartal. Camo o priprio name sugere trata-se de acords Yormada por quartas sobrepostes. Ou seja as notas d acorde aparecem em intervals de quarta. orem somente usaremas as notes que a escala das acorde nos perm. quando a quarta rcair sobre hota ndo pemiitida, usaremos inlervato de tergar @ loge depois retomaremas os infervaios de quarts Ex: Cmaj? cam nota da melodia com a nota Sol Sabamos que acondos maiores na spresentam o 4° grau de escala, neste caso em questée a nota Fa. Distribuamos os intervaios quartais. cmap eH aa Coloquemos na mesmo acorde outra nota coma melodia. cma Repare que como a nota Fé apareceu neste segundo exempic, @ como iio deve ser usads, interompemos os inlervalos de quartz e apresentamos: um infervain de terga (entre o Si 0 Sal). 2 logo depois voltamas eas intervalos de quarta. Exemplo de moladia harmonized ern forma quartal, hen] Em Om? evileu-se 4 iota Si (sensivel de fom), Em G? Evitou a nota Oo (quarts do acarde). Em C6 Evitau se 2 note Fafquarta do acorde) @ a nota Si { acorde de sextando contam a 7%) b.Cluster, Silo formapSes acdrainas onde as malas que compdem o acorde guardam entre si intorvalo de 2", maior ou moner, No evitanto é imprescindivel que eritre 2 nota mais agude ea imediatamente abaixo dela, soja sempre segunda maior, pois isso dé mais clareza ao efeito buscado. nos demals intervalas podem ser usedas tant 2° maior quanto menor. E continua valendo 4 mesme ragra, de samente utilzer notas permitidas da escala dos acordes. Ex: cima rimsj? or GPO igs be Note que: Em Omaj7, nao ivernos prabiemas quanto 4 natas weadas. Em Fimaj7, néo utiizamos @ nota Si, devido ao fato de sendo a segunda voz, formar com a nota mais aguda do acorde (1° vor} intervala de 24 menor. £m G?, ndo ublizamos a nota Od, por ser quarta endo ser bem vinda 4 um acorde maior. Exempla de metadia havmonizada em forma Cluster, ‘Mesias considerapies do exempio de melodia harminizacia em Quartat =. Triade de Estrutura Superior Nesta estrulura, wsamos as extensdes permilidas pelas escaias de scones (91,114 134), para cnar ume trade, que aparece ne parte supenar do acorde, enquane as Notas caracteriscas lorman & base, mantende 2 identidade do acords.em quastéo. £ importante que intorvalo entre a trade 0.2 base, seja de pelo. menos uma 4" justa Ex: Dm! Gyre 2 —A— ore a oy __ Emm Ca¢#11) usamos as extensies pare formar uma triads ae 0 (Re nee as aia extensiies para formar uma triade de C (Cho ni (Gsus{7.b9) Usamos ais eitansées para farmar uma tridce de F (Fa bee importants que a triade farmada acima do acorde cantenha peta menos uma tense do acorde (9*.11 134) A cifragem comumente usaca para esta farme de escrite & 2 c. £ Cmajz m7 GT Nia confundir com DAC que no caso seria acorde da Ré com a 7 (C} no baina, Progresso Harménica Entande-se por progressia harmdénica a sucessia de acotdes com um objetiva ‘definido. Uma progressao tem a funcae de estabelecer wtonalidade. ca maneira da combingr os seus accrdes varia de aoorde com seu peopésite. ‘Todo acorde exeroe uma lungao hanngnica que é estabelecisa sagunds o gral da eecsla sobre o gual asta construida, éy te Te Tra? Wet Tait we Hy vit?) As relagées entre as lungdes harménicas dos aconies podem ser determinadas airavie dos seguintes principics bésicos: 1. Todo | pode ser preciaico pelo V7. oF Te VP I 2. Tada VF pode sar “recadido palo V7 do W. oF ar c Vie MT i 3. Téde V7 pode ser pracedida imadiataments pelo tim?. Dm [er c Tim? TT i O principio 4 nao atetga o principio 2 oF Omi GF E Vi time Lr 4, Tade lim? pode ser pracadide pelo V7 dol, [ar Ont [VAAL tim? Assim todo W7 (7. ¥7/V, V7il, ete} pode sar precedido pela sua relativa ilm7, isto. Hm7a>V7VY, limF=-V2IX, ete, nO wep deh? a 7, lie? 7 dedm? deAm? eG? de GG? le A combinagaodas rolagies basicas V7/V e lim7 resultarn numa granda variadade de progresses. Lim ouiro principio seve igualmenta ser assimilado @ aplicade: Todo acorde (lungio} tonde dirigir-se para o | grau. Acordes substitutes ‘Sao utilizades para suavizar, colsrir ow intensificar.o movenenta harmdnice da piogrsssao, atavez do ajuste da tensda harmnénica Longo de serem usados: indiscrimnadamente, os acories subsbiulos expressam uma forma ofetiva de obtor-so um olsite espacifioa nurn ponto aspecifice na prograssao Os princinais acondes substitutes s&o of seguintes: 1 Sunataute 1 (EM). om7 oF c AF tomz GF emt ar 2. Substitute de Im [Villb7). & a ie Fm c Cc Gi F Bo? c 3. Substitute do V7 (IIb?) [c AF Den er c c Ar Om? Db? Cc ‘Outros acordes substitutes: c Fm. j¢ c Fm. ic [a oF ie i Aba) a Te c e te c TF S__Teé é € c iF E 3 Br te Wariagtes do |= Vin? = lin? = WT- 5 et BaF oF c Ene Dre Gr c Cat Be Gr e (ane) OF Omi Gr c (Ebev) ABT ee Gr c_ (tmt (Emry Ar Bm Gr c (ebm) Ebr Drv er cont Em7_Ebe Ben? or come emf Ebr Omi Gr S (Bori7} Ee? Ben ST Harmonizagao a duas vozes. ‘Quando dois instrumenins tocam juntas um mesmo tema melidion, dizemos que eles esto tocando em “Soli”, (Map conlundir com eserite em comerapentto) Alguns intervalos podem set usados para efeauar esta harmonkear3o. ae, Harnonizar melodias cam 3* e 6 & muita commen em tides as estiles musicals. ‘Duss partes tocando em 3° muito comam, Basta que essa 3° (Maior ou Mencr) inferior seja nota deacorde, ‘Com a G* nearre o mesmo proceso, procura-se uma note to acarde que esteja ama 6" maior ou fiends, abaixe da melodia gon 4 ot Pe A346! so inversties uma da eutra, earn issa so pértetiamente compativets e similares. Par isso ¢ possivel figurarem juntas na mesera harmentizaco. Git Cm? Fmt fer Be eps — i Voo$ pode encontrar varias formas de fazer esta harmonizagio, mas escatha 2 que der melhor cariter melddien 4 segunda vez (Caso @ value Sobor dos instrumentas gefmita ou éxija i516, paderd ser isado 0 intervala de 10", om harmonizagiies por 3° consecutivas. Cuidadas dexem ser tomados. para garantir que a woe inferior evita ficar baixo o suficsente para soar “lamacenta" Qier is 2d dye Fr tS > © dest, Ade 5* justas, invershes uma da autrd, trazem qualidade harmonica diferente das 3° ¢ 6°. Elas so uma das configuvagSes usadas (para 2 instrumenios) no Jazz e no Rock. Esta configuraria nao € muito comum em escritas pars formagaes maiones ¢ estilos mais tradicionais. A tecnica ¢ similar 20 que foi traisdo anteriormente, Procure bates do acorde qué acorram estes intervaless baixar da melodia. A alternincsa entre elas pace ser sada, men. Estes intervalos, inversdes um do outeo, raramente sin usados comsecutivamente na iGo de passagens. geralmente Maior, podem ser usadas ioladamene sub notas de cura ducago, a fim de cTiar cantraste a0 que o precede, Ow Pim? Et A® pode ser usada para harmonizar feias onde o intervie de 2* resulta de movimento cantrari aa obliqua. oo cre A} menor deve ser evitada por arranjadores inexperientes 7* Maior e Menor também slo raras. Qu canttirin ee niliqua. do usatlas elas sia relacionadas a movimente ma ps ne Am OT sa Pig —el ‘Tritane, A.4* cumeniada eS diminuta, sto muito usadas no Jazz @ ne Rock, quande a3! ¢ 9 do scarde dominaate ¢ a vex peineipal. Ia nos estilos cldssicos mais tadicionais, 9 tritona resolve por grau-conjunto em movimento trai. Tensiies melinticas. Alé acu uilizamos todas as formas de harmanizagiic possiveis por sande apwns notas do acorde como I* vou, Temstes como 1* vox podem ser harmonizadas pelo mesmo método. Procure encontrar uma noia do acarde abuicen da melodia coe melbor preencha a segunda vor, dentro das anteriores. oe ee + m7 ‘Tenses Harménicas. ‘Tensies hamminicas padem se usadas na 2° vor desde que de forma estilisticameme apeopeiads. Devens ser usadas quando predusicenn bos saoaridade, gorém ale de forma arbiticia, ‘Técnicas de aproximacao. Notas de aproximagio sto harmonizadas cam as muesmas configuagies de suas nots alvo, ou seja, com © mesmo intervalo.

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