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Adeus Tristeza

Fernando Tordo
Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Na minha vida tive beijos e empurrões


Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

[Refrão:]
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar

Na minha vida fiz viagens de ida e volta


Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Na minha vida fui sempre um outro qualquer


Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


A Morte saiu à Rua
José Afonso
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial


E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu

Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual


Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina, à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim


Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada, há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Burguesinha
Seu Jorge
Vai no cabeleireiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Pinta de artista
Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista
Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia
Vai pra balada
Dança bate estaca
Com a sua tribo
Até de madrugada
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...
Só no filé
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...
Tem o que quer
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...
Do croissant
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Coisas Pequenas
Madredeus

Coisas pequenas são


Coisas pequenas
São tudo o que eu te quero dar
E estas palavras são
Coisas pequenas
Que dizem que eu te quero amar.
Amar, amar, amar
Só vale a pena
Se tu quiseres confirmar
Que um grande amor não é
Coisa pequena
Que nada é maior que amar.
E a hora
Que te espreita
É só tua.
Decerto, nao será
Só a que resta;
A hora
Que esperei a vida toda,
É esta.
E a hora
Que te espreita
É derradeira.
Decerto já bateu
À tua porta.
A hora
Que esperaste a vida inteira,
É agora.

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Idílio de Amor
TAFDUP

À noite aperta uma saudade que À noite aperta uma saudade que
perdura perdura
E entristece todo o ar ao meu redor E entristece todo o ar ao meu redor
A nostalgia daquele tempo, que A nostalgia daquele tempo, que
amargura amargura
De não puder sentir agora o teu calor De não puder sentir agora o teu calor

Apago a luz e penso em ti mais um A capa ao ombro a guitarra afinada


instante
O Infinito, os teus olhos, este amor
Sonho acordado um beijo cheio de
emoções A doce trova desta tuna inspirada
Um beijo eterno, um beijo forte, De alegria e brilhante resplendor
anelante
E sou feliz ao viver de ilusões
E num suspiro
Solto um Idílio de Amor
E num suspiro
No teu olhar
Solto um Idílio de Amor
Procuro um novo fulgor
No teu olhar
Procuro um novo fulgor
Melancolia de te ter no meu regaço

Melancolia de te ter no meu regaço De fundir as nossas almas ao luar

De fundir as nossas almas ao luar E num beijo ofereço a minha vida


inteira
E num beijo ofereço a minha vida
inteira Para te encontrar

Para te encontrar

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Marcha do Caloiro
TUIST

Chega à Universidade Que a vida de Estudante


Julga-se aluno também Também é saber sofrer
Acredita de verdade Vais ver darás valor
Que um dia será alguém. Áquilo que te custa a ter
Grita, rasteja, suplica Caloiro hás-de ser gente
Já nem consegue dormir Nem que tenhas de morrer. (2x)
Quando a vida se complica
Pensa mesmo em desistir. Caloiro és:
Feio, Burro, Verme, Imundo,
Não deixes de tentar caloiro Porco, Inútil, Boi, Cornudo,
Tu tens que aprender Chato, Pestilento e Rameloso.
Que a vida de Estudante És também:
Também é saber sofrer Cabeçudo, Carrancudo,
Vais ver darás valor Desdentado,
Áquilo que te custa a ter Orelhudo, Trinca-Espinhas,
Caloiro hás-de ser gente Asno e Asqueroso. (2x)
Nem que tenhas de morrer. (2x)
Por isso...
Deves ter sempre um sorriso
Mesmo que te embargue a dor Não deixes de tentar caloiro
Saber sofrer é preciso Tu tens que aprender
Se um dia queres ser doutor. Que a vida de Estudante
Que alegria transbordante Também é saber sofrer
Na faculdade ver-te entrar Vais ver darás valor
Dirás: "Mãe eu sou estudante!" Áquilo que te custa a ter
Ai caloiro o que vais penar. Caloiro hás-de ser gente
Nem que tenhas de morrer. (2x)
Não deixes de tentar caloiro
Tu tens que aprender

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


O Pastor
Madredeus

Ai que ninguém volta


ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Pó de Arroz
Carlos Paião

Pó de Arroz,
Na face das pequenas
Será beleza apenas, só
Uma corzinha com
Pó de arroz
Rosa é, mulher o pôs
E o homem vai nas cenas
Eva e Adão outra vez
É como enfeitar um embrulho
Arroz com gorgulho talvez
(Refrão)
Pó de arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que me encanta com
Pó de Arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal, quando chegas com
Todo o teu arroz (bis)
Pó de Arroz
Tens hoje só pra mim
Pós de perlimpimpim
És um arroz doce sim
Pode ser
Um canto de sereia
Serei a tua teia
E tu serás meu algoz
Mas quando te vais alindar
Alindada vens dar no arroz

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Te Mando Flores
Fonseca
Te mando flores que recojo en el sueños
camino Porque no puedo hablar contigo
Yo te las mando entre mis Y voy preparando
sueños 10.000 palabras
Porque no puedo hablar contigo Pa´convencerte que a mi lado
Y te mando besos Todo será como soñamos
En mis canciones
Y por las noches cuando duermo Y entre mis sueños dormido
Se juntan nuestros corazones Trato yo de hablar contigo
Y sentirte cerca de mi
Te vuelves aire Quiero tenerte en mis brazos
Si de noche hay luna llena Poder salir y abrazarte
Si siento frio en la mañana Y nunca mas dejarte ir
Tu recuerdo me calienta
Y tu sonrisa Quiero encontrarte en mis
Cuando despiertas sueños
Mi niña linda yo te juro Que me levantes a besos
Que cada dia te veo mas cerca Ningun lugar está lejos
Para encontrarnos los dos
Y entre mis sueños dormido Déjame darte la mano
Trato yo de hablar contigo Para tenerte a mi lado
Y sentirte cerca de mi Mi niña yo te prometo
Quiero tenerte en mis brazos Que sere siempre tu amor
Poder salir y abrazarte No te vayas por favor
Y nunca mas dejarte ir
Te mando flores pa que adornes
Quiero encontrarte en mis tu casa
sueños Que las mas rojas esten siempre
Que me levantes a besos a la entrada
Ningun lugar está lejos Cada mañana que no les falte
Para encontrarnos los dos agua
Dejame darte la mano Bien tempranito levantate a
Para tenerte a mi lado regarlas
Mi niña yo te prometo A cada una puedes ponerle un
Que sere siempre tu amor nombre
No te vayas por favor Para que atiendan siempre tu
llamada
Te mando flores que recojo en el Rosita linda puede ser la mas
camino gorda la margarita que se llame
Yo te las mando entre mis Mariana

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Vida de Estudante
TUIST

Viajar sempre a cantar!


A viver a nossa tuna
Antes do curso acabar
Antes de ir fazer fortuna
Todos juntos, harmonia!
Nenhum de nós desafina
Há que manter a alegria
Sempre de capa e batina

Tanto tempo p'ra viver


Tão pouco para estudar
Mil copos para beber
E o dinheiro a acabar

Junta-te a nós estudante


O curso pode esperar
Até que o vinho se esgote
Até o Sol acordar

Refrão

Nossa vida de estudante


Vivida sempre a sorrir
É a sina de um tunante
Encantar e divertir

Fazendo um novo amigo


Aprendendo uma canção
Recria-se um gosto antigo
Revive-se a tradição

Refrão (2x)

Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto

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