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Morri h mais de um ms

pela ausncia tua


pelo degenerar do sentir-se inteiro
primavera do nascer em dois
pela ausncia estagnada
de sentir-se vivo, como jamais fora
pela ausncia do contentamento
de quando teus olhos castanhos
tocam os meus, a procura
de ouvir o soar da tua voz serena
em um encontro qualquer
do teu sorriso modesto, de canto
de como tu arrumas o cabelo
de como ele fica belo
Ora desarrumado
pelo vento frio de So Bernardo
Peo desculpas,
pela minha falta de jeito
por estes versos mal arquitetados
pelas palavras no ditas
de quando h muito o que dizer
e nada digo
por meu desequilbrio
por no ter apreendido
a melhor face do disfarce
Minha casa no costuma receber visitas
e a tua presena, pintou em tons de verde
minhas paredes cinzas.
Amor(te), por Camylla Gonalves Cantanheide

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