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REPÚBLICA DE ANGOLA
TRIBUNAL PROVINCIAL DE LUANDA
SALA DO CÍVEL E ADMINISTRATIVO-1ª SECÇÃO

PROCESSO Nº 3262/2019-C
SEBTENÇA Nº 191/2020

CÓPIA DA SETENÇA PROFERIDA A


FLS 96 À 100 DOS AUTOS DE
PROVIDÊNCIA CAUTELAR DE
RESTITUIÇÃO PROVISÓRIA DE
POSSE, EM QUE É REQUERENTE
ARMANDO ZOVO E REQUERIDA
ANA NKUMBA SABI.

====SENTENÇA====
Armando Zovo, casado, natural de Malanje, residente na cidade de Luanda,
Distrito Urbano da Maianga, Rua A, casa nº 18, Zona 5, Bairro Boa Esperença,
Município de Luanda, intentou a presente providência cautelar de restituição
provisória de posse contra Ana Nkumba Sabi, natural da Damba, Provincia do
Uíge, residente na cidade de Luanda, casa s/nº, Zona 3, Bairro Benfica,
Município de Belas, pedindo que a Requerida seja intimada a abster-se da
prática que tem levado a cabo, e ainda, a entregar voluntariamente o imóvel e os
adjacentes que constituem objecto da presente lide a um terceiro fiel depositário,
ou a restituí-lo ao proprietário.
Para o efeito, alegou ser proprietário de um prédio rústico, sito na Comuna do
Benfica, bairro Zona Verde, Quarterão s/n., Lote s/n. Avenida Comandante
Fidel Castro Ruz (expressa), com a área de 10.000m2.
Que, a referida parcela de terreno foi adquirida do Senhor Francisco Manuel
Martins, através de uma declaração datada de Maio de 1995 infra-assinada e
selada.
Alegou também que, após ter vedado o terreno em causa, requereu junnto das
Autoridades afins do Estado angolano, a legalização do dito terreno, através do
requerimento endereçado na altura ao Administrador Municipal da Samba, aos
Delegados 1º,2º e 3º Birros Fiscais e ao Instituto de Planeamento e Gestão
Urbana de Luanda, ambos datados de 22 de Outubro de 2007, respectivamente,
tendo paga a taxa devida pelo pedido de legalição correspondente ao processo
nº2092/07.
Que, em acto seguido, o IPGUL remeteu à Administração Municipal da Samba
o processo de Solicitação da legalização do terreno objecto de litígio, com o
ofício nº 2541/C.G./IPGUL/CPL/2007, de 05 de Dezembro.
Alegou igualmente que, a titularidade foi-lhe atribuída em 2010, através do
formulário de Comprovação da Titularidade da Área nº 515 de 16 de Dezembro,
tendo-lhe sido atribuida a posse a 20 de Dezembro de 2016, através da
declaração de Posse nº 286/ADM.BELAS/16, da Direcção Municipal de Gestão
Urbanística, Urbanismo e Cadastro da Admistração Municipal de Belas.
Alegou ainda que, quando esperava de forma sossegada dar avanço ao seu
projecto, surgiu a Requerida com a Declaração de Posse nº
170/ADM.BELAS/17 de 08 de Junho, reclamando ser a prprietária e possuidora
da parcela de terreno, felizmente e para o bem da justiça veio a ser revogada
através de um Auto de Revogação.
Juntou documentos, procuração forense, duplicados legais e não arrolou
testemunhas. Em função de não ter arrolado testemunhas, não se realizou a
produção sumária de prova, e o Tribunal apreciou somente a prova documental
existente nos autos para proferir a presente Sentença.
II-Saneamento
O Tribunal é competente em razão da nacionalidade, hierarquia e matéria.
O processo é próprio e não enferma de nulidades que o invalidem na totalidade,
designadamente, não é inepto o requerimento inicial.
As partes são dotadas de personalidade e capacidade judiciárias, está
devidamente representado o requerente, por ora são legítimas.
Não existem nulidades.
III-Fundamentação de facto.
De acordo com os documentos juntos aos autos, o Tribunal deu como
indiciariamente provados os seguintes factos:
O requerente é possuidor do prédio rústico sito na Comuna do Benfica, Bairro
Zona Verde, Quarterão S/N, Lote S/N, Via expressa, com a área de 10.000m2, e
com as seguintes confrotações: A Norte: Lote vizinho; A Sul: Rua projectada; A
Este: Rua projectada; A Oeste: Lote vizinho, (provado por documento, vid.
Fls.15).
A posse sobre a dita parcela foi atribuída ao Requerente, pela Direcção
Municipal de Gestão Urbaniístca, Urbanismo e Cadastro da Administração
Municipal de Belas, (provado por documento, vd. Fls.15).
Por erro técnico, no dia 08 de Junho de 2017, a Administração Municipal de
Belas, atribuiu a favor da requerida, a posse sobre a parcela do terreno acima
referida, através da Declaração de Posse nº 170/ADM.BELAS/17, (provado por
documento, vd. Fls 14).
A Administração Municipal de Belas revogou a Declaração de posse
nº170/ADM.BELAS/17, de 08 de Junho, sobre a parcela de terreno objecto dos
autos, emitida à favor da Requerida, (provado por documento, vd. Fls. 8 a 11).
Motivação.
O Tribunal formulou a sua convicção julgando os factos provados, com base na
análise feita aos documentos juntos aos autos pelo Requerente.
Questão a decidir.
Em face da fundamentação de facto estarão preenchidos os requisitos dos quais
depende o decretamento da providência cautelar de restituição provisória de
posse
AO
MERITÍSSIMO JUÍZ DE DIREITO
DA SALA DE TRABALHO DO
TRIBUNAL DA COMARCA DE
BELAS

=LUANDA=

1ª,SECÇÃO
PROCESSO Nº 553/11-M(C)

O Colectivo de Trabalhadores da Empresa Construções F & G,


Limitada, devidamente identificados nos autos, vem, por
intermédio do Requerente Valdimir Armando Quissanga, ao
abrigo das disposições combinadas do artº 511º, nº2 do Código
do Processo Civil (CPC), responder a reclamação da Requerida

***
Reclamação

Contra. A Empresa Construções F&G LDA, Import. Expot


Comercio, sede nesta cidade de Luanda, Município de Cacuaco,
Bairro 17 de Setembro, pedindo na sua Procedência, em síntese,
que em virtude da falta de pagamento dos salários, desde Junho
de 2010, seja “a empresa condenada no pagamento dos salários
bem como regalias sociais, até a decisão judicial, com a
retroactividade ao mês de Junho de 2010 e outros direitos, nos
termos da Lei Geral Trabalho, vigente na República de Angola”.

10
O réu juntou uma Contestação quer fazer parecer inepta a
petição Inicial e sequencialmente o faz no seu articulado 9 onde
diz que como se pode aferir a p.i., não reúne requisitos previsto
no artigo 467º do CPC, e como cominação a mesma é reconhecida
como inepta e concomitantemente, mais o certo o requisito
exigidos nestes artigos referenciado estão plasmado na p.i., o este
artigo é litigância de má fé, quando cita o n º 1 do artigo 193 e
474 ambos do CPC sustentado pela requerida.

20

O Advogado da Requerida, está agindo de incúria pois não


conheceu o momento em que o processo foi intentado, mais deve
ser mais uma vez considerado sem interesse processual, e volto a
elucida-lo Nos termos do artigo 760 n0 1da CRA, “O trabalho é um
direito e um dever de todos”.

O direito do trabalho surge como uma autêntica expressão do


humanismo jurídico e como um instrumento de renovação social.
Constitui, assim, uma atitude de intervenção jurídica em busca
de um melhor relacionamento entre o homem que trabalha e
aqueles para os quais o trabalho se destina. Visa, também,
estabelecer uma plataforma de direitos básicos.

Segundo Hernainz Marques, “o direito do trabalho é o conjunto de


normas jurídicas que regulam as relações de trabalho, sua
preparação, desenvolvimento, consequências e instituições
complementares dos elementos pessoais que nele intervêm”.

A relação jurídico-laboral constitui-se, assim, com a celebração


do contrato de trabalho, tornando mutuamente exigíveis os
direitos e deveres dos trabalhadores e do empregador que são
partes do contrato, conforme dispostos no art0 80 n 10 da LGT.

No caso sub Júdice, as partes celebram um contrato de trabalho


por tempo indeterminado, estando, deste modo, o trabalhador
integrado no quadro do pessoal permanente da empresa, nos
termos do art0 140 n0 1, da LGT.
30

Sem outro elemento para reclamar estamos de acordo.

40
Sim, em parte porque, o Requerente João Manuel tem por receber
dois milhões quatrocentos e trinta e sete mil kwanzas sob a
divida de trezentos e cinquenta e dois mil não se opõe e
reconhece, quanto a requerente Victor Mendonça Piedade Viana,
tem por receber um milhão trezentos e setenta e quatro mil, de
salários mais 5% de 84 vias ao valor de 220,000.00, que perfaz
um total de três milhões seiscentos e noventa e seis mil kwanzas,
e quanto o descontos que ele diz da divida não se opõe. Quanto
ao requerente Agostinho Menha Muenho, tem por receber
Novecentos e trinta mil kwanzas e quanto aos trezentos e setenta
mil reclamados pela requerida ele diz que a mesma avaria é uma
questão de qualquer meio e que não foi causado por ele
requerente segundo o que requerente disse a mesma caixa de
velocidade já tinha barulho antes da sua partida de Luanda, disse
que o mesmo Camião não é que ele tinha sido atribuído, era do
outro colega de nome Mário.

50
Na resposta à contestação, no que toca á resposta a excepcção
suscitada alega, em síntese, no art 0 50 que os “artigos 3070 e
seguintes foram legalmente observados pelo mandatário judicial
dos ora requerentes conforme prova do requerimento dirigido ao
Representante do Ministério Público que aqui se da por
reproduzido.”

60
Nos termos do artigo 5080 e 5090 do CPC, teve lugar a Audiência
Preparatória, com vista à conciliação das partes, sem êxito tudo
por culpa da Requerida.

70

Por existirem, nos autos elementos, que permitiram conhecer do


pedido nos termos do art0 5100, n0 4, do Código do Processo Civil
(CPC), aplicável à jurisdição Laboral ex vi do art 0 59.0, n0 1 do
D.E.C, n0 03/82, de 11 de Janeiro, não há dúvida de decidir.

Luanda, ao 10 de Janeiro de 2023


Pelos requerentes
______________________________________
Valdimir Armando Quissanga

AO
MERITÍSSIMO JUÍZ DE DIREITO
DA SALA DE TRABALHO DO
TRIBUNAL DA COMARCA DE
BELAS

=LUANDA=

Assunto: Reclamação

Armando Zovo, casado, filho de Zovo e de Maria, natural de


Malanje, residente na cidade de Luanda, Distrito Urbano da
Maianga, Rua A, casa nº 18, Zona 5, Bairro Boa Esperança,
Município de Luanda,
10
É proprietário de um prédio rústico, sito na Comuna do Benfica,
bairro Zona Verde, Quarterão s/n., Lote s/n. Avenida
Comandante Fidel Castro Ruz (expressa), com a área de
10.000m2.
20
Que, a referida parcela de terreno foi adquirida do Senhor
Francisco Manuel Martins, através de uma declaração datada de
Maio de 1995 infra-assinada e selada. Após ter vedado o terreno
em causa, requereu junto das Autoridades afins do Estado
angolano, a legalização do dito terreno, através do requerimento
endereçado na altura ao Administrador Municipal da Samba, aos
Delegados 1º,2º e 3º Birros Fiscais e ao Instituto de Planeamento
e Gestão Urbana de Luanda, ambos datados de 22 de Outubro de
2007, respectivamente, tendo paga a taxa devida pelo pedido de
legalização correspondente ao processo nº2092/07.
30
E que neste momento vivia em união de facto não reconhecida
com a senhora Ana Nkumba Sabi, que depois veio a ter dois
filhos, enquanto juntava dinheiro através de um crédito, o filho
da senhora Ana Nkumba Sabi, Carlos Luzolo Sabi Alexandre, por
situação desconhecido pelo reclamante foi detido por posse ilegal
de arma e que neste mesmo momento a sua mãe forçava-me a
pagar um dinheiro para poder solta-lo das cadeias, passando
alguns meses o mesmo foi solto não sei por que medida este
quando chegou apenas começou agredir fisicamente o
reclamante, sem dô nem piedade, tentou pedir socorro pela sua
esposa essa absteve-se de prestar apoio, teve que deixar a casa,
correu ate a Esquadra do Benfica onde intentou uma acção que
chegou ate ao Tribunal e este não compareceu dizendo que o
nome dele não era aquele que constava nos autos, ora;
40
Meses depois tentou lá ir para casa porque tinha muito material e
o seu escritório esteve montado lá deparou-se com o Carlos
Luzolo Sabi Alexandre que insistentemente ameaçava de morte o
reclamante dizendo voçe não me tirou da cadeia agora aquela
surra que te dei foste mais me queixar na policia desta vez não
não vou te dar o luxo de deixar com vida, foi ai que o reclamante
teve mesmo que fugir.
50
Meses depois tomou conhecimento que naquele lugar estavam a
erguer uma loja da Pepe foi clandestinamente perguntar como
obtiveram autorização estes responderam que lhe foi cedido pela
Senhora através do documento apresentado por esta Requerida
com a Declaração de Posse nº 170/ADM.BELAS/17 de 08 de
Junho, reclamando ser a prprietária e possuidora da parcela de
terreno, felizmente e para o bem da justiça veio a ser revogada
através de um Auto de Revogação, não sei qual é astucia para
forjar o documento.
60
Como o terreno foi comprado no momento em que vivia com a
senhora Ana Nkumba Sabi, tentou abrir uma partilha dos bens
existente conforme os documentos anexos este neste mesmo dia o
seu filho mais uma vez não gostou a minha presença naquele
momento e disseram que iriam levar a minha proposta no grosso
da sua família para melhor analisar.
70
No ano de 2019 intentei uma Providencia Cautelar no Tribunal
Provincial de Luanda Sala do Cível e Administrativo-1 a Secção,
teve o seu desenvolvimento normal que teve como número de
Processo 3262/2019-C, Infelizmente a Senhora Ana Nkumba Sabi
veio a falecer dificultando assim o melhor andamento da minha
proposta, passando a tomar posse de tudo o meu agressor
dizendo que o terreno era pertença da sua mãe

filho da Senhora quando depois toma conhecimento que havia


uma tentativa intentou a presente providência cautelar de
restituição provisória de posse contra Ana Nkumba Sabi, natural
da Damba, Província do Uíge, residente na cidade de Luanda,
casa s/nº, Zona 3, Bairro Benfica, Município de Belas,
pedindo que a Requerida seja intimada a abster-se da prática que
tem levado a cabo, e ainda, a entregar voluntariamente o imóvel e
os adjacentes que constituem objecto da presente lide a um
terceiro fiel depositário, ou a restituí-lo ao proprietário.
Para o efeito, alegou ser
Que, a referida parcela de terreno foi adquirida do Senhor
Francisco Manuel Martins, através de uma declaração datada de
Maio de 1995 infra-assinada e selada.
Alegou também que, após ter vedado o terreno em causa,
requereu junnto das Autoridades afins do Estado angolano, a
legalização do dito terreno, através do requerimento endereçado
na altura ao Administrador Municipal da Samba, aos Delegados
1º,2º e 3º Birros Fiscais e ao Instituto de Planeamento e Gestão
Urbana de Luanda, ambos datados de 22 de Outubro de 2007,
respectivamente, tendo paga a taxa devida pelo pedido de
legalição correspondente ao processo nº2092/07.
Que, em acto seguido, o IPGUL remeteu à Administração
Municipal da Samba o processo de Solicitação da legalização do
terreno objecto de litígio, com o ofício nº
2541/C.G./IPGUL/CPL/2007, de 05 de Dezembro.
Alegou igualmente que, a titularidade foi-lhe atribuída em 2010,
através do formulário de Comprovação da Titularidade da Área nº
515 de 16 de Dezembro, tendo-lhe sido atribuida a posse a 20 de
Dezembro de 2016, através da declaração de Posse nº
286/ADM.BELAS/16, da Direcção Municipal de Gestão
Urbanística, Urbanismo e Cadastro da Admistração Municipal de
Belas.
Alegou ainda que, quando esperava de forma sossegada dar
avanço ao seu projecto, surgiu a Requerida com a Declaração de
Posse nº 170/ADM.BELAS/17 de 08 de Junho, reclamando ser a
prprietária e possuidora da parcela de terreno, felizmente e para o
bem da justiça veio a ser revogada através de um Auto de
Revogação.
Juntou documentos, procuração forense, duplicados legais e não
arrolou testemunhas. Em função de não ter arrolado
testemunhas, não se realizou a produção sumária de prova, e o
Tribunal apreciou somente a prova documental existente nos
autos para proferir a presente Sentença.
II-Saneamento
O Tribunal é competente em razão da nacionalidade, hierarquia e
matéria.
O processo é próprio e não enferma de nulidades que o invalidem
na totalidade, designadamente, não é inepto o requerimento
inicial.
As partes são dotadas de personalidade e capacidade judiciárias,
está devidamente representado o requerente, por ora são
legítimas.
Não existem nulidades.
III-Fundamentação de facto.
De acordo com os documentos juntos aos autos, o Tribunal deu
como indiciariamente provados os seguintes factos:
O requerente é possuidor do prédio rústico sito na Comuna do
Benfica, Bairro Zona Verde, Quarterão S/N, Lote S/N, Via
expressa, com a área de 10.000m2, e com as seguintes
confrotações: A Norte: Lote vizinho; A Sul: Rua projectada; A Este:
Rua projectada; A Oeste: Lote vizinho, (provado por documento,
vid. Fls.15).
A posse sobre a dita parcela foi atribuída ao Requerente, pela
Direcção Municipal de Gestão Urbaniístca, Urbanismo e Cadastro
da Administração Municipal de Belas, (provado por documento,
vd. Fls.15).
Por erro técnico, no dia 08 de Junho de 2017, a Administração
Municipal de Belas, atribuiu a favor da requerida, a posse sobre a
parcela do terreno acima referida, através da Declaração de Posse
nº 170/ADM.BELAS/17, (provado por documento, vd. Fls 14).
A Administração Municipal de Belas revogou a Declaração de
posse nº170/ADM.BELAS/17, de 08 de Junho, sobre a parcela de
terreno objecto dos autos, emitida à favor da Requerida, (provado
por documento, vd. Fls. 8 a 11).
Motivação.
O Tribunal formulou a sua convicção julgando os factos
provados, com base na análise feita aos documentos juntos aos
autos pelo Requerente.
Questão a decidir.
Em face da fundamentação de facto estarão preenchidos os
requisitos dos quais depende o decretamento da providência
cautelar de restituição provisória de posse

AO
DIGNÍSSIMO PROCURADOR GERAL
DA REPÚBLICA

=LUANDA=

ASSUNTO: Reclamação
“Respeitosos Cumprimentos”
ARMANDO ZOVO, casado, natural de Malange, Província de
Malange, filho de Zovo e de Maria, titular do BI nº
001872037ME031, emitido aos 13de Outubro de 2005, residente
nesta cidade de Luanda, Distrito Urbano da Maianga, Rua A, casa
nº 18, Zona 5, Bairro Boa Esperança, Município de Luanda.

Vem pelo disposto apresentar e fazer seguir contra:

ANA NKUMBA SABI, filha de Daniel Sabi e de Isabel Kitenga,


Natural de Damba, Província do Uíge, portadora do BI nº
001088824UE031, passado pelo sector de identificação do Uíge, ao
05 de Setembro de 2014, residente nesta cidade de Luanda, casa
S/Nº, Zona 3, Bairro Benfica, Município de Belas e seu filho Carlos
Luzolo Sabi Alexandre.

RESTITUIÇÃO PROVISÓRIA DE POSSE.

Que faz nos termos e fundamento a seguir aduzidos:

Dos Factos


O requerente é proprietário de um prédio rústico sito na Comuna do
Benfica, Bairro Zona Verde, Quarterão S/N, Avenida Comandante
Fidel de Castro Ruz (Via Express), com uma Área de 10.000 m2, com
as coordenadas conforme o Croquis de localização e da Declaração
de Posse nº 286/ADM.BELAS/16, que aqui se dão por inteiramente
reproduzidos para todos efeitos legais. (docs.1 e 2)


A referida parcela de terreno foi adquirido do senhor Francisco
Manuel Martins, que através de uma Declaração datada de Maio de
1995, cedeu infra-assinado e selado ao autor. (doc 3)


De 2001 à 2007 porque era imperioso proceder a vedação do
espaço, algumas vezes teria sido notificado pela fiscalização através
dos avisos de notificação que se juntam para todos efeitos e
inclusive, teria pago o equivalente em kz 49.500,00 (quarenta e
nove mil e quinhentos kwanzas). (doc. 4,5 e 6).


Na sequência requereu junto das autoridades afins do Estado
Angolano a sua legalização, através de requerimento endereçados
na altura ao Administrador do Município da Samba, aos Delegados
do 1º,2º,e 3º Bairros Fiscais e ao Instituto de Planeamento e Gestão
Urbano de Luanda, ambos datados a 22 de Outubro de 2007,
respectivamente, tendo pago a taxa da guia de receita datada a 13
de Novembro de 2007. (doc 8,9,10,11)


Em seguida, o IPGUL remeteu à Administração Municipal da
Samba, órgão local do Estado o processo em que o autor solicita a
legalização, com o ofício nº 2541/CG/IPGUL/CPL.2007 de
Dezembro. (doc 12,13)


Por sua vez, em 2010 lhe é atribuída a titularidade através do
formulário de comprovação de titularidade da Área nº515 de 16 de
Agosto. (doc nº14).


E, felizmente conforme feito menção atrás, a 20 de Dezembro de
2016, foi lhe atribuída a posse através da DECLARAÇÃO DE POSSE
Nº286/ADM.BELAS/16, pela Direcção Municipal de Gestão
Urbanismo e Cadastro da Administração Municipal de Belas. (doc
nº2).


Porém, quando esperava de forma sossegada dar avante ao seu
projecto, eis que surge a Ré Ana Nkumba Sabi com uma
DECLARAÇÃO DE POSSE Nº 170/ADM.BELAS/17 de 8 de Junho,
reclamando ser a proprietária e possuidora da parcela de terreno,
que felizmente e para o bem da Justiça veio a ser revogada através
do AUTO DE REVOGAÇÃO DO DOCUMENTO Nº170/18 de 7 de
Fevereiro e, conforme se pode ler no ofício nº
0001283/DADG/IPGUL/2018 de 9 de Julho, respectivamente.
(docs. nºs 15,16 e 17).

Fui agredido fisicamente pelo Senhor CARLOS LUZOLO SABI
ALEXANDRE, este filho da Ré com anterior marido, e me
ameaçaram de morte se por os pés la no espaço dai que fui a
ESQUADRA de POLÍCIA da Divisão da SAMBA, onde foi instaurado
um processo-crime sob o nº 512/11.
10º
Não sei o que se passou o processo que intentei contra o senhor
CARLOS LUZOLO SABI ALEXANDRE, este por sinal meu enteado
que o agressor, por este ter omitido informações relevantes no
processo, mais senti que havia mão negra que dificultou o não
andamento normal do Processo que foi remetido a Tribunal, sob o
nº 0510/001.TPLDA, que o mesmo não apareceu na presente data
da audiência no dia 17 de Dezembro de 2013.
11º
Este mesmo Luzolo Sabi Alexandre esta a morar no mesmo espaço
diz que o referido terreno é da sua mãe cujo procedimento entendo
que deve o Tribunal deslocar-se para local a fim de aferir o que se
diz aqui, ou então citar o mesmo para que este sobre todos os
fundamento possa provar a sua permanência no local. Também o
Tribunal apreciou os documentos da Ré em tentar legalizar o
terreno a seu favor e com que objectivo e é aqui de onde subsumir
alguma interpretação, com muita intenção de possuir o meu imóvel,
usando todos mecanismo ilegais para possuir.

12º
Antes da morte da Ré eles já não me queriam la no meu imóvel, fui
agredido fui ameaçado não tenho posse do meu bem e fui mesmo
desapossado do meu imóvel triste, esta Ré até ao momento já não
faz parte do mundo dos vivos e que o meu enteado mesmo assim
não deixa que eu faça o uso e fruição o meu bem, e que tudo esta a
ser alvo de vandalização dai que recorri ao tribunal para pedir uma
Providência Cautelar de Restituição Provisória de Posse-Processo nº
3262/2019-C, que culminou com o despacho de Sentença que
julgou improcedente o presente procedimento Cautelar e mais grave
nisto é o Escrivão de direito daquele tribunal quem assinou a
referida sentença.
13º
Em função dos factos de Ofensas Simples à Integridade Física,
Ameaça por serem considerados crimes no ano de 2021 intentei
outra acção na Esquadra do Kilamba pelo OPC, pelo Instrutor
Valdimir Quissanga com o Numero de processo 6939/21 Mp0 Bls-
C, que após o seu desenvolvimento como Participação, Declarações
das Partes, depois o Senhor Carlos Luzolo Sabi Alexandre ser
constituído arguido, rol de testemunhas, acareação e depois ser
remetido à Juízo, infelizmente voltou o mesmo processo por razões
estranhas e que foi arquivado por se considerar questão cível.
Questão que se coloca
-Questão cível teve um processo qual foi o despacho¨
-Questão criminal teve um processo qual foi o despacho”
-Será o que se passa comigo não existe respaldo legal”
DO DIREITO
O Requerente é parte legítima, tem interesse em reclamar e
demandar nos termos do nº1 do artigo 26.º do CPC.
13º
O direito de propriedade é um direito real de gozo, sendo que o
proprietário, como observa a lei, goza de modo pleno e exclusivo dos
direitos de uso, fruição e disposição das coisas que lhe pertencem,
dentro dos limites da lei e com observância das restrições por lei
impostas, termos dispostos pelo artº1305.º combinadas com os
art.ºs 1251º e seguintes do CC.
14º
O requerente (como proprietário) pode exigir judicialmente de
qualquer possuidor ou detentor da coisa o reconhecimento do seu
direito de propriedade e a consequente restituição do que lhe
pertence, conforme estabelece o art.º 1311º do CC.
15º
Ora,
A posse é o poder que se manifesta quando alguém actua por forma
correspondente ao exercício do direito de propriedade ou de direito
real. A posse do Requerente é titulada, de boa fé, pacífica e, a tinha
efectivamente até que, sem no entanto a perdesse nos termos em
que observam as alíneas a), b), c) e d) do nº 1 do artº1267º CC.
16º
No entanto, a Requerida adquiriu e está na posse do bem imóvel por
esbulho, usou de falsidade, violência com promessas de morte,
privando-o de usufruto da sua legítima propriedade para lograr
obter a posse que hoje tem, tendo inclusive esbulhado
violentamente o requerente pelo que a Lei lhe dá o direito de pedir
que lhe seja restituída provisoriamente à sua posse.

17º
Entende-se aqui, segundo a autora Ana Paula, Dicionário Jurídico,
4ª Edição-Almedina, pág.503 do ano de 2005 que:...a violência
tanto pode consubstanciar-se em coação física como em coação
moral.
18º
O esbulho supõe a privação, total ou parcelar da posse. O anterior
possuidor foi desapossado do uso e fruição do seu bem. Usou
obviamente a coação física e a tomou ocultamente. Portanto, o
possuidor que for perturbado ou esbulhado pode manter-se ou
restituir-se por sua própria força e autoridade, nos termos do art.º
336º do CC, ou recorrer ao Tribunal para que este lhe mantenha ou
restitua posse, conforme o artº 1277º do CC.
19º
E mais ainda, a Lei estabelece que, sem prejuízo do disposto nos
art.º anteriores, o possuidor que for esbulhado com violência, como
foi o caso rem tela, tem o direito de ser restituído provisoriamente à
sua posse, sem audiência do esbulhador, termos do art.º 1279º do
CC e 393º do CPC.
20º
A Ré não é casada com o Requerente, mais outrossim, este
património não foi constituído com ela, mais não esta excluída na
partilha que eu proponho sobre este desiderato. (doc.18 e 19).
21º
Mais a Ré enfureceu-se porque nesta proposta não foi contemplado
o Senhor CARLOS LUZOLO SABI ALEXANDRE m.c.p. LUZOLO,
filho da Senhora ANA NKUMBA SABI, dai que estes traçaram o
plano maléfico de me ver fora do meu património utilizando mesmo
a força física agredindo-me prometendo-me a morte. Dai que até a
coabitação do Senhor ARMANDO ZOVO com a Ré conheceu a rotura
(doc,20,21 e 22).
22º
Outrossim, nos termos do nº2 do art.º 1281º do CC, o Requerente
tem legitimidade para o efeito, pois, a acção de restituição posse
pode ser intentada pelo esbulhado ou pelos seus herdeiros, não só
contra o esbulhador ou seus herdeiros, mas ainda contra quem
esteja na posse da coisa e tenha conhecimento do esbulho.
Para tanto o Requerente faz-se a esta entidade para que se faça a
justa composição do presente problema.
Nestes termos e nos demais de direito e sempre com muí douto
suprimento de V/Exa, Digníssimo Procurador-Geral da República,
deve requer os processos intentados, saber as razoes que estiveram
na base de um escrivão decidir e assinar uma Sentença, e outras
irregularidades verificadas no segundo processo, o despacho de
arquivamento viola todos o princípios.
a) A intimação do filho da Requerida para que se abstenha de tal
conduta;
b) A entrega voluntariamente o imóvel e os adjacentes que
constituem objecto da presente acção, a um terceiro seu fiel
depositário ou restitui-lo ao legítimo proprietário.

Para tanto,
Requerer que seja a requerida/Luzolo, citado para
Contestar querendo, no prazo sob cominação
Legal, prosseguindo os autos até final.

O REQUERENTE
_________________
ARMANDO ZOVO
CONTACTO:912 825 980/932 683 536
A
SUA EXCELÊNCIA SENHORA VICE-
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE
ANGOLA

=LUANDA=

ASSUNTO: EXPOSIÇÃO
“Respeitosos cumprimentos”
Tenente-Coronel Bento da Conceição Bento, Capitão Alves Sebastião
Quizembe, melhores identificados nos autos e efectivos da Casa
Militar do Presidente da República, pela Unidade Especial de
Desminagem; Os expoentes veem reclamar a injustiça em que são
vítimas de alguém que até agora não se identifica e nem mesmo resolve
a situação que nos aflige.
I
No dia 27/07/2017, fomos detidos pelo facto de termos simpatia
política pelo partido MPLA e quem ordenou a detenção não sabemos,
que utilizou no seu circuito maléfico e incúria, o efectivo do SIC que
funcionava junto ao CPL, porta 57, este cumpriu sem mandado
nenhum, sem mesmo os formalismo exigido por lei, fomos entregue ao
Digno Magistrado do MP no quarto dia, legalizaram a prisão preventiva
depois de 12 dias, isto tudo ao arrepio da lei, onde tem o processo
número 6315/17-DC.
II

Em sede disto ficamos detidos trinta e nove dias no Estabelecimento


Prisional de Viana, fomos solto por T.I.R, com as consequências de
apresentação periódicas em 15 à 15 dias, neste momento, tomamos
que o senhor Ordens Superior voltou a orientar com sentido maléfico
o Comandante da Unidade Especial de Desminagem para fazer o corte
salarial na fonte dos efectivos acima citados, e que tal situação vai
desde o mês de Outubro do ano de Dois Mil e Dezoito até a data
actual.

III

No ano de 2019, o senhor Ordens Superior Voltou a orientar o


Comandante para formalizar um processo disciplinar sem os
fundamentos exigidos por lei, no dia 20 de Maio do ano de 2019,
somos convocados para ser ouvido sobre acusado dos factos:

1-Abandono do lugar onde devia permanecer em razão do serviço.

nesta cidade de Luanda, Município de Cacuaco, Bairro 17 de


Setembro, pedindo na sua Procedência, em síntese, que em
virtude da falta de pagamento dos salários, desde Junho de 2010,
seja “a empresa condenada no pagamento dos salários bem como
regalias sociais, até a decisão judicial, com a retroactividade ao
mês de Junho de 2010 e outros direitos, nos termos da Lei Geral
Trabalho, vigente na República de Angola”.

10

O réu juntou uma Contestação quer fazer parecer inepta a


petição Inicial e sequencialmente o faz no seu articulado 9 onde
diz que como se pode aferir a p.i., não reúne requisitos previsto
no artigo 467º do CPC, e como cominação a mesma é reconhecida
como inepta e concomitantemente, mais o certo o requisito
exigidos nestes artigos referenciado estão plasmado na p.i., o este
artigo é litigância de má fé, quando cita o n º 1 do artigo 193 e
474 ambos do CPC sustentado pela requerida.

20

O Advogado da Requerida, está agindo de incúria pois não


conheceu o momento em que o processo foi intentado, mais deve
ser mais uma vez considerado sem interesse processual, e volto a
elucida-lo Nos termos do artigo 760 n0 1da CRA, “O trabalho é um
direito e um dever de todos”.

O direito do trabalho surge como uma autêntica expressão do


humanismo jurídico e como um instrumento de renovação social.
Constitui, assim, uma atitude de intervenção jurídica em busca
de um melhor relacionamento entre o homem que trabalha e
aqueles para os quais o trabalho se destina. Visa, também,
estabelecer uma plataforma de direitos básicos.

Segundo Hernainz Marques, “o direito do trabalho é o conjunto de


normas jurídicas que regulam as relações de trabalho, sua
preparação, desenvolvimento, consequências e instituições
complementares dos elementos pessoais que nele intervêm”.

A relação jurídico-laboral constitui-se, assim, com a celebração


do contrato de trabalho, tornando mutuamente exigíveis os
direitos e deveres dos trabalhadores e do empregador que são
partes do contrato, conforme dispostos no art0 80 n 10 da LGT.

No caso sub Júdice, as partes celebram um contrato de trabalho


por tempo indeterminado, estando, deste modo, o trabalhador
integrado no quadro do pessoal permanente da empresa, nos
termos do art0 140 n0 1, da LGT.
30

Sem outro elemento para reclamar estamos de acordo.

40

Sim, em parte porque, o Requerente João Manuel tem por receber


dois milhões quatrocentos e trinta e sete mil kwanzas sob a
divida de trezentos e cinquenta e dois mil não se opõe e
reconhece, quanto a requerente Victor Mendonça Piedade Viana,
tem por receber um milhão trezentos e setenta e quatro mil, de
salários mais 5% de 84 vias ao valor de 220,000.00, que perfaz
um total de três milhões seiscentos e noventa e seis mil kwanzas,
e quanto o descontos que ele diz da divida não se opõe. Quanto
ao requerente Agostinho Menha Muenho, tem por receber
Novecentos e trinta mil kwanzas e quanto aos trezentos e setenta
mil reclamados pela requerida ele diz que a mesma avaria é uma
questão de qualquer meio e que não foi causado por ele
requerente segundo o que requerente disse a mesma caixa de
velocidade já tinha barulho antes da sua partida de Luanda, disse
que o mesmo Camião não é que ele tinha sido atribuído, era do
outro colega de nome Mário.

50
Na resposta à contestação, no que toca á resposta a excepcção
suscitada alega, em síntese, no art 0 50 que os “artigos 3070 e
seguintes foram legalmente observados pelo mandatário judicial
dos ora requerentes conforme prova do requerimento dirigido ao
Representante do Ministério Público que aqui se da por
reproduzido.”

60
Nos termos do artigo 5080 e 5090 do CPC, teve lugar a Audiência
Preparatória, com vista à conciliação das partes, sem êxito tudo
por culpa da Requerida.

70

Por existirem, nos autos elementos, que permitiram conhecer do


pedido nos termos do art0 5100, n0 4, do Código do Processo Civil
(CPC), aplicável à jurisdição Laboral ex vi do art 0 59.0, n0 1 do
D.E.C, n0 03/82, de 11 de Janeiro, não há dúvida de decidir.

Luanda, ao 10 de Janeiro de 2023

Pelos requerentes
______________________________________
Valdimir Armando Quissanga
A
SUA EXCELÊNCIA SENHOR MINISTRO
DA DEFESA NACIONAL, ANTIGOS
COMBATENTES E VETERANOS DA
PÁTRIA

=LUANDA=
ASSUNTO: Reclamação
“Respeitosos cumprimentos”
Tenente-Coronel Bento da Conceição Bento, Capitão Alves Sebastião
Quizembe, melhores identificados nos autos e efectivos da Casa
Militar do Presidente da República, pela Unidade Especial de
Desminagem; Os expoentes veem reclamar a injustiça em que são
vítimas de alguém que até agora não se identifica e nem mesmo resolve
a situação que nos aflige.
I
No dia 27/07/2017, fomos detidos pelo facto de termos simpatia
política pelo partido MPLA e quem ordenou a detenção não sabemos,
que utilizou no seu circuito maléfico e incúria, o efectivo do SIC que
funcionava junto ao CPL, porta 57, este cumpriu sem mandado
nenhum, sem mesmo os formalismo exigido por lei, fomos entregue ao
Digno Magistrado do MP no quarto dia, legalizaram a prisão preventiva
depois de 12 dias, isto tudo ao arrepio da lei, onde tem o processo
número 6315/17-DC.
II

Em sede disto ficamos detidos trinta e nove dias no Estabelecimento


Prisional de Viana, fomos solto por T.I.R, com as consequências de
apresentação periódicas em 15 à 15 dias, neste momento, tomamos
que o senhor Ordens Superior voltou a orientar com sentido maléfico
o Comandante da Unidade Especial de Desminagem para fazer o corte
salarial na fonte dos efectivos acima citados, e que tal situação vai
desde o mês de Outubro do ano de Dois Mil e Dezoito até a data
actual.

III

No ano de 2019, o senhor Ordens Superior Voltou a orientar o


Comandante para formalizar um processo disciplinar sem os
fundamentos exigidos por lei, no dia 20 de Maio do ano de 2019,
somos convocados para ser ouvido sobre acusado dos factos:

1-Abandono do lugar onde devia permanecer em razão do serviço.

A
SUA EXCELÊNCIA SENHOR
MINISTRO DE ESTADO E CHEFE
DA CASA MILITAR DO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA

=LUANDA=
ASSUNTO: Reclamação
“Respeitosos cumprimentos”
Olga Joaquim Quizembe, solteira de 39 anos de idade, Camponeza,
filha de Sebastião Quizembe e de Veronica Joaquim, Natural da
Comuna Piri, Município de Quibaxe, Província do Bengo, residente
nesta comuna acima referida, utente do terminal telefónico
927562668/941441966.
I
Vem neste termos reclamar junto deste órgão pelo facto no dia 15 de
Janeiro pelas seis horas efectivo dos Serviços e Protecção Civil e
Bombeiros da província do Bengo colocados no Município dos Dembos-
Quibaxe junto da Comuna do Piri, terem efectuado diligencias a
margem da lei onde culminou com a detenção do meu filho de nome
Domingos Quizembe Francisco, pelo facto no dia catorze do mês de
Janeiro do ano corrente ter sido furtado uma cantina de um
estrangeiro de nacionalidade Senegalesa, segundo o participante viu
quem furtou seguiu direção a minha casa, o efectivo dos Serviços de
Protecção e Bombeiro de Nome Nany Ngola, dizia que quem furtou foi
outro rapaz de nome Armindo Sebastião Assureira por sinal meu
sobrinho, mais o efectivo dos Bombeiros preferiu levar o meu filho
dizendo enquanto aquele não aparecer vou prender este, no dia 23 de
Janeiro do ano em curso na sequencia das visitas e levar alimentação
para o meu filho deparo com o mesmo efectivo a agredir o meu filho
sob protesto de não colabora com os órgão de investigação para
descobrir onde o infrator levou as coisas da cantina, vi o meu filho a
sangrar pela bola e narinas entrei em choque e desmaiei eu nunca
tinha visto tamanha barbaridade neste mundo, depois de recomposto
perguntei os seus colegas é que me disseram que o mesmo não era
efetivo do SIC nem mesmo do DIIP, para investigar e instruir qualquer
procedimento inerente a esta situação, feitas algumas reclamações no
final do dia vinte e três de janeiro o mesmo foi solto mas não conseguia
de manter em pé nem mesmo sentado, pelo que peço a intervenção do
Estado angolano para o efeito;
Pelo exposto peço para que se despoleta os procedimentos contra o
efetivo dos Serviços de Protecção e Bombeiro do Bengo Colocado no
Piri, para responsabilização Criminal e civil para a reparação dos
danos causados.
Atentamente
Olga Sebastião Quizembe

À
DIGNÍSSIMA PROCURADORA
GERAL DA REPÚBLICA TITULAR
JUNTO DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA
DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DO
MUNICÍPIO DE BELAS
=LUANDA=

ASSUNTO: Reclamação
“Respeitosos cumprimentos”
Armando Pedro Congo, e Pedro José Neto, melhores
identificados, residente nesta cidade de Luanda, Município de
Belas, Distrito Urbano dos Ramiros, Bairro Tanque II, utente do
terminal telefónico 922324973/922241950.
1
Os reclamantes são responsáveis e coproprietário ativos da
Cooperativa denominada Patrice Lumumba, com respaldo no
diário da república Ia Série n 142 de 26 de Novembro de 2007 e
outras legislações anterior, a referida Cooperativa com uma área
de 1.875 hectares, com fim Agropecuária, e que comporta mais de
50 Associadas e que fazem parte das participantes.
2
Vem neste termos reclamar junto deste órgão pelo facto de no
ano passado terem participado contra um grupo de malfeitores
parte deles identificados e soltos a passearem a classe maléfica e
mostrando a impunidade dos mesmo ao arrepio da lei tem-se
juntado para se apossar ilegitimamente de vários terrenos
adjacentes ao território do Bairro em referência, com ameaças e
violência.
3
As participações derivaram nos processos 2081, 2898, 2353,
2080, 1974, 3712, 1536, 2083, 3084, 1989, 3485, 3906, 981,
5527, 5543, 7202, 6962, 2066, 3434, 5542, 3565, 3709,
3708, 3090, 2547, 4290, 3711, 5864, 3671, 8535, 8996,
5207, 3710, 3709, 8947/22 Mp Bls, todos a cargo do instrutor
Processual Valdimir Quissanga, afecto ao SMIIP/Bls.
4
Dizer que este instrutor em nosso entendimento fez muito esforço
visível porque o acompanhamos a fazer diligências que vimo-lo a
arriscar a sua vida, mais por volta dos meandros do mês de
Agosto do ano de 2022, o mesmo instrutor nos comunicou que os
processos tinham despachos uns com Ordens de Comparência
Sob Custódia, outros com Mandados de Detenção que
estranhamente alguns dias nos dizia que fez um plano de
operação para se cumprir com os despachos, outros dias nos
dizia que a viatura não estava disponível, vimos a própria Polícia
a não ter interesse de ver este mal resolvido.
5
No dia 27 de Fevereiro do ano em curso a referida Esquadra foi
Inaugurada e atribuída uma nova viatura que também de forma
estranha não vimos a fazer patrulhamento e nem mesmo apoiar a
investigação apenas todos os dias vemos a prestar apoio a venda
desordenada ambulante no Benfica,
Pelo exposto pedimos à intervenção da Digníssima para o efeito
afim de se evitar a ocupação e danos causados.
Atentamente
Armando Pedro Congo

Pedro José Neto

MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA SALA


DO CIVIL E ADMINISTRATIVO DO
TRIBUNAL PROVINCIAL DE LUANDA

LUANDA

Catarina Pedro, solteira de 58 anos de idade, residente em Luanda no Bairro Ngola Kiluange
Distrito do Sambizanga-Luanda, Casa nº105 Zona 16 Telefone: 946032169, vem requerer se
proceda a;

INVENTARIO FACULTATIVO

Para a partilha de Herança aberta por morte de Joaquim Moxi ao abrigo do disposto nos art.º
2101,nº1 do C.C, e 1326º e SGS. Do C.P.C., com os seguintes fundamentos:

Aos 29 do mês de Maio de 2016, faleceu intestado no estado de solteiro com domicílio em
Luanda

II

O inventariado deixou 8 filhos: Arminda Pedro Moxi, Paulina Pedro Moxi, Antonica Pedro
Moxi, Vladmir Pedro Moxi, Joaquim Pedro Moxi, Pedro Francisco Moxi, Guilhermina
Pedro Moxi, Rabi Joaquim António Maxi.

III

O falecido deixou bens.

IV

Cumpre proceder a inventá rio para partilha do acervo hereditá rio 2012º, nº1 e2 do C.C.

Deve ser indicado Cabeça-de-Casal Catarina Pedro.


Termos em que, nos melhores de direito e com o sempre mui douto suprimento de V/Excelência
se requer que, D. e a, se proceda a inventario judicial para partilha de herança aberta por ó bito,
Joaquim António Moxi nomeando-se cabeça de casal Catarina Pedro, que poderá ser
contactado através do terminal mó vel nº946032169 tomando-se em declaraçõ es nesta
qualidade e seguindo-se os ulteriores termos.

O REQUERENTE
_________________
Catarina Pedro

Valor: o da alçada.

Junta-se os documentos.
AO
MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA
SALA DO CÍVEL E ADMINISTRATIVO
DO TRIBUNAL PROVINCIAL DE
LUANDA
=LUANDA=

JOANA MIGUEL KIMBENZE, solteira de 45 anos de idade,


revendedora no mercado informal, natural de Calandula/Malanje, filha
de Miguel Kimbenze e de Eliza Keta Ganga, de nacionalidade angolana,
residente nesta cidade de Luanda, município de Viana, Distrito Urbano
do Kikuxi, Bairro Pantanal, casa e rua ignora-se, utente do terminal
telefónico 922 141 495/945 903 582.
Vem requere, nos termos do artigo 2610 e 2840 do Código Civil

NOTIFICAÇÃO JUDICIAL AVULSA CONTRA:


1a
João Lourenço e seu Irmão Rasta, residentes nesta cidade de Luanda,
Município de Belas Centralidade do Kilamba, utentes dos terminais
telefónicos, 936 858 127/948 338 369.

No ano passado dia e mês não preciso, apareceu no mercado os


senhores acima referenciados, que encontraram a requerente a
revender os seus produtos como frutas e outros, produtos recebido a
título de crédito da empresa Agrolider, em que a requerente tem um
contrato e com uma garantia de hipoteca da sua casa, passado um
tempo os requeridos deixaram de pagar deliberadamente o que estava
acordado, os referidos produtos estão avaliados em (2.750.000.00)
Dois Milhões e Setecentos e Cinquenta Mil Kwanzas, do último
encontro comprometeu-se em pagar no mês de Setembro do ano
passado, dia 29.
2a
Interpelados os requeridos foram solicitados uma moratória após a
outra, até se dar o ponto de não mais atender os telefones.
3a
Decorrido o período ora estabelecido, os requeridos continuam a não
cumprir com o estabelecido e refutam em honrar com as suas
obrigações.
Assim ao abrigo do artigo 84 e 261 do código de processo civil pede-se
que seja os devedores notificados judicialmente e a proceder o
pagamento do valor em causa, (2.750.000.00) Dois Milhões e
Setecentos e Cinquenta Mil Kwanzas, no prazo de 10 dias.
Luanda, ao 06 de Abril de 2023
A requerente
Joana Miguel Kimbenze

AO
DIGNO PROCURADOR
DA REPÚBLICA COADJUTOR
JUNTO DO SIC-LUANDA

=LUANDA=

ASSUNTO: SOLICITÇÃO
“Respeitosos cumprimentos”
Bento da Conceição Bento, Alves Sebastião Quizembe, Rui da
Conceição Miguel e Valdimir Armando Quissanga melhores
identificados nos autos que decorre seus trâmites legais sob
processo n0 6315/17-DC, em que foram constituídos arguidos
depois de detidos sob suspeita do crime de Exercício Ilegal de
Funções Públicas, foram posto em liberdade sob Termo de
Identidade e Residência.

Em consequência de apresentação periódica na entidade do SIC-


Luanda, passado largo tempo a nível do serviço tivemos como
consequência a extinção jurídico-laboral e financeira, porque
considera-se deserção a ausência ilegítima por mais de dez dias, a
prisão preventiva durou trinta e nove dias, vários recursos foram
feito a nível da nossa instituição.

Para reintegração e regularização apenas foi no ano passado que


a Unidade solicitou que os requerentes juntassem prova
documental atestando a detenção do dia 27/07/2017, soltura e
despacho final do processo, para que estes justifiquem no SIGF a
reintegração e pagamento dos meses vencidos.

Pelo que, vimos mui respeitosamente, solicitar ao Digníssimo


Procurador Junto ao SIC-LUANDA, se digne fazer-nos chegar o
despacho final deste processo e assim evitar constrangimentos de
várias ordens.
Pelos Solicitantes
Bento da Conceição Bento
Contactos: 923 611 539/923 474 820

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