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Corpos Disjuntos PDF
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Resumo
Registrarei nesse breve documento uma demonstracao de que dados corpos
K, L tais que existe h : K L homomorfismo (que preserva unidade) entao
existe um corpo M isomorfo a L tal que K M e K e subcorpo de M , sendo
que as operac
oes de M restritas a K coincidem com as operacoes de K.
Resultados Preliminares
1.1
Sobre Corpos
1.2
Sobre Conjuntos
A Demonstrac
ao.
Estou meio sem tempo entao vou deixar a maioria dos detalhes para verificacao.
Teorema 1. Sejam K, L corpos e h : K L homomorfismo. Existe um corpo
M tal que M e isomorfo `a L tal que K M e K e subcorpo de M , sendo que as
operacoes de M restritas a K coincidem com as operacoes de K.
Demonstracao. Note que pelo Corolario 1, h e injetor. Temos que K esta identificado dentro de L, i.e., temos uma copia de L dentro de K. Mas gostaramos de ter
ele incluso de verdade. Uma tentativa direta de obter M e tomar M = (Lh[K])K,
ou seja, remover a copia de K e colocar K no lugar. Mas isso pode falhar pois pode
ser que algum elemento de K esteja em (L h[K]). Entao precisamos primeiro de
um corpo isomorfo a L que seja disjunto de K para poder fazer essa cirurgia.
Seja L0 = L {K}. Cada elemento de L0 e da forma (l, K) para algum l em L.
Existe uma bijecao natural entre L e L0 . Tome f : L L0 dada por f (l) = (l, K).
Verifique que f e bijetora. A partir dessa definicao, induzimos operacoes de anel em
L0 : Definimos f (l).f (m) = f (l.m) e f (l) + f (m) = f (l + m). Verifique que f agora
e isomorfismo.
Temos que f h : K L0 e homomorfismo (pois e composicao de homomorfismos). Denotemos por g = f h.
Afirmac
ao: L0 e K sao disjuntos.
Com efeito, suponha que exista x tal que x L0 K. Entao x k e existe
y L tal que x = (y, K). Temos que x = {{y}, {y, K}}. Assim, temos que
x K {y, K} x, o que viola o Lema 4.
Agora podemos proceder como na ideia original: Seja M = (L0 g[K]) K.
Tome a funcao j : M L0 dada por: j(x) = x se x (L0 g[K]) e j(x) = g 1 (x)
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se x g[K]. Verifique que j e bijecao. Note que a funcao so esta bem definida pois
a uniao e disjunta. Definimos, em M : j(x).jg(y) = j(x.y) e j(x) + j(y) = j(x + y).
Assim, K M e M e isomorfo a L0 e portanto a L. Resta apenas ver que essas
operacoes restritas a K coincidem com as operacoes em K. Se x, y K, temos que
x +M y = j(x +L0 y) = g 1 (x +L0 y) = x +K y, e o mesmo vale para o produto.