A Bela Vista hoje vai cantar Bate cabea, abre a roda pra saudar Me menininha do gantis laroi Abra o caminho pro Vai-Vai passar A energia que emana do orun Meus versos no acalanto de olorum E no ay Rufam atabaques no xir A roda gira no il na fora do candombl Vem da Bahia o seu ax E l das matas o brado ecoou Oxossi o caador... Ok ar Xang ka kabecil Eparri oy ob sir, ob Ogunh meu pai ogum A linda estrela est por l Ilumina o terreiro do gantis Ia ia que lindo arco ris que oxumar pintou Seguindo o caminho que a me sempre quis Na fora, na f e na mesma raiz Um mar de oferendas pra te exaltar... Od i! Eu vou lavar a alma nas guas de oxal E sinto que o amor resplandeceu O bem e o dom que deus lhe deu
A morte na carne e o desejo que escorre pelas mãos: Uma leitura da gorgonopoética das tragédias rodriguianas Anjo negro (1946) e Senhora dos afogados (1947)