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  • Luis Arenas - A Cidade e Os Corpos

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    “A cidade ¢ 0s corpos: metaforas (pds) jumanistas na metrépole contempordnea Los Annas! tsar psc pel sence sane c oa qu protest or. A eo “Te cha Coma rapt ds pee da pee diene ner ester apart sTHLARE ee praia Experientia olin? ‘enum dens ignora a densidade semantica que tm wma image soado Homo ad cidum de Leonardo. DurantecincoséeulosoOcidente I ver nla refleid, através dos tagos invisteis que a percorrem, a MMos e eaebragio da humanidade, da sa pr, dasa seta A pe ee Yogut, bnta Poro de rc ae ta: Lampe 201, pLAL6L ed a Sh Tage ole: Hedy cabo rcatvamente minoritriae~ frontelras da ate contemporingi fh expancir-se para teritérios que abarcam a totalidade da popula fp ctedades ocidentas, mosre-nos dea que seencontrava por tis fi de levsio, qu hd algumas temporadas revolucionou o mercady Iie amercano e europeu. A cadeia de telvisio Fox langou em outa D04""The Swan” (na Espana conhecido como "Cambio radi"). Ni horteamericana, dezeses mulheres submeteram-se, dorane "uma Fgorosaeintensa planicacSo efetusda por una equipe de Bipecialists (psicOlogos cirargies ph rquiadores, teinidond dlentisas, etc). O objetivo, segundo a publicidade da cade, ee Sis ‘oferecer a esas mulheres inrivel portankade de pode le transformagbes iia, mentase emoclona ‘Ao contro da artista Orla que, por mas delleante que Considerar a sua propost, vinculava-sea um exerci de ti preso a um ideal autonomamente constuido, no eako deol Swan’ ou das suas variagdeseuropein, vemos consurnada (OR também en Stelar) aqulaauténtica “Tiguidagio da indi Por HorRheimer na sua Critica da ras insrementa cae através do seusite, que um grupo deespecilista nha desenhad individualidade” para cada uma destas mulheres. Como se pode Wh ‘mover deautonomiaedeliberdade na construsio do Fu despa ses trabalho sobre o Bu fia nas mos de quem possua saber a para elaborar o "Fi perfetoy num execcio de hetronomia tne ‘stéicae moral que contém tim sofisicado e ciliado totaitar «weft, também, a medida justa de salsmo "a revelag 20 fal programa” ~ dio canal Fox~ ser especialmente damien pong Primeita vez, os concorrentes serio autorzados a verse 0a expla ‘de és meses de procesto de transforma? Porém, a fionteira entre malhora © mutilagdo comes a sr di define, como outros artists plisticos mio dixam de nos reconda, sa sua vontade transgressora eda sua militant cruzada ant-taday lumaos jake e Dinos Chapman aprasimaranseocasonalente dese és-humanisafazendo dele objeto ertico derellendoe de peti al (Fg. 10). Com um olhar eas ameagador do que o enfgue de Ot Slate sugerem, muitas das obras dos Chapman parecem querer lea Para lado menos ingénuo que pode estar& nossa espera em horizon ‘muito longing: esses indivduos, cjos compos fluem numa vert aceleragdo = velocidad que é po outro lado, a do mando conterpol ~ lemibam oshotrores que podem nos agardar escondidos nese og apreadizes de bruxos,Tlveztenhamos que nels acreditar, pois 4 pole Ae provocam nos assegura que por mab msantrpico qu posta por Seu trabalho “st servgo de cert dscurso eee agar a contingéncla jez toda ests maiftagies da cultura contemporine indgteh Mur dept serio de una dete id, lie ative ji Com e vito, © concurso das técnicas de reprodugao assistida, a pac pneica ec veiinososeango a mecicin ma crt Miao caperipentando nasties dvds, contrbver pata ca cid ma od pana nag nade Do fis qr ava sine dre deus ns mo Sy nee dj de nr aac deseo ono Pa er uot ds masts, Conta Pode i ma de uma ideologia ultraliberal ison snc mk oe i ie Wa esr Sse eden pi sen So qe se insere, &compaivel com (e, por ceto, estrkamente ps ‘spectro tradicional do jogo politico nos ples oeldentas, ‘A ieologiatrans-humanistaesquece,ndoobslant, al Isis. Entre outeas — além de quest6es de fine que Potencialmente a terceiros, como odireto& moxiiagio da in ravés de manipulages genéticas - nio se preocupa com a Ale quais sujetos poderio ser afetados de fto por esse suposto tutotransformagao. Ou, © que constitu! outa face da mesma g restrigbes ouexclusoesefevas esse suposto det de atoll sofrer todos aqueles que extant impossbiltados de acess A necessiria po razbes diversas econdmicas, ce gener, cnics ue {sinevtavelment, as consequéncias ue, a longo prizo, pasa ST Ene ordefaare do pron tnehumaiene costa desl 6 al for tari, pots evn wm at co Poe ge (Un ged Ger Asa, Dam Ce ey mae’) ann "aun (WICKER, The Quer Pls f Haman Cnn Cy Ty [39 eae de 2) Bie cn norco cw ni Seen Bria nosso pri wc ea ee al Bictcnioge goo meas clots pon Ns crac op fiir cy Sci stn one a acces rss Ip sp unin program oe dei sp Dl Osc ane 9 (Sat 7-2 MORE, The carpan pc stag para una sciese ineressada crn protepe tanto a iberdade A como justia soca lim iso, ¢ sobetulo, por te4s do canto de serea desse pos ise que se ouved porta da cidade contemporsnea, talver no exita quem imenso tal-entendido, cua oigem se deve a uma etre ho da propria dela de Hberdade. Parece,comefeto quea inca Me wade sobre a qual os profetas do pds humanismo edficaram a sa iment fol uma idea formal ou ngatva de iberdade: uma aséncl Ialiercoasioe limites, asim, como sada de iberdadesealasse niyo medias e sem restrigdes a todo e qualquer deseo. Prem a ua cosa que um cooceito de iberdade que quera ser atoconsciente pressor € que a prdpria idea de iberdade nto pode dissociae-e da ide finitude. Ser livre implica obvlamente pode escoer, Mas no td fem qualquer momento, A verdadeiraiberdade est sempre stuada,& Iso € fina, Para aperber edit, basta imagina, por um momento, fm que fosse capaz de ver satsfeito cada desjo que tvese. Para um asim, tal automatism, longe de consist numa iberdade consumatl fmaria«ipossibildade da que contém o nosso conceto de bende; Jatnaria incisive a sapeesio da ideia de Uberdade para ese sujito. A Mhersade vive da sombra que sbre els rojeta a potencial ameaga a0 se Aercicio,Eseaameaga ser conjurada sempre que a liberade vena a ser Finalmente exerctads, mas a sombra fri que permanecer se quisermos fanservar 0 sentido original que a iberdade tem para um se finito como Is Por esta razio Spinoza nega ao seu Deus condicio de iverdade como tina vulgar projestoantropomdérca.Alguém que carece de qualquer descjo fh! que nio cncontra conto entre a realidade eo seu desejo io & ive implesmenteé nverdade,aideologaultaliberal prescrevequese devegarantis.a fod ‘ta, posibldade de escolha, um mercado livre abero,cuja obrigagio toferecer produtos epossibilidads varadss, diferentes individualizadorss, Inclusive quando se trata de escolher 0 corpo, de escolher os flhos ou de eget o amor. Mas, deste mode, provavementenio cheguemos a entender hunca quanto de contingent, de feizmente “casual hina pessoa por quem hho apaixonamos, no filo com quem am dia nos encontrar ou no amigo ‘om que um ae por scat, comegamosaentabalar uma conversaco, Referénclas AGREST, Diana. Architecture from Whiout: theoretical fa ‘itil practice. Cambridge: MIT Press, 1995 AGRIPA, Cornelis. La flesfia acuta oa Magia, Buenos Aine: Kil ALBERTI, Leon B, Lo ie bros de rquitectura, Libro Primero facsimil de la edciin de Alonso Gime Impresor, 1581 ARENAS, Luis 1 fin del hombre el hombre como fin? Crd polemica Soterdk-Haberinas. Passes, 12 (2003), p71 8 ARENAS, Ls, Descartes yIaracionalidad técnica de Io rel. The (2000), p27-40 BAUDRILLARD, Jean & NOUVEL, Jean. Los objets singular ECE, 2002, BERNARDELE,O. A. Del posmodernsmo ala deconstruccin. Buanos Universidad de Palermo, 194, BONELL, Carmen. La divine propor ls formas geométrias. ar BOSTROM, N. A history of transhumanist thought. Osfo! 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