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2. A falta de vocaes
Perdemos porventura a capacidade de atrair novas vocaes? necessrio ter confiana no Senhor
Jesus, que continua chamando para o seguir, e abandonar-se ao Esprito Santo, autor e inspirador dos
carismas da vida consagrada... Devemos elevar insistentemente splicas ao Senhor da Messe para que
mande operrios para a sua Igreja. Alm de promover a orao pelas vocaes, urgente empenhar-se,
atravs de um anncio explcito e uma catequese adequada, por favorecer os chamados vida
consagrada aquela resposta livre, pronta e generosa, que torna operante a graa da vocao (VC, 64).
No serve uma preocupao do tipo emotivo; necessrio, ao contrrio, um empenho de todos ao nvel
da ao. Muito embora admitindo os progressos que se realizaram nos ltimos anos, julga-se que a crise
das vocaes dependa em grande parte tambm dos prprios consagrados, da sua indiferena e
passividade (DPVIP, 64). Se a vida consagrada parece ser ignorada pelos jovens, isto poder ser um
sinal de pouca clareza na identidade do Instituto. As dificuldades atuais podem ser vistas tambm como
um convite a continuar no retorno s origens carismticas queridas pelo Conclio (Ibid., 43).
3. A importncia do testemunho
Os jovens sentem-se atrados quando encontram religiosos e religiosas que vivem na alegria a seqela
de Cristo, sinceramente unidos entre eles, fiis ao carisma do Fundador e verdadeiramente consagrados
misso da Igreja (DPVIP, 43). Freqentemente a assim chamada crise das vocaes era e
acompanhada pela crise dos que chamam. Tantos sacerdotes, religiosos e religiosas no se preocupam
com fazer apostolado vocacional, mas deixam este trabalho unicamente aos para isso encarregados
(Ibid., 58).
Alguns Institutos encontram dificuldade em apresentar o prprio carisma aos jovens que vivem
hoje em culturas particulares. Nota-se a necessidade de um esforo no sentido de sintonia entre a
mentalidade dos jovens e o modo de transmitir a mensagem vocacional.