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As relaes de gnero na escola na qual trabalho.

Vamos pensar sobre como as relaes de gnero na escola na qual


voc atua ou j atuou. Faa uma descrio detalhada de como alunos e
alunas se comportam no espao escola, os tipos de comportamento que so
estimulados por sexo e por gnero.

Identificar as discriminaes de gnero como causas para processos


de excluso escolar. As pessoas que no se submetem aos padres de
feminilidades, masculinidades e orientaes sexuais encarados como
normais, a partir da tica dos padres sociais dominantes, so
reiteradamente expostas, no ambiente escolar, a violaes de direitos,
agresses fsicas e verbais e discriminaes de todo tipo. Suas diferenas
convertem-se em reais desigualdades.

Esteretipos sobre masculinidade e feminilidade. Voc convive com


eles desde a infncia. Meninos gostam de azul, so bagunceiros e no
choram. Preferem jogar futebol, enquanto as meninas preferem jogar
queimada. Elas tm a letra caprichada, compreendem melhor o que
disciplina e preferem as cores rosa e vermelho.

No caso da escola, necessrio desvincular as escolhas que as


crianas fazem por brinquedos, cores e comportamentos de sua orientao
sexual. Apesar de estarem fortemente interligados, sexo e gnero no so
sinnimos, assim como identidade de gnero e orientao sexual tambm
no o so. No h uma relao de causa e efeito entre as brincadeiras que a
criana escolhe e a orientao sexual que vai expressar: um menina que
brinca de futebol no faz isso porque homossexual ou tende a ser, mas o
faz simplesmente porque no brincar a criana livre.

A escola pode ser um espao que estimule a mudana social, por isso
precisa questionar esteretipos, padres sexuais e de gnero, assim como o
sexismo e a homofobia. Entendo que a maneira mais adequada para se
abordar o tema das relaes de gnero, da sexualidade e da diversidade
sexual seja o princpio da garantia dos direitos humanos a todos os sujeitos,
independentemente do quanto este se ajusta ou no aos padres impostos
socialmente.

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