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Caso Elo

Novamente, Ricardo Molina no identificou nenhum som que pudesse ser associado a u
m disparo de arma antes da exploso da porta do apartamento. A reportagem de Csar T
ralli mostrou uma linha de tempo com base na gravao bruta, na qual o perito compro
vava que todos os tiros eram sequenciais invaso do apartamento. Quer dizer, quando
invadiram o apartamento, o rapaz teve tempo de matar a Elo, de atirar na outra g
arota e, ainda, de atirar contra os policiais. Ento, ns recontamos o caso, demolin
do a tese da polcia , conclui Tralli.
Os policiais estavam proibidos de darem qualquer declarao pblica. Mas a TV Globo te
ve acesso ao depoimento dos agentes que participaram da ao. De cinco policiais, qu
atro afirmaram terem ouvido um disparo antes da invaso, mas nenhum foi preciso so
bre o momento exato.
No Jornal da Globo daquela noite, Arnaldo Jabor fez um resumo do caso e, com um
projtil na mo, criticou a operao policial: Agora lanam a dvida: o tiro foi antes ou de
ois da invaso? Nas gravaes existentes, no se ouve tiro antes. Mas os policiais no pod
em falar. Esta bala no foi deflagrada s pelo assassino. O que disparou essa bala f
oi tambm o gatilho da falta de dinheiro, da falta de treinamento, de equipamento,
e da falta de inteligncia. Esta bala selou o ltimo ato de mais uma evitvel tragdia
brasileira. .

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