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Objetiv I Dade
Objetiv I Dade
No. Objetivo, aqui, o texto centrado no objeto, o oposto de subjetivo, em que o texto
centrado no sujeito. Compare as frases abaixo:
As frases 1 so subjetivas, pois o conceito de caro ou barato, alto ou baixo, bom ou ruim
varia de acordo com a pessoa e a perspectiva. J as frases 2 so objetivas, pois elas
caracterizam o objeto com o mnimo possvel de interferncia do jornalista/observador.
Vamos transpor isso para o cenrio poltico:
1) Lula, o melhor presidente que o Brasil j teve, corre o risco de ser preso.
2) Lula, ex-presidente do Brasil, corre o risco de ser preso.
3) Lula, o presidente com maior aprovao popular segundo o Ibope, corre o risco de
ser preso.
4) Lula, presidente na poca do Mensalo, corre o risco de ser preso.
A frase 1 claramente subjetiva, sendo o aposto uma opinio do sujeito que a escreveu.
J a frase 2 objetiva, pois ela descreve Lula a partir de um fato. As frases 3 e 4
tambm so objetivas, pois baseiam-se em fatos, mas no so imparciais.
Um bom exemplo de um texto jornalstico subjetivo, ou seja, centrado no sujeito e no
no fato, no objeto, o primeiro texto da edio histrica da Zero Hora sobre a tragdia
na boate Kiss.
Com o ttulo "A dor que jamais terminar", o texto, ao invs de apresentar um resumo
dos fatos com um lead clssico, escrito em primeira pessoa e aborda a sensao do
jornalista no local. No texto naturalmente encontramos marcas de subjetividade como
adjetivos ("fcil", "macabros", "desesperadas", "lindas") e verbos no imperativo ("no
poder esquecer").