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Da Religião para o Relacionamento:

1. Amor ou Medo?
A vida é uma jornada. Não um evento. Um programa. Um alvo a ser atingido, um resultado. Uma meta. Um
produto. Não é algo que controlamos, definimos, resolvemos, mas uma caminhada, uma aventura. Um
romance, um drama, um romance onde nos apaixonamos, experimentamos. Vivemos.

“Seguir” Jesus, como a própria palavra diz, não é um programa, um evento agendado no final de semana.
Seguir Jesus é uma aventura, uma caminhada, uma jornada, um relacionamento. Uma experiência ao longo
dos dias, semanas, anos. Ser igreja é aprender um nova maneira de viver.

Aqui está nosso maior desafio, ser liberto da religião no coração, a aprender a se relacionar.
Somos escolados na religião. Ela faz parte da história humana. Seja qual for sua história, a estrutura humana é
religiosa. Precisamos de gurus, de regras, de estruturas. A realidade mais comum: precisamos de um lugar
sagrado (pois a vida não é sagrada), um templo, rituais, leis a obedecer. Mesmo o ateísmo.

Nosso maior desafio como igreja portanto, é mudar a maneira como vemos a vida! E essa jornada é uma
responsabilidade que cada um tem que assumir individualmente.
Se você não assumir a sua responsabilidade, vai perder a melhor parte. Mas ninguém poderá fazer isso por
você.

Então peça ao verdadeiro Conselheiro pois Ele quer nos ensinar como viver essa vida. Mas você precisa assumir
a “propriedade” da sua vida espiritual. Não pode delegar pra ninguém, projetar em ninguém, depender de
ninguém. Nenhum guru, nenhuma estrutura, nenhum programa.
É a sua jornada. É o seu caminho. É o seu relacionamento. Não aceite padrões impostos, respostas prontas,
regras definidas pois essa é a sua história, sua jornada com o Seu Deus, que quer se relacionar com você. Não
com um programa.

A verdade mais profunda: compartilhamos a vida religiosa porque não sabemos como compartilhar a vida
relacional. E esse é o coração do evangelho: como cada um de nós vive nEle, da forma como Ele nos convidou.
A boa nova, a grande novidade da mensagem de Jesus é como viver no Pai. Não na igreja. Jesus falou a
palavra “igreja” apenas 2 vezes. Jesus não nos ensinou a nos encontrar aos domingos num prédio, ou numa
casa, em baixo de uma árvore mas como viver no Pai.

E isso não se aprende num final de semana, numa reunião, num programa, numa palestra. Essa é uma jornada
para a vida e o Espírito é que faz isso acontecer, se tornar real.

Um novo paradigma, uma nova mentalidade


A vida que Jesus viveu é a exata expressão da vida no Pai. Tudo o que ele fez e ensinou reflete um ser humano
que vivia "em Deus" e por isso fazia tudo o que fazia.
O Sermão do Monte é um descrição da vida ideal em Deus, o que Deus deseja que eu experimente, que eu
viva, que eu desfrute. Não são regras a serem cumpridas, mas uma pintura do que é a vida quando vivermos
em Deus e Deus viver em nós.
Para o crente, o religioso a lei de Deus é para ser cumprida e coitado de quem não conseguir!

Jesus não reescreve a lei, mas ilustra como seria viver daquele jeito. É o que acontece quando o Pai vive em
nós. Não haverá hostilidade, amargura, avareza, ira, mentira…

Jesus não nos disse que era assim que a gente tinha que viver, senão... estávamos perdidos. Jesus não ficou
controlando, julgando, determinando como as pessoas deveriam viver. Ele explicou, ensinou e demonstrou
como é viver desse jeito. E disse que poderíamos viver como ele viveu, e fazer coisas ainda maiores que ele
fez.

Série Da Religião para o Relacionamento – Amor ou Medo? 1


Mas pra isso Jesus precisava mudar nosso paradigma, a maneira como vivemos e entendemos as coisas é o
que ele ensinou e mostrou todo o tempo, mas João 13-17 - suas últimas horas com os discípulos - é um
resumo de tudo.

João 15
5 Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer.
7 Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
9 Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor.
10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os
mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
11 Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos,
porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.
16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso
fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.

De escravos para filhos


Não nos chama mais escravos mas amigos. E esse é o grande amor: ele deu sua vida pelos seus amigos, não
para seus escravos, seus servos. Essa é a verdadeira amizade: dou a vida por você, porque Jesus deu a vida
dele por mim.
As amizades/a comunhão como a conhecemos é apenas uma acomodação das nossas necessidades, nossos
desejos, nossas demandas e expectativas. "Eu não falo mal de você, você não fala mal de mim. Eu ajudo você,
você me ajuda". Eu satisfaço suas expectativas, você satisfaz as minhas. Ou seja, apenas um negócio, uma
transação, um acordo.

Mas o que Jesus veio fazer foi mostrar o que significa verdadeira amizade: dar a vida pelo outro. Jesus não veio
nos controlar, ditar regras mas nos mostrar o que é verdadeira amizade. Não somos seus escravos, nem
mesmo "seus servos", mas seus amigos. Melhor, seus filhos amados.

Um servo não sabe o que faz o seu dono, um servo teme seu senhor. Mas não é assim entre os amigos. Não é
assim com os filhos.
Não é extamente assim que funciona uma religião, no medo, no controle, na manipulação, na avaliação,
na performance, no mérito? Se você nao vir, se vc não der, se você não fizer, se você não... religião,
família, trabalho, tudo! Se vc não satisfizer as exigências, as expectativas, o acordo, vc está fora,
descartado, eliminado, substituído. Essa é a equação do medo, da culpa, da vergonha, da morte.

Rom 8
10 Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da
justiça.
11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a
Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
12 Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne;
13 porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo,
vivereis.
14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de
adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!
16 O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

Deus não nos deu o espírito de escravos, para vivermos no medo, mas o espírito de adoção. Somos filhos. É
dessa forma que Deus quer se relacionar conosco... Essa é a nova aliança. Esse é o novo pacto. A nova
promessa. O novo testamento.

Mas ainda não vivemos como filhos amados e sim como escravos amedrontados. Vivemos no antigo pacto
ainda. Por isso carregamos culpa e vergonha do passado (de ontem), ira no presente e medo do futuro.
E criamos uma religião para expiar nossas culpas. Usamos a nova linguagem da graça e do amor, mas não
vivemos a realidade do que Jesus disse e viveu. Não vivemos como filhos, mas como escravos.
Tememos, duvidamos, questionamos. Vivemos com medo, inseguros, angustiados, preocupados, ansiosos.
Será que vou conseguir, será que vai dar certo, será que

Série Da Religião para o Relacionamento – Amor ou Medo? 2


Quem tem medo, não ama. Quem vive ansioso não pode amar. Quem vive aterrorizado pelo fracasso, quem
vive obsessivo com seus desejos, quem vive ansioso com o futuro, quem duvida se será aceito, valorizado,
respeitado, não está livre para amar. O medo nos paraliza. Nos mata. Nos seca. Nos destrói. E somos
entregues à ira, à violência, à indiferença, ao vício.
O que é o pecado? Definir o pecado como atos imorais é minizar o problema. Pecado é a atitude que flui
de um coração que não pode ser amado.

Mas qual é pior de todos os medos? A dúvida se somos amados por Deus. É bem melhor acreditar que Deus
não existe do que saber que Ele existe mas te odeia. Ou pior ainda, que ele não se importa contigo (a base do
ateísmo).

E lá vem os crentes dizendo que Deus nos ama. Mas sejamos sinceros: temos uma absurda dificuldade de
realmente receber/acreditar/confiar/experimentar o amor de Deus. Por conseguinte, no máximo, temos medo
de Deus e logo, não podemos amá-lo também. Jesus até que é um cara legal. Mas temos medo de Deus. Deus
pune, castiga, mata.
Nossa teologia nos pinta um Deus assim:
O Deus juiz nos diz: "você é culpado, por isso tenho que matar você!" Então Jesus pula na frente e
diz:"Não! não o mate porque eu já morri por ele!"

Tememos ou amamos a Deus?


Mas não podemos amar aquilo que tememos. E não podemos amar os outros se não somos amados.

Essa é nossa visão de Deus: de um pai abusivo que cria filhos esquizofrênicos: "Se eu for bonzinho, papai vai
me amar. Se eu não for ruinzinho, papai vai me matar".

"Filhinha, você é a minha grande felicidade nessa vida.


Papai vai sempre amar você, não importa o que aconteça.
Mas eu preciso de dizer uma coisa:
Papai vai escrever um livro e você tem que ler esse livro todos os dias.
Se você não ler esse livro todos os dias eu vou ficar muito desapontado com você...
Eu não vou poder ser legar com você se você não ler esse livro todos os dias...
Quando você crescer, papai vai usar você.
ó sim, eu quero usar você para os meus propósitos, quero usar você para o que eu quiser.
Inclusive você vai cantar músicas como essa: "usa-me papai, usa-me papai".
E quando você ficar mais velha, se você não fizer coisas que me agrade,
se você não me colocar em primeiro lugar em tudo na sua vida
papai vai ficar com muita raiva de você.
E papai vai fazer com que tudo em sua vida fique muito difícil.
Isso porque eu te amo e quero que você me ame mais que tudo.
E filha, quando você chegar ao final da sua vida,
se você não tiver me amado mais do que tudo na sua vida -
eu preciso te dizer isso porque eu te amo, eu não faria isso se não te amasse -
se você não tiver me amado mais que tudo na sua vida,
eu vou jogar gasolina em você e acender um fósforo e você será queimada."

Essa é a visão de um pai abusivo. um pai do qual tememos e não podemos amar.

Deus nos deu o Espírito de adoção. A relação que Deus quer ter conosco não é de servo/mestre. de
escravo/senhor, mas de pai para um filho na primeira infância.

Um relacionamento com o Abba Pai, com papai. Ele não quer rituais para apaziguá-lo. Como um senhor furioso
pronto a punir a todos que não satisfizerem suas demandas, exigências e caprichos...
Crescemos num ambiente da demanda, da competição, da performance, da expectativas. E acreditamos
mesmo que Deus vai nos amar se fizermos tudo o que ele manda.

Devemos temer a Deus? O medo é a forma antiga de fazer as coisas acontecer. O medo, o controle. Se você
não ama a Deus, realmente é melhor ter medo dele. O medo de "ir pro inferno" pode nos livrar de fazer coisas
estúpidas. Pode nos manter longe de sofrer muitas coisas, mas o medo não nos transforma. O medo nos fazer
conhecer melhor a Deus? Absolutamente não. O medo nos transforma de dentro pra fora? Não. O medo me faz
mais religioso. SIM.

1Jo.4.18
Não há medo onde existe o amor. Mas o amor perfeito destrói o medo, pois o medo involve punição. Quem vive com
medo não pode ser aperfeiçoado no amor. Mas nós podemos amar porque Ele nos amou primeiro.

Série Da Religião para o Relacionamento – Amor ou Medo? 3


Não há medo no amor, antes, o amor perfeito elimina o medo. O medo teme ser castigado, e aquele que tem medo,
não ama perfeitamente.

Quando realmente vivermos no amor de Deus, não O temeremos mais. Se amássemos as pessoas
absolutamente, não precisaríamos de lei. A lei existe porque não amamos, pois por causa do medo que temos,
sempre queremos usurpar, explorar, manipular primeiro. Então precisamos de leis, contratos, estatutos, regras.

Não precisamos de regras no casamento. Não sou fiel à minha esposa por causa das regras, da lei. Se eu
realmente a amo, não farei nada que a machuque. Não é por causa da lei, mas por causa do amor. Bons
casamentos não são feitos porque as pessoas não se divorciam, mas porque se amam.

Esse é o novo paradigma estabelecido em Jesus: “quando você for amado, você amará”.

O medo só tem valor quando não conhecemos o amor. “Você tem que me amar! É o seu compromisso, é a sua
promessa! É sua obrigação”.

Por isso gostamos tanto do controle, da manipulação, do poder, da intimidação, da articulação.


Esse é o cerne da vida religiosa: obcessão para criar controles para nao pecar, não errar. Pois tenho medo e
não ser amado. Então, envergonhado pela culpa, me escondo, pois temos ser exposto, reconhecido…

A nova lei
“É verdade! Não queremos mais religião. O mais importante é amar, fazer o bem, se importar com as pessoas”
Agora não é mais cumprir a lei, mas amar. Você está livre da lei, mas agora tem que amar! Certo?
Acabamos de transformar também amor numa ação, numa regra, numa decisão. Você não tem que sentir
nada, só tem que amar. Amar é um ato, uma ação. “Só ame!” Dizemos.
Mas acabamos piorar a lei que já era mortal: você tem que amar…

ICo.13
“O amor nunca desiste. O amor cuida mais dos outros do que de si mesmo. O amor não deseja o que não tem. O amor
não se engrandece. Não fica falando de si mesmo, não manipula os outros, não se coloca em primeiro lugar e não fica
destacando o erro dos outros. Não fica alegre quando outros são humilhados, mas tem prazer quando a verdade vem
à tona. O amor suporta tudo, confia em Deus sempre, procura sempre o melhor, nunca olha pra trás, mas permanece
até o fim. O amor é eterno.” (1Co.13.4-8)

Entretanto, 1Co.13 não é uma regra, uma lei, uma exigência, um alvo a ser atingido, um resultado a ser
produzido, mas uma promessa. É a essência da natureza de Deus, é como Deus se parece. E é como nós
seremos quando vivermos nEle e ele viver em nós.

1Joao 4
7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a
Deus.
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por
meio dele vivamos.
10 Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho
como propiciação pelos nossos pecados.
11 Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros.
13 Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em nós: por ele nos ter dado do seu Espírito.
14 E nós temos visto, e testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.
15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.
16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em
Deus, e Deus nele.

O Novo mandamento
Eu não posso amar enquando não for amado por ele; o máximo que vou conseguir é usar você. Não posso
amar enquanto não aprender como é ser amado por Deus. Nosso amor será falso enquanto Deus não habitar
em mim e eu em Deus. Ok, Deus morreu por mim. E daí? Quais as implicações da morte de Jesus por mim
hoje? Se ainda vivo escravizado pelo medo, a eficácia da cruz é limitada.

Nosso primeiro passo para aprender a viver relacionalmente é jogar fora nossos princípios e regras até
aprendermos – experimentarmos - o amor que o Pai teve por Jesus e o amor que o Pai, o Filho e o Espírito tem
por mim.

Enquanto eu não experimentar a realidade de que "o Pai me ama profundamente", enquanto isso não for real

Série Da Religião para o Relacionamento – Amor ou Medo? 4


em minha vida e na minha experiência individual/pessoal, enquanto eu não conhecer a profundidade do fato
que Deus gosta loucamente de mim exatamente do jeito que eu sou, eu não vou ter a menor idéia de como
tratar as outras pessoas, de como me relacionar com as pessoas, de como realmente amar as pessoas.

Foi isso que Jesus veio fazer: nos mostrar o que é o amor.
Nosso grande desafio: parar de viver pela lei, pelas regras, pelos "princípios". Isso tudo é apenas um substituto
do relacionamento no amor. Como não nos relacionamos, precisamos de regras, princípios, lei, moral.
Entenda, os princípios não são ruins, pelo contrário, eles me ajudam a ‘entender’ quem Deus é. Mas até que EU
me encontre com Deus como um Pai que me ama loucamente e quer viver comigo - em mim - princípios serão
apenas mais regras pra obedecer.

Sim, e agora? O que eu vou fazer? Me diga alguma coisa pra fazer! Mê uma resposta!
Enquanto não formos “perturbados” pelo amor de Deus. Enquanto nos satisfizermos com nossa estrutura de
vida, nossa religião, nossas regras e princípios, estaremos satisfeitos com nossa versao do amor de Deus.
Pois nossa regras nos dão segurança, nossos princípios nos dão controle.

Sugestão: Relaxa e descansa. Deus nos ama. Não há algo que possamos fazer pra mudar, alterar isso. Se
existe algo a fazer é NÃO FAZER. Não é algo que se ouve e aplica. Mas uma jornada de aprender a se relacionar
com o Pai que nos ama. É algo que você experimenta e vive. Você não pode reproduzir, manipular, exigir isso
do outro. É a sua jornada no amor de Deus. Vc não pode viver pelo outro. Não se faz isso no culto, “na igreja”,
na reunião de oração, no 3G. Envolve isso tudo, mas não começa e nem termina aí. Não posso obrigar, forçar o
outro, exigir que ele venha. Tudo o que posso fazer pelo outro é servir, amar, me importar.
Mas essa jornada ninguém pode viver por você, pois essa é a sua história de amor com Deus

Sugestão: 5 Passos que podemos tomar


1. Ore. Peça ao Espirito para lhe ensinar, lhe revelar a verdade, manifestar sua Presença. Não é algo que
podemos produzir com uma mensagem+5músicas. É algo vivo, real, do Espírito, na sua vida. Se vc
quiser. Se vc crer. Se vc buscar.
2. Leia. Medite nas Palavras – Evangelho de João. Bons livros. Bons filmes
3. Ouça. Série mensagens aos domingos. MP3+Esboço.
4. Relacione. Esteja. Seja. Compartilhe. Converse. Dialogue
5. Relaxe. Você NÃO está no controle. Espere Deus tornar real, se manisfestar. Espere Deus mesmo
despertar nossos sentidos!

Série Da Religião para o Relacionamento – Amor ou Medo? 5

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