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  • Lei #9.605, de 12 de Fevereiro de 1998

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    Lei Nº 9.605, De 12 de Fevereiro de 1998

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    o2107i2017 L605: Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI N° 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Dispde sobre as sangées penalise administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dé outras providéncias. Mensagem de veto O PRESIDENTE DA REPUBLICA Faso saber que o Congreso Nacional decreta ¢ eu sanciono a seguinte Lei CAPITULO | DISPOSIGOES GERAIS Art. 1° (VETADO} Art. 2° Quem, de qualquer forma, concorre para a pratica dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de 6rgio técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatério de pessoa juridica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua pratica, quando podia agir para evité-la. Art. 3° As pessoas juridicas serdo responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infrago seja cometida por decisdo de seu representante legal ou contratual, ou de seu érgao colegiado, no interesse ou beneficio da sua entidade. Paragrafo Unico. A responsabilidade das pessoas juridicas néo exciui a das pessoas fisicas, autoras, co-autoras ou participes do mesmo fato. Art, 4° Poderd ser desconsiderada a pessoa juridica sempre que sua personalidade for obstaculo ao ressarcimento de prejuizos causados qualidade do meio ambiente. ‘Ad. 5° (VETADO CAPITULO It DA APLICAGAO DA PENA ‘Ad. 6° Para imposigao e gradagéo da penalidade, a autoridade competente observaré: | - a gravidade do fato, tendo em vista os motives da infragao @ suas conseqilénclas para a salide publica e para o meio ambiente; I-08 antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislagao de interesse ambiental, IIL -a situagao econémica do infrator, no caso de multa. Art. 7° As penas restrtivas de direitos sao autonomas e substituem as privativas de liberdade quando: - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; Il a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos @ as circunstancias do crime indicarem que a substituigao seja suficiente para efeitos de reprovagao e prevengao do crime. Pardgrafo Unico. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terdo a mesma duragao da pena privativa de liberdade substituida Art. 8° As penas restrtivas de direito sao: hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him wr o2107i2017 L605: - prestagao de servicos a comunidade; II interdigao temporaria de direitos; IIL - suspensao parcial ou total de atividades; IV-- prestagao pecuniaria; \V- recolhimento domiciliar. Ar. 9° A prestacdo de servicos & comunidade consiste na atribuigéo ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques é jardins piblicos e unidades de conservago, e, no caso de dano da coisa particular, publica ou tombada, na restauragao desta, se possivel. 10 temporaria de direito so a proibigdo de o condenado contratar com o Poder tages, pelo prazo de Art. 10. As penas de inter Piblico, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros beneficios, bem como de participar de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de trés anos, no de crimes culposos. Art. 11. A suspensdo de atividades serd aplicada quando estas nao estiverem obedecendo as prescrigées legais. Art. 12. A prestacao pecuniaria consiste no pagamento em dinheiro a vitima ou a entidade piblica ou privada com fim social, de importancia, fixada pelo juiz, nao inferior a um saldrio minimo nem superior a trezentos e sessenta salérios. minimos. O valor pago sera deduzido do montante de eventual reparagdo civil a que for condenado o infrator. Art. 13. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverd, sem vigilancia, trabalhar, freqilentar curso ou exercer alividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias & hordrios de folga em residéncia ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentenga condenatéria. Art. 14, S4o circunstancias que atenuam a pena: | - baixo grau de instrugdo ou escolaridade do agente; II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontanea reparagao do dano, ou limitagao significativa da degradagao ambiental causada; IIL - comunicagao prévia pelo agente do perigo iminente de degradagao ambiental; IV - colaboragao com os agentes encarregados da vigilancia e do controle ambiental. Art. 18. So circunstancias que agravam a pena, quando nao constituem ou qualificam o crime: = reincidéncia nos crimes de natureza ambiental; I1- ter o agente cometido a infragao: a) para obter vantagem pecuniria; b) coagindo outrem para a execupdo material da infragéo; «) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a satide publica ou o meio ambiente; 4) concorrendo para danos a propriedade alhoia; @) atingindo areas de unidades de conservacao ou areas sujeitas, por ato do Poder Publico, a regime especial de uso; 4) atingindo areas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; 9) em periodo de defeso a fauna; hh) em domingos ou feriados; hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him 2n7 o2107i2017 L605: i) anoite; j) em épocas de seca ou inundagées; 1) no interior do espaco territorial especialmente protegido: m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; 1h) mediante fraude ou abuso de confianca; 0) mediante abuso do direito de licenga, permissao ou autorizagéo ambiental, p) no interesse de pessoa juridica mantida, total ou parcialmente, por verbas puiblicas ou beneficiada por incentivos fiscais; 4) atingindo espécies ameagadas, listadas em relatérios oficiais das autoridades competentes; 1) facitada por funcionario puiblico no exercicio de suas fungoes. Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensao condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenagao a pena privativa de liberdade nao superior a trés anos, Art. 17. A verificagao da reparagao a que se refere o § 2° do art. 78 do Cédigo Penal sera feita mediante laudo de reparagao do dano ambiental, e as condigdes a serem impostas pelo juiz deverdo relacionar-se com a protegao ao meio ambiente. Art. 18. A multa serd caloulada segundo os critérios do Cédigo Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor maximo, poderd ser aumentada até trés vezes, tendo em vista o valor da vantagem econémica auferida. Art. 19. A pericia de constatagdo do dano ambiental, sempre que possivel, fixara o montante do prejulzo causado para efeitos de prestagao de fianga e cdlculo de multa, Pardgrafo tnico. A pericia produzida no inquérito civil ou no juizo civel poderé ser aproveitada no processo penal, instaurando-se o contraditério. Art, 20, A sentenga penal condenatéria, sempre que possivel, fixara o valor minimo para reparagao dos danos causados pela infragao, considerando os prejuizos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente. Paragrafo tinico, Transitada em julgado a sentenga condenatéria, a execugao podera efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejulzo da liquidagao para apura¢ao do dano efetivamente sofrido. Art. 21. As penas aplicavels isolada, cumulativa ou alternativamente as pessoas juridicas, de acordo com o disposto no art. 3°, so: ~ mutta; Il- restritivas de direitos; IIL- prestagao de servigos & comunidade. Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa juridica sao: - suspensao parcial ou total de atividades; Il interdigdo temporaria de estabelecimento, obra ou atividade; IIL - proibigao de contratar com 0 Poder Publico, bem como dele obter subsidios, subvengdes ou doagées. § 1° A suspensao de atividades sera aplicada quando estas nao estiverem obedecendo as disposigdes legais ou regulamentares, relativas protegao do meio ambiente. § 2° A interdigao sera aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver funcionando sem a devida autorizagdo, ou em desacordo com a concedida, ou com violago de disposi¢ao legal ou regulamentar. hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him snr o2107i2017 L605: § 3° A proibigao de contratar com o Poder Pulblico © dele obter subsidios, subvengdes ou doagdes nao podera exceder 0 prazo de dez anos. ‘Art. 23. A prestagdo de servicos & comunidade pela pessoa juridica consistiré em: 1 custeio de programas e de projetos ambientais; II- execugao de obras de recuperagéo de éreas degradadas; IIL-manutengao de espagos puiblicos; IV- contribuigées a entidades ambientais ou culturais publicas ‘Att. 24. A pessoa juridica constitulda ou utlizada, preponderantemente, com o fim de permit, faciitar ou ocultar a pratica de crime definido nesta Lei terd decretada sua liquidacao forgada, seu patrimSnio serd considerado instrumento do crime @ como tal perdido em favor do Fundo Penitenciério Nacional CAPITULO II DA APREENSAO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAGAO ADMINISTRATIVA OU DE CRIME Art. 25. Verificada a infragdo, serao apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos. 2 Os animais serdo prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida invidvel ou no recomendével por questées sanitérias, entregues a jardins zooldgicos, fundagdes ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob responsabilidade de técnicos habiltados. _ (Redacao dada pela Le! n® 13.052, de 2014) p e M sie A265 § 22 Aé que os animais sejam entregues as instituigdes mencionadas no § 12 deste artigo, o érgao autuante zelard para que eles sejam mantidos em condigées adequadas de acondicionamento e transporte que garantam o seu bem-estar fisico. (Redacéo dada pela Lei n® 13,052, de 2014) § 3° Tratando-se de produtos pereciveis ou madeiras, serdo estes avaliados e doados a instituigées cientificas, hospitalares, penais ¢ outras com fins beneficentes. _ (Renumeran¢ 22 3° pela Lei n? 13,052, de 2014) § 4° Os produtos © subprodutos da fauna néo pereciveis serdo destruidos ou doados a instituigées cientificas, culturais ou educacionais. _(Renumerando do §3° para §4° pela Lein® 13,052, de 2014) § 5° Os instrumentos utilizados na pratica da infragao serao vendidos, garantida a sua descaracterizagao por meio da reciclagem. —_(Renumerando do §4° para §5° pela Lei n° 13,052, de 2014) wel Prejudicada CAPITULO IV DA AGAO E DO PROCESSO PENAL Art. 26. Nas infragées penais previstas nesta Lei, a agao penal é piblica incondicionada, Pardgrafo Unico. (VETADO) hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him 4nr o2107i2017 L605: Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicagao imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art, 76 da Lei n® 9,099, de 26 de setembro de 1995, somente podera ser formulada desde que tenha havido a prévia composigao do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de ‘comprovada impossibilidade. Art. 28. As disposigées do art. 89 da Lei n® 9,099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificacdes: a declaragao de extingao de punibilidade, de que trata o § 6° do artigo referido no caput, depender de laudo de constatagdo de reparago do dano ambiental, ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo; II na hipétese de o laudo de constatagéo comprovar néo ter sido completa a reparagao, o prazo de suspenstio do proceso serd prorrogado, até 0 periodo maximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com suspensao do prazo da prescrigao; IIL- no periodo de prorrogagao, nao se aplicardo as condigdes dos incisos Il, IIl e IV do § 1° do artigo mencionado no caput; IV - findo 0 prazo de prorrogagao, proceder-se-a a lavratura de novo laudo de constatacao de reparacao do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, ser novamente prorrogado o periodo de suspensao, até o maximo previsto no inciso Ii deste artigo, abservado o disposto no inciso Ill; \V - esgotado o prazo maximo de prorragagéo, a declaracdo de extingdio de punibilidade dependeré de laudo de constatago que comprove ter o acusado tomado as providéncias necessérias 4 reparagdo integral do dano. CAPITULO V DOS CRIMES CONTRA 0 MEIO AMBIENTE Segao | Dos Crimes contra a Fauna Art. 29. Matar, perseguir, cagar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratéria, sem a devida permissao, licenga ou autorizagao da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida Pena - detengao de seis meses a um ano, e mutta. § 1° Incorre nas mesmas penas: = quem impede a procriagdo da fauna, sem licenga, autorizagao ou em desacordo com a obtid: I quem modifica, danifica ou destréi ninho, abrigo ou criadouro natural; IIL - quem vende, expée a venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depésito, utiliza ou transporta vos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratoria, bem como produtos e abjetos dela oriundos, provenientes de criadouros nao autorizados ou sem a devida permisséo, licenga ou autorizagéo da autoridade competent. § 2° No caso de guarda doméstica de espécie silvestre nao considerada ameacada de extingao, pode o juiz, considerando as circunstancias, deixar de aplicar a pena § 3° Sao espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes as espécies nativas, migratérias e quaisquer outras, aquaticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do territério. brasileiro, ou Aguas jurisdicionais brasileiras. § 4° A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: ~ contra espécie rara ou considerada ameagada de extingdo, ainda que somente no local da infragao; II- em periodo prolbido a caga; L- durante a noite; hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him sir o2107i2017 L605: IV- com abuso de licenca; \V- em unidade de conservagao; \VI- com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruigao em massa § 5° A pena é aumentada até 0 tiplo, se o crime decorre do exercicio de caga profissional § 6° As disposigées deste artigo nao se aplicam aos alos de pesca Art. 30. Exportar para o exterior peles © couros de anfibios e répteis em brulo, sem a autorizagao da autoridade ambiental competente: Pena -reclusdo, de um a trés anos, e multa Art. 31. Introduzir espécime animal no Pais, sem parecer técnico oficial favoravel e licenga expedida por autoridade ‘competent: Pena - detengao, de trés meses a um ano, e multa, Art, 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exéticos: Pena - detengdo, de trés meses a um ano, e multa. § 1° Incorre nas mesmas penas quem realiza experiéncia dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didaticos ou cientificos, quando existirem recursos alternativos. § 2° Apena & aumentada de um sexto a um tergo, se ocorre morte do animal. Art. 33. Provocar, pela emissao de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna ‘aquatica existentes em tios, lagos, agudes, lagoas, bafas ou éguas jurisdicionals brasileiras: Pena - detengao, de um a trés anos, ou multa, ou ambas cumulativamente. Pardgrafo Gnico. Incorre nas mesmas penas: = quem causa degradagao em viveiros, agudes ou estagées de aqiicultura de dominio publico; I- quem explora campos naturais de invertebrados aquiticos e algas, sem licenca, permissao ou autorizagao da autoridade competente; UL - quem fundeia embarcagées ou langa detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta ndutica, ‘Art. 34. Pescar em periodo no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por érgéo competente: Pena - detengao de um ano a trés anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Pardgrafo Unico. Incorre nas mesmas penas quem: = pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; Il. pesca quantidades superiores as permitidas, ou mediante a utlizago de aparelhos, petrechos, técnicas & métodos nao permitidos; ll - transporta, comercializa, beneficia ou industriaiza espécimes provenientes da coleta, apanha @ pesca proibidas. Art. 36, Pescar mediante a utilizacao de: - explosivos ou substancias que, em contato com a gua, produzam efeito semelhante; hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him oir o2jo7i0%17 9605, - substéncias téxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente: Pena - reclusao de um ano a cinco anos. Art. 96. Para 0s efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrar, coletar, apanhar, aprender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustéceos, moluscos e vegetals hidrébios, suscetivels ou nao de aproveitamento econdmico, ressalvadas as espécies ameacadas de extingdo, constantes nas lstas oficiais da fauna e da flora Art. 37. Nao é crime o abate de animal, quando realizado: = em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua familia; - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ago predatéria ou destruidora de animais, desde que legal e ‘expressamente autorizado pela autoridade competente; — (VETADO) IV - por ser nocivo 0 animal, desde que assim caracterizado pelo érgéo competent. Segao I! Dos Crimes contra a Flora Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservacdo permanente, mesmo que em formagdo, ou utlizé- la com infringéncia das normas de protegao: Pena - detengao, de um a trés anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Pardgrafo Unico. Se o crime for culposo, a pena sera reduzida metade. Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetagao priméria ou secundaria, em estagio avangado ou médio de regeneragao, do Bioma Mata Atlantica, ou utiizé-ta com infringéncia das normas de protegdo: —_(Incluldo pela Lei n® 11.428, de 2006) Pena - detengao, de 1 (um) a 3 (tr8s) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. _(Incluido pela Lei n® 11.42% Paragrafo tinico, Se o crime for culposo, a pena sera reduzida a metade. _Incluido pela Lei n® 11,428, de 2006). Art. 38. Cortar arvores em floresta considerada de preservagao permanente, sem permissao da autoridade ‘competente: Pena - detengao, de um a trés anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. ‘Art. 40. Causar dano direto ou indireto as Unidades de Conservagdo e as areas de que trata 0 art. 27 do Decreto n® 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localizagdo: Pena -reclusdo, de um a cinco anos. do Rel i Esok Re Ex ‘dae-pel § 12 Entende-se por Unidades de Conservacdo de Protego Integral as Estagées Ecolégicas, as Reservas Biolégicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais @ os Refigios de Vida Silvestre. (R a Loi § 22 A ocorréncia de dano afetando espécies ameagadas de extingao no interior das Unidades de Conservagao de Protegao Integral sera considerada circunsténcia agravante para a fixacdo da pena, —_(Redaco dada pela Lei n® 9.985, hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him a7 o2107i2017 L605: de 2000) § 3° Se o crime for culposo, a pena sera reduzida a metade. Art. 40-A, (VETADO} Incluido pela Lei n® 9,985, de 2000) § 12 Entende-se por Unidades de Conservagao de Uso Sustentavel as Areas de Protegao Ambiental, as Areas de Relevante Interesse Ecoldgico, as Florestas Nacionais, as Reservas Extralivistas, as Reservas de Fauna, as Reservas de Desenvolvimento Sustentavel e as Reservas Particulares do Patrim6nio Natural. _(Incluido pela Lein® 9.985, de 2000} § 2A ocorréncia de dano afetando espécies ameagadas de extingdo no interior das Unidades de Conservagao de Uso Sustentavel sera considerada circunstancia agravante para a fixagao da pena Incluido pela Lei n? 9.985, de 2000) § 32 Se o crime for culposo, a pena seré reduzida & metade, _(Incluldo pela Lei n? 9,985, de 2000) ‘Ad. 41, Provocar incéndio em mata ou floresta: Pena - reclusdo, de dois @ quatro anos, e multa. Pardgrafo Unico. Se o crime é culposo, a pena é de detengao de seis meses a um ano, ¢ multa ‘Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar bales que possam provocar incéndios nas florestas e demais formas de vegetago, em reas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano: Pena - detengao de um a trés anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art, 43, (VETADO) Art, 44, Extrair de florestas de dominio publico ou consideradas de preservacdo permanente, sem prévia autorizacao, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais: Pena - detengao, de seis meses a um ano, e multa Art. 45. Corlar ou transformar em carvao madeira de lei, assim classificada por ato do Poder Publico, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploragdo, econémica ou ndo, em desacordo com as determinagdes legais: Pena - recluséo, de um a dois anos, ¢ multa, Art. 46. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industrials, madeira, lenha, carvao e outros produtes de origem vegetal, sem exigir a exibigdo de licenca do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que devera acompanhar o produto até final beneficiamento: Pena - detengao, de seis meses a um ano, @ multa Paragrafo tnico, Incorre nas mesmas penas quem vende, expde a venda, tem em depésito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvao e outros produtos de origem vegetal, sem licenga valida para todo 0 tempo da viagem ou do ‘armazenamento, outorgada pela autoridade competente. Att. 47. (VETADO) Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneragao natural de florestas e demais formas de vegetagao: Pena - detengao, de seis meses a um ano, e multa Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentagdo de logradouros piiblicos ou em propriedade privada alheia: Pena - detengao, de trés meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Pardgrafo Unico. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa. hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him air o2107i2017 L605: Art. 60, Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetagao fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservacao: Pena - detengdo, de trés meses a um ano, e mula. Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de dominio piiblico ou devolutas, sem autorizagéo do érgao competente: —_(Incluido pela Lei n® 11.284, de 2006) Pena - reclusdo de 2 (dois) a4 (quatro) anos e mula, _(Incluldo pela Lei n® 11.284, de 2006) § 12 Nao 6 crime a conduta praticada quando necessdria & subsisténcia imediata pessoal do agente ou de sua familia. (Incluido pela Lei n? 11.284, de 2006) § 22 Se a drea explorada for superior a 1,000 ha (mil hectares), a pena serd aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare, _{Incluido pela Lei n® 11,284, de 2006) Art, 51, Comercializar motosserra ou utilizéta em florestas e nas demais formas de vegetacdo, sem licenca ou registro da autoridade competente: Pena - detengao, de trés meses a um ano, e multa. Art, 52. Penetrar em Unidades de Conservagao conduzindo substancias ou instrumentos préprios para caga ou para explorago de produtos ou subprodutos florestais, sem licenga da autoridade competente: Pena - detengao, de seis meses a um ano, e multa ‘Art. 83. Nos crimes previstos nesta Segdo, a pena é aumentada de um sexto a um tergo se: - do fato resulta a diminuigio de éguas naturals, a erosao do solo ou a modificagao do regime climatico; I 0 crime 6 cometido: a) no periodo de queda das sementes; b) no periodo de formagao de vegetagdes; ©) contra espécies raras ou ameagadas de extingdo, ainda que a ameaga ocorra somente no local da infragao; d) em época de seca ou inundagao; e) durante a noite, em domingo ou feriado. Segao Ill Da Poluigdo e outros Crimes Ambientais, Art. 54, Causar poluigio de qualquer natureza em niveis tais que resultem ou possam resultar em danos @ sade humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruigéo significativa da flora Pena - recluséo, de um a quatro anos, e multa § 1° Se o crime 6 culposo: Pena - detengao, de seis meses a um ano, ¢ multa § 2° Seo crime: tomar uma érea, urbana cu rural, imprépria para a ocupagao humana; Il - causar poluigao atmosférica que provoque a retirada, ainda que momenténea, dos habitantes das areas afetadas, ou que cause danos diretos saide da populacdo; hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him on7 o2107i2017 L605: lL - causar poluigao hidrica que torne necesséria a interrupgao do abastecimento piiblico de agua de uma ‘comunidade; IV- dficultar ou impedir 0 uso pubblico das praias; \V- ocorrer por lancamento de residuos sélidos, Ifquidos ou gasosos, ou detritos, éleos ou substancias oleosas, em desacordo com as exigéncias estabelecidas em leis ou regulamentos. Pena - recluséo, de um a cinco anos. § 3° Incorre nas mesmas penas previstas no pardgrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigit a autoridade competente, medidas de precaugdo em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversivel Art. 56. Executar pesquisa, lavra ou extragao de recursos minerais sem a competente autorizacao, permissao, concessao ou licenga, ou em desacordo com a obtida: Pena - detengao, de seis meses a um ano, e multa, Pardgrafo tinico, Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a area pesquisada ou explorada, nos termos da autorizagao, permissao, licenca, concessao ou determinagao do érgao competente, Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter ‘em depésito ou usar produto ou substancia téxica, perigosa ou nociva a satide humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigéncias estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos Pena - recluséo, de um a quatro anos, e muita Ne °* 4 PF t desaeside comes normas-de-segurange- § 12 Nas mesmas penas incorre quem: _(RRedaco dada pela Lei n® 12.305, de 2010} I - abandona os produtos ou substancias referidos no caput ou os utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de seguranga; _(Incluido pela Lein® 12.305, de 2010 I - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiiza, recicia ou da destinagao final a residuos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento, _(Incluldo pela Lei n® 12.305, de 2010} § 2° Se 0 produto ou a substancia for nuclear ou radioativa, a pena ¢ aumentada de um sexto a um tergo. § 3° Se o crime 6 culposo: Pena - detengao, de seis meses a um ano, e multa Art. 67. (VETADO) Art. 68. Nos crimes dolosos previstos nesta Segdo, as penas serdo aumentadas: |-de um sexto a um tergo, se resulta dano irreversivel & flora ou ao meio ambiente em geral; II de um tergo alé a metade, se resulta leséo corporal de natureza grave em outrem; IIL - até © dobro, se resultar a morte de outrem. Pardgrafo tnico. As penalidades previstas neste artigo somente serdo aplicadas se do fato nao resultar crime mais, grave. Art, 69, (VETADO) Art, 60. Construit, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do territorio nacional, estabelecimentos, obras ou servigos potencialmente poluidores, sem licenga ou autorizagao dos érgaos ambientais, ‘competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him son7 o2107i2017 L605: Pena - detengao, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Ari. 61. Disseminar doenga ou praga ou espécies que possam causar dano @ agricultura, a pecuaria, a fauna, & flora ou aos ecossistemas: Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa Segao IV Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patriménio Cultural Art. 62. Destruir, inutiizar ou deteriorar: - bem especialmente protegido por lei, ato administrative ou deciso judicial; Il ~ arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalagdo cientifica ou similar protegido por lei, ato administrative ou decisao judicial: Pena -reclusdo, de um a trés anos, e mutta Pardgrafo tnico, Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detencao, sem prejuizo da multa. Art. 63, Alterar o aspecto ou estrutura de edificagao ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisao judicial, em razao de seu valor paisagistico, ecolégico, turistico, artistico, histérico, cultural, religioso, arqueolégico, etnografico ou monumental, sem autorizacdo da autoridade competente ou em desacordo com a concedida: Pena -recluséo, de um a trés anos, e multa Art. 64. Promover construgao em solo no edificével, ou no seu entorno, assim considerado em razéo de seu valor paisagistico, ecolégico, artistico, turistico, histérico, cultural, religioso, arqueolégico, etnografico ou monumental, sem autorizagdo da autoridade competente ou em desacordo com a concedida: Pena - detengao, de seis meses a um ano, ¢ multa Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificago ou monumento urbano: (Redacto dada pela Lei n® 12,408, de 2011 Pena - deteneao, de 3 (trés) meses a 1 (um) ano, ¢ muta. _(Redacao dada pela Lei n® 12.408, de 2011 § 12 Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artistico, arqueolégico ou histérico, a pena ¢ de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detencao e mutta (Renum rafo dni Loin? 12,408, de 2011 § 22 Nao constitul crime a pratica de grafite realizada com 0 objetivo de valorizar o patriménio publico ou privado mediante manifestagao artistica, desde que consentida pelo proprietério e, quando couber, pelo locatério ou arrendatario do bem privado e, no caso de bem piiblico, com a autorizagdo do érgéo competente e a observancia das posturas municipais e das normas editadas pelos érgaos governamentais responsaveis pela preservagdo e conservagdo do patriménio histérico e attistico nacional. _(Incluido pela Lei n® 12,408, de 2011, Segao V Dos Crimes contra a Administragao Ambiental Art. 66. Fazer o funcionario piblico afirmagao falsa ou enganosa, omit a verdade, sonegar informagées ou dados técnico-cientificos em procedimentos de autorizagao ou de licenciamento ambiental: Pena -reclusao, de um a trés anos, @ multa hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him nr o2107i2017 L605: Art. 67. Conceder 0 funcionatio puiblico licenca, autorizagao ou permisso em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou servigos cuja realizagéo depende de ato autorizativo do Poder Piiblico: Pena - detengao, de um a trés anos, e multa, Pardgrafo Unico. Se o crime é culposo, a pena é de trés meses a um ano de detengdio, sem prejulzo da mula Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazé-lo, de cumprir obrigago de relevante interesse ambiental: Pena - detengao, de um a trés anos, ¢ mutta Pardgrafo Unico. Se o crime 6 culposo, a pena é de trés meses a um ano, sem prejuizo da mula ‘Art. 69. Obstar ou dificultar a acao fiscalizadora do Poder Publico no trato de quesiées ambientais: Pena - detengao, de um a trés anos, © mutta Art, 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessao florestal ou qualquer outro. procedimento Taudo ou relatério ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissao: (Incluido pela Lei n? 11.284, de 2006) Pena - reclusdo, de 3 (Irés) a 6 (seis) anos, e multa. _(Incluido pela Lei n® 11,284, de 2006} § 12Se ocrime ¢ culposo: _(Incluido pela Lein® 11.284, de 2006) Pena- detengéo, de 1 (um) a3 (trés) anos. _(Incluido pela Lein® 11.284, de 2006) § 22.A pena 6 aumentada de 1/3 (um tergo) a 2/3 (dois tergos), se ha dano significativo ao meio ambiente, em decorréncia do uso da informagao falsa, incompleta ou enganosa, {inclu Lei n? 11,284, CAPITULO VI DA INFRAGAO ADMINISTRATIVA Art. 70. Considera-se infragao administrativa ambiental toda agao ou omisséo que viole as regras juridicas de uso, 9020, promocao, protecdo e recuperagao do meio ambiente. § 1° Sao autoridades competentes para lavrar auto de infragéo ambiental e instaurar processo administrativo os funcionarios de 6rgéos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalizagéo, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. § 2° Qualquer pessoa, constatando infragao ambiental, poderd ditigir representago as autoridades relacionadas no paragrafo anterior, para efeito do exercicio do seu poder de policia. § 3° A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infragdo ambiental 6 obrigada a promover a sua apuragao imediata, mediante proceso administrative préprio, sob pena de co-responsabilidade. § 4° As infragdes ambientais sao apuradas em processo administrativo proprio, assegurado o direito de ampla defesa e 0 contraditério, observadas as disposigées desta Lei Art. 71, O proceso administrative para apuragao de infragao ambiental deve observar os seguintes prazos maximos: |-- vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnagao contra o auto de infragao, contados da data da ciéncia da autuacdo; Il - trinta dias para a autoridade competente julgar 0 auto de infrago, contados da data da sua lavratura, apresentada ou ndo a defesa ou impugnagao; IIL vinte dias para o infrator recorrer da decistio condenatéria a instancia superior do Sistema Nacional do Melo Ambiente - SISNAMA, au a Diretoria de Portas e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuacao; IV ~ cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificagao, hntp:twww-planata govbeccivi_O3tos!L 9605 him sant o2107i2017 L605: Art. 72. As infragoes administrativas so punidas com as seguintes sang6es, observado o disposto no art. 6° | -adverténcia; I- mutta simples; UL mutta didria; IV - apreensio dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou vefculos de qualquer natureza utilizados na infracdo; \V- destruigao ou inutilizagéio do produto; \VI- suspensio de venda e fabricagao do produto; VIl- embargo de obra ou atividade; Vill - demoligao de obra; IX suspensdo parcial ou total de atividades; X —(VETADO) XI - restriiva de direitos, § 1° Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infragdes, ser-Ihe-do aplicadas, cumulativamente, as sangGes a elas cominadas. § 2° A adverténcia sera aplicada pela inobservancia das disposigées desta Lei @ da legislagdo em vigor, ou de preceitos regulamentares, sem prejulzo das demais sangées previstas neste artigo. § 3° Amulta simples serd aplicada sempre que 0 agente, por negligéncia ou dolo: |. advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de sané-las, no prazo assinalado por érgao ‘competent do SISNAMA ou pela Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha; II opuser embarago a fiscalizagao dos érgaos do SISNAMA ou da Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha. § 4° A multa simples pode ser convertida em servigos de preservacao, melhoria e recuperagao da qualidade do meio ambiente. § 5° A multa diéria sera aplicada sempre que o cometimento da infragao se prolongar no tempo. § 6° A apreensao e destruigdo referidas nos incisos IV e V do caput obedecerdo ao disposto no art. 25 desta Lei § 7° As anges indicadas nos incisos VI a IX do caput serdo aplicadas quando 0 produto, a obra, a atividade ou 0 estabelecimento nao estiverem obedecendo as prescrigdes legais ou regulamentares, § 8° As sangées restritivas de direito so: = suspensdo de registro, licenga ou autorizagéo; II. cancelamento de registro, licenga ou autorizagéo; IIL- perda ou restrigao de incentivos e beneficios fiscais; IV - perda ou suspensao da participagao em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; \V-- proibigao de contratar com a Administragao Publica, pelo periodo de até trés anos. Art. 73. Os valores arrecadados em pagamento de multas por infragao ambiental serdo revertidos a0 Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei n° 7.797, de 10 de julho de 1989, Fundo Naval, criado pelo Decreto n’ hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him snr o2107i2017 L605: 20.923, de 8 de janeiro de 1932, fundos estaduais ou municipais de meio ambiente, ou correlatos, conforme dispuser 0 6rgao arrecadador. Art. 74. A multa teré por base a unidade, hectare, metro ctibico, quilograma ou outra medida pertinente, de acordo com 0 objeto juridico lesado. ‘Ar. 75. © valor da multa de que trata este Capitulo sera fixado no regulamento desta Lei corrigido periodicamente, com base nos indices estabelecidos na legislacdo pertinente, sendo o minimo de R$ 50,00 (cinquenta reais) e 0 maximo de R$ 50.000.000,00 (cingilenta milhdes de reais). Art. 76. © pagamento de multa imposta pelos Estados, Municipios, Distrito Federal ou Territérios substitul a multa federal na mesma hipdtese de incidéncia. CAPITULO VII DA COOPERAGAO INTERNACIONAL PARA A PRESERVAGAO DO MEIO AMBIENTE Art. 77, Resguardados a soberania nacional, a ordem ptiblica e os bons costumes, o Governo brasileiro prestara, no que conceme ao meio ambiente, a necessaria cooperacao a outro pais, sem qualquer nus, quando solicitado para: ~ produgao de prova; 11- exame de objetos e lugares; IIL-informagées sobre pessoas e coisas; IV-- presenga temporaria da pessoa presa, cujas declaragées tenham relevancia para a deciséo de uma causa; \V- outras formas de assisténcia permilidas pela legislago em vigor ou pelos tratados de que o Brasil seja parte § 1° A solicitagao de que trata este artigo serd dirigida ao Ministério da Justiga, que a remeteré, quando necessério, ‘a0 6190 judiciério competente para decidir a seu respeito, ou a encaminhara a autoridade capaz de atendé-la. § 2A solctacao deverd conter: -o nome © a qualtficagao da autoridade solicitanto; 11-0 objeto © 0 motivo de sua formulagao; Ill - a descrigao sumaria do procedimento em curso no pais solicitante; IV- a especiticagao da assisténcia solicitada; \V-a documentagai indispensavel ao seu esclarecimento, quando for 0 caso. ‘Ast. 78. Para a consecugao dos fins visados nesta Lei e especialmente para a reciprocidade da cooperagéo items, dm nar mano end area anwar oro pa» agin de nformagiog CAPITULO Will DISPOSIGOES FINAIS ‘Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente a esta Loi as disposigdes do Cédigo Penal e do Cédigo de Processo Penal hntp:twww-planata govbeecivi_O3iols!L 9605 him sant o2107i2017 L605: Ni : a4 8. . a ett 710-4-de-1998) 2 a us rs

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