Você está na página 1de 2

REDES DE ATENO DE SADE SUS

Trata-se de arranjos organizativos de aes e servios de sade


que, integrados por meio de sistemas de apoio tcnico, logstico e de
gesto, so fundamentais para garantir acesso universal dos cidados
aos servios e aes de sade de acordo com suas necessidades.
Fora inicialmente proposta na lei 8080, a partir de uma rede
hierarquizada e regionalizada.

Por que instalar uma RAS


Conclui-se que h evidncias na literatura internacional de que as redes de
ateno sade podem melhorar a qualidade dos servios, os resultados sanitrios
e a satisfao do RASS e reduzir os custos dos sistemas de ateno
sade.
A organizao deve se estruturar com base nos seguintes
fundamentos:
a) Economia de escala, visando a mxima utilizao dos fatores
produtivos envolvidos com o mnimo custo de produo e
incremento de bens e servios, disponibilidade de recursos,
qualidade e acesso;
b) Integrao horizontal (entre unidades produtivas iguais,
adensando a cadeia produtiva e obtendo-se maior eficincia
e competitividade) e vertical (articulando servios federais,
estaduais, municipais e privados por meio de uma gesto
nica, baseada numa comunicao fluida entre as diferentes
unidades produtivas dessa rede);
c) Processos de substituio, permitindo s unidades de sade,
equipes e processos a reorganizao para se produzirem
melhores resultados sanitrios e econmicos;
d) Territrios sanitrios; contemplando reas geogrficas que
comportam uma populao com necessidades e
caractersticas prprias e os recursos de sade necessrios
para atend-la
e) Nveis de ateno, classificados em: Ateno Primria,
contemplada pelas Unidades Bsicas de Atendimento, com o
papel de promover polticas direcionadas tanto preveno
de doenas como preservao do bem-estar nas
comunidade; Ateno Secundria, como as Unidades de
Pronto Atendimento, as quais realizam procedimentos de
interveno, tratamento de situaes crnicas e de doenas
aguda; Ateno Terciria, formada pelos hospitais de
grande porte, onde so realizadas manobras mais invasivas,
caso haja necessidade, intervindo em situaes nas quais a
vida do usurio do servio est em risco.
Desafios:
1. Criao de cultura e de prticas de trabalho em rede;
2. Financiamento ainda insuficiente para a dimenso das necessidades do
sistema e inadequado (pagamento por tabela e procedimentos);
3. Pactos regionais que visam muito mais a captao do recurso e pouca
interveno das prticas assistenciais;
4. Pactuao competitiva, pouco solidria e com descumprimento do
acordado (falta de repasse dos fundos municipais e estaduais para os
prestadores de servios;
5. Aprimoramento do sistema de informao (monitoramento e avaliao
dos resultados).
Isabela Novaes Abraho de Lima

Você também pode gostar