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273-281
Miosz, No mais1
Poetas do Mundo: Czesaw Miosz
John Milton
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Miosz No mais
MILTON, John. Poetas do Mundo: Czesaw Miosz,
De Terra, p. 38-40.
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Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 273-281
Barracos de madeira,
ou um prdio capenga num campo de ervas daninhas,
hortas de batata cercadas de arame farpado.
e jogavam quase-cartas e havia cheiro de quase-repolho
e quase-vodka, quase-sujeira e quase-tempo.
A poesia de Miosz,
Miosz no entanto, basicamente otimista. Es-
tes corredores comea num labirinto dentro de uma montanha.
Parece que o prprio poeta, longe da civilizao, est tentando
penetrar mais nos mistrios da vida. Mas esqueceu a vida l fora:
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Miosz No mais
MILTON, John. Poetas do Mundo: Czesaw Miosz,
De Conjuro, p. 72-73.
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Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 273-281
tos de epifania nas coisas banais da vida, tal como Carlos Drum-
mond de Andrade.
Porm a poesia de MiMiosz
osz no tem elementos msticos. Em
Mulheres velhas as ancis Curvadas de artrite, de preto, as
pernas-palitos esto na missa. Mas Miosz parece inverter a si-
tuao: o poema parece mais um poema que honra as vidas das
velhas, responsveis pela vida, que:
Miosz
Miosz, um dos filhos, diz que nunca retribumos,/ Ciosos
de navegar, peregrinando pelos continentes,/ Culpados e na es-
perana do perdo. O papel do Pantokrator, o Todo-Poderoso,
mais de dar um tipo de dignidade s velhas mes, uma forma de
honrar a vida.
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Miosz No mais
MILTON, John. Poetas do Mundo: Czesaw Miosz,
De Eheu!, p. 102-3.
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Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 273-281
De No mais p. 42-45.
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Miosz No mais
MILTON, John. Poetas do Mundo: Czesaw Miosz,
SOBRE O AUTOR
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NOTA:
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