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DOI: 10.5433/2176-6665.2011v16n1p11
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Gorz (1988, p. 36) redefiniu essa distino em tempo de trabalho e tempo de vida, o que
Jrgen Habermas (1987a), posteriormente, denominou de sistema e mundo da vida.
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Essa no-classe engloba, na realidade, o conjunto dos indivduos que se encontram expulsos
da produo pelo processo de abolio do trabalho, ou subempregados em suas capacidades pela
industrializao (ou seja, pela automatizao e pela informatizao) do trabalho intelectual.
Engloba o conjunto desses extra-numricos da produo social que so os desempregados reais
e virtuais, permanentes e temporrios, totais e parciais. o produto da decomposio da antiga
sociedade fundada no trabalho: na dignidade, na valorizao, na utilidade social, no desejo do
trabalho (GORZ, 1987, p. 88).
Referncias
AMORIM, Henrique; GALASTRI, Leandro. Teoria do valor, trabalho e classes sociais:
Entrevista com Daniel Bensad. Revista Crtica Marxista, n. 30, So Paulo/UNESP,
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AMORIM, Henrique. Teoria social e reducionismo analtico: para uma crtica ao
debate sobre a centralidade do trabalho. Caxias do Sul-RS: Educs, 2006.
ANTUNES, Ricardo. A Rebeldia do Trabalho: o confronto operrio no ABC paulista
(as greves de 1978/80). So Paulo: Editora da Unicamp, 1992.