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Tal ao
representada por meio da encenao de atores, que, no palco, so peas fundamentais. Destituda de narrador, o
enredo retratado pelos prprios personagens do espetculo, mantendo uma perfeita sintonia entre a palavra
verbalizada e o pblico expectador.
Cultuado desde a Antiguidade, sua origem deve-se aos gregos, haja vista que em suas festas religiosas
homenageavam ao deus Dionsio (Baco). E entre os principais dramaturgos figuram-se:
Dentre as caractersticas que perfazem tal modalidade esto: atores, que em consonncia com outros elementos,
como, figurino, maquiagem, cenrio, gestos, reproduzem a histria em forma de dilogos, divididos em atos e
cenas; e a ao propriamente dita, retratada numa sequncia linear,constituda pela exposio, conflito,
complicao, clmax e desfecho final.
Eram vrias as espcies que representavam o gnero em questo, entre elas destacam-se:
A comdia, que para Aristteles era a imitao de homens inferiores, no quanto a toda a espcie de vcios, mas
s quanto quela parte do torpe que o ridculo. De carter cmico, tinha o cotidiano como temtica,
satirizando os defeitos humanos e a sociedade como um todo, representada por personagens esteretipos das
debilidades humanas, como o rabugento, o avaro, o apaixonado e o mesquinho. Sua estrutura consiste em uma
situao complicada inicial, mas no final tudo acaba bem.
A tragdia, que para o filsofo, era a imitao de uma ao de carter elevado, suscitando o terror e a piedade.
Tendo como efeito a purificao dessas emoes. Retratada por um carter mais srio e solene, com
personagens humanos pertencentes s classes nobres, como reis, prncipes, que sofriam nas mos dos deuses e do
Destino. Sua estrutura consistia em uma ao inicial feliz, todavia com um final trgico, na qual a temtica era
baseada no sofrimento e na desgraa do protagonista.
O Auto, uma pea curta, geralmente de contedo religioso ou profano, e, sobretudo, simblico, uma vez que seus
personagens no eram humanos, e sim, entidades abstratas, caracterizadas pela hipocrisia, bondade, luxria,
virtude, dentre outras. Eram representadas por ocasio das grandes festas religiosas, nos ptios ou no interior das
igrejas, e muitas vezes nas praas.
A farsa, representada por uma pequena pea teatral, surgida por volta do sculo XIV, cujo objetivo era despertar o
riso por meio da representao de situaes ridculas, grotescas ou engraadas e satirizar os costumes
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