Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
995 GWh,
representando um crescimento de 13,9% em relação a 2007.
Distribui ção
Gera ção
Área de Negócio
Eventos Relevantes em 2008
Rede Consolidado (M
A geração hidráulica é composta pelas UHE's Tangará e Juruena. A geração
térmica, que não passou pelo processo de desverticalização está subdividida
em 128 GWh na CEMAT e 364 GWh na CELPA. A geração em 2008
representou 9,6% da energia requerida (7,4% de geração hidráulica e 2,2% de
geração térmica) e a energia restante é representada por contratos bilaterais
Residencial
(35,5% do total de energia comprada) e compras em leilão de energia (64,5%
do total da energia comprada).
Geração Hidráuli
Industrial
Mercado de Energia
1.655 GWh
Comercial
Rural
Outros
Geração Térmic
Total
492 GWh
REDE ENERGIA CONSOLIDADO: O mercado consumidor consolidado
apresentou um crescimento de 13,9%, passando de 14.038 GWh em 2007
para 15.995 GWh em 2008. A consolidação da ENERSUL agregou 1.040 GWh
ao resultado de 2008. Sem esse efeito, o crescimento da REDE ENERGIA
CONSOLIDADO seria de 6,5%. Outros fatores, além do crescimento vegetativo
e da entrada da ENERSUL, que influenciaram o crescimento do mercado
Consolidado foram: na Região Centro-Oeste, destaca-se a retomada do
crescimento das atividades ligadas ao agronegócio, impulsionado pelo nível de
preços internacionais das principais commodities agrícolas (soja, milho,
algodão e carnes) e na região Norte a expansão das atividades de
extração/fabricação de produtos minerais não metálicos e produtos
alimentícios. Vale destacar o expressivo crescimento de 15,1% na classe rural,
impulsionado pela implantação do "Programa Luz Para Todos". De 2004 a
2008, o mercado consolidado da REDE ENERGIA cresceu em média 9,1% ao
ano.
REDE SUL/SE: o mercado passou de 2.879 GWh em para 3.098 GWh em
2008, representando um crescimento de 7,6%. Percentualmente, as classes
que apresentaram as maiores taxas de crescimento foram a Industrial e
Comercial com 19,5% e 6,5%, respectivamente. O expressivo crescimento da
classe Industrial foi principalmente devido à boa atuação da indústria de
transformação e do setor sucroalcoleiro na área de concessão da EDEVP, bem
como pelo retorno de dois consumidores industrias de grande porte ao
mercado cativo da EEB.
Rede Consolidado P
Rede Sul/Se
Consumidores
REDEConsolidado
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
Total
Rede Sul/Se
O número de consumidores da REDE ENERGIA CONSOLIDADO passou de
3.348.414 em 2007 para 4.242.604 em 2008, representando um crescimento
de 26,7%. Esse percentual foi impulsionado, principalmente, pela expansão da
Residencial
base de clientes da CELPA e CEMAT que, juntas, agregaram 117.073 novos
consumidores. A entrada da ENERSUL contribuiu com 740.940 consumidores
adicionais. Percentualmente, a distribuidora que registrou a melhor taxa de
crescimento no período foi a CEMAT com 7,4%, seguida pela CELTINS com
5,5%. A classe Rural, especialmente nas distribuidoras CEMAT e CELPA
Industrial
apresentou crescimentos expressivos devido à implantação do "Programa Luz
Para Todos". Com relação a ENERSUL, analisada individualmente, o número
de consumidores passou de 740.288 em 2007 para 740.940 em 2008,
representando um acréscimo de 4,3%.
Perdas
Perdas de Energia
23,2%
20,7% 19,8%
19,1% 19,7%
17,3% 16,4% 16,2% 17,0%
15,3% 16,0%
1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2008
Acumulado 12
meses
• CELPA: Com relação ao aumento de 0,4 pontos percentuais da CELPA, vale
ressaltar que essa variação é menor do que a registrado entre 2006 e 2007,
que foi de 0,6 pontos percentuais. Isso significa que os investimentos e as
medidas implementadas durante o ano de 2008 resultaram na diminuição do
ritmo de elevação dos percentuais, com tendência de queda. A
concessionária continuará realizando investimentos e implementando
diversas ações, com o propósito de reduzir esse índice a patamares
menores.
Por outro lado, outras ações estão sendo realizadas para ampliação da Rede
Básica, no sentido de reforçar o sistema elétrico de suprimento ao Estado e,
por conseqüência, reduzir o impacto da aplicação da resolução 344/ANEEL,
que determinou a mudança do ponto de medição de fronteira para Jupiá e
Porto Primavera, incorporando aos requisitos da ENERSUL, as perdas nos
troncos de 138 KV Jupiá-Campo Grande (322 km) e Porto Primavera-Dourados
(185 km), alterando o patamar das perdas técnicas a partir do ano de 2005.
Indicadores de Qualidade
Caiuá
exceção da CELTINS e CELPA.
Edevp
da Rede” que objetiva: (i) minimizar as ocorrências emergenciais; (ii) melhorar
a performance do sistema elétrico; e (iii) implementação e consolidação do
sistema automático de transmissão e recepção de serviços. Em adição a este
programa e para melhora dos indicadores da CELPA, entende-se necessário –
e neste sentido já esta em entendimentos junto à ANEEL - a revisão das
métricas em vigor devido à: (i) crescimento acelerado de algumas regiões do
estado, principalmente no sul do Para gerando sobrecarga no sistema elétrico;
(ii) dimensão e escala do "Programa Luz Para Todos" no estado seja em
termos de novos consumidores assim como os acréscimos necessários em
transmissão e subestações; (iii) incorporação de redes particulares; e (iv)
continua necessidade de investimentos e aumento nos seus custos
operacionais.
Ambiente Regulatório
Data
Data - Refere-se ao início de vigência do reajuste que perdurará por um ano.
Anexo I
Anexo I - É o índice que vigorará da data do reajuste até o dia que antecede o
próximo período tarifário (esse índice inclui as "bolhas financeiras", que serão
excluídas no próximo ciclo).
Anexo II - É o índice que fará parte da base de cálculo para o reajuste do
próximo ciclo (é a tarifa limpa, sem "bolhas financeiras").
Anexo II
Fator X - é um redutor que visa compartilhar com os consumidores os ganhos
de produtividade.
Impacto médio para o consumidor: é o impacto que o consumidor perceberá
em sua conta. Nesse percentual estão considerados todos os componentes
financeiros (bolhas) que vigorarão durante o ciclo tarifário anual.
Fator X
Desempenho Econômico e Financeiro
Receita Operacional Bruta
RTA* / RevTar**
Impacto médio***
R$ mil
Resolução
Residencial
REDE ENERGIA CONSOLIDADO: Todas as distribuidoras da REDE
ENERGIA passaram pela Revisão Tarifaria Periódica em 2008, com exceção
da CELPA. A Bragantina foi a única distribuidora a obter um percentual de
impacto médio positivo, enquanto as outras sete distribuidoras sofreram uma
redução de tarifa. Mesmo assim, a receita operacional bruta da REDE
ENERGIA CONSOLIDADO, composta pela receita de fornecimento ao
consumidor final, fornecimento de energia para revenda (suprimento) e receita
do uso do sistema de distribuição ("TUSD"), aumentou em 17,3%, passando de
R$ 5.179,7 milhões em 2007 para R$ 6.075,1 milhões em 2008, influenciado
positivamente pelo crescimento do mercado consumidor e pela contabilização
da ENERSUL, que agregou uma receita operacional bruta de R$ 451,4 milhões
à base de 2008.
R$ mil
REDE SUL/SE: O crescimento do mercado em 7,6% compensou a redução da
Rede Sul / Se
tarifa média de fornecimento e assim a receita operacional bruta da REDE
SUL/SE registrou um aumento de 4,1%, passando de R$ 908,2 milhões em
2007 para R$ 945,9 milhões em 2008.
Celtins
média de fornecimento e a receita operacional bruta em 2008 atingiu o valor de
R$ 541,5 milhões, valor esse 5,9% superior aos R$ 511,1 milhões registrados
no exercício anterior.
Cemat
compensou a redução na tarifa média e a receita operacional bruta da
companhia apresentou um aumento de 9,1%, passando de R$ 1.830,2 milhões
em 2007 para R$ 1.997,4 milhões em 2008.
Celpa
média anual em 0,2% impulsionou o aumento de 8,1% na receita operacional
bruta, passando de R$ 1.755,2 milhões em 2007 para R$ 1.897,4 milhões em
2008.
Enersul
1.080,7 milhões em 2007 para R$ 1.283,4 milhões em 2008, o que representa
um aumento de 18,8%, influenciado principalmente pelo aumento do consumo
em 3,4% e, ainda, pelo fato de, em 2007, ter sido provisionado o valor de
R$ 183 milhões referentes ao ajuste dos resultados da revisão tarifaria de
RedeCom / RedeSer
2003.
R$ mil
Receita Operacional
R$ m il
Deduções da Receita
Rede Sul / Se
Gastos Operacionais Combinados das Distribuidoras1
Receita Operacional
Gastos
Celtins Gerenciáveis
1 Pessoal
Cemat
Os valores expressos neste tópico referem-se à soma (total combinado) dos gastos gerenciáveis e não-gerenciáveis
das nove distribuidoras da REDE ENERGIA.
Material
Celpa
Gastos Gerenciáveis: as despesas com Pessoal, Material, Serviços de
Terceiros e Outros (“PMSO”) da REDE ENERGIA CONSOLIDADO
aumentaram de R$ 775,2 milhões em 2007 para R$ 934,5 milhões em 2008,
representando um incremento de 20,5%, explicado por:
• Incremento de 38,3% (R$ 81,4 milhões) em pessoal, principalmente
devido ao atendimento da Norma NR 10 do Ministério do Trabalho que, por
medida de segurança, obriga que os atendimentos dos eletricistas sejam
realizados sempre em duplas, resultando em ampliação do quadro de
funcionários; aumento da estrutura para implementação do Programa Luz
Para Todos; e dissídio anual;
• Aumento de 18,8% (R$ 76,1 milhões) nos custos com Serviços de
Terceiros, em função da necessidade de ampliação da estrutura
operacional para atendimento ao "Programa Luz para Todos"; e
• Incorporação dos custos da ENERSUL em 2008 no valor de R$ 40,4
milhões. Expurgando o valor da ENERSUL, as despesas gerenciáveis
teriam aumentado em 15,3%.
Vale acrescentar que esses custos compõem a chamada “Parcela A”, categoria
de custos não gerenciáveis e, portanto, integralmente repassados para a tarifa
de fornecimento.
Gastos Operacionais por Distribuidora
Gastos Gerenciáveis
Rede Sul/SE
Celtins
Cemat
Gastos Gerenciáveis
Celpa
2008, principalmente devido ao aumento nos gastos com pessoal que subiram
17,5% (R$ 10,1 milhões) e dos gastos com serviços de terceiros que
aumentaram 15,5% (R$ 8,4 milhões), devido ao dissídio anual e atendimento à
NR 10 do Ministério do Trabalho.
Enersul
CELTINS: Os gastos gerenciáveis da CELTINS aumentaram em 27,8%,
passando de R$ 91,7 milhões em 2007 para R$ 117,2 milhões em 2008,
principalmente devido à rubrica serviços de terceiros que aumentou 23,3% (R$
12,0 milhões), em função do aumento de estrutura decorrente da
implementação do Programa Luz Para Todos e atendimento à NR 10.
Gastos Não-Gerenciá
Luz Para Todos, atendimento à NR 10 e dissídio anual.
Rede Sul/SE
função do aumento da estrutura decorrente da implementação do Programa
Luz Para Todos, atendimento à NR 10 e dissídio anual.
Celtins
ENERSUL: Os gastos gerenciáveis da ENERSUL diminuíram 21,6%, passando
de R$ 144,3 milhões em 2007 para R$ 113,3 milhões em 2008, principalmente
devido a reversão de provisão que reduziu R$ 34,9 milhões as despesas de
2008. As demais rubricas mantiveram-se estáveis de um período para o outro.
Gastos Não-Gerenciáveis