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Curso: Técnico em Informática

Disciplina: Iniciação Científica


Professor: Sirlei de Fátima Albino

O QUE AS EMPRESAS DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ E REGIÃO BUSCAM NOS


PROFISSIONAIS FORMADOS EM CURSOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA

Fernando Luiz¹
Guilherme Emanuel de Lima²
Amílcar Costa de Abreu³

RESUMO

A grande maioria dos jovens recém formados em cursos técnicos em informática, perguntam-se: Por
onde começar? Quais expectativas um Técnico em Informática deve suprir? Neste projeto científico,
buscamos a resposta para essas questões, além de buscar compreender quais são as principais
expectativas das empresas que contratam esses jovens. É interessante ressaltar a importância dos
Cursos Técnicos: são relativamente fáceis de conseguir ingresso; O aluno pode cursá-lo em
concomitância com o ensino médio, ao passo que para freqüentar uma universidade, o aluno deve
obrigatoriamente já ter concluído o ensino médio; Em geral, não possuem longa duração, além de
“encurtar” o caminho para o mercado de trabalho. Com o mercado de trabalho cada vez mais
competitivo quanto mais cedo à pessoa se especializar em alguma área, mais cedo essa pessoa estará
se preparando para esse mercado de trabalho. A área de informática é muito ampla, e com grande
perspectiva de desenvolvimento, não só em nossa região mais em todo o território nacional, isso faz
com que cada vez mais se precise de mão de obra qualificada, e as empresas do ramos de informática,
como vimos no decorrer desta pesquisa, estão de “portas” abertas para os técnicos em informáticas,
basta somente que estes busquem cada vez mais o conhecimento em suas respectivas áreas de
trabalho.

Palavras-chave: Técnico em informática. Expectativa do mercado. Alunos recém-formados.


Importância do ensino técnico.

1. INTRODUÇÃO
Com este artigo científico, buscamos compreender quais são as áreas mais
deficientes no ramo da informática na nossa região. Além disso, o objetivo principal do
trabalho foi descobrir as perspectivas de crescimento, nas mais determinadas áreas da
informática, e com isso, buscar um “roteiro” para o sucesso dos jovens que estão ingressando
no Mercado de Trabalho. Visto que uma das grandes dúvidas de um profissional recém-
formado em um Curso Técnico em Informática é: "E agora? Em que e aonde posso
trabalhar?". Buscamos, ao final da pesquisa, poder responder essa pergunta ao jovem
profissional, para que posteriormente, não haja dúvidas em qual ramo ingressar. Com a

¹ Aluno do Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú – N° 12. Turma IA08. E-mail: alvinando@brturbo.com.br.
² Aluno do Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú – N° 15. Turma IA08. E-mail: guilima2703@hotmail.com.
³ Professor Orientador do Projeto de Pesquisa. E-mail: amílcar.abreu@uol.com.br.
conclusão da pesquisa, foi realizado também, um levantamento com todos os dados obtidos,
onde organizamos as áreas mais deficientes no mercado de trabalho. Dessa forma,
conseguimos obter quais são as principais características buscadas pelos empregadores que
trabalham com Informática na cidade de Balneário Camboriú e região.

2. REVISÃO DE LITERATURA
Nos últimos anos, vem sendo discutida a questão do que é melhor para entrar no
mercado de trabalho. E partindo deste ponto, entramos na questão Curso Superior x Curso.
Técnico, o jovem que está prestes a entrar no mercado de trabalho não sabe se é melhor ele,
após o término do ensino médio, ingressar em um curso de nível superior, ou então, enquanto
está no ensino médio, ingressar em um curso técnico.
É necessário então se perguntar: O que importa mais para a empresa: Um curso
técnico, ou um curso superior? Muitas empresas hoje em dia adotaram os técnicos para
suprirem a demanda de projetos, essas empresas alegam que o resultado obtido com esses
profissionais é excelente, pois segundo essas empresas o ensino técnico é mais voltado à
realidade prática do dia a dia.
Por outro lado, é grande o número de pessoas que defendem a teoria de que para se
tornar “grande” e bem sucedido dentro de uma empresa, o profissional tem que investir em
“novos conhecimentos”, ou seja, não basta à pessoa se formar apenas em um curso técnico e
suprir a necessidade imediata de uma determinada empresa, mas sim, a pessoa tem que cada
vez mais se especializar para crescer dentro da empresa.
É importante ressaltar que diversas pesquisas são feitas, para mostrar exatamente o
“lado oposto” desta pesquisa em questão, como por exemplo, pesquisas que buscam mostrar
onde um técnico pode ser encaixado dentro do mercado de trabalho, porém, pouquíssimas
pesquisas mostram essa mesma situação, expondo o ponto de vista da empresa: o que elas
realmente esperam e procuram nos profissionais formados em cursos técnicos. O objetivo
principal deste trabalho é responder essas questões.

2.1. CURSO SUPERIOR X CURSO TÉCNICO

É difícil dizer o que é melhor, se é o ensino técnico ou um curso superior. O ideal seria
o profissional investir nos dois, porém, é fato o grande crescimento da procura por
profissionais com ensino técnico, no mercado de trabalho.
Hoje em dia devido à grande escassez de profissionais qualificados no mercado,
muitas empresas passaram a contratar técnicos para suprir a demanda de projetos. A saída
atende bem às necessidades imediatas, já que esses profissionais tiveram uma formação mais
voltada à realidade prática do dia-a-dia.
Um exemplo disso é da empresa multinacional HP, onde os profissionais são muito
valorizados. Ainda jovens, eles chegam como analistas e atuam em vários projetos que
exigem do profissional conhecimento técnico. "Em muitos casos, técnicos que acumulam
certificações de destaque são mais importantes do que quem tem apenas um diploma de
técnico”, explica Rosana Echigo, gerente de recursos humanos da companhia.
Porém, como foi mencionado anteriormente, para crescer em uma empresa não basta
ter apenas um tipo de conhecimento, tanto é que algumas empresas incentivam os
funcionários a fazerem uma especialização ou uma pós-graduação. Essas empresas fazem
isso, pois o mercado necessita cada vez mais de profissionais mais preparados e qualificados.
Um dos pontos negativos do ensino técnico, é que apesar de valorizado no mercado,
esses cursos - que duram, em média, dois anos e têm conteúdo mais compacto – nem sempre
são aceitos em concursos públicos. Na Petrobras, por exemplo, é pré-requisito que o
candidato tenha Bacharelado.

2.2. O PERFIL DO JOVEM PROFISSIONAL

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Tecnologia Gerencial


Aplicada, o perfil do jovem que os empregadores buscam no mercado de trabalho é: “Ter o
ensino médio completo, boa fluência verbal e investir em cursos profissionalizantes que
atendam às necessidades das empresas”.
O jovem que irá ingressar no mercado de trabalho tem que ter em mente que as
empresas querem cada vez mais profissionais qualificados, e que ele precisa estar sempre se
atualizando e adquirindo novos conhecimentos para não ficar fora do mercado de trabalho.
O ensino técnico é uma boa saída para um profissional ingressar dentro de uma
empresa de maneira rápida, porém, só esse ensino técnico não garantirá que esse profissional
seja bem sucedido, ou seja, um curso técnico abrirá portas, mas é extremamente importante
que este profissional faça outros cursos complementares, para não parar no tempo e conseguir
competir de igual para igual no mercado de trabalho.
Laércio Vasconcelos cita a importância das certificações principalmente no ramo da
informática. Segundo Vasconcelos: (VASCONCELOS, 2007)

Considero as certificações indispensáveis para cada área de atuação. Em uma vaga


para trabalhar com sistemas Microsoft, é preciso ter certificações Microsoft, e assim
por diante. Infelizmente a certificação de hardware A+ não é muito conhecida no
Brasil, é pouco exigida pelas empresas, e por isso os técnicos não procuram obtê-la.
Mas se um técnico tem essa certificação e a apresenta ao concorrer a uma vaga,
certamente seu peso será grande.

Vasconcelos também fala o que é indispensável para alguém que deseja ingressar na
carreira de tecnólogo: (VASCONCELOS, 2007)

Acompanhar a evolução dos processadores, memórias, discos, chipsets, arquitetura


em geral. Conhecer bem as redes, incluindo aí as redes Wi-Fi. O conhecimento do
inglês é muito importante, não precisa em um primeiro momento, saber falar ou
assistir filmes sem legenda. Mas é preciso saber ler manuais técnicos e consultar
informações em sites de fabricantes. E para quem vai trabalhar em uma empresa, o
conhecimento da nossa boa e velha língua portuguesa é fundamental.

2.2. AS POSSIBILIDADES, DENTRO DA INFORMÁTICA

Tantos os profissionais formados em cursos técnicos ou em cursos superiores, tem


uma dúvida em comum: onde podemos trabalhar? Quais são as áreas que podemos trabalhar?
Todos nós sabemos que o ramo da informática cresce cada vez mais a cada ano e que
são muitos os mercados de trabalhos para se atuar, porém, o que nos perguntamos é a seguinte
questão: Qual será o mercado de trabalho mais promissor?
Na informática existem quatro grandes tipos de mercados, Desenvolvimento de
software, Analista de sistemas, Analista de redes de computadores e Projetistas de Sistemas.
Em Desenvolvimento de Software, há o especialista em linguagens e técnicas de
programação de computadores, ou seja, aquele profissional que sabe muito bem algumas
linguagens, mas se diferencia pela capacidade de produzir programas de computador.
Os Analistas de Sistemas são os profissionais com alta capacidade analítica, que
domina metodologias de desenvolvimento de sistemas e sabe ouvir o usuário.
Analistas de Redes são os profissionais que tem um senso de organização e um
domínio de ferramentas e técnicas de gerenciamento de redes de computadores.
E por último temos o Projetista de Sistemas, que é um profissional com dons artísticos,
fundamentos de estética são organizados e possuem domínio de técnicas de gerenciamento de
redes, além de capacidade de produzir algoritmos simples e uma boa dose de paciência.
Segundo Aguiar (AGUIAR, 2002, p.) para se tornar um bom profissional e dominar o
mercado de trabalho, primeiro o profissional precisa decidir-se a qual mercado ele fará parte e
focar neste mercado, depois este profissional deverá ir atrás das certificações, porém,
certificações amplas que englobem toda a sua área de trabalho.
Como o mercado da informática é um mercado extremamente dinâmico e que em
todas as suas áreas cresce cada vez mais, não podemos afirmar qual será a área que crescerá
mais daqui a alguns anos, sendo assim, o sucesso profissional irá depender do foco do
profissional em sua área de trabalho.

2.3. O FUTURO DO PROFISSIONAL TÉCNICO

Devido à grande popularização e utilidade dos profissionais com ensino técnico no


Brasil, as expectativas em relação a este assunto são animadoras. Com o passar dos anos, os
computadores vem se tornando cada vez mais acessíveis a todos, e esse fato anima muito os
técnicos em informática, por que graças a isso o mercado vem se abrindo cada vez mais.
Vasconcelos fala sobre a sua expectativa sobre os técnicos no Brasil:

Em minha opinião, os técnicos vão ter muito serviço graças a essa popularização. O
micro barato vai ter sua garantia finalizada um ano depois da compra. As empresas
não estão interessadas em ganhar dinheiro com assistência técnica. Esse ramo de
atividade fica então disponível a pequenas empresas de assistência técnica, e
também a técnicos autônomos. Quem compra um micro barato hoje não vai trocá-lo
depois de um ano. Podemos considerar uma média razoável de três anos. O micro
ficaria dois anos descoberto por garantia, sendo necessários os serviços de um
técnico em caso de falha. (VASCONCELOS, 2007)

Com os computadores estando cada vez mais acessíveis ao povo, abre-se aí um grande
mercado, principalmente para um profissional autônomo, onde é possível ingressar nesse
ramo primeiro para se estabilizar economicamente e ter uma fonte de renda para futuramente
investir em certificações e possivelmente ingressar em uma grande empresa ou até mesmo
montar uma micro-empresa.

3. METODOLOGIA
3.1. Tipo de Pesquisa
Para a realização da nossa pesquisa científica utilizamos o método de pesquisa
exploratória. Segundo Farias (2007, p. 30):

“O principal objetivo deste tipo de pesquisa é familiarizar o aluno/pesquisar


com o problema a ser investigado, seja porque o tema é pouco conhecido,
exigindo uma primeira aproximação, ou pelo fato de que o objeto
pesquisado tão somente seja possível de ser apreendido por meio de outra
pesquisa, após esta etapa preliminar.”
Como o próprio nome já diz, buscamos explorar o nosso problema de pesquisa,
através de uma investigação aprofundada.

3.2. Coleta de Dados


Primeiramente fizemos um levantamento bibliográfico onde buscamos as opiniões de
diversos autores sobre o problema proposto, com isso obtivemos uma base do que as
empresas buscam nos profissionais com ensino técnico em informática. A partir desse ponto,
realizamos entrevistas com pessoas relacionadas com o problema da pesquisa. Ex.
Profissionais com ensino técnico ou superior em algum ramo da informática que atuam em
empresas nesta área.
Utilizamos a Pesquisa Bibliográfica como um dos procedimentos técnicos da
nossa pesquisa. Buscamos informações sobre o nosso problema de pesquisa em outros artigos
científicos de diversos autores que já debateram sobre esse tema. Também utilizamos o estudo
de campo onde foram utilizadas técnicas como questionários, para investigar mais
detalhadamente o tema.
Para a realização da pesquisa, utilizamos alguns instrumentos de coleta de dados.
O principal instrumento para essa coleta de dados foi à entrevista. Para a realização dessa
entrevista, Enviamos questionários a empresas ligadas as informáticas, dessas empresas que
enviamos os questionário 10 responderam o questionário, então ficamos com 10 opiniões de
diferentes empresas. As entrevistas foram realizadas de uma forma estruturada. Com base
nessas entrevistas, temos a opinião dos profissionais dizendo o que, na opinião deles, um
profissional da área técnica precisa ter para fazer sucesso dentro de uma determinada
empresa, e também temos a opinião da empresa dizendo o que elas buscam nesse profissional
da área técnica em informática.

3.3. Análise de Dados


Nossa pesquisa é quali-quantitativa, onde enviamos questionários para diversas
empresas da área da Informática em Balneário Camboriú e Região, e posteriormente, após o
recebimento desses 10 questionários, estes foram analisados, e gráficos foram criados para a
melhor compreensão dos mesmos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na primeira pergunta do questionário, queríamos saber em quais áreas as empresas
estão mais necessitadas:
1) Na sua empresa, em quai(s) áreas você necessita/necessitaria de um profissional
formado em um Curso Técnico em Informática?
E com as respostas do questionário obtivemos o seguinte gráfico:
Figura 1 Gráfico das áreas onde mais se necessita de profissionais com ensino técnico.
Ao analisarmos o gráfico um, percebemos que as empresas de Balneário Camboriú e
região, necessitam principalmente de profissionais na área de manutenção e suporte. Porém é
importante ressaltar que as empresas que participaram do questionário são de médio a
pequeno porte e por isso a principal área de trabalho dessas empresas é mesmo a área de
manutenção e suporte.
Na pergunta três procuramos saber, de um modo geral, qual a área está mais carente
em toda a nossa região, e não apenas em uma determinada empresa:
3) Em sua opinião, qual área da informática está mais "carente" de profissionais nos
dias de hoje?

Figura 2 Gráfico representando as áreas de informática de maior “carência” na nossa região.


Com o resultado obtido no gráfico dois, vimos que a programação é a área que sofre
de maior escassez de funcionários. Com isso comprovamos uma realidade nacional onde a
área de informática onde faltam mais funcionários é a área de programação.

Na questão quatro, buscamos uma perspectiva de futuro, e procuramos saber qual a


área da informática melhor se desenvolverá em nossa região.

4) Em sua opinião, qual será a área da informática que mais se desenvolverá na nossa
região?

Figura 3 Gráfico das áreas ligadas à informática, com maior perspectiva de desenvolvimento da nossa região

O gráfico três nos mostra que existem duas áreas distintas da informática tem maior
perspectiva de crescimento em nossa região: programação e o ramo da internet. A
programação segue o resultado do gráfico três, onde vimos que é a programação a área mais
“carente” de funcionários e também pelo fato da programação ser um ramo muito amplo e
com diversas áreas de trabalho. Já a Internet tem uma grande perspectiva de desenvolvimento
devido aos grandes avanços tecnológicos desse ramos, e também pelo fato das pessoas
considerarem nos últimos anos a Internet como uma ferramenta indispensável.

Na questão oito do nosso questionário, procuramos saber o que é mais viável para
empresa: contratar um funcionário graduado, ou um com apenas o ensino técnico.
8) Em sua opinião, hoje em dia é mais viável para uma empresa contratar um
profissional de nível técnico, ou de nível superior?

Figura 4 Gráfico representando qual profissional é mais viável uma empresa contratar

Como resultado constatado no gráfico quatro, percebemos que para as empresas é


mais viável contratar um funcionário de ensino técnico e não um graduado. Claro que ao
se tratar de medias e pequenas empresas, essas não tem necessidade de contratar um
funcionário com graduação. Porém, é bom ressaltar que o mercado de trabalho hoje em
dia é muito competitivo e que as empresas estão dando a prioridade para quem tem pelo
menos o ensino técnico e não está mais contratando aqueles funcionários que apenas
tinham o conhecimento sem nenhuma certificação.

Ao analisar os demais gráficos obtivemos resultados semelhantes, porém, alguns


resultados foram importantes. Ao final dessa pesquisa concluímos que o nível salarial de
um funcionário graduado e de um funcionário com apenas o ensino técnico não se
equiparam, podemos constatar isso no resultado da pesquisa onde dos dez questionários,
todos concordaram que o nível salarial de um funcionário com ensino técnico não se
compara ao salário de um funcionário graduado. Vimos também, que pelo menos em
médias e pequenas empresas, os funcionários com o ensino técnico supririam sem
nenhuma dificuldade as necessidades das empresas da região.
Dado os resultados dos gráficos constatamos importantes respostas para a nossa
pesquisa.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como vimos no decorrer deste trabalho, diferentemente de outras áreas, onde você é
“pré-destinado” a seguir tal profissão, na informática, existe um variado leque de
possibilidades, por esse motivo, um aluno recém-formado em um curso técnico se vê
“perdido”, sem saber muito bem qual rumo tomar. Com o término da pesquisa, podemos
realizar vários levantamentos sobre os principais problemas encontrados pelas empresas,
como por exemplo, as áreas nas quais faltam funcionários. Conforme observamos no decorrer
do trabalho, as empresas necessitam de pessoas capacitadas para desenvolverem suas funções
nas empresas, porém, na maioria dos casos das empresas pesquisadas, não é necessário
possuir uma graduação em área específica da informática. Ou seja, apenas um curso técnico
em informática, que dá um conhecimento geral, sobre as diversas áreas da informática, é
suficiente para suprir as vagas remanescentes nas empresas da região. O ponto chave da
pesquisa é responder a seguinte questão: sou um aluno recém-formado em um curso técnico
em informática: o mercado de trabalho atual, e a região na qual estou inserido, me
possibilitam entrar para uma empresa apenas com esse curso técnico? E a resposta, como
podemos verificar no trabalho, é sim, pode-se perfeitamente terminar um curso técnico em
informática, e já inserir-se no mercado de trabalho.
Atualmente, existem várias empresas buscando por jovens com conhecimento em
várias áreas da informática, como por exemplo, hardware (manutenção de computadores), e
programação. Além disso, conforme as empresas responderam no questionário aplicado, há
uma perspectiva de novas áreas da informática, que até o momento não são as mais
“procuradas” pelas empresas, mas que com o decorrer do tempo, serão como, por exemplo, o
desenvolvimento de sistemas voltados para internet. Podemos observar também que nem
sempre é vantajoso terminar o ensino médio e já ir direto para uma universidade fazer um
curso superior. O risco da pessoa se “decepcionar” com a área escolhida, é grande, e o
prejuízo caso isso ocorra, é também muito grande. Por essa razão, além das outras citadas no
trabalho, o curso técnico é mais vantajoso. Um aluno pode cursá-lo em concomitância com o
ensino médio. Caso ele não goste da área escolhida, pode terminar o curso – já que possuem
uma carga horária extremamente menor que a de um curso superior – e abrir mão da área. Ou
então, caso goste do curso técnico na área escolhida, o aluno já pode ingressar
“imediatamente” no mercado de trabalho, e pode cursar posteriormente, um curso de nível
superior já pago com seu próprio salário, “fruto” do curso técnico.

REFERÊNCIAS

FARIAS, Marco Antônio Alves. Elaboração de Trabalhos Acadêmicos com Formatação


no Microsoft Word. Porto Velho: Editora SENAC Rondônia, 2007.

AGUIAR, Ricardo Portella de. Formação Profissional e Profissionais de Informática. 2002.


Disponível em:
<http://www.profissionaisdetecnologia.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=6
>. Acesso em: 08 maio 2009.

O JOVEM no mercado. Carreiras & Empresas. 200?. Disponível em:


<http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-31-23-128-20090420>. Acesso em: 17
maio 2009.

VASCONCELOS, Laércio. O Futuro do Técnico de Informática. 2007. Disponível em:


<http://imasters.uol.com.br/artigo/6998/3dsmax/o_futuro_do_tecnico_de_informatica_-
_entrevista_laercio_vasconcelos/>. Acesso em: 17 maio 2009.

BACHARELADO X CURSO TECNÓLOGO. In.: ComputerWorld. 2009. Disponível em:


<http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/05/28/graduacao-x-curso-tecnico-qual-e-
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PRIMEIROS PASSOS NO MERCADO DE TRABALHO. In.: Empregos.com.br. 2009.


Disponível em:<http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/busca/artigos/130807-
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CURSO TÉCNICO ENCURTA CAMINHO PARA EMPREGO. In.: Fantástico. 2008.


Disponível em: < http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL752324-15607-
180,00.html>. Acesso em: 24 jun 2009.

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