Você está na página 1de 52

Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição julho/2009

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Marilene Rocha e Eliane Condinho

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Marcelo Ferreira

Capa e Diagramação:

Luciano Buchacra
Introdução

Não houve e nunca haverá ninguém como Je-


sus. Ele é único. E únicas também são as suas pala-
vras, pois ninguém jamais falou ou falará como ele.
Ainda que você tenha ouvido inúmeras palavras de
encorajamento, de felicitações, de amor, jamais tais
palavras serão comparadas a tudo aquilo que Jesus
disse e ainda fala. Não que as palavras que você ou-
viu, ouve e ouvirá sejam falsas ou mentirosas. Nada
disso. Mas é porque por detrás de cada palavra dita
por Jesus emana poder. Poder para consolar, curar,
transformar. E de suas palavras emana ainda amor
que vem do coração dele, de Jesus. Nas palavras

5
de Jesus também há verdade, pois Jesus não fala
aquilo que nos agrada, mas aquilo que precisamos
ouvir. E ele não nos faz falsas promessas, pois cum-
pre aquilo que promete. Se você já se decepcionou
com os homens (homem e mulher) por aquilo que
eles disseram, volte-se para Jesus para ouvir dele o
que só ele pode dar. Receba do amor que ele tem
por você, pois ninguém falou e amou com esse “Ho-
mem-Deus” e “Deus- Homem”.
Nesta obra trataremos exatamente acerca das
palavras de Jesus.
“Pai, esta é a tua palavra, jamais alguém falou
como Jesus e neste momento queremos continuar
ouvindo a voz dele. Por isso, Senhor, que o teu Espíri-
to Santo possa vivificar a palavra de Jesus Cristo aos
nossos corações mais uma vez. Queremos continuar
ouvindo a tua voz, ó Jesus, não para nos deleitarmos
nela, mas para viver, para obedecer, tudo aquilo que o
Senhor nos falar, em teu nome, Jesus, amém.”
Boa leitura!

6
Que Homem
era esse?

Em João 7, verso 46, lemos acerca das palavras


que foram ditas por Jesus e que muitos as ouviram:
“Responderam eles: Jamais alguém falou como este
homem.” O “eles” nesse verso se refere aos guardas
designados pelos sacerdotes e fariseus para pren-
deram Jesus. E tamanho era o poder das palavras de
Jesus que sequer os guardas puderam por as mãos
nele. Seja porque ainda não era a hora (veja verso 30
do capítulo 7 de João), mas também porque esses
mesmo guardas ficaram impressionados por tudo

7
que Jesus havia dito. Tanto que os sacerdotes repre-
endem os guardas nesses termos: “[...] Será que tam-
bém vós fostes enganados?” (verso 47). E não fora o
timbre da voz de Jesus que impressionara a todos.
Não. Não era simplesmente o som de suas palavras,
mas o que elas continham, o que se transmitia. As
pessoas podiam até odiar a Jesus e serem indiferen-
tes com ele, mas dificilmente alguém saia da mes-
ma forma após não só ter encontrado com Jesus,
mas após tê-lo ouvido. Os guardas foram um deles.
Não existe uma única palavra de Jesus que te-
nha sido dada sem que as pessoas não ficassem ex-
tasiadas. E Jesus nunca disse uma palavra em vão.
Jesus é a Palavra de Deus viva e encarnada, pois ele
se fizera homem. Está escrito em Primeira João 1.2:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus.” “Verbo” aqui é “Palavra”. Jesus
foi e é a Palavra revelada. E não houve ninguém
como ele. Bem pode ser que muitos de sua época
já tinham ouvido muitas palavras provenientes de
religiosos, filósofos, eruditos. Mas nunca houvera e
nunca haverá alguém que fale como o Senhor. E fo-
ram muitos, milhares, que puderam ouvir a Jesus e
serem transformados por suas palavras.

8
Os próprios evangelhos deixam claro que sem-
pre uma multidão se afluía até Jesus para não só
serem tocados, curados, mas também para ouvi-lo.
Só para citar um exemplo, o Sermão da Montanha.
É dito logo de início no capítulo 5, verso 1: “Vendo
Jesus as multidões.” E foi a essas multidões que Je-
sus se dirigiu. Mateus dedicou três capítulos inteiros
ao tema do discurso de Jesus às multidões. E a jul-
gar pela reação de todos ao ouvir Jesus, dá para se
afirmar, sem sombra de dúvidas, que todos foram
tocados por suas palavras. Veja o que está escrito
no verso 28 do capítulo 7 de Mateus: “Quando Jesus
acabou de proferir estas palavras, estavam as multi-
dões maravilhadas [...]” A Bíblia Viva (Editora Mundo
Cristão/ São Paulo/9ª. Edição, 1996), assim como a
NTHL (Nova Tradução na Linguagem de Hoje – So-
ciedade Bíblica do Brasil, 2006), traduzem a expres-
são “maravilhadas” por “admiradas”.
Interessante que mesmo ante a sua morte, Je-
sus teve o poder de tocar a muitos. O Evangelho
de Lucas registra: “Quando chegaram ao lugar cha-
mado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos
malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo,
Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que

9
fazem.” (Lucas 23.33, 34). Difícil precisar se os que
ali estavam ficaram impressionados com a própria
atitude de Jesus ou com as palavras dele. Talvez as
duas coisas juntas, pois o coração do Mestre era do-
minado apenas pelo bem, pela misericórdia, pela
compaixão. Ele tinha sido torturado, suas costas e
seu corpo dilacerados pelas chicotadas, pelos açoi-
tes e pela coroa de espinhos sobre a cabeça. Contu-
do, não vemos Jesus proferindo uma só palavra de
ódio e amargura. Pelo contrário, apenas palavras de
amor, o amor ágape que transforma. Houve apenas
perdão, independente do mal que lhe causaram.
Jesus sabia e sabe o quanto o ser humano ne-
cessita de perdão. No contexto da salvação, da re-
denção, ninguém consegue justificar-se a si mes-
mo, pois a Palavra diz: “Pois todos pecaram e carecem
da glória de Deus. (Romanos 3.23). “Pai, perdoa-lhes.”
Essas foram as palavras de Jesus.
Outro grande exemplo, além do Sermão do Monte
e da crucificação, que mostra como Jesus impressio-
nava a muitos por sua atitude e palavras, está na clás-
sica passagem de João 8, versos 1 a 11, quando uma
mulher fora pega em flagrante adultério. Ele, com
toda autoridade e simplicidade, demonstrou mais

10
uma vez aos homens, como suas palavras refletiam,
em muito, seu coração. Lemos nos versos 4 e 5 de João
8: “Disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada
em flagrante adultério. E na Lei nos mandou Moisés que
tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?” Se
tivéssemos a oportunidade de estar entre aquela mul-
tidão junto àquela mulher, o que teríamos dito a ela?
Como teríamos reagido? Quais seriam as nossas pala-
vras? Ali estavam todos, de pedras em punhos, cheios
de ódio, implacáveis, pois todos também sabiam que
a lei deveria ser cumprida. E a lei era essa: adulterou,
tem de morrer. E morrer por apedrejamento. E talvez
para testar o próprio Jesus, ele fora procurado. Todos
queriam saber quais seriam suas palavras. E, sábia e
amorosamente, o Senhor disse: “Aquele que dentre vós
estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra?”
(parte b do verso 7 de João 8). A Lei de Moisés teria
de ser cumprida. O impasse: a Lei ou a piedade? Jesus
não profere uma só palavra. Está no verso 6 (parte b):
“Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.”
Eis então a resposta de Jesus: “Como insistissem na per-
gunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre
vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a
pedra.”

11
O texto é claro em relatar que todos foram to-
cados, pois um a um, movidos pela culpa ou pelo
confronto das palavras de Jesus, se retirou. De mãos
vazias, pedras ao chão, coração endurecido e trans-
tornado. E pensar que a única pessoa que poderia
apedrejar aquela mulher não o fizera, já que Jesus
não tinha pecado. “Mulher, onde estão aqueles teus
acusadores? Ninguém te condenou?” Foi o que Jesus
dissera à mulher adúltera. Ela respondeu assusta-
da: “Ninguém, Senhor!” Jesus então deu a senten-
ça: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques
mais.” (Veja os versos de 9 a 11, João 7). Ele estava
tomando o lugar daquela mulher, o pecado dela es-
tava vindo sobre ele. A Lei precisava ser satisfeita.
Quando ele a libertou, assumiu o lugar dela e as pe-
dras que deveriam cair sobre ela, caíram sobre ele.
Foi isso que aconteceu conosco. Éramos nós que
teríamos de estar na cruz. Mas as palavras de Jesus fo-
ram: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”,
ainda ecoam em nossos corações. O apóstolo Paulo
escreveu em Colossenses 2, verso 13: “E a vós outros,
que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela
incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente
com ele, perdoando todos os nossos delitos.”

12
O amor
manifesto em
palavras

“Pai, perdoa-lhes.” Esta palavra tem de tomar


conta do nosso coração. E no silêncio dos surdos,
elas devem ecoar, pois eles precisam saber que
são, sim, pecadores, mas também amados do Pai.
Repare nos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e
João) que não foi uma ou duas vezes apenas que
Jesus foi tocante na vida das pessoas por meio de
suas palavras, palavras essas, como já ditas, que

13
traduziam muito do seu coração. Um coração ter-
no e amoroso.
Outro maravilhoso exemplo de quão Jesus mar-
cava a vida das pessoas por suas palavras e ações
está exatamente no ato de sua crucificação, e faz
referência aos dois ladrões ao lado dele, também na
cruz. Conta o texto de Lucas 23, versos 39 a 43:
“Um dos malfeitores crucificados blasfemava
contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti
mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o
outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a
Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade,
com justiça, porque recebemos o castigo que os nos-
sos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acres-
centou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu
reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no paraíso.”
Tão interessante que durante o discurso amargo
de um dos malfeitores na cruz, Jesus nada falara. O
outro malfeitor que ouvira o que dissera o compa-
nheiro, saiu em “defesa” de Jesus. E talvez impressio-
nado por sua atitude, Jesus lhe disse: “Em verdade te
digo que hoje estarás comigo no paraíso.” Só mesmo
Jesus para ter dito isso. A salvação, de fato, é um ato

14
que vem pela graça. Pois Paulo também escreveu
em Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, me-
diante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não
de obras, para que ninguém se glorie.” Há um só Deus
e um só mediador entre Deus e os homens: Cristo
Jesus, homem. E a cada um de nós cabe o desafio
de ser prudente nas nossas palavras, até mesmo
quando pecamos. Pois lemos em Romanos 10.9,10
e13: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Se-
nhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou
dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração
se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito
da salvação. Todo aquele que invocar o nome do Se-
nhor será salvo.”
Ali estavam dois ladrões crucificados, prestes a
morrerem. Um permanecera indiferente à sua situ-
ação, blasfemando: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti
mesmo e a nós também.” Mas o outro se manifesta-
ra: “Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o,
dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob
igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque
recebemos o castigo que os nossos atos merecem;
mas este nenhum mal fez.” Jesus lhe deu a respos-
ta: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no

15
paraíso” (Veja Lucas 23.39 a 43). Normalmente as
religiões mostram um caminho longo, sacrificante,
doutrinas que não têm nada a ver com a Palavra,
tudo tão longe da Verdade.
É fascinante como por trás de cada palavra de
Jesus havia amor e cuidado. Na própria iminência
de sua morte, sendo inclusive visto por sua mãe e
por João, a quem a palavra o cita como seu amigo
íntimo, Jesus se mostrara tenro em suas palavras.
Veja o relato dado pelo próprio João, no capítulo
19, versos 25 a 27: “E junto à cruz estavam a mãe
de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e
Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela
o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí o teu filho. De-
pois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em
diante, o discípulo a tomou para casa.” O “discípulo”
ou “discípulo amado” nesse verso é o próprio João.
Jesus se dirige à sua mãe, Maria, e diz: “Mulher, eis aí
o teu filho”. Era como se Jesus tivesse dito à sua mãe:
“Bem, mãe, aqui estou eu. Esse foi meu fim”. Seria esse
o fim mesmo? Mas a história não termina aí. Saben-
do de como ela se sentiria, Jesus se adianta e diz a
João, em tom de instrução: ‘Eis aí tua mãe.” Isso fora
dito para que João cuidasse de Maria. E ele enten-

16
dera bem o recado, pois o texto afirma: ‘Dessa hora
em diante, o discípulo a tomou para casa.”
Mais uma vez, por meio de suas palavras, Jesus
manifesta seu amor, carinho, cuidado. Não só com
a sua mãe, mas também com o seu discípulo ama-
do, João. Jesus era o filho mais velho e sua ausência
física não poderia ser motivo de desamparo para
Maria. João era o discípulo mais novo. Mas nem por
isso estava isento quanto à responsabilidade de
cuidar da mãe de Jesus. E essa responsabilidade lhe
fora designada justamente por ser ele o mais íntimo
da família de Jesus e do próprio Jesus.

17
18
Mais acerca
de Jesus

Em Lucas 7, versos 11 ao 17, lemos acerca de


mais um magnífico exemplo de como Jesus ia fun-
do ao coração do homem com suas palavras. O
texto traz o relato da ressurreição do filho da viú-
va da cidade de Naum. Diz o verso 13: “Vendo-a, o
Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!”
Jesus dissera isso à viúva porque ela se encontrava
profundamente triste pela morte do filho, e diga-se
de passagem, filho único. E a razão de suas lágrimas
pode estar também no fato de ela já ter perdido o

19
marido, já que era viúva. E enquanto o cortejo fú-
nebre seguia, Jesus a avistou e pediu a todos que
parassem. Bastou para que Jesus tocasse o esquife,
o caixão, para que de lá o filho da viúva ressuscitas-
se. Mais uma vez, suas palavras tocaram e transfor-
maram.
No capítulo 27 de Mateus, verso 46, lemos acer-
ca das palavras de Jesus na ocasião de sua crucifi-
cação: “Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta
voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Não se trata do fato de Jesus ter sido esquecido por
Deus, mas sim, do fato de Jesus ter experimentado
a dor da solidão e separação para com Deus por
causa dos nossos pecados. Era como se naquele
exato momento Jesus estivesse absorvendo todos
os nossos pecados, todas as nossas dores, todas as
nossas enfermidades. Ele que era bênção pura, esta-
va agora se transformando em maldição em nosso
lugar. E segundo as Escrituras, Deus não contempla
a iniquidade. Era um quadro terrível, homem algum
podia contemplar, quanto mais o próprio Deus, que
é santo. A Terra se fez trevas. Jesus fora desampara-
do para que nunca o fôssemos. Ele foi desamparado

20
para que eu e você pudéssemos ter companhia. Ele
foi desamparado para que hoje eu e você pudésse-
mos encontrar o nosso lugar nos braços do Pai. Ele
foi desamparado para que eu e você pudéssemos
ter a vida. Um alto preço foi pago por “aquele que
não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para
que, nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios
5.21). Agora ressurreto, Jesus ainda hoje fala ao nos-
so coração.
Um fato que também chama a atenção acerca de
Jesus é o de que as suas palavras exprimem muito
de seu amor e seu caráter. Em João 19, verso 28, le-
mos que lá no madeiro, na cruz, Jesus demonstrou,
exalou amor. Se até o momento de sua crucificação,
ele se mantivera mudo, agora com os pregos nos
punhos e nos pés, ele abrira a boca porque estava
com sede. Diz o verso: “Depois, vendo Jesus que tudo
que já estava consumado, para se cumprir a Escritura,
disse: Tenho sede.” Ele que é a fonte das águas vivas,
teve sede. Ele teve sede para que eu e você jamais
pudéssemos ter sede. Sede do sentido da vida, para
que a vida pudesse ser plena. Disse o profeta Isaías
acerca de Jesus: “Mas ele foi traspassado pelas nos-
sas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;

21
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas
suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53.5.)
“Está consumado!” na língua grega é a palavra
“teletestai”, que significa “está pago.” Há quem diga
que isso era o que se lia nas placas que eram co-
locadas nas celas de prisioneiros que outrora lá es-
tiveram, mas que agora estavam livres após terem
cumprido com a pena. “Teletestai”. E quando Jesus
disse: “Está consumado”, ele estava proclaman-
do que a dívida do homem para com Deus estava
paga. Todo o domínio da maldição ele transformara
em bênção. O homem não precisaria pagar nada,
pois Cristo já o fizera. O texto de Hebreus 7.26 e 27
relata isso de forma gloriosa: “Com efeito, nos convi-
nha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável,
sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto
do que os céus, que não tem necessidade, como os su-
mos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios,
primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do
povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si
mesmo se ofereceu.” Também em Hebreus, no capí-
tulo 12, verso 2, lemos algo que é um desafio para
nós. “Olhando firmemente para o Autor e Consuma-
dor da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe

22
estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso
da ignomínia, e está assentado à destra do trono de
Deus.”
Ainda acerca da crucificação, lemos também
algo que diz respeito às palavras de Jesus. Disse
Lucas, no capítulo 23, verso 46: “Então, Jesus cla-
mou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito! E, dito isto, expirou.” Se até então permane-
cera mudo até ser crucificado, agora prestes a ex-
pirar, brada a plenos pulmões: “Pai, nas tuas mãos
entrego o meu espírito!” Seria esse o fim de todas as
coisas? Jamais se ouviria as palavras de Jesus? Um
retumbante NÃO. Pois ainda hoje ele fala aos nos-
sos corações. Ele ainda nos toca com suas palavras
e transforma nossas vidas. E suas palavras são mui-
to mais que o som de sua voz, mas a realidade de
seu propósito em nossas vidas. Jamais alguém falou
como este Homem.

23
24
Palavras
que tocam e
transformam

A suma de tudo que temos dito até agora é isso:


quando ouvimos a voz de Deus, nossa vida jamais
se torna a mesma. Jamais. É vida que sai de seus
lábios. Talvez você tenha vivido sob tantas palavras
de condenação, opressão e culpa, e o que mais es-
teja precisando é de ouvir a voz de Jesus. Se ainda
não experimentou da maravilhosa graça da sal-
vação em Cristo, saber de suas palavras pode ser

25
a oportunidade que faltava à sua vida. Pois é essa
oportunidade de um recomeço, de um reinício de
sua história, que está diante de você. E só median-
te a chamada conversão que poderá se apropriar
de tudo aquilo que tem ouvido da parte de Deus.
Quando você se reconhece como sendo pecador,
e pecado é tudo aquilo que nos afasta de Deus, e
que por isso se encontra na condição de separado
e distante dele, confessando a ele essa sua condi-
ção, e que carece muito da graça dele em sua vida, a
mudança acontece. E somente ele pode perdoá-lo,
salvá-lo e libertá-lo de tudo que até agora tem lhe
prendido. E o ponto inicial para que tudo se desen-
cadeasse até esse momento foi justamente o fato
de tê-lo ouvido, ter ouvido a sua doce voz. Sinal de
que entendeu a realidade da cruz, que Jesus fora
crucificado em seu lugar, para que pudesse ter vida,
e vida em abundância. Quem sabe até tenha um
dia ouvido sua doce voz, tenha o recebido como
Senhor e Salvador de sua vida, mas hoje, distante
e afastado, já não reconhece tão bem assim a sua
voz, ainda que ele continue falando. Este é o mo-
mento da volta, do retorno, para os braços do Pai.
Não deixe, jamais, de ouvir a voz de Cristo. Pois não

26
há ninguém que tenha falado ou fale como ele. E
não são meras palavras. A partir do momento que
ouvimos sua voz, jamais somos os mesmos. Jamais!

27
28
Que grande
amor é esse?

Nenhum outro motivo justificaria Jesus ter dito


tantas coisas aos homens, a fim de transformar sua
vida, a não ser seu grande amor. Ninguém o ama
mais do que Jesus! Muitas vezes falamos essa ver-
dade apenas para o outro. Mas essa é também uma
realidade para sua vida. Diga de si para si mesmo:
“Ninguém me ama mais que Jesus!” Você é um ser
único! Não existe ninguém igual a você. Ninguém
há que tenha uma impressão digital como a sua.
Você é um ser único para Deus e ninguém o ama

29
mais do que Jesus. Talvez se encontre triste, amar-
gurado, cercado de problemas, dores, tribulações.
Quem sabe até esteja experimentando um grande
vazio em seu coração! Momentos de incertezas e
temores acerca do presente e do futuro. Quem sabe
até tenha aberto espaço para a ação do diabo em
sua vida! Eis a grande verdade e realidade imutável:
Jesus o ama. E ama muito. Pois a própria Palavra
afirma: “Mas Deus prova o seu amor para conosco
pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ain-
da pecadores” (Romanos 5.8).
Via de regra, as pessoas premiam aqueles que
são vencedores. As medalhas costumam ser para
aqueles que chegam à linha de frente, em primei-
ro lugar. Os de boa aparência, os mais inteligentes,
os mais capazes. Mas o amor do Senhor é incondi-
cional. Independe de cor, raça, posição social. Ele
escolheu nos amar. Até mesmo aqueles que temos
como sendo os mais pervertidos e não merecedo-
res de coisa alguma. Ele escolheu amar o mais mise-
rável, o mais pecador. Lucas assim escreveu: “Porque
o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lu-
cas 19.10). Ele também disse: “Os sãos não precisam
de médico, e sim os doentes” (Lucas 9.12). Ele veio e

30
nos amou sem condições, sem barreiras, e na cruz
se deu por nós. Tudo que Deus podia fazer, Ele fez.
Ele deu o que tinha de mais precioso.
Deus não pode fazer nada além do que ele já
fez. Vamos entender isso: Deus nos deu Jesus, o
maior de todos os “bens”, o que de mais preciso há.
Nada se compara a Jesus. Todo o dinheiro e rique-
zas não são nada perto do valor imensurável de Je-
sus. E Deus nos deu esse Bem Maior! Não existe ou-
tro caminho. Não existe outra declaração de amor
de Deus para com o homem, a não ser a pessoa de
Jesus, o seu filho. Daí o apóstolo Paulo ter dito em
2 Coríntios 5.14: “O amor de Cristo me constrange.”
E nós o servimos e o adoráramos porque reconhe-
cemos que ele é o Senhor dos senhores, o Único e
suficiente Salvador de nossas vidas.

31
32
Fazei isso em
memória Dele

Afinal, o que é a Santa Ceia se não um memorial


eterno desse grande amor de Deus por nós, para
que nós não nos esquecêssemos dessa realidade e
para que jamais pudéssemos duvidar dessa men-
sagem tremenda: seu corpo foi quebrado para que
nós pudéssemos ter vida. “Isto é o meu corpo, que é
dado por vós; fazei isto em memória de mim. Porque,
todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cá-
lice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.”
O pão tipifica o corpo de Cristo, e o vinho, o sangue

33
de Jesus. Por que os poderes do inferno temem tan-
to o sangue de Jesus? Porque o sangue de Cristo
derramado na cruz do calvário é um marco eterno
da sua sentença de condenação, bem como de seus
demônios. E tudo que Deus tem prometido em sua
Palavra nos são oferecidas por meio da morte de Je-
sus no calvário! E é o sangue de Jesus que cancela
qualquer aliança com os poderes do inferno. Nós
reconhecemos, sim, os poderes de Satanás. Mas
cremos que maior é o que está em nós do que o
que está no mundo! Maior é Jesus em nossa vida.
Que prova maior desse seu grande amor que a vida
de Cristo em nós!

34
O preço do
amor

O Novo Testamento registra muito da ação dos


demônios na vida das pessoas. Não fora um ou dois
que foram libertos do poder das trevas. Foram mui-
tos. Basta ler os quatro evangelhos (Mateus, Marcos,
Lucas e João) para se constatar isso. Os demônios
podem, sim, controlar vidas, afligir pessoas, trazer
enfermidades, atacar, oprimir. Eles agem até como
acusador contra o povo de Deus. Mas a grande
arma que temos em mãos para líder com tudo isso
é o sangue de Jesus! Pois lemos em Apocalipse 12,

35
verso 11: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue
do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho
que deram e, mesmo em face da morte, não amaram
a própria vida.”
“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do
Cordeiro!” Leitor amado, as Escrituras nos mostram
pelo menos sete razões porque o sangue de Jesus
tem grande poder contra as trevas. A primeira de-
las: fomos redimidos por esse sangue. Lemos em 1
Pedro 1.18 e 19: “Sabendo que não foi mediante coi-
sas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resga-
tados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos
legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro
sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo.” O que
é redimir? O que é resgatar? A palavra resgate tem
sido usada com frequência nos dias de hoje, devi-
do à violência. E nesse contexto, fala-se também do
sequestro, quando é exigido um valor em resgate
da vítima sequestrada. Ou seja, um preço tem de
ser pago por alguém para que essa pessoa seja li-
berta do seu cativeiro, onde as vítimas costumam
ser colocadas. Isso acontece no mundo natural. Mas
façamos um paralelo disso no mundo espiritual. Di-
gamos que satanás nos sequestrou. Esse sequestro

36
aconteceu no Jardim do Éden, quando o homem
se curvou a satanás pela obediência a ele, por ter-
lhe emprestado seus ouvidos a quem queria não o
bem, mas a morte do indivíduo. Paulo escreveu em
Romanos 5, verso 12, que pela desobediência de
um só homem, entrou o pecado no mundo. E com
isso a maldição e a morte.
O que fez Jesus então? Ele veio para pagar o res-
gate! E qual a “moeda” usada por ele? Ouro, prata?
Não. Mas seu próprio sangue. A Escritura nos reve-
la: “Fostes resgatados pelo precioso sangue, como de
cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cris-
to.” Também lemos em Isaías 52, a partir do verso
14, o relato do sofrimento de Jesus Cristo, quando
somos informados de que sua aparência fora desfi-
gurada durante sua crucificação. A coroa que colo-
caram sobre sua cabeça não fora de outro, de jóias ,
mas de espinhos. Não lhe abraçaram ou o beijaram,
mas o espancaram e esbofetearam. Cuspiram nele.
Ele ainda fora despido. Imagine a vergonha, o cons-
trangimento! E tudo isso sem merecer. Tão logo
teve os pregos cravados sobre as mãos e os pés e a
cruz erguida, o sangue passou a jorrar. Sangue que
nos comprou, nos redimiu. Não somos mais de nós

37
mesmos, pois o resgate fora pago. E a preço altíssi-
mo. Não pertencemos a nós mesmos. E a vida cristã
começa exatamente com essa compreensão de que
somos dele. E ele nos comprou não para nos pisar,
para nos escravizar, mas para nos fazer seu, para
que assentássemos com ele nas regiões celestiais.
Ele não nos comprou para sermos simplesmente
seus filhos. Temos esse direito e o sangue dele pro-
clama essa verdade. Veja o que Paulo escreveu acer-
ca desse fato em Romanos 5, verso 9: “Logo, muito
mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, sere-
mos por ele salvos da ira.” É isso que o sangue faz:
nos justifica. E o que é a justificação? É a declaração
de Deus que ele nos vê como se nós nunca tivés-
semos pecado. Ainda em Romanos 3, versos 24 e
25, lemos: “Sendo justificados gratuitamente, por sua
graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a
quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação,
mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter
Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados
anteriormente cometidos.”
Você pode imaginar a pessoa mais depravada
do mundo?! Imagine Hitler. Se ele tivesse conver-
tido, aceitado a Jesus, o que teria acontecido com

38
os seus pecados? Todos eles teriam sido perdoados.
Aos olhos de Deus, Hitler era como Paulo, como
João, Tiago. É verdade que ele teria que responder
à justiça dos homens, mas diante de Deus, ele seria
o quê? Santo. Quando uma prostituta se converte,
a partir desse momento, no plano espiritual, ela se
torna santa, pura, íntegra. O sangue de Jesus faz
isso. Ele justifica. É por isso que celebramos sempre
a Ceia, pois por meio dela, recordamos também
essa verdade e deixamos de ser alvo das acusações
de Satanás. Pode ser que você tenha vivido situa-
ções as quais gostaria de apagar da sua mente. Po-
rém, as lembranças parecem torna-se cada vez mais
vivas. Mas temos essa promessa em Isaías 43.25:
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões
por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.”
Procure ter a compreensão não de quem você
era, mas do que você é hoje: justo e santo aos olhos
de Deus. Em Hebreus 13, verso 12, temos mais uma
demonstração do cuidado do Senhor e da verdade
de que o sangue dele nos justifica: “Por isso, foi que
também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio
sangue, sofreu fora da porta.” Compreenda essa ver-
dade em plenitude.

39
Se durante a sua caminhada, você tropeçar (pois
o pecado na vida do cristão pode acontecer como
tropeços e não como rotina), o sangue de Cristo o
limpa, o santifica. Desde que você se arrependa ge-
nuinamente e abandone o erro. Lemos em 1 João 1,
verso 7: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está
na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo peca-
do.”

40
Conclusão

O sangue de Jesus nos redime, lava, limpa, puri-


fica. Purifica a consciência, o coração, as intenções.
É por isso que você pode andar de cabeça ergui-
da. Ter uma vida íntegra e verdadeira só é possível
por causa do sangue do Senhor. A separação que
havia entre nós e o Senhor foi desfeita ali na cruz.
Paulo afirma, categórico, em Colossenses 1, versos
20 a 22: “E que, havendo feito a paz pelo sangue da
sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo
todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. E a
vós outros também, outrora éreis estranhos e inimigos
no entendimento pelas vossas obras malignas, agora,

41
porém vos reconciliou no corpo da sua carne, median-
te a sua morte, para apresentar-vos perante ele, san-
tos, inculpáveis e irrepreensíveis.”
Deus quer se apresentar e revelar a mim e a
você. Sendo assim, o Espírito Santo move as nos-
sas vidas para nos apresentar inculpáveis, santos e
irrepreensíveis. Nós fomos reconciliados pelo san-
gue do Senhor. Temos acesso a ele pelo sangue de
Cristo. O sangue de Cristo é o sangue de uma nova
aliança em e por Cristo. Esse novo pacto foi feito
pelo sangue de Jesus. Por isso, não é errado clamar-
mos: “Senhor, venha cobrir meu marido com o sangue
de Jesus! Venha cobrir o meu filho com o sangue de
Jesus”. É assim! Significa aplicar o sangue. Significa
confiar no poder do sangue, na cruz, na morte, na
ressurreição do Senhor. Que você possa sempre di-
zer como o apóstolo Paulo afirmou em 2 Coríntios
4.13: “Eu cri; por isso, é que falei. Eu cri, por isto é que
falei!”
Se você crê no sangue do Senhor, você precisa
proclamar essa verdade. No livro do Apocalipse 1,
versos 5 e 6, está escrito: “Aquele que nos ama, e, pelo
seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos
constituiu o reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai,

42
a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos.
Amém!” Nós fomos redimidos pelo sangue; fomos
justificados pelo sangue; fomos santificados pelo
sangue. Nós fomos lavados, limpos pelo sangue.
Nós fomos reconciliados pelo sangue. Nós temos
acesso a Deus pelo sangue de Jesus e temos uma
aliança eterna, selada pelo sangue de Jesus”.
Temos este acesso ao Pai pelo sangue de Jesus.
O sangue de Jesus nos garante a vitória! O que ga-
rante a vitória não é o seu próprio patrimônio de fé,
mas o sangue de Jesus. Do mesmo modo que você
pede para ser cheio do Espírito Santo todos os dias
e vive essa novidade de vida em Cristo Jesus, cons-
tantemente, viva debaixo da graça, do favor e da vi-
tória do Senhor. Que a graça dele seja tão abundan-
te na sua vida, para que você continue amando-o,
servindo-o, querendo-o. Ame-o com todo o seu co-
ração. Ninguém o ama mais do que Jesus. Ninguém
tem o melhor para você do que ele. Sirva-o com
todo o seu coração. Sirva-o inteiramente. Sirva-o
para a glória do seu nome.
Davi escreveu no Salmo 131: “Senhor, não é so-
berbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não
ando à procura de grandes coisas, nem de coisas ma-

43
ravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e
sossegar a minha alma; como a criança desmamada
se aquieta nos braços de sua mãe, como essa crian-
ça é a minha alma para comigo.” Há esse lugar nos
braços do Senhor. Jamais alguém falou como este
Homem, e quando você ouve a palavra dele tudo
muda, tudo se torna diferente.
Encerro essa obra orando. Mas antes, ore comi-
go assim:
“Jesus, jamais alguém falou como o Senhor. E eu
quero obedecer a sua voz. Eu reconheço que eu sou
um pecador. Que a tua Palavra traga vida à minha
vida. Eu reconheço que ali na cruz o Senhor tomou
o meu lugar para que eu pudesse ter a vida. Por isso,
nesta hora, eu abro o meu coração e te recebo como
meu Senhor e meu Salvador. Entra agora na minha
vida. Senhor Jesus, eu que um dia andei em teus cami-
nhos e me desviei, agora arrependido eu volto, porque
a tua Palavra diz que eu posso encontrar o perdão no
Senhor. E aqui estou. Recebe-me. E lava-me com teu
sangue. Em nome de Jesus. Amém”.

Agora, se possível, ore em voz alta comigo. Se


não, apenas em Espírito. Mas ore:

44
“Oh, Deus, nosso Pai, louvamos o teu nome precio-
so, porque és a fonte da vida. Louvamos o teu nome
porque és tudo que o nosso coração precisa. Tu és a
fonte, Senhor. E nesta hora, quando o nosso coração
se volta para o calvário, quando percebemos a reali-
dade do teu grande e infinito amor para conosco, ben-
dizemos-te Senhor e ao teu amor, que nos constrange.
Senhor, o teu amor, a tua fidelidade, o teu carinho, a
tua misericórdia para conosco são eternos. E nesta
hora, pelo poder que há no sangue de Jesus, eu coloco
a vida de cada leitor. Coloco cada irmão, cada família,
cada necessidade diante de ti, neste momento, Se-
nhor, em nome de Jesus, pelo poder que há no sangue
do cordeiro. Pai, que toda obra do mal, toda obra do
inimigo, seja desfeita na vida desse amado leitor, des-
sa amada leitora. Na autoridade do nome de Jesus,
Senhor. Pai, que a graça da tua benção, do teu poder,
do seu próprio nome, domine cada coração, Senhor.
Que nesta hora, cada um possa se ver como o Senhor
nos vê: santos, inculpáveis. Senhor, que o nosso co-
ração seja inundado de amor pelo Senhor, e que não
haja nenhuma outra proposta em nossa alma, a não
ser aquela de servir-te e honrar-te com integridade de
vida. Eu coloco cada vida, dentro do teu coração, para

45
que cada um possa se apropriar da tua benção, da tua
vitória e do teu poder, e que cada um possa viver em
vitória. Em nome de Jesus. Pelo seu sangue.

Nós abençoamos você, querido leitor, no precio-


so nome de Jesus! Amém!

Pr. Márcio Valadão

46
JESUS TE
AMA E QUER
VOCÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano


maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-
nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

47
separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-
recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus,


para o conflito do homem. “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em


nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-
beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-
sus como Senhor e, em teu coração, creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será sal-
vo. Porque com o coração se crê para justiça
e com a boca se confessa a respeito da salva-
ção.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a


Cristo em seu coração? Faça essa oração de
decisão em voz alta:

48
“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o
meu pecado de estar longe dos teus caminhos.
Abro a porta do meu coração e te recebo como
meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-
que me aceita assim como eu sou e perdoa o
meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro
dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-


lica próxima à sua casa.
Nós estamos reunidos na Igreja Batista da
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
Nossa igreja está pronta para lhe acom-
panhar neste momento tão importante da
sua vida.
Nossos principais cultos são realizados
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e
18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

49
50
51
Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG

www.lagoinha.com

Você também pode gostar