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Criana e do Adolescente
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O Cdigo de Menores, uma das primeiras estruturas de proteo aos menores, em nosso
sistema ptrio, foi produto de uma poca culturalmente autoritria e patriarcal, portanto,
no havia preocupao com o problema do menor em compreend-lo e atend-lo, mas
sim com solues paliativas, o principal objetivo do legislador era tirar de circulao
aquilo que atrapalhava a ordem social.
Cumpre lembrar o carter absolutamente excludente do nosso antigo Cdigo, visto que,
os menores no eram considerados sujeitos de direito e sim mero objeto do processo.
Antes do Estatuto, as medidas aplicadas aos menores infratores visavam, sobretudo, sua
proteo, tratamento e cura, como se eles fossem portadores de uma patologia social
que tornava insustentvel sua presena no convvio social. O pior disso que esses
menores no eram considerados sujeitos de direitos, mas objeto de atividades policiais e
das polticas sociais. (g. N.)
Nesse sentido, Saraiva destaca que a Doutrina da Proteo Integral dos Direitos da
Criana trouxe a estes agentes da condio de objeto do processo para o status de
sujeitos do processo, consequentemente detentores de direitos e obrigaes prprios do
exerccio da cidadania plena, observada sua condio peculiar de pessoa em
desenvolvimento, cumprindo um dos princpios fundamentais da Constituio Federal
Brasileira, que estabelece no seu art. 1., inciso III, como fundamento da Repblica, a
dignidade da pessoa humana.
Por tudo isso, faz-se extremamente necessrio que os direitos e garantias asseguradas s
crianas e adolescentes sejam compreendidos e cumpridos.
Referncias:
Captulo I
Disposies Gerais
Pargrafo nico. Quando se tratar de criana ou adolescente nas hipteses do art. 98,
tambm competente a Justia da Infncia e da Juventude para o fim de: